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Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Família Enterobacteriaceae Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ENTEROBACTERIAS Bacilos Gram negativos Maioria habita intestino do homem e de animais Como flora normal Ou como agentes de infecção Podem ser encontrados numa grande diversidade de locais: água, plantas, solo Mas é importante ressaltar: principalmente no intestino (entérica = trato intestinal) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Bactérias Enteropatogênicas Quando são patogênicas – enteropatogênicas Causam diarréia no homem e em animais Importantes em diarréias e disenterias Peculiaridades: Todas são bacilos Gram negativos Todas fermentam glicose Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Gêneros Escherichia Shigella Salmonella Yersinia Citrobacter Klebsiella Hafnia Serratia Proteus Providencia Enterobacter Edwardsiella Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Familia Enterobacteriaceae Algumas espécies são divididas em tipos sorológicos ou sorotipos, tomando-se por base a especificidade imunológica dos Ags O, K, H. Na rotina: E. coli, Shigella, Salmonella, e Y. enterocolitica. Além de ter finalidade epidemiológica, no caso de E. coli e Y. enterocolitica, serve para caracterizar sorotipos enteropatogênicos Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ATRIBUTOS Flagelo – Ag H (motilidade) Algumas são imóveis Cápsula – Ag K Pili – importante na recombinação Fímbrias – aderência à mucosa Ag O – polissacarídeo do LPS (Ag somático) Lipídio A – parte tóxica do LPS Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ANTÍGENO O Constituem a parte mais externa do lipopolissacarídeo da parede celular. São resistentes ao calor e ao álcool. São detectados por aglutinação bacteriana. Os anticorpos predominantes contra Ag O são da classe IgM. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ANTÍGENO K São externos aos Ag O em algumas bactérias entéricas. Podem ser polissacarídeos ( E.coli )ou proteínas. Estão associados à virulência da bactéria. As cepas de E.coli produtoras de K1estão associadas a meningite neonatal. Os Ag K da E.coli promovem a fixação da bactéria a células do trato gastrointestinal e do trato urinário. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ANTÍGENO H Localizam-se nos flagelos. São desnaturados ou removidos pelo calor ou álcool. Os anticorpos predominantes contra o Ag H são da classe IgG. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * COLICINA Substâncias produzidas por certas cepas de bactérias e ativa contra outras cepas da mesma espécie ou de espécie relacionada. Produção controlada por plasmídios. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * LPS -LIPOPOLISSACARIDEOS LPS – lipídio em combinação com polissacarídeos e proteínas – formando a principal porção da parece celular de em Gram – Polissacarídeo se divide em core e polissacarídeo O Polissacarídeo O fica conectado ao core e é formado por seqüências repetidas de diferentes açúcares = responsável pela especificidade antigênica dos organismos Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * LPS Porção lipídica (ácidos graxos) – principal componente responsável por manifestações de atividade endotóxica em pacientes com sepsis por bactérias Gram- (febre, choque, colapso vascular e hemorragia) Endodotoxina também causa ativação do sistema Complemento e pode provocar coagulação intravascular disseminada Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Estrutura Celular Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Escherichia coli Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * CLASSIFICAÇÃO EPEC = Enteropathogenic Escherichia coli ETEC = Enterotoxigenic Escherichia coli EIEC = Enteroinvasive Escherichia coli EHEC = Enterohemorrhagic E. coli EaggEC = Enteroaggregative E. coli DAEC = Diffuse Adherence E. coli Escherichia coli uropatogênica (UPEC) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. coli enteropatogênicas EPEC – Lesões A/E (Attachment/Effacement) EIEC – Invasão ETEC – Enterotoxinas e fímbrias de colonização EHEC – Stx, Ehly lesões A/E Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Escherichia coli Possui Ag O, H, K. 181 grupos sorológicos diferentes de E. coli O – 181 (sorogrupos) H – 57 (sorotipos) K – 100 (biosorotipos) – diferenças sorológicas e bioquímicas Nem todas as E. coli são enteropatogênicas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * EPEC ESCHERICHIA COLI ENTEROPATOGÊNICA CLASSICA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Agentes mais freqüentes de diarréia infantil no Brasil – até + ou – 6 meses Somente sorotipos determinados são relacionados à diarréia. No Brasil os mais freqüentes são: O111:H-, O111:H2 e O119:H6 Não produzem toxina Aderem de forma localizada em linhagens celulares Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. COLI ENTEROPATOGÊNICA CLÁSSICA MECANISMOS DE PATOGENICIDADE aderência, formação de saliências (pedestais) e destruição das microvilosidades - Attachment/Effacement – A / E Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * (Attachment/Effacement) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Patogenicidade Devida principalmente à produção das lesões A/E (attaching and effacing) Bactéria se adere à célula, de maneira localizada, entregando à mesma diversas proteínas que provocam desarranjo no citoesqueleto celular. Estes desarranjos resultam na destruição das células intestinais, provocando assim a diarréia. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fonte de infecção e transmissão O reservatório parece ser o próprio homem, porém estudos recentes apontam amostras EPEC em animais domésticos, como por ex, os cães Transmissão: em hospitais e berçários a bactéria é transmitida por contato pessoal Crianças com diarréia representam a principal fonte de infecção. Infecção parece ser mais grave em crianças que não se alimentam de leite materno Mecanismo de transmissão na comunidade ainda não foi estabelecido Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ETEC ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA CLÁSSICA Diarréia dos viajantes Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ETEC – Escherichia coli enterotoxigência Fator de colonização Produção e liberação de toxinas Toxinas codificadas por plasmídios ENTEROTOXINAS: LT (termo lábil – inativada a 60°C/15´) ST (termo estável – resistente a 60°C/15´) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * LT = toxina labil estável LT – mais imunogênica que ST No caso de diarréia geralmente as 2 estão associadas LT-I – subunidades A e B – humanos e animais LT-II – Subunidades A e B – animais e raramente em humanos Subunidade B adere na membrana da célula. Toxina A entra no citoplasma, ativa adenil ciclase, aumentando AMPc. Isso provoca liberação de Na e retenção de K = diarréia aquosa Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ST = toxina termo estável STa e STb Mesmo mecanismo de LT. Adere por Ag de colonização. Produz ST, que se liga à receptores na célula, aumenta GMPc, provocando diarréia aquosa. STb – importância somente em animais STa – importância para o homem e animais Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. coli enterotoxigênica – ETEC Diarréia no homem e em animais Enterotoxinas ST (termo-estáveis) e LT (termo-lábeis) ST STa - animais e no homem: “diarréia dos viajantes” STb - diarréia nos animais LT LT1 - diarréia no homem (semelhante a cólera) LT2 - diarréia no homem e animais Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Mecanismo de Ação - ETEC Amostra ETEC atravessa barreira gástrica, fixa-se à mucosa do intestino delgado através das fímbrias, prolifera e produz enterotoxinas (1 ou ambas). Toxinas determinam a diarréia aquosa. Infecção por ETEC é superficial (bactéria não penetra no epitélio intestinal) – fezes de pacientes não apresentam leucócitos, sangue ou muco Ocorrem tanto em crianças como em adultos Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fonte de infecção e transmissão As ETEC que causam infecção no homem têm como reservatório o próprio homem Transmissão pela ingestão de água e alimentos contaminados Evidências de transmissão por contato pessoal, em berçários e enfermarias de pediatria Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * EIEC ESCHERICHIA COLI ENTEROINVASORA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Invasão celular. Disseminação por células adjacentes Infecções no homem: diarréia sanguinolenta, dor abdominal e febre (crianças > 2 anos e adultos) E. coli enteroinvasora - EIEC Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * EIEC – Escherichia coli enteroinvasora Biosorotipos bem definidos Capacidade de penetrar e proliferar no interior da célula e provocar doença parece ser dependente de genes plasmidiais e cromossômicos Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Patogenicidade Semelhante a de Shigella Infecção intestinal consiste de inflamação e necrose da mucosa do íleo terminal e do cólon. Teste de Sereny – inoculação no olho de cobaio albino – I=prolifera provocando cerato-conjuntivite - cura espontânea em 2 ou 3 semanas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Teste de sereny Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fonte de infecção e transmissão As infecções por EIEC são mais comuns na criança, maior de 2 anos e no adulto Reservatório é o próprio homem. Infecção adquirida por ingestão de água e alimentos contaminados e por contato pessoal Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * TRANSMISSÃO CONTATO DIRETO Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * EHEC ESCHERICHIA COLI ENTEROHEMORRÁGICA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * EHEC = Provoca diarréia sanguinolenta (CH) e pode evoluir para síndrome hemolítica urêmica (SHU), levando à falência renal Cerca de 5% dos casos de SHU chegam à morte do indivíduo Descrita primeiramente nos EUA e Canadá, associada a ingestão de hambúrgueres contaminados com O157:H7. Hoje sabe-se de outros sorotipos envolvidos (O111:H-, O26:H11, O118:H16 e outros descritos como EHEC não O157) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. coli enterohemorrágica - EHEC Homem: colite hemorrágica, trombocitopenia e síndrome urêmica hemolítica - HUS Consumo de produtos cárneos (bovino), leite, frutas, verduras contaminadas Sorotipo O157:H7 – doença emergente Toxinas (lesões em células Vero) VT1, SLT1 ou Stx1 – Shigella dysenteriae VT2, SLT2 ou Stx2 Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Patogenicidade Toxina Stx – Semelhante à toxina de Shigella. Stx1 e Stx2 – induz acúmulo de fluido devido à morte seletiva de células absortivas das vilosidades, diminuindo a absorção intestinal e secreção de fluídos. Estas mudanças desregulam o balanço da absorção, favorecendo a secreção de líquidos – diarréia Lesões A/E Ehly - Hemolisinas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fonte de infecção e transmissão Estudos sugerem o gado bovino como principal fonte de infecção Transmissão: A maioria dos casos de doenças por EHEC reconhecida nos Estados Unidos está associada com a ingestão de carne mal cozida e leite cru. Surtos também têm sido associados a produtos agrícolas contaminados com estrume bovino. Contato pessoa-pessoa Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * - Padrão agregativo de infecção celular - Crianças e adultos com e sem diarréia - acometidos de aids ? E. coli enteroagregativa - EAggEC Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Foram descritas duas toxinas produzidas por estas cepas: Termoestável, EAST-I, semelhante à STa de ETEC, e que promove aumento do GMP cíclico intracelular; A outra toxina é antigenicamente relacionada com uma hemolisina de E.coli, sendo que forma poros na membrana celular e induz aumento de cálcio intracelular e a fosforilação de muitas proteínas da célula alvo. Isolada somente de crianças com diarréia crônica. E. coli enteroagregativa - EAggEC Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. coli de aderância difusa DAEC Padrão difuso de infecção celular Isolada em crianças com e sem diarréia Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * E. coli em infecções extra intestinais EPEC, EIEC, EHEC, e ETEC – raramente causam infecções extra intestinais Extra intestinais – sorogrupos da flora normal intestinal que podem ir para qualquer órgão ou tecido + freqüentes: Infecções urinárias (90%) Meningite do recém nascido Bacteremia Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Escherichia coli Uropatogênica (UPEC) Responsáveis por quadros de infecção urinária no homem e animais Muitas cepas produzem uma exotoxina que é uma hemolisina (HylA), a qual é capaz de formar poros na membrana celular. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Urinárias: 90% dos casos (na comunidade) são E. coli Indivíduos hospitalizados a incidência é E. coli com fímbria P – aderência à mucosa das vias urinárias E. coli da fezes coloniza a uretra e vai para as vias urinárias superiores Meningite: Diferentes sorogrupos, mas possuem Ag K1 semelhante ao de N. meningitidis do grupo B Normalmente o Bebê adquire a bactéria da mãe Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Bacteremia: 40 a 50% das bacteremias por Gram- são devidas a E. coli Fontes mais comuns de infecção são o trato urinário e digestivo, cateteres intravenosos, aparelhos respiratório e pele. Diagnóstico: isolamento e identificação bioquímica Tratamento: Antibióticos, devendo-se levar em consideração a sensibilidade da amostra e a concentração que atinge no local da infecção Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * DIAGNÓSTICO COPROCULTURA EMB = Eosina azul de metileno meio de Mac Conkey Meio de desoxicolato Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Anamnese: fatores predisponentes Clínica: diarréia, cistites, piometra, otites Microbiológico: colheita de fezes, leite, líquido sinovial (AS, MacConkey) Histopatológico: padrão de adesão do agente nas mucosas Detecção de toxinas: teste do camundongo recém-nascido, cultura celular, PCR DIAGNÓSTICO Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fatores de colonização: uso de anti-soros Achados de necropsia: enterite catarral a hemorrágica, linfonodos mesentéricos congestos. Septicêmicos: petéquias, sufusões, micro-abscessos (endocardite, pneumonia) Diferencial: Rotavirus, Coronavirus, Parvovirus, Salmonella, C. perfrigens, Isospora, Cryptosporidium DIAGNÓSTICO Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Características Bioquímicas FERMENTA A GLICOSE COM PRODUÇÃO DE GÁS NÃO PRODUZ: H2S, UREASE, CITRATO-DESAMINASE E TRIPTOFANO DESAMINASE (LTD) PRODUZ INDOL Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Identificação presuntiva p/ Escherichia coli invasora EPM: Base amarela e superfície azul com ou sem bolhas de gás. Ausência de enegrecimento: Gli (+),Gás (+/-), H2S(-), Urease (-), Trip (-) MILI: Cor amarela, crescimento somente na picada; indol positivo CIT: Verde (-) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Escherichia coli clássica, enterotoxigênica e outras EPM: Base amarela e superfície azul, geralmente com bolhas de gás. Ausência de enegrecimento: Gli (+),Gás (+/-), H2S(-), Urease (-), Trip (-) MILI: Cor púrpura, turvação parcial ou total; indol –positivo CIT: Verde (-) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ETEC Através da pesquisa de enterotoxinas LT-I e STa nas amostras de E.coli isoladas das fezes do paciente. Testes imunológicos – precipitação em gel e aglutinação de hemácias Testes genéticos: PCR e sondas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * SALMONELLA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * SALMONELLA S. typhi S. choleraesius S. enteritidis DIARRÉIA FEBRE TIFOIDE BACTEREMIA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Enfermidade infecto-contagiosa, causada por bactérias do gênero Salmonella, apresentando-se clinicamente por quadros entéricos e septicemias SALMONELOSE O gênero foi descrito pela primeira vez por SMITH & SALMON (1885), em suínos com sintomas gastroentéricos (Bacillus cholera suis) GARTMAN (1988) isola de um caso fatal de gastroenterite humana relacionado ao consumo de carne crua bovina (Bacillus enteritidis) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ESPÉCIES S. typhi S. choleraesius S. enteritidis Provocam 4 tipos clínicos de infecção: Gastroenterite Bacteremia Febre entérica Carreador Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ETIOLOGIA E PROPRIEDADES GERAIS Família Enterobacteriaceae Coco-bacilo, Gram-negativo, aeróbico, móvel, não capsulado e não esporulado Multiplica-se em 24 horas (37ºC) em meios seletivos como o ágar MacConkey, Levine, SS. Não fermenta a lactose. Outros meios seletivos: tetrationato, Rapapport Taxonomia complexa: Salmonella enterica Salmonella bongori Atualmente: 2000 sorotipos descritos Nomenclatura usual: Salmonella Typhimurium Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * CARACTERÍSTICAS São móveis. Possuem flagelos peritríquios. Não fermentam a lactose. Formam ácido , algumas vezes gás, a partir da glicose. Produzem H2S. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Estrutura antigênica Antígenos O Antígenos H Antígenos K ( capsulares - Vi ): Capacidade de invasão. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENIA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENIA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Salmonella 1o. Gastroenterite: Mais freqüente Varia de diarréia média à grave, febre baixa, graus variados de náusea e vômito 2o. Bacteremia ou septicemia: Sem principais sintomas gastrointestinais (S. cholerasuis é particularmente invasiva) Caracterizada por febre alta e cultura de sangue positiva Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * 3o. Febre entérica: Causada por algumas sp Febre média e diarréia, exceto nos casos clássicos de febre tifóide (S. typhi) onde a doença é bifásica: 1 a 2 semanas de febre e constipação. Hemocultura-positiva e coprocultura–negativa Segunda fase: Diarréica , Hemocultura e coprocultura positiva Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * 4o. Carreador: Pessoa que teve a infecção, principalmente por S. typhi, continua excretando o mg nas fezes por mais de 1 ano Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENIA Infecção fecal-oral Fatores de virulência Antígenos de superfície: dificultam a fagocitose do agente (manutenção intracelular) Fímbrias: favorecem a fixação as células do hospedeiro Toxinas: morte celular e choque endotóxico mucosa intestinal Inflamação do tipo catarral a hemorrágica Diarréia: deficiência na absorção e digestão Septicemia (circulação venosa ou linfática) (comprometimento hepático, pulmonar, cardíaco articular, renal) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * IDENTIFICAÇÃO Isolamento: Meio de cultura: Ágar SS e MacConkey, além do ágar verde brilhante Identificação: Provas bioquímicas e sorologia Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * DIAGNÓSTICO Anamnese e sintomas clínicos Microbiológico: cultivo e isolamento do agente e identificação bioquímica Ágar Salmonella-Shigella - SS Tetrationato Rapapport Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ÁGAR SS (Salmonella & Shigella) AS COLÔNIAS NEGRAS INDICAM A PRODUÇÃO DE H2S PELAS SALMONELLAS Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Material: Animais: fezes, líquido sinovial, órgãos, placenta, descargas vaginais, líquido estomacal, leite Homem: fezes, leite, ovos, água, carne e verduras Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Sorológico: soro polivalente: rotina taxonomia e epidemiologia Diferencial: Escherichia coli, Clostridium perfringens, rotavirus, coronavirus, verminoses, Eimeria spp, Cryptosporidium parvum Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ACHADOS DE NECROPSIA Enterite (catarral a hemorrágica) Congestão e edema de linfonodos mesentéricos Hepatomegalia: focos necróticos acinzentados Pneumonia Esplenomegalia Focos necróticos renais ”nódulos paratíficos” Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Transmissão: Produtos contaminados (ingestão) Maionese – aves (casca rachada – higiene) Principalmente nos meses quentes Controle: Enterocolites – tratamento dos sintomas Antibiótico piora quadro clínico Febre tifóide – cloranfenicol e ampicilina Infecções sistêmicas – Antibióticos HIGIENE Transmissão e controle Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Transmissão e controle Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * SHIGELLA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Quatro espécies de Shigella: S. dysenteriae S. flexneri S. boydii S. sonnei São desprovidas dos antígenos K e H – imóveis Sorotipos caracterizados somente pelo Ag O Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Características Bastonetes gram negativos. Em culturas, apresentam-se em formas cocobacilares. Anaeróbios facultativos. Formam colônias convexas, circulares e transparentes, com bordas regulares. Fermentam glicose. Formam ácidos a partir de carboidratos, sem gás. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Shigella Causam disenteria, dores abdominais, muco e sangue (shigelose ou disenteria bacilar) Shigelose localiza-se no íleo terminal e cólon, caracterizando-se por invasão e destruição da camada epitelial da mucosa, com intensa reação inflamatória – leucócitos, muco e sangue nas fezes Transmissão através de água e alimentos Tem alto poder infectante (100-200 microrganismos) Período de incubação é curto Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENIA As infecções limitam-se ao trato gastrointestinal. São altamente contagiosas. Ocorre invasão da mucosa através de fagocitose induzida, escape do vacúolo fagocítico, multiplicação e disseminação no citoplasma e passagem para células adjacentes. Formação de microabscessos no intestino grosso e ileoterminal com necrose da mucosa , ulceração superficial, sangramento e formação de pseudomembrana na área ulcerada. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENIA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * INVASÃO Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * TOXINA Endotoxina: Autólise com liberação de lipopolissacarídeo tóxico que provoca irritação da parede intestinal. Exotoxina de Shigella dysenteriae Afeta sistema nervoso central e intestino. Proteína antigênica que estimula a produção de antitoxina. Inibe a absorção de açúcar e de aminoácidos no intestino delgado. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Shigella Não ocorre em animais Raramente invade a circulação do paciente. S. dysenteriae pode provocar a síndrome hemolítica urêmica, pois produz altos níveis de Stx Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Diagnóstico Isolamento da Shigella das fezes em meios MacConkey e SS e identificação por provas bioquímicas e sorológicas Shigelose exige tratamento específico O antimicrobiano deve atingir concentrações séricas para que as bactérias que se encontram no interior da mucosa possam ser atingidas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fonte de infecção e transmissão Ocorre em qualquer idade, mas incidência maior a partir dos 2 anos Infecção transmitida através de água, alimentos contaminados e também por contato pessoal Reservatório é o homem, sadio ou doente Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Transmissão e controle São transmitidas por alimentos , dedos, fezes e moscas de pessoa para pessoa. A infecção ocorre em crianças com menos de 10 anos de idade. Eliminação do microrganismo do reservatório (ser humano): Através do controle sanitário da água , alimentos e leite. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Epidemiologia Eliminação do microrganismo do reservatório (ser humano): Disponibilidade de esgotos e controle das moscas. Isolamento dos pacientes e desinfecção das fezes. Detecção de casos subclínicos e portadores (manipuladores de alimentos). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * YERSINIA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ESPÉCIES Yersinia enterocolitica Yersinia pesti Yersinia pseudotuberculosis Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Em 1987, foi constatado, pela primeira vez, que Yersinia enterocolitica provoca bacteremia associada a transfusão de sangue e choque endotóxico. Considerando que Yersinia pode crescer a 4ºC, esse microorganismo pode se multiplicar até alcançar concentrações tóxicas em produtos sanguíneos nutricionalmente ricos, contaminados e refrigerados durante, pelo menos 3 semanas. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Bacilogram-negativo. Anaeróbicos Facultativos Fermentadores Oxidase negativa A membrana externa torna os microorganismos suscetíveis ao ressecamento. O lipopolissacarídeo consiste em polissacarídeo O somático externo, polissacarídeo central (antígeno comum) e lipídeos A (endotoxina) Yersinia enterocolitica pode crescer em baixa temperatura “por exemplo” pode crescer atingindo alto números em alimentos ou em derivados de sangues refrigerados contaminados. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * DESCRIÇÃO DO GENE Yersinia enterocolitica apresenta genes para aderência e plasmidio com gene de Virulência. FATORES DE VIRULÊNCIA A virulência desse microrganismo esta associada a sorogrupo especifico. Os sorogrupos mais comum encontrados na Europa, África, Japão e Canadá são o 3 e o 09. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * PATOGENICIDADE Enterocolitica é patógeno basicamente entéricos raramente isolados da corrente sanguínea. EPIDEMIOLOGIA Entercolitica é infecção zoonótica, sendo o homem hospedeiro acidental. Os reservatório naturais incluem ratos, esquilo, coelho e animais domésticos. A doença é disseminada por picada de pulga ou por contato direto com tecido infectado, ou de pessoa a pessoa, por inalação de aerossóis infeccioso de um paciente com doença pulmonar ou derivados de sangue contaminado. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * A DOENÇA Enterocolitica causa gastrenterite (diarréia aquosa aguda ou diarréia crônica) febre, dor abdominal que dura 1 a 10 dias. DIAGNÓSTICO Não existe nenhum método seguro para a detectação de produtos sangüíneos contaminados, pois os microorganismo crescem na maioria dos meios de cultura, a estocagem prolongada a 4ºC pode aumentar o isolamento de modo seletivo Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * TRATAMENTO Cefalosporinas de amplo espectro, Aminoglicosídeos: amicacina, canamicina, estreptomicina, gentamicina, neomicina, netilmicina e tobramicina Clorafenicol Tetraciclinas Trimetoprim/Sulfametoxazol. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Yersinia Y. pestis Agente da peste Distribuição universal Hoje é rara e limitada a áreas endêmicas Reservatório – roedores Roedores passa 1 para o outro por pulgas e tb para o homem 3 formas da peste: Bubônica – inflamação dos linfonodos (inguinais e axilares) Pulmonar – complicação da bubônica ou contato com pacientes Septicêmica – rara – só no pico das epidemias. Possui Ag superficiais – resistência à fagocitose (38°C) - Exotoxina Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Yersinia Y. enterocolitica Existe no meio ambiente e em várias sp animais em condições normais ou patológicas Provoca diferentes tipos de infecção: Principal é intestinal – diarréia e dor abdominal Mais raro – inflamação do íleo terminal e gânglios mesentéricos Transmissão: alimentos Diagnóstico – cultivo de fezes em MacConkey e SS Identificação: provas bioquímicas e sorologia Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Yersinia Y. pseudotuberculosis Rara enterocolite Transmissão - água e alimentos Reservatório – aves e roedores Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Peste Bubônica: Yersinia pestis Incubação: de 2 a 8 dias, picada de pulga de ratos . Sinais Clínicos: Tosse produtiva, febre, hemoptise, dor torácica com broncopneumonia Disseminação pessoa a pessoa Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Yersinia pestis Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ENTEROBACTERIACEA EDWARDSIELLA CITROBACTER KLEBSIELLA ENTEROBACTER HAFNIA Serratia, Proteus, Morganella e Providencia Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Edwardsiella tarda Infecção intestinal no homem Invasão da mucosa Presença de sangue, muco e leucócitos nas fezes dos pacientes Também presente em infecções extra intestinais Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Citrobacter Raramente associado a infecção intestinal Extra intestinais: Pielonefrites, meningites do recém-nascido, abscesso cerebral, endocardite e bacteremias - nosocomiais Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Klebsiella Encontrada normalmente no intestino K. pneumoniae – pneumonia nos lobos superiores (necrose que pode levar à formação de cavidades) Infecções pós cirúrgicas – outros órgãos Espécies fortemente capsuladas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Klebsiella pneumoneae É encontrada nas vias respiratórias e nas fezes de cerca de 5% dos indivíduos normais. Pode provocar extensa consolidação necrosante hemorrágica dos pulmões. Provoca infecção das vias urinárias e bacteremia com lesões focais em pacientes debilitados. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Enterobacter e Hafnia Enterobacter cloacae – 70% das amostras isoladas de espécimes clínicos Raramente são agentes primários de infecção Bacteremia associada à aplicação endovenosa de líquidos contaminados Hafnia – patogenicidade semelhante à Enterobacter Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Serratia, Proteus, Morganella e Providencia Serratia Infecção hospitalar Resistência múltipla à antibióticos Pode ocorrer em qualquer órgão Proteus, Morganella e Providencia Encontradas regularmente no intestino do homem Associadas principalmente a infecções no trato urinário Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Enterobacter aerogenes Pode ser encontrado em vida livre ou no trato intestinal. Provoca infecção das vias urinárias e sepse. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Serratia marcescens Patógeno oportunista em pacientes hospitalizados. Causa pneumonia, bacteremia e endocardite em viciados em narcóticos. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Proteus As espécies provocam infecções em humanos apenas quando deixam o trato intestinal. Provocam ITU, bacteremia, pneumonia e lesões focais em pacientes debilitados ou que recebem infusões intravenosas. As espécies produtoras de urease quando provocam ITU favorecem a formação de cálculos. As cepas movéis de proteus contêm antígenos H Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Providencia x Citrobacter Providencia São membros da microbiota intestinal normal. Causam infecções das vias urinárias. Citrobacter Podem causar infecções urinárias e sepse. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fatores predisponentes (entéricas) Fornecimento inadequado de colostro Deficiente desinfecção umbilical Animais de idades diferentes Excesso de matéria orgânica no ambiente Mudanças bruscas no regime alimentar Uso irracional de antimicrobianos Infecções entéricas intercorrentes: Rotavirus, Coronavirus, Parvovirus, Salmonella sp, C. perfringens, Isospora sp, Cryptosporidium sp, parasitas gastrintestinais Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * ENTEROBACTERIACAE DIAGNÓSTICO: CULTURA SOROLOGIA PCR ELISA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Características para identificação presuntiva Gram: céls bacilares e cocobacilares Gram-negativas com 0,5 a 2m de largura e 2 a 4m de comprimento Características morfológicas: colônias secas ou mucosas relativamente grandes em ágar sangue, de cor cinza opaco; colônias vermelhas ou brancas/transparentes em ágar Mac Conkey (fermentação da lactose). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Características para identificação presuntiva Presença ou não de enzimas codificadas pelo material genético dos cromossomos bacterianos participam do metabolismo bacteriano em diversas vias que podem ser detectadas em técnicas de cultivo in vivo. Substratos são incorporados ao meio de cultura, junto com um indicador utilização do substrato ou a presença de metabólitos específicos. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Cultura e Características de Crescimento Fermentação rápida da lactose Escherichia coli: Brilho metálico; são movéis; colônias achatadas e não viscosas. Enterobacter aerogenes : Colônias elevadas, sem brilho metálico; frequentemente movéis; crescimento mais viscoso. Klebsiella pneumoniae : Crescimento mucóide muito viscoso; imovéis. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fermentação lenta da lactose Serratia, Citrobacter, Providência, Arizona. Não fermentadores da lactose Espécies de Shigella : Imovéis ; nenhuma formação de gás a partir da dextrose. Espécies de Salmonella : Movéis ; formação de ácido e , em geral , de gás a partir da dextrose. Espécies de Proteus : “Deslocamento em ágar”; rápida hidrólise da uréia ( odor de amônia). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Características Gerais Com poucas exceções, TODOS os membros do grupo de Enterobacteriaceae demonstram as seguintes características: Fermentação da glicose; Citocromo oxidase negativa (10 a 20 seg.); Redução de nitrato a nitrito (3 a 24 horas); Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Meios de cultura para detecção da fermentação de carboidratos Meio base: - 10g de tripticase + 5g de NaCl + 0,018g de vermelho de fenol + água destilada (1L). - carboidrato em estudo (glicose), esterilizado pr filtração e adicionado em condições estéreis ao meio basal com Cf de 0,5 a 1%. - tripticase (hidrolisado de caseína): fonte de C e N; - NaCl: estabilizador osmótico - vermelho de fenol: indicador de pH. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI) Microrganismos que são capazes de fermentar a glicose são, em geral detectados através das reações que produzem quando cultivados em meio TSI. TÉCNICA: 1)inoculação com um filamento reto e longo, em profundidade (3 a 5cm) do fundo do tubo. (porção aeróbia e anaeróbia). 2) 35°C durante 18 a 24 horas. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI) REAÇÕES EM TSI: Pico Alcalino/Fundo Alcalino (verm/verm): ausência de fermentação de carboidratos. Ex. Pseudomonas aeruginosa. Pico Alcalino/Fundo Ácido (verm/amarelo): fermentação de glicose;ausencia de fermentação de sacarose (lactose). Ex. espécies de Shigella. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI) REAÇÕES EM TSI: Pico Alcalino/Fundo Ácido (Preto - H2S): fermentação de glicose;ausência de fermentação de lactose, produção de sulfeto de hidrogênio. Ex.: espécies de Samonella, Citrobacter e Proteus. Pico ácido/Fundo Ácido (amarelo/amarelo): fermentação de glicose e de sacarose (lactose). Ex.: E. coli e espécies de Klebsiella. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Utilização de carboidratos; Produção de Indol; Vermelho de metila; Prova de Vogues-Proskauer (produção de acetoína); Utilização de citrato; Produção de urease; Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Descarboxilação de lisina, ornitina e arginina; Produção de fenilalanina desaminase; Produção de sulfeto de hidrogênio; Motilidade; Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Produção de Indol: - produto de degradação do metabolismo do aa triptofano cor vermelha após a adição de uma solução que contenha p-dimetilaminobenzaldeído (reativo de Ehrlich ou de Kovac). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Produção de Indol: TÉCNICA: - Semear o caldo triptofano com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs; - adição de 15 gotas do reagente (parede interna do tubo) Resultados: + cor vemelha = produção de indol - cor amarela + ausência de indol Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Vermelho de metila (VM): - habilidade de um microrganismo em produzir ácidos orgânicos, a partir da fermentação da glicose liberação de grande quantidade de ácidos como produto final (reativo: solução hidroalcólica de vermelho-de-metila). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Vermelho de metila (VM): TÉCNICA: - Semear o meio Clark e Lubs com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs; - adição de 5 gotas do reagente (parede interna do tubo) Resultados: + cor vemelha = pH 4,5 (vence o sistema tampão) - cor amarela = pH 6,0 (produção de acetoína) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Vogues Proskauer: - baseado na conversão de acetoína em diacetil metil carbinol através da ação de hidróxido de potássio e O2 atemosférico complexo vermelho sob a ação catalítica de -naftol e creatinina Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Vogues Proskauer: TÉCNICA: - Semear o meio Clark e Lubs com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs; - adição de 0,6mL de solução de -naftol 5% + 0,2mL de solução de KOH a 40% - agitar suavemente para oxigenar o meio e oxidar a acetoína - deixar descansar o tubo por 10 a 15 min. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Vogues Proskauer: Resultados: + cor vemelha = presença de acetoína - cor cobre = ausência de acetoína Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Teste do citrato: - determinar a capacidade de um microrganismo utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono para metabolismo e crescimento (indicador de pH é o azul de bromotimol). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Teste do citrato: TÉCNICA: - Semear o meio de cotrato de Simmons com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs; Resultados: + cor azul = meio alcalino (pH 8,4) - cor verde = meio neutro sem crescimento (pH 6,9) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas Descarboxilação da lisina, ornitina e arginina - muitas espécies de bactérias possuem enzimas que podem descarboxilar aa específicos no meio da prova, originando aminas de reação alcalina e CO2. Os aa + estudados e as aminas produzidas são: Lisina cadaverina Ornitina putrescina Arginina citrulina Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Provas para avaliar as características metabólicas TÉCNICA: - Semear o caldo base de Moeller + 10g do aa de interesse (Cf 1%) com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs; - colocar óleo mineral até 1cm acima da superfície do meio (ambiente anaeróbio). Resultados: - amarelo = pH ácido + púrpura = pH alcalino (descarboxilação do aa). Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Motilidade Ágar semi-sólido (0,4% ou menos); Meios SIM e MIO (fundo levemente turvo) ou outro meio caso as bactérias tenham crescimento lento; interpretação via exame macroscópico do meio para determinar zona difusa de crescimento projetada a partir da linha de inoculação. Temperatura de acordo com a sp. bacteriana. Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Meios para Provas Bioquímicas Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fermentação da carboidratos Bifidobacterium Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Fermentação da carboidratos Tube 1:Culture en WW (rose) Tube 2:Lait Tube 3:Type respiratoire anaerobi (WW profond) Tube 4:Glucose Tube 5:Saccharose Tube 6:Lactose Tube 7:Glycerol Tube 8:Mannitol Tube 9:Amidon Tube 10:Indole Tube 11:Nitrate Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Sistema Vitek ® (bioMérieux™) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Sistema Vitek ® (bioMérieux™) Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * AutoSCAN - 4 Walkaway 40 e 96 Painel Sistema MicroScan Sistema MicroScan (Dade Behring™) - AutoScan-4 e WalkAway 40 ou 96 Prof.Luis Carlos F. Carvalho Depto.Patologia - UFMA * * *
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