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1 - Pessoa jurídica 17 - 10

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Pessoa Jurídica 
1 – Conceito;
2 – Fundamentação Legal;
3 – Espécies;
 Direito Público Interno;
Direito público Externo;
Direto Privado;
4 – Direito Público Interno;
- União;
- Estados;
- DF;
- Municípios;
Autarquias;
5- Responsabilidades da pessoa jurídica, Dir. Público interno; (1º art. 43) 
6 – Direito Público Externo;
- Estados Estrangeiros;
- Pessoas Regidas;
- ONU
7 – Direito Privado;
- Associações;
- Sociedades;
- Fundações;
- Organizações Religiosas;
- Partidos políticos;
8 – Inicio da existência (Art.45);
9 – Término da existência;
- Encerramento;
- Liquidação;
- Cancelamento.
10 – associações (art. 53);
11 – exclusão Associado Art. 57;
12- Nascimento e Morte Art. 61;
13 – Fundações art. 62;
Conceito;
Pessoa jurídica;
Pessoa jurídica é o conjunto de bens e patrimônio pessoal que visão um objetivo em comum. É a universalidade com um objetivo em comum, produzir algo. As pessoas jurídicas são entes criados pela lei, que lhes fornece a capacidade de serem sujeitos de direitos e obrigações, atuando na sociedade com personalidade jurídica distinta das pessoas naturais que a compõem, mas como são imateriais, necessita sempre de representação de uma pessoa natural. Art.42 ao art. 69 do C.C.
Direito público e Direitos privados
Direito públicos uma das partes tem um ente do governo, privado seria quando as duas partes são particulares não envolvendo nenhum ente público. Às vezes o ente público pode ter característica de privado.
Direito público interno e Direito público externo;
União, ente federal, é uma pessoa de Direito público interno (dentro do Brasil). Direito público externo (está fora do Brasil). Existem os consulados que são de Direitos públicos que estão dentro do Brasil, porém, são de Direito público externo. Direito Público externo;
Tudo que estiver fora do Brasil entre outros são pessoas de Direitos públicos externos. Os Direitos públicos externos que tiverem uma filiação no País serão considerados ente de Direitos Públicos externos. Alguns exemplos são;
 - ONU;
- OMC;
- OTAM;
Consulados e etc.
Direito público interno;
A União, Estados e Municípios constituem as chamadas pessoas jurídicas de direito público interno. São aquelas cuja atuação se restringe aos interesses e limites territoriais do Estado. É a nossa nação, politicamente organizada, nos moldes previstos na Constituição Federal de 1988. São também de Direito público interno autarquias.
Autarquias;
São pessoas jurídicas de direito público, que desempenham atividade administrativa típica, com capacidade de auto-administração. Embora ligadas ao Estado, elas desfrutam de certa autonomia, possuindo patrimônio e orçamento próprio, mas sob o controle do Executivo que o aprova por Decreto e depois o remete ao controle do Legislativo. Elas são criadas por lei específica, possuindo atribuições estatais específicas, destinadas à realização de obras e serviços públicos, de cunho social, geralmente ligadas à área da saúde, educação, etc. (exclui-se, portanto as de natureza econômica ou industrial). A autarquia nasce com a vigência da lei que a instituiu; não há necessidade de registro. Seus atos são considerados como administrativos. Como possui personalidade jurídica própria, ela se desligado ente criador. Portanto, se alguém quiser discutir judicialmente uma revisão em sua aposentadoria, deve ingressar com ação judicial não contra a União (entidade criadora), mas contra o próprio INSS como entidade autônoma e com patrimônio próprio. Ex: INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), USP (Universidade de São Paulo), Imprensa Oficial do Estado.
Observação: Algumas autarquias como o BACEN são consideradas “autarquias de regime especial”, posto que o legislador conferiu a elas Maior autonomia perante o Poder Executivo em comparação com as demais.
Direito público externo;
Segundo o art. 42, CC, são pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros.
(outros países soberanos, como o Uruguai, Canadá, Dinamarca, etc.) e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público ; ou seja, os Organismos Internacionais, como a ONU (Organização das Nações Unidas), OEA (Organização dos Estados Americanos).
5 – Responsabilidades;
Responsabilidade é quando; um policial militar excede a força praticada contra um civil, a pessoa entra com uma ação contra o Estado que por conduta errada do servidor público, paga a indenização conveniente a pessoa, nisso o Estado entrará com uma ação de Regresso contra o servidor, que indenizará o Estado pelo Dinheiro Público usado na indenização. Conforme o art. 43 “As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos de seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvando direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, culpa ou dolo”, ou seja, fala sobre a responsabilidade civil das pessoas jurídicas, a responsabilidade ela pode ser objetiva quando tem a obrigação de reparar outrem, no caso de Culpa é quando ela age com (negligência, imprudência e imperícia) no caso de Dolo (Quando tem a INTENÇÃO de causar o dano), lembrando que culpa ou dolo é tanto para o Direito Civil como para o Direito Penal. Há exemplo de um carro, em nome do Estado, vier causar dano e terceiro, sendo que o dano foi praticado por imprudência, o Estado que será o responsável para reparar o dano causado pelo seu agente, sendo que o Estado pode entrar com uma ação regressiva a pessoa que estava conduzindo o carro, provando o contrário, pois o particular agiu com culpa cabe o condutor nesse caso entrar com ação regressiva contra o proprietário particular.
Direito Privado;
- Associação;
Associação é algo sem fins lucrativos. Exemplo:
A associação para distribuir sopa, essa ação não tem visão de fins lucrativos. Tem o exemplo que tem associações que cobram, porém, é revertida em benefícios, que cai sobre o associado ou o bem que utiliza o associado. Atualmente as associações são caracterizadas pela união de pessoas que se organizam para fins não econômicos (comunhão de esforços para um fim comum). O membro da associação é o associado. Ele possui um vínculo direto com a finalidade da associação, não possuindo qualquer vínculo com os demais associados; não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocas (art. 53 e seu parágrafo único, CC), de forma diferente das sociedades, onde há este vínculo. O ato constitutivo é o seu estatuto que deve conter os requisitos do art. 54, CC. O fato de uma associação possuir determinado patrimônio e realizar negócios para aumentar esse patrimônio não a desnatura, pois não irá proporcionar lucro aos associados. As associações podem ser civis, religiosas, pias (de caridade), morais, educacionais, científicas ou literárias e de utilidade pública. Existe liberdade plena de associação para fins lícitos (CF/88, art. 5º inciso XVII). Há casos excepcionais em que pode ser exigida autorização governamental para o seu funcionamento. A associação deve ser registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. E com o registro passa a ter aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações, possuindo capacidade patrimonial e adquirindo vida própria, que não se confunde com a de seus membros. A associação pode ser de pessoas físicas ou de pessoas jurídicas (ex: ABIA → Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, etc.).
- Sociedades;
Sociedade tem fins lucrativos, onde duas ou mais pessoas se unem com objetivo lucrativo. Sociedade é espécie de corporação dotada de personalidade jurídica própria e instituída por meio de um contrato social (que é o seu ato constitutivo), com o objetivo de exercer atividade econômica e partilhar lucros. Vimos que o atual Código Civil deixou bem claro que a
Finalidade lucrativa é o que distingue uma associação de uma sociedade.
Fundação;
Quando uma pessoa ou empresa tem um patrimônio e deseja que esse patrimônio se torne uma associação. A doutrina costuma usar a seguinte expressão: as fundações são universalidadesde bens (resultam da afetação de um patrimônio e não da união de indivíduos), personificados, em atenção ao fim que lhes dá unidade. Podemos conceituar uma fundação como sendo o complexo de bens livres colocados por uma pessoa física ou jurídica, a serviço de um fim lícito e especial, com alcance social pretendido por seu instituidor, e em atenção ao disposto em seu estatuto. Uma pessoa (natural ou jurídica) separa parte de seu patrimônio, criando a fundação para atingir objetivo não econômico. O próprio instituidor poderá administrar a fundação (forma direta) ou encarregar outrem para este fim (forma fiduciária). De acordo como art. 62, parágrafo único do CC terão sempre fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. Outros exemplos: Fundação São Paulo(mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Fundação Ayrton Senna, etc. São criadas a partir de uma escritura pública (inter vivos) ou de um testamento(causa mortis). Portanto elas não podem ser criadas por instrumento particular ou privado. Para a sua criação pressupõem-se:
•Dotação de bens livres
– o instituidor destina determinados bens que comporá o patrimônio da fundação, que deve ser apto a produzir rendas ou serviços que possibilitem alcançar os objetivos visados, sob pena de frustrá-los.
•Elaboração de estatutos
com base em seus objetivos. Eles devem ser submetidos à apreciação do Ministério Público estadual que os fiscalizará. Em regra o seu objetivo é imutável. No entanto é possível a reforma dos estatutos, desde que: seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; não contrarie ou desvirtue o seu fim; seja aprovada pelo órgão do Ministério Público (caso este a denegue, poderá o Juiz supri-la, a requerimento do interessado).
• Especificação dos fins
– como vimos, eles devem ser sempre religiosos, morais, culturais ou de assistência.
• Previsão do modo de administrá-la
– embora seja interessante que a fundação preveja o modo pelo qual ela deva ser administrada, este item não é essencial para sua existência. Recordem-se, como visto acima, que também existem as fundações públicas, instituídas pelo Estado.
Nascimento
 As fundações surgem com o registro de seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Exclusão de associado (art. 57);
A exclusão do associado pode-se valer de forma legal, somente havendo justa causa, cabendo o contraditório e a ampla defesa da pessoa.

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