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Projeto de Pesquisa "ESTILO DE VIDA E PREVENÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA "

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO
	CENTRO UNIFERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS
	CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
	RELATÓRIO DE PESQUISA – Estilo de vida e prevenção da SÍNDROME METABÓLICA 
	
Milenna do nascimento souto
	Teresópolis
2014
RELATÓRIO DE PESQUISA
Por
	
Milenna do nascimento souto
	Relatório de Pesquisa desenvolvido na Instrutoria de Construção de Conhecimento do 3º Período como requisito parcial para avaliação.
	
Teresópolis, 27 de junho de 2014.
RESUMO
A Síndrome Metabólica é uma patologia silenciosa que desenvolve fatores de risco para doenças do aparelho cardiovascular e diabetes do tipo 2. Acompanhado do crescente número de pacientes diagnosticados, a necessidade de buscar métodos preventivos e compreender suas respectivas ações aumenta. Um novo estilo de vida, menos estressante com uma alimentação mais regrada associada a uma prática de exercício físico atuam de forma direta para a prevenção desses riscos.
Palavras-chave: Síndrome Metabólica, estilo de vida, endocrinologia, obesidade, atividade física, nutrição. 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 hipóteses	6
3 EXECUÇÃO	7
4 resultados	8
5 conclusão	9
7 referências bibliográficas	10
1 INTRODUÇÃO
A Síndrome Metabólica (SM) ou Síndrome de Resistência a Insulina ou até mesmo Síndrome X, constitui um conjunto de sinais e sintomas que representam risco para doenças do aparelho cardiovascular e para diabetes do tipo 2. O diagnóstico é dado quando o paciente apresenta 3 dentre os 5 fatores de risco (Glicemia, Circunferência Abdominal, Pressão Arterial, Triglicérides e o colesterol bom HDL).As facilidades do dia a dia que impossibilitam uma regularidade na prática de atividade física (tendo relação direta com o sedentarismo) associada  a péssimos hábitos alimentares tem corroborado para que esta patologia represente uma ameaça silenciosamente periclitante.
Apesar de se tratar de uma doença quase que completamente reflexo dos péssimos costumes da vida moderna, a SM tem fundamentação em defeitos genéticos hereditários como, por exemplo, para os fatores de risco da hipertensão arterial e histórico de diabetes na família. Em geral são predispostos a tal, aqueles indivíduos sedentários, com dieta hipercalórica, ausência ou pouca atividade física além dos idosos. “Não foram encontrados estudos sobre a prevalência da SM com dados representativos da população brasileira. No entanto, estudos em diferentes populações, como a mexicana, a norteamericana e a asiática, revelam prevalências elevadas da SM, dependendo do critério utilizado e das características da população estudada, variando as taxas de 12,4% a 28,5% em homens e de 10,7% a 40,5% em mulheres”(BRANDÃO; AYRTON, 2005). 
É sabido da possibilidade de definir uma correlação entre fatores sociais e a síndrome em questão, fator marcante desenvolvido por meio do estilo de vida adotado com base nos vícios, alimentação, sedentarismo além do nível de stress do paciente em questão através de estudos publicados no British Medical Journal também outro quesito é descrito “A síndrome metabólica mostrou um gradiente social: homens e mulheres nas classes mais baixas de emprego tiveram mais que o dobro das probabilidades de ter a síndrome do que aqueles nas classes mais elevadas” (CHANDOLA; BRUNNER; MARMOT, 2006). Portanto a maneira como o indivíduo se comporta no meio em que vive, submetido à um costume cultural imposto ou mesmo naturalmente adquirido influi também em sua saúde, de maneira que como ele responde a isso dada sua condição socioeconômica também representa fator preponderante no desenvolver de patologias e em seus tratamentos.
	Esse moderno distúrbio, tem caráter de risco aumentado devido às alterações biológicas tais quais no lipidograma aumentado corroborando para lesões da parede vascular e também na glicemia e sua relação com uma possível resistência a insulina. É comprovado que uma dieta regrada regula esses exames e minimiza esses riscos, assim como a prática de exercício físico que é ferramenta usada tanto na prevenção quanto no tratamento da SM, é considerável que os pacientes "Obterão maiores benefícios com a prática regular de atividade física se esta for planejada de forma individualizada, focalizando a melhora de seu estado de saúde, e considerando seu estado de saúde, fatores de risco e capacidade física, bem como sua história e metas.” (CIOLAC; GUIMARÃES, 2004). Comprovou-se também que as alterações no Sistema Nervoso Autônomo refletem-se em distúrbios neuroendócrino ocorrendo principalmente em pacientes expostos ao stress, sendo, portanto uma vida menos agitada importante para um bem-estar emocional e físico.
A escolha da temática é uma busca por conhecimento desse inimigo sorrateiro com a finalidade de conhecer medidas preventivas acima de tudo. Uma vez tendo ciência além de evitar o aparecimento deste, enfatizar a apresentação das medidas eficazes para o tratamento, com enfoque dado para métodos não farmacológicos. O selamento de uma parceria com especialidades diversas pode ser capaz de reduzir os números de incidência. A Síndrome Metabólica tem se tornado um perigo com seus crescentes casos, é necessário alertar a população quanto à importância na mudança do estilo de vida como método principal contra este oponente, e por que não contra outros? Um metabolismo harmonizado tanto em sua antropometria, como nos níveis lipêmicos combinado a um ritmo mais calmo do dia-a-dia e uma prática constante de atividades físicas representam um grande potencial de longevidade, e não apenas numa expectativa de vida aumentada, mas em um acréscimo de vida de qualidade. 
2 hipóteses
1- A prática de exercício físico é fator crucial na prevenção da Síndrome Metabólica (SM), pois mantém um equilíbrio do corpo harmonizando medidas antropométricas e prevenindo dislipidemias.
2- Uma dieta adequada tem influência direta tanto em exames que auxiliam no diagnóstico quanto no peso que também é fator fundamental na determinação da SM.
3- O estresse prolongado promove alterações da homeostasia. Sendo, portanto um estilo de vida menos agitado importante para manutenção hormonal e equilíbrio do metabolismo de um indivíduo.
3 EXECUÇÃO
A partir da exploração temática dos aspectos envolvidos na constituição da pergunta elaborada, foi utilizada a plataforma de pesquisa “Google Acadêmico” por ser uma ferramenta simples e gratuita de busca que abrange livros, artigos, teses e outros objetos de pesquisa para selecionar material suficiente para auxílio desta produção. Por meio dela os direcionamentos da busca de artigos científicos foram refinados à expressões tais como “Síndrome metabólica e prevenção”, “Síndrome Metabólica e atividade física” e “Síndrome Metabólica e estresse”, foi optado por produções em língua portuguesa. 
 O quantitativo de material encontrado foi grande e assim outros processos tiveram que ser iniciado. Uma leitura seletiva passou a ser desenvolvida, nela foi adotado como primeira impressão o título que a produção recebia, foram escolhidos aqueles que mantinham uma direta ligação com os objetivos do trabalho que visa uma abordagem mais preventiva do que propriamente elucidativa e descritiva sobre a temática da patologia em questão. 
 Ao ser selecionar inicialmente, foi observado o local de publicação em que se encontrava o artigo e a graduação dos seus autores, a priore as pesquisas foram restritas ao departamento médico (principalmente área de endocrinologia), entretanto durante o processo, a relação de áreas como a da Educação Física e Nutrição não puderam ser descartadas dadas suas respectivas importâncias. Para a pesquisa sobre os efeitos do estresse na síndrome metabólica, algumas considerações psicológicas também foram englobadas. 
Por conseguinte, a leitura dos resumos foi de crucial impacto para a seleção das produções como conteúdode base. Desse modo, o que antes era uma busca generalista começa a ganhar uma conduta mais específica. A abordagem mais fisiológica dos questionamentos foi a principal escolha, também estudos práticos que tinham resultados translúcidos com dados bem descritos por meio de tabelas e gráficos, ganhavam destaque e seguiam para a lista dos escolhidos.
Agregando todos os artigos eleitos constituintes do referencial teórico deste trabalhocom um estudo voltado para bibliografia da clínica médica, principalmente utilizando o Medicina Interna de Harrison, foi possível dissertar num artigo revisional sobre a Síndrome metabólica. Tendo como meta tornar mais translúcidas as variáveis que compõe a patologia, o tema foi distribuído em sessões que descrevem os fatores em geral desde a sua etiologia, conceito, fisiopatologia até dar enfoque aos seus tratamentos (tanto farmacológicos como não farmacológicos) além de sua metodologia preventiva. 
5
4 resultados
Após a análise dos objetos de estudo foi possível dar embasamento científico para as hipóteses testadas. E isso ocorreu de maneira além da confirmação perante os julgamentos devidos, tendo como saldo o fornecimento de um leque capaz de complementar e engrandecer a investigação, elevando-a a um patamar superior ao estimado.
A metodologia dos artigos que compuseram a pesquisa foi capaz de corroborar com dados minuciosos que fortaleceram a confirmação de fatos como, por exemplo, no estudo realizado em Bauru com nipo-brasileiros, demonstrando quantitativamente o impacto de uma intervenção de um programa comunitário tanto na dieta quanto na prática de exercício dos portadores e não portadores da síndrome metabólica de ambos os gêneros.
O teste da hipótese teve grande papel constitutivo como ferramenta, utilizando da metodologia aplicada seja pelo uso de dados percentuais ou com outras variáveis expressas por tabelas e gráficos. Através desses levantamentos, a capacidade de refutar precisamente as proposições se tornou palpável, e não desviaram das expectativas idealizadas.
5 conclusão 
O desenvolvimento do estudo permitiu conhecer melhor como às alterações da Síndrome Metabólica transformam o organismo humano, e então posteriormente comprovar a efetividade de medidas não farmacológicas tanto como método preventivo quanto como forma de tratamento na fisiopatologia desta. Para tal percepção, a compreensão de como agressões oriundas de um descuido da saúde muitas vezes justificados pelo agitado ritmo de vida moderna, se formam, agem e intensificam os fatores de risco de cardiopatias e Diabetes tipo dois. As hipóteses foram refutadas, e, sobretudo um maior conhecimento sobre alterações tanto a nível central quanto periférico foram adquiridos.
7 referências bibliográficas
COSTA, Mônica Barros; SILVA, Nathália Moura;CAMPOS, Humberto de Freitas et al. Possível relação entre estresse ocupacional e síndrome metabólica; HU rev, v. 37, n. 1, p. 87-93, jan./mar 2011.
MARTELI, Carolina Alves; GONÇALVES, Aguinaldo; PADOVANI, Carlos Roberto. Síndrome metabólica: estudo a partir de características demográficas, de estilo de vida e de controle da doença, em usuários hipertensos de Unidade Básica de Saúde de zona rural de cidade do interior paulista.  RevBraMedFam e Comunidade  v.4, n. 13, p. 28-39, abr /jun 2008.
DAMIÃO, Renata; SARTORELLI, Daniela Saes; HIRAI, Ameliaet al. Impacto de um programa de intervenção sobre o estilo de vida nos perfis metabólico, antropométrico e dietético em nipo-brasileiros com e sem síndrome metabólica. ArqBrasEndocrinolMetab, v. 55, n. 2, p. 134-145, 2011.
CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Revbrasmed esporte, v. 10, n. 4, p. 319-324, jul/ago 2004.
VOLP, Ana Carolina Pinheiro; BRITO Ciro José; ROAS Aendria Fernanda Martins et al. Estilo de vida e síndrome metabólica: exercício e tabagismo como moduladores da inflamação. J Health SciInst, v.30,n.1, p. 68-73, 2012.
CHANDOLA, Tarani; BRUNNER, Eric; MARMOT, Michael. Chronic stress at work and the metabolic syndrome: prospective study. Bmj, v. 332, n. 4, p. 521-525, 2006.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSAO et al. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e tratamento da Síndrome Metabólica. Arq. Bras. Cardiol. 2005, vol.84, suppl.1, pp. 3-28. ISSN 0066-782X.
MCLELLAN, Kátia Cristina Portero; BARBALHO, Sandra Maria; CATTALINI, Marino e  LERARIO, Antonio Carlos. Diabetes mellitusdo tipo 2, síndrome metabólica e modificação no estilo de vida. Rev. Nutr. 2007, vol.20, n.5, pp. 515-524. ISSN 1415-5273.
RIBEIRO FILHO,Fernando F.; MARIOSA, Lydia S.; FERREIRA, Sandra R. G. e  ZANELLA, Maria Teresa. Gordura visceral e síndrome metabólica: mais que uma simples associação. ArqBrasEndocrinolMetab. 2006, vol.50, n.2, pp. 230-238. ISSN 0004-2730.
SANTOS, Cláudia Roberta Bocca; PORTELLA, Emilson Souza; AVILA, Sonia Silva e  SOARES, Eliane de Abreu. Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica. Rev. Nutr. 2006, vol.19, n.3, pp. 389-401. ISSN 1415-5273.
ALVAREZ, Marlene M.; VIEIRA, Ana Carolina R. e; SICHIERI, Rosely  e  VEIGA, Gloria V. da. Associação das medidas antropométricas de localização de gordura central com os componentes da síndrome metabólica em uma amostra probabilística de adolescentes de escolas públicas. ArqBrasEndocrinolMetab. 2008, vol.52, n.4, pp. 649-657. ISSN 0004-2730.
SIQUEIRA, Antonela F.A.; ABDALLA, Dulcinéia S.P e FERREIRA, Sandra R.G.. LDL: da síndrome metabólica à instabilização da placa aterosclerótica. ArqBrasEndocrinolMetab. 2006, vol.50, n.2, pp. 334-343. ISSN 0004-2730.

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