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14_Enterobacteriaceae

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Família Enterobacteriaceae
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ENTEROBACTERIAS
Bacilos Gram negativos
Maioria habita intestino do homem e de animais
Como flora normal
Ou como agentes de infecção
Podem ser encontrados numa grande diversidade de locais: água, plantas, solo
Mas é importante ressaltar: principalmente no intestino (entérica = trato intestinal)
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Bactérias Enteropatogênicas
Quando são patogênicas – enteropatogênicas
Causam diarréia no homem e em animais
Importantes em diarréias e disenterias
Peculiaridades:
Todas são bacilos Gram negativos
Todas fermentam glicose
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Gêneros
Escherichia
Shigella
Salmonella
Yersinia
Citrobacter
Klebsiella
Hafnia
Serratia
Proteus
Providencia
Enterobacter
Edwardsiella
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Familia Enterobacteriaceae
Algumas espécies são divididas em tipos sorológicos ou sorotipos, tomando-se por base a especificidade imunológica dos Ags O, K, H.
Na rotina: E. coli, Shigella, Salmonella, e Y. enterocolitica.
Além de ter finalidade epidemiológica, no caso de E. coli e Y. enterocolitica, serve para caracterizar sorotipos enteropatogênicos
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ATRIBUTOS
Flagelo – Ag H (motilidade)
Algumas são imóveis
Cápsula – Ag K
Pili – importante na recombinação
Fímbrias – aderência à mucosa
Ag O – polissacarídeo do LPS (Ag somático)
Lipídio A – parte tóxica do LPS
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ANTÍGENO O
 Constituem a parte mais externa do lipopolissacarídeo da parede celular. 
 São resistentes ao calor e ao álcool.
 São detectados por aglutinação bacteriana.
 Os anticorpos predominantes contra Ag O são da classe IgM.
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ANTÍGENO K
 São externos aos Ag O em algumas bactérias entéricas.
 Podem ser polissacarídeos ( E.coli )ou proteínas.
 Estão associados à virulência da bactéria.
 As cepas de E.coli produtoras de K1estão associadas a meningite neonatal.
 Os Ag K da E.coli promovem a fixação da bactéria a células do trato gastrointestinal e do trato urinário.
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ANTÍGENO H
 Localizam-se nos flagelos.
 São desnaturados ou removidos pelo calor ou álcool.
 Os anticorpos predominantes contra o Ag H são da classe IgG. 
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COLICINA
 Substâncias produzidas por certas cepas de bactérias e ativa contra outras cepas da mesma espécie ou de espécie relacionada.
 Produção controlada por plasmídios. 
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LPS -LIPOPOLISSACARIDEOS
LPS – lipídio em combinação com polissacarídeos e proteínas – formando a principal porção da parece celular de em Gram –
Polissacarídeo se divide em core e polissacarídeo O
Polissacarídeo O fica conectado ao core e é formado por seqüências repetidas de diferentes açúcares = responsável pela especificidade antigênica dos organismos
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LPS
Porção lipídica (ácidos graxos) – principal componente responsável por manifestações de atividade endotóxica em pacientes com sepsis por bactérias Gram- (febre, choque, colapso vascular e hemorragia)
Endodotoxina também causa ativação do sistema Complemento e pode provocar coagulação intravascular disseminada 
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Estrutura Celular
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Escherichia coli
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CLASSIFICAÇÃO
EPEC = Enteropathogenic Escherichia coli
ETEC = Enterotoxigenic Escherichia coli
EIEC = Enteroinvasive Escherichia coli
EHEC = Enterohemorrhagic E. coli
EaggEC = Enteroaggregative E. coli
DAEC = Diffuse Adherence E. coli
Escherichia coli uropatogênica (UPEC)
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E. coli enteropatogênicas
EPEC – Lesões A/E (Attachment/Effacement)
EIEC – Invasão
ETEC – Enterotoxinas e fímbrias de colonização
EHEC – Stx, Ehly lesões A/E
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Escherichia coli
Possui Ag O, H, K.
181 grupos sorológicos diferentes de E. coli
O – 181 (sorogrupos)
H – 57 (sorotipos)
K – 100 (biosorotipos) – diferenças sorológicas e bioquímicas
Nem todas as E. coli são enteropatogênicas
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EPEC
ESCHERICHIA COLI ENTEROPATOGÊNICA CLASSICA
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Agentes mais freqüentes de diarréia infantil no Brasil – até + ou – 6 meses
Somente sorotipos determinados são relacionados à diarréia. 
No Brasil os mais freqüentes são: O111:H-, O111:H2 e O119:H6
Não produzem toxina
Aderem de forma localizada em linhagens celulares
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E. COLI ENTEROPATOGÊNICA CLÁSSICA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE
aderência, formação de saliências (pedestais) e destruição das microvilosidades - Attachment/Effacement – A / E
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(Attachment/Effacement)
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Patogenicidade
Devida principalmente à produção das lesões A/E (attaching and effacing)
Bactéria se adere à célula, de maneira localizada, entregando à mesma diversas proteínas que provocam desarranjo no citoesqueleto celular.
Estes desarranjos resultam na destruição das células intestinais, provocando assim a diarréia.
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Fonte de infecção e transmissão
O reservatório parece ser o próprio homem, porém estudos recentes apontam amostras EPEC em animais domésticos, como por ex, os cães
Transmissão: em hospitais e berçários a bactéria é transmitida por contato pessoal
Crianças com diarréia representam a principal fonte de infecção.
Infecção parece ser mais grave em crianças que não se alimentam de leite materno
Mecanismo de transmissão na comunidade ainda não foi estabelecido
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ETEC
ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA CLÁSSICA
Diarréia dos viajantes
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ETEC – Escherichia coli enterotoxigência
Fator de colonização
Produção e liberação de toxinas
Toxinas codificadas por plasmídios
ENTEROTOXINAS:
LT (termo lábil – inativada a 60°C/15´)
ST (termo estável – resistente a 60°C/15´)
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LT = toxina labil estável
LT – mais imunogênica que ST
No caso de diarréia geralmente as 2 estão associadas
LT-I – subunidades A e B – humanos e animais
LT-II – Subunidades A e B – animais e raramente em humanos
Subunidade B adere na membrana da célula. Toxina A entra no citoplasma, ativa adenil ciclase, aumentando AMPc. Isso provoca liberação de Na e retenção de K = diarréia aquosa
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ST = toxina termo estável
STa e STb
Mesmo mecanismo de LT. Adere por Ag de colonização. Produz ST, que se liga à receptores na célula, aumenta GMPc, provocando diarréia aquosa.
STb – importância somente em animais
STa – importância para o homem e animais
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E. coli enterotoxigênica – ETEC
 Diarréia no homem e em animais
 Enterotoxinas ST (termo-estáveis) e LT (termo-lábeis)
ST	STa - animais e no homem: “diarréia dos 	viajantes”
	STb - diarréia nos animais
LT	LT1 - diarréia no homem (semelhante a cólera)
	LT2 - diarréia no homem e animais 
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Mecanismo de Ação - ETEC
Amostra ETEC atravessa barreira gástrica, fixa-se à mucosa do intestino delgado através das fímbrias, prolifera e produz enterotoxinas (1 ou ambas). Toxinas determinam a diarréia aquosa.
Infecção por ETEC é superficial (bactéria não penetra no epitélio intestinal) – fezes de pacientes não apresentam leucócitos, sangue ou muco
Ocorrem tanto em crianças como em adultos
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Fonte de infecção e transmissão
As ETEC que causam infecção no homem têm como reservatório o próprio homem
Transmissão pela ingestão de água e alimentos contaminados
Evidências de transmissão por contato pessoal, em berçários e enfermarias de pediatria
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EIEC
ESCHERICHIA COLI ENTEROINVASORA
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 Invasão celular. Disseminação por células adjacentes
 Infecções no homem: diarréia sanguinolenta, dor abdominal e febre (crianças > 2 anos e adultos)
E. coli enteroinvasora - EIEC
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EIEC – Escherichia coli enteroinvasora
Biosorotipos bem definidos
Capacidade de penetrar e proliferar no interior da célula e provocar doença parece ser dependente de genes plasmidiais e cromossômicos
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Patogenicidade
Semelhante a de Shigella 
Infecção intestinal consiste de inflamação e necrose da mucosa do íleo terminal e do cólon.
Teste de Sereny – inoculação no olho de cobaio albino – I=prolifera provocando cerato-conjuntivite - cura espontânea em 2 ou 3 semanas
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Teste de sereny
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Fonte de infecção e transmissão
As infecções por EIEC são mais comuns na criança, maior de 2 anos e no adulto
Reservatório é o próprio homem.
Infecção adquirida por ingestão de água e alimentos contaminados e por contato pessoal
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TRANSMISSÃO CONTATO DIRETO
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EHEC
ESCHERICHIA COLI ENTEROHEMORRÁGICA
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EHEC = Provoca diarréia sanguinolenta (CH) e pode evoluir para síndrome hemolítica urêmica (SHU), levando à falência renal
Cerca de 5% dos casos de SHU chegam à morte do indivíduo
Descrita primeiramente nos EUA e Canadá, associada a
ingestão de hambúrgueres contaminados com O157:H7. Hoje sabe-se de outros sorotipos envolvidos (O111:H-, O26:H11, O118:H16 e outros descritos como EHEC não O157)
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E. coli enterohemorrágica - EHEC 
 Homem: colite hemorrágica, trombocitopenia e síndrome urêmica hemolítica - HUS
 Consumo de produtos cárneos (bovino), leite, frutas, verduras contaminadas
 Sorotipo O157:H7 – doença emergente
Toxinas (lesões em células Vero)
VT1, SLT1 ou Stx1 – Shigella dysenteriae 
VT2, SLT2 ou Stx2
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Patogenicidade
Toxina Stx – Semelhante à toxina de Shigella.
Stx1 e Stx2 – induz acúmulo de fluido devido à morte seletiva de células absortivas das vilosidades, diminuindo a absorção intestinal e secreção de fluídos. Estas mudanças desregulam o balanço da absorção, favorecendo a secreção de líquidos – diarréia
Lesões A/E
Ehly - Hemolisinas
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Fonte de infecção e transmissão
Estudos sugerem o gado bovino como principal fonte de infecção
Transmissão: A maioria dos casos de doenças por EHEC reconhecida nos Estados Unidos está associada com a ingestão de carne mal cozida e leite cru. Surtos também têm sido associados a produtos agrícolas contaminados com estrume bovino.
Contato pessoa-pessoa 
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- Padrão agregativo de infecção celular
- Crianças e adultos com e sem diarréia
- acometidos de aids ?
E. coli enteroagregativa - EAggEC
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Foram descritas duas toxinas produzidas por estas cepas:
Termoestável, EAST-I, semelhante à STa de ETEC, e que promove aumento do GMP cíclico intracelular;
A outra toxina é antigenicamente relacionada com uma hemolisina de E.coli, sendo que forma poros na membrana celular e induz aumento de cálcio intracelular e a fosforilação de muitas proteínas da célula alvo. Isolada somente de crianças com diarréia crônica.
E. coli enteroagregativa - EAggEC
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E. coli de aderância difusa DAEC 
Padrão difuso de infecção celular
Isolada em crianças com e sem diarréia
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E. coli em infecções extra intestinais
EPEC, EIEC, EHEC, e ETEC – raramente causam infecções extra intestinais
Extra intestinais – sorogrupos da flora normal intestinal que podem ir para qualquer órgão ou tecido
+ freqüentes:
Infecções urinárias (90%)
Meningite do recém nascido
Bacteremia
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Escherichia coli Uropatogênica (UPEC)
Responsáveis por quadros de infecção urinária no homem e animais
Muitas cepas produzem uma exotoxina que é uma hemolisina (HylA), a qual é capaz de formar poros na membrana celular.
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Urinárias:
90% dos casos (na comunidade) são E. coli 
Indivíduos hospitalizados a incidência é 
E. coli com fímbria P – aderência à mucosa das vias urinárias
E. coli da fezes coloniza a uretra e vai para as vias urinárias superiores
Meningite:
Diferentes sorogrupos, mas possuem Ag K1 semelhante ao de N. meningitidis do grupo B
Normalmente o Bebê adquire a bactéria da mãe
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Bacteremia:
40 a 50% das bacteremias por Gram- são devidas a E. coli 
Fontes mais comuns de infecção são o trato urinário e digestivo, cateteres intravenosos, aparelhos respiratório e pele.
Diagnóstico: isolamento e identificação bioquímica
Tratamento:	Antibióticos, devendo-se levar em consideração a sensibilidade da amostra e a concentração que atinge no local da infecção
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DIAGNÓSTICO
COPROCULTURA
 EMB = Eosina azul de metileno
meio de Mac Conkey
Meio de desoxicolato
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Anamnese: fatores predisponentes
Clínica: diarréia, cistites, piometra, otites
Microbiológico: colheita de fezes, leite, líquido sinovial (AS, MacConkey) 
Histopatológico: padrão de adesão do agente nas mucosas
Detecção de toxinas: teste do camundongo recém-nascido, cultura celular, PCR 
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Fatores de colonização: uso de anti-soros 
Achados de necropsia: enterite catarral a hemorrágica, linfonodos mesentéricos congestos. 
Septicêmicos: petéquias, sufusões, micro-abscessos (endocardite, pneumonia)
Diferencial: Rotavirus, Coronavirus, Parvovirus, Salmonella, C. perfrigens, Isospora, Cryptosporidium
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Características Bioquímicas
FERMENTA A GLICOSE COM PRODUÇÃO DE GÁS
NÃO PRODUZ: H2S, UREASE, CITRATO-DESAMINASE E TRIPTOFANO DESAMINASE (LTD)
PRODUZ INDOL
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Identificação presuntiva p/ Escherichia coli invasora
EPM: Base amarela e superfície azul com ou sem bolhas de gás. Ausência de enegrecimento: Gli (+),Gás (+/-), H2S(-), Urease (-), Trip (-)
MILI: Cor amarela, crescimento somente na picada; indol positivo
CIT: Verde (-)
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Escherichia coli clássica, enterotoxigênica e outras
EPM: Base amarela e superfície azul, geralmente com bolhas de gás. Ausência de enegrecimento: Gli (+),Gás (+/-), H2S(-), Urease (-), Trip (-)
MILI: Cor púrpura, turvação parcial ou total; indol –positivo
CIT: Verde (-)
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ETEC
Através da pesquisa de enterotoxinas LT-I e STa nas amostras de E.coli isoladas das fezes do paciente.
Testes imunológicos – precipitação em gel e aglutinação de hemácias
Testes genéticos: PCR e sondas
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SALMONELLA
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SALMONELLA
S. typhi
S. choleraesius
S. enteritidis
DIARRÉIA
FEBRE TIFOIDE
BACTEREMIA
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Enfermidade infecto-contagiosa, causada por bactérias do gênero Salmonella, apresentando-se clinicamente por quadros entéricos e septicemias
SALMONELOSE
 O gênero foi descrito pela primeira vez por SMITH & SALMON (1885), em suínos com sintomas gastroentéricos (Bacillus cholera suis)
 GARTMAN (1988) isola de um caso fatal de gastroenterite humana relacionado ao consumo de carne crua bovina (Bacillus enteritidis)
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ESPÉCIES
S. typhi
S. choleraesius
S. enteritidis
Provocam 4 tipos clínicos de infecção:
Gastroenterite
Bacteremia
Febre entérica
Carreador
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ETIOLOGIA E PROPRIEDADES GERAIS
 Família Enterobacteriaceae Coco-bacilo, Gram-negativo, aeróbico, móvel, não capsulado e não esporulado
 Multiplica-se em 24 horas (37ºC) em meios seletivos como o ágar MacConkey, Levine, SS. Não fermenta a lactose. Outros meios seletivos: tetrationato, Rapapport
			 Taxonomia complexa: 
				Salmonella enterica
				Salmonella bongori
			 Atualmente: 2000 sorotipos descritos 
			 Nomenclatura usual: Salmonella 
 Typhimurium
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CARACTERÍSTICAS
 São móveis. 
 Possuem flagelos peritríquios.
 Não fermentam a lactose.
 Formam ácido , algumas vezes gás, a partir da glicose.
 Produzem H2S. 
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Estrutura antigênica
Antígenos O 
 Antígenos H 
 Antígenos K ( capsulares - Vi ): Capacidade de invasão.
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PATOGENIA
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PATOGENIA
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Salmonella
1o. Gastroenterite:
Mais freqüente
Varia de diarréia média à grave, febre baixa, graus variados de náusea e vômito
2o. Bacteremia ou septicemia:
Sem principais sintomas gastrointestinais (S. cholerasuis é particularmente invasiva)
Caracterizada por febre alta e cultura de sangue positiva
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3o. Febre entérica:
Causada por algumas sp
Febre média e diarréia, exceto nos casos clássicos de febre tifóide (S. typhi) onde a doença é bifásica: 1 a 2 semanas de febre e constipação. Hemocultura-positiva e coprocultura–negativa
Segunda fase: Diarréica , Hemocultura e coprocultura positiva
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4o. Carreador:
Pessoa que teve a infecção, principalmente por S. typhi, continua excretando o mg nas fezes por mais de 1 ano
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PATOGENIA
Infecção fecal-oral
Fatores de virulência
Antígenos de superfície: dificultam a fagocitose do agente (manutenção intracelular)
Fímbrias: favorecem a fixação as células do hospedeiro Toxinas: morte celular e choque endotóxico
mucosa intestinal
Inflamação do tipo catarral a hemorrágica 
Diarréia: deficiência na absorção e digestão
							Septicemia
(circulação venosa ou linfática)
 (comprometimento hepático, pulmonar, cardíaco
articular, renal)
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IDENTIFICAÇÃO
Isolamento: Meio de cultura: Ágar SS e MacConkey, além do ágar verde brilhante
Identificação: Provas bioquímicas e sorologia 
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DIAGNÓSTICO
Anamnese e sintomas clínicos
Microbiológico: 
cultivo e isolamento do agente e identificação bioquímica
Ágar Salmonella-Shigella - SS
Tetrationato
Rapapport
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ÁGAR SS (Salmonella & Shigella)
AS COLÔNIAS NEGRAS INDICAM A PRODUÇÃO DE H2S PELAS SALMONELLAS
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Material:
Animais: fezes, líquido sinovial, órgãos, placenta, descargas vaginais, líquido estomacal, leite 
Homem: fezes, leite, ovos, água, carne e verduras
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Sorológico:	soro polivalente: rotina
			taxonomia e epidemiologia
Diferencial: Escherichia coli, Clostridium perfringens, rotavirus, coronavirus, verminoses, Eimeria spp, Cryptosporidium parvum
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ACHADOS DE NECROPSIA
 Enterite (catarral a hemorrágica)
 Congestão e edema de linfonodos mesentéricos
 Hepatomegalia: focos necróticos acinzentados
 Pneumonia
 Esplenomegalia
 Focos necróticos renais
”nódulos paratíficos”
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Transmissão:
Produtos contaminados (ingestão)
Maionese – aves (casca rachada – higiene)
Principalmente nos meses quentes
Controle:
Enterocolites – tratamento dos sintomas
Antibiótico piora quadro clínico
Febre tifóide – cloranfenicol e ampicilina
Infecções sistêmicas – Antibióticos
HIGIENE
Transmissão e controle
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Transmissão e controle
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SHIGELLA
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Quatro espécies de Shigella:
S. dysenteriae
S. flexneri
S. boydii
S. sonnei
São desprovidas dos antígenos K e H – imóveis
Sorotipos caracterizados somente pelo Ag O
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Características
Bastonetes gram negativos.
 Em culturas, apresentam-se em formas cocobacilares.
 Anaeróbios facultativos.
 Formam colônias convexas, circulares e transparentes, com bordas regulares. 
 Fermentam glicose.
 Formam ácidos a partir de carboidratos, sem gás.
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Shigella
Causam disenteria, dores abdominais, muco e sangue (shigelose ou disenteria bacilar)
Shigelose localiza-se no íleo terminal e cólon, caracterizando-se por invasão e destruição da camada epitelial da mucosa, com intensa reação inflamatória – leucócitos, muco e sangue nas fezes
Transmissão através de água e alimentos
Tem alto poder infectante (100-200 microrganismos)
Período de incubação é curto
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PATOGENIA
 As infecções limitam-se ao trato gastrointestinal.
 São altamente contagiosas.
 Ocorre invasão da mucosa através de fagocitose induzida, escape do vacúolo fagocítico, multiplicação e disseminação no citoplasma e passagem para células adjacentes.
 Formação de microabscessos no intestino grosso e ileoterminal com necrose da mucosa , ulceração superficial, sangramento e formação de pseudomembrana na área ulcerada.
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PATOGENIA
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INVASÃO
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TOXINA
 Endotoxina: Autólise com liberação de lipopolissacarídeo tóxico que provoca irritação da parede intestinal.
 Exotoxina de Shigella dysenteriae
 Afeta sistema nervoso central e intestino.
 Proteína antigênica que estimula a produção de antitoxina. 
 Inibe a absorção de açúcar e de aminoácidos no intestino delgado.
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Shigella
Não ocorre em animais
Raramente invade a circulação do paciente. 
S. dysenteriae pode provocar a síndrome hemolítica urêmica, pois produz altos níveis de Stx
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Diagnóstico
Isolamento da Shigella das fezes em meios MacConkey e SS e identificação por provas bioquímicas e sorológicas
Shigelose exige tratamento específico
O antimicrobiano deve atingir concentrações séricas para que as bactérias que se encontram no interior da mucosa possam ser atingidas
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Fonte de infecção e transmissão
Ocorre em qualquer idade, mas incidência maior a partir dos 2 anos
Infecção transmitida através de água, alimentos contaminados e também por contato pessoal
Reservatório é o homem, sadio ou doente
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Transmissão e controle
São transmitidas por alimentos , dedos, fezes e moscas de pessoa para pessoa.
 A infecção ocorre em crianças com menos de 10 anos de idade.
 Eliminação do microrganismo do reservatório (ser humano): 
Através do controle sanitário da água , alimentos e leite.
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Epidemiologia
Eliminação do microrganismo do reservatório (ser humano): 
 Disponibilidade de esgotos e controle das moscas. 
 Isolamento dos pacientes e desinfecção das fezes. 
 Detecção de casos subclínicos e portadores (manipuladores de alimentos). 
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YERSINIA
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ESPÉCIES
Yersinia enterocolitica
Yersinia pesti
Yersinia pseudotuberculosis
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Em 1987, foi constatado, pela primeira vez, que Yersinia enterocolitica provoca bacteremia associada a transfusão de sangue e choque endotóxico. 
Considerando que Yersinia pode crescer a 4ºC, esse microorganismo pode se multiplicar até alcançar concentrações tóxicas em produtos sanguíneos nutricionalmente ricos, contaminados e refrigerados durante, pelo menos 3 semanas. 
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Bacilogram-negativo.
Anaeróbicos Facultativos
Fermentadores
Oxidase negativa
	A membrana externa torna os microorganismos suscetíveis ao ressecamento.
	O lipopolissacarídeo consiste em polissacarídeo O somático externo, polissacarídeo central (antígeno comum) e lipídeos A (endotoxina) Yersinia enterocolitica pode crescer em baixa temperatura “por exemplo” pode crescer atingindo alto números em alimentos ou em derivados de sangues refrigerados contaminados.
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DESCRIÇÃO DO GENE
Yersinia enterocolitica apresenta genes para aderência e plasmidio com gene de Virulência.
FATORES DE VIRULÊNCIA 
A virulência desse microrganismo esta associada a sorogrupo especifico. Os sorogrupos mais comum encontrados na Europa, África, Japão e Canadá são o 3 e o 09.
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PATOGENICIDADE
Enterocolitica é patógeno basicamente entéricos raramente isolados da corrente sanguínea.
EPIDEMIOLOGIA
Entercolitica é infecção zoonótica, sendo o homem hospedeiro acidental. Os reservatório naturais incluem ratos, esquilo, coelho e animais domésticos. A doença é disseminada por picada de pulga ou por contato direto com tecido infectado, ou de pessoa a pessoa, por inalação de aerossóis infeccioso de um paciente com doença pulmonar ou derivados de sangue contaminado.
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A DOENÇA
Enterocolitica causa gastrenterite (diarréia aquosa aguda ou diarréia crônica)
febre, dor abdominal que dura 1 a 10 dias. 
DIAGNÓSTICO
Não existe nenhum método seguro para a detectação de produtos sangüíneos contaminados, pois os microorganismo crescem na maioria dos meios de cultura, a estocagem prolongada a 4ºC pode aumentar o isolamento de modo seletivo 
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TRATAMENTO
Cefalosporinas de amplo espectro,
Aminoglicosídeos: amicacina, canamicina, estreptomicina, gentamicina, neomicina, netilmicina e tobramicina
Clorafenicol 
Tetraciclinas
Trimetoprim/Sulfametoxazol.
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Yersinia
Y. pestis
Agente da peste
Distribuição universal
Hoje é rara e limitada a áreas endêmicas
Reservatório – roedores
Roedores passa 1 para o outro por pulgas e tb para o homem
3 formas da peste:
Bubônica – inflamação dos linfonodos (inguinais e axilares)
Pulmonar – complicação da bubônica ou contato com pacientes
Septicêmica – rara – só no pico das epidemias. Possui Ag superficiais – resistência à fagocitose (38°C) - Exotoxina
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Yersinia
Y. enterocolitica
Existe no meio ambiente e em várias sp animais em condições normais ou patológicas
Provoca diferentes tipos de infecção:
Principal é intestinal – diarréia e dor abdominal
Mais raro – inflamação do íleo terminal e gânglios mesentéricos
Transmissão: alimentos
Diagnóstico – cultivo de fezes em MacConkey e SS
Identificação: provas bioquímicas e sorologia
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Yersinia
Y. pseudotuberculosis
Rara enterocolite
Transmissão - água e alimentos
Reservatório – aves e roedores
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Peste Bubônica:
Yersinia pestis
Incubação: de 2 a 8 dias, picada de pulga de ratos .
Sinais Clínicos: Tosse produtiva, febre, hemoptise, dor torácica com broncopneumonia 
Disseminação pessoa a pessoa
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Yersinia pestis
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ENTEROBACTERIACEA
EDWARDSIELLA
CITROBACTER
KLEBSIELLA
ENTEROBACTER
HAFNIA
Serratia, Proteus, Morganella e Providencia
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Edwardsiella tarda
Infecção intestinal no homem
Invasão da mucosa
Presença de sangue, muco e leucócitos nas fezes dos pacientes
Também presente em infecções extra intestinais
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Citrobacter
Raramente associado a infecção intestinal
Extra intestinais:
Pielonefrites, meningites do recém-nascido, abscesso cerebral, endocardite e bacteremias - nosocomiais
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Klebsiella
Encontrada normalmente no intestino
K. pneumoniae – pneumonia nos lobos superiores (necrose que pode levar à formação de cavidades)
Infecções pós cirúrgicas – outros órgãos
Espécies fortemente capsuladas
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Klebsiella pneumoneae
É encontrada nas vias respiratórias e nas fezes de cerca de 5% dos indivíduos normais.
 Pode provocar extensa consolidação necrosante hemorrágica dos pulmões.
 Provoca infecção das vias urinárias e bacteremia com lesões focais em pacientes debilitados.
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Enterobacter e Hafnia
Enterobacter cloacae – 70% das amostras isoladas de espécimes clínicos
Raramente são agentes primários de infecção
Bacteremia associada à aplicação endovenosa de líquidos contaminados
Hafnia – patogenicidade semelhante à Enterobacter
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Serratia, Proteus, Morganella e Providencia
Serratia	
Infecção hospitalar
Resistência múltipla à antibióticos
Pode ocorrer em qualquer órgão
Proteus, Morganella e Providencia
Encontradas regularmente no intestino do homem
Associadas principalmente a infecções no trato urinário
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Enterobacter aerogenes
Pode ser encontrado em vida livre ou no trato intestinal.
 Provoca infecção das vias urinárias e sepse.
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Serratia marcescens
Patógeno oportunista em pacientes hospitalizados.
 Causa pneumonia, bacteremia e endocardite em viciados em narcóticos.
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Proteus
 As espécies provocam infecções em humanos apenas quando deixam o trato intestinal.
 Provocam ITU, bacteremia, pneumonia e lesões focais em pacientes debilitados ou que recebem infusões intravenosas.
 As espécies produtoras de urease quando provocam ITU favorecem a formação de cálculos.
 As cepas movéis de proteus contêm antígenos H
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Providencia x Citrobacter
Providencia
 São membros da microbiota intestinal normal.
 Causam infecções das vias urinárias.
Citrobacter
 Podem causar infecções urinárias e sepse. 
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Fatores predisponentes (entéricas)
 Fornecimento inadequado de colostro
 Deficiente desinfecção umbilical
 Animais de idades diferentes
 Excesso de matéria orgânica no ambiente
 Mudanças bruscas no regime alimentar
 Uso irracional de antimicrobianos
 Infecções entéricas intercorrentes: Rotavirus, Coronavirus, Parvovirus, Salmonella sp, C. perfringens, Isospora sp, Cryptosporidium sp, parasitas gastrintestinais
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ENTEROBACTERIACAE
DIAGNÓSTICO:
CULTURA
SOROLOGIA
PCR
ELISA
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Características para
 identificação presuntiva
Gram: céls bacilares e cocobacilares Gram-negativas com 0,5 a 2m de largura e 2 a 4m de comprimento
 Características morfológicas: colônias secas ou mucosas relativamente grandes em ágar sangue, de cor cinza opaco; colônias vermelhas ou brancas/transparentes em ágar Mac Conkey (fermentação da lactose).
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Características para
 identificação presuntiva
Presença ou não de enzimas codificadas pelo material genético dos cromossomos bacterianos  participam do metabolismo bacteriano em diversas vias que podem ser detectadas em técnicas de cultivo in vivo.
Substratos são incorporados ao meio de cultura, junto com um indicador  utilização do substrato ou a presença de metabólitos específicos.
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Cultura e Características de Crescimento
 Fermentação rápida da lactose 
 Escherichia coli: Brilho metálico; são movéis; colônias achatadas e não viscosas.
 Enterobacter aerogenes : Colônias elevadas, sem brilho metálico; frequentemente movéis; crescimento mais viscoso.
 Klebsiella pneumoniae : Crescimento mucóide muito viscoso; imovéis.	
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Fermentação lenta da lactose
 Serratia, Citrobacter, Providência, Arizona.
 Não fermentadores da lactose
 Espécies de Shigella : Imovéis ; nenhuma formação de gás a partir da dextrose.
 Espécies de Salmonella : Movéis ; formação de ácido e , em geral , de gás a partir da dextrose.
 Espécies de Proteus : “Deslocamento em ágar”; rápida hidrólise da uréia ( odor de amônia).
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Características Gerais
Com poucas exceções, TODOS os membros do grupo de Enterobacteriaceae demonstram as seguintes características:
 Fermentação da glicose;
 Citocromo oxidase negativa (10 a 20 seg.);
 Redução de nitrato a nitrito (3 a 24 horas);
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Meios de cultura para detecção da fermentação de carboidratos
Meio base:
- 10g de tripticase + 5g de NaCl + 0,018g de vermelho de fenol + água destilada (1L).
- carboidrato em estudo (glicose), esterilizado pr filtração e adicionado em condições estéreis ao meio basal com Cf de 0,5 a 1%.
- tripticase (hidrolisado de caseína): fonte de C e N;
- NaCl: estabilizador osmótico
- vermelho de fenol: indicador de pH.
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Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI)
Microrganismos que são capazes de fermentar a glicose são, em geral detectados através das reações que produzem quando cultivados em meio TSI.
TÉCNICA:
1)inoculação com um filamento reto e longo, em profundidade (3 a 5cm) do fundo do tubo. (porção aeróbia e anaeróbia).
2) 35°C durante 18 a 24 horas.
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Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI)
REAÇÕES EM TSI:
 Pico Alcalino/Fundo Alcalino (verm/verm): ausência de fermentação de carboidratos. Ex. Pseudomonas aeruginosa.
 Pico Alcalino/Fundo Ácido (verm/amarelo): fermentação de glicose;ausencia de fermentação de sacarose (lactose). Ex. espécies de Shigella.
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Ágar Tríplice Áçucar-Ferro (TSI)
REAÇÕES EM TSI:
 Pico Alcalino/Fundo Ácido (Preto - H2S): fermentação de glicose;ausência de fermentação de lactose, produção de sulfeto de hidrogênio. Ex.: espécies de Samonella, Citrobacter e Proteus.
 Pico ácido/Fundo Ácido (amarelo/amarelo): fermentação de glicose e de sacarose (lactose). Ex.: E. coli e espécies de Klebsiella. 
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Provas para avaliar as características metabólicas
Utilização de carboidratos;
Produção de Indol;
Vermelho de metila;
Prova de Vogues-Proskauer (produção de acetoína);
Utilização de citrato;
Produção de urease;
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Provas para avaliar as características metabólicas
Descarboxilação de lisina, ornitina e arginina;
Produção de fenilalanina desaminase;
Produção de sulfeto de hidrogênio;
Motilidade;
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Provas para avaliar as características metabólicas
Produção de Indol:
- produto de degradação do metabolismo do aa triptofano  cor vermelha após a adição de uma solução que contenha p-dimetilaminobenzaldeído (reativo de Ehrlich ou de Kovac).
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Provas para avaliar as características metabólicas
Produção de Indol:
TÉCNICA:
- Semear o caldo triptofano com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs;
- adição de 15 gotas do reagente (parede interna do tubo) 
Resultados:
+ cor vemelha = produção de indol
- cor amarela + ausência de indol 
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Provas para avaliar as características metabólicas
Vermelho de metila (VM):
- habilidade de um microrganismo em produzir ácidos orgânicos, a partir da fermentação da glicose  liberação de grande quantidade de ácidos como produto final (reativo: solução hidroalcólica de vermelho-de-metila). 
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Provas para avaliar as características metabólicas
Vermelho de metila (VM):
TÉCNICA:
- Semear o meio Clark e Lubs com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs;
- adição de 5 gotas do reagente (parede interna do tubo) 
Resultados:
+ cor vemelha = pH 4,5 (vence o sistema tampão)
- cor amarela = pH 6,0 (produção de acetoína)
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Provas para avaliar as características metabólicas
Vogues Proskauer:
- baseado na conversão de acetoína em diacetil metil carbinol através da ação de hidróxido de potássio e O2 atemosférico  complexo vermelho sob a ação catalítica de -naftol e creatinina
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Provas para avaliar as características metabólicas
Vogues Proskauer:
TÉCNICA:
- Semear o meio Clark e
Lubs com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs;
- adição de 0,6mL de solução de -naftol 5% + 0,2mL de solução de KOH a 40%
- agitar suavemente para oxigenar o meio e oxidar a acetoína
- deixar descansar o tubo por 10 a 15 min.
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Provas para avaliar as características metabólicas
Vogues Proskauer:
Resultados:
+ cor vemelha = presença de acetoína
- cor cobre = ausência de acetoína
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Provas para avaliar as características metabólicas
Teste do citrato:
- determinar a capacidade de um microrganismo utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono para metabolismo e crescimento (indicador de pH é o azul de bromotimol).
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Provas para avaliar as características metabólicas
Teste do citrato:
TÉCNICA:
- Semear o meio de cotrato de Simmons com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs;
Resultados:
+ cor azul = meio alcalino (pH 8,4)
- cor verde = meio neutro sem crescimento (pH 6,9)
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Provas para avaliar as características metabólicas
Descarboxilação da lisina, ornitina e arginina
- muitas espécies de bactérias possuem enzimas que podem descarboxilar aa específicos no meio da prova, originando aminas de reação alcalina e CO2. Os aa + estudados e as aminas produzidas são:
Lisina  cadaverina
Ornitina  putrescina
Arginina  citrulina
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Provas para avaliar as características metabólicas
TÉCNICA:
- Semear o caldo base de Moeller + 10g do aa de interesse (Cf 1%) com o microrganismo e incubar a 35°C por 18 a 24hs;
- colocar óleo mineral até 1cm acima da superfície do meio (ambiente anaeróbio).
Resultados:
 - amarelo = pH ácido
+ púrpura = pH alcalino (descarboxilação do aa).
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Motilidade
Ágar semi-sólido (0,4% ou menos);
Meios SIM e MIO (fundo levemente turvo) ou outro meio caso as bactérias tenham crescimento lento;
interpretação via exame macroscópico do meio para determinar zona difusa de crescimento projetada a partir da linha de inoculação.
Temperatura de acordo com a sp. bacteriana. 
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Meios para Provas Bioquímicas
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Fermentação da carboidratos
Bifidobacterium
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Fermentação da carboidratos
Tube 1:Culture en WW (rose) Tube 2:Lait Tube 3:Type respiratoire anaerobi (WW profond) Tube 4:Glucose Tube 5:Saccharose 
Tube 6:Lactose Tube 7:Glycerol Tube 8:Mannitol Tube 9:Amidon Tube 10:Indole Tube 11:Nitrate 
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Sistema Vitek ® (bioMérieux™)
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AutoSCAN - 4
Walkaway 40 e 96
Painel
Sistema MicroScan
Sistema MicroScan (Dade Behring™) - AutoScan-4 e WalkAway 40 ou 96
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