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Arritmias e Eletrocardiograma

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Arritmias Cardíacas
O coração
— Localização: tórax, na cavidade mediastínica ou mediastino, entre os pulmões e à frente 
da coluna. A base (parte superior) localiza-se abaixo da segunda costela e o ápice (parte 
inferior)inclina-se para frente e para baixo em direção ao lado esquerdo do corpo, 
repousando sobre o diafragma.
— Tamanho: cerca de 12,5 cm de comprimento e 9 cm de largura e pesa entre 255 a 340g, 
variando de acordo com o tamanho da pessoa, idade, sexo e condicionamento físico.
— Camadas: 
*Pericárdio – esqueleto de tec. conjuntivo que circunda o coração, funcionando como um 
saco protetor rígido; consiste em pericárdio fibroso (ajusta-se frouxamente ao coração) 
e pericárdio seroso (porção interna delgada e lisa que contém lâminas parietal –
saco protetor rígido; consiste em pericárdio fibroso (ajusta-se frouxamente ao coração) 
e pericárdio seroso (porção interna delgada e lisa que contém lâminas parietal –
reveste o interior do pericárdio fibroso - e lâmina visceral – se adere à superfície do 
coração;
Epicárdio – camada mais externa, composta de células epiteliais escamosas sobrepostas 
ao tecido conjuntivo; lâmina visceral do pericárdio seroso;
Miocárdio – camada média, compõe a maior parte da parede do coração e é composta 
por tec. muscular que contrai-se a cada batimento do coração;
Endocárdio – camada mais interna, contém tec. endotelial com pequenos vasos 
sangüíneos e feixes de músculo liso.
* O espaço pericárdico separa as lâminas visceral e parietal e contém 10 a 20 ml de 
líquido que lubrifica as duas superfícies. O excesso desse líquido pode levar ao 
derrame pericárdico, comprometendo a capacidade do coração de bombear sangue.
Referencial anatômico
Artérias coronárias
Visão anterior das artérias 
coronárias.
Os ramos principais são a
— coronária direita (CD) e os 
— ramos descendente anterior (DA) e 
— circunflexo (CX) da coronária 
esquerda.
Ao - artéria aorta; 
CD - coronária direita;
IV - ramo interventricular; 
DP - ramo descendente posterior;
CE - coronária esquerda; 
CX - ramo circunflexo; 
Mg - ramo marginal; 
DA - ramo descendente anterior;
Dg - ramo diagonal 
Débito cardíaco (DC)
O volume de sangue, em litros, ejetado a cada 
minuto durante a contração ventricular. 
(4 a 8 L/min, em média 285 L/h)
Quais são os determinantes do DC?
FC e VS (volume sistólico – volume de sangue ejetado 
durante a sístole ventricular – 60 a 130ml)
DC=FCxVS
Monitorização Cardíaca
Eletrocardiografia
— Eletrocardiograma (ECG) é a 
representação gráfica dos 
impulsos elétricos gerados por 
nosso marcapasso fisiológico. 
— O marcapasso natural do 
coração é chamado nó coração é chamado nó 
sinoatrial (NSA) localizado no 
átrio direito.
— O coração também contém 
fibras especializadas que 
conduzem o impulso elétrico 
do marcapasso (NSA) para o 
resto do coração.
Eletrocardiografia
— O impulso elétrico sai do NSA e vai para o átrio direito e 
esquerdo, fazendo-os contraírem juntos. Isso leva 4 
segundos. 
— Há então um atraso natural para permitir que os átrios 
contraiam e os ventrículos se encham de sangue. 
O impulso elétrico então vai para o nó atrioventricular — O impulso elétrico então vai para o nó atrioventricular 
(NAV). 
— Depois, o impulso elétrico vai para o feixe de Hiss e se 
ramifica nos feixes direito e esquerdo onde se espalha 
rapidamente usando as fibras de Purkinje para os 
músculos do ventrículo direito e esquerdo, que se 
contraem ao mesmo tempo.
Eletrocardiografia
— Qualquer tecido elétrico do coração tem a 
habilidade de ser um marcapasso. 
— Porém, o NSA gera um impulso elétrico mais 
rápido do que os outros tecidos, então 
normalmente é ele que controla. normalmente é ele que controla. 
— Se o NSA falhar, outras partes do sistema elétrico 
podem assumir o controle, mesmo que usando 
uma velocidade mais lenta.
Seqüência de Contração Cardíaca
— O átrio direito enche-se de 
sangue vindo das veias 
cava superior e inferior
— O átrio esquerdo enche-se 
de sangue vindo das veias 
pulmonarespulmonares
— Após encherem-se, os 
átrios contraem-se 
ejetando seu conteúdo nos 
ventrículos
— Após encherem-se, os 
ventrículos contraem-se, 
ejetando o sangue para a 
artéria pulmonar e aorta 
Ciclo Cardíaco
Seqüência de Contração Cardíaca
Anatomia e FisiologiaAnatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
Anatomia e Fisiologia
O Eletrocardiograma
As Derivações Eletrocardiográficas
Plano Frontal: Standart D1, D2, D3
Unipolares aVR, aVL, aVF
Plano Horizontal: Precordiais V1,V2,V3,V4,V5,V6
Derivações no Plano Frontal:Derivações no Plano Frontal:
D1 - diferença de potencial entre braço esquerdo e direito
D2 - diferença de potencial entre pernas e braço direitos
D3 - diferença de potencial entre pernas e braço esquerdos
Derivações no Plano Horizontal:
V1 - 4º espaço intercostal, bordo direito esterno
V2 - 4º EI, bordo esquerdo esterno
V3 - entre V2 e V4
V4 - 5º EI, linha hemiclavicular
V5 - 5º EI, linha axiliar anterior
V6 - 5º EI, linha axilar média 
Colocação das Derivações 
precordiais
Eletrocardiografia
0,20s
0,5mV
0,04s
0,1mV25mm/seg
ONDA P
— Duração
¡ em D2, de 0,11 segundos
— Morfologia
¡ arredondada, monofásica, pequenos entalhes; na 
taquicardia, pontiagudataquicardia, pontiaguda
— Amplitude
¡ em D2, de 2,5 mm
— Polaridade
¡ Positiva em D1, D2 e D3; Neg. em aVR
Intervalo PR
— Duração < 0,2 seg
— Isoelétrico 
Complexo QRS
— Duração
¡de 0,05 a 0,10 segundos
— Morfologia
¡R, rS, rSr’, Q, qR, qRs; de V1 a V6¡R, rS, rSr’, Q, qR, qRs; de V1 a V6
— Amplitude
¡baixa voltagem: < 5 mm (D1 a aVF)
¡Alta voltagem: S em V1 + R em V5 > 35mm
Segmento ST
— É o intervalo entre o fim do complexo QRS 
(ponto J) e o início da onda T
¡ é isoelétrico, 
Rotina de interpretação
— Analisar a onda P 
— Verificar a freqüência cardíaca
— Intervalo PR
— Complexo QRS— Complexo QRS
— Segmento ST
HEINISCH, RH
ANÁLISE SIMPLES DO ECG
REQUÊNCIA CARDÍACA
ITMO SINUSAL
NDA P
NTERVALO PR
ESPOLARIZACAO VENTRICULAR - QRS
Regra dos 300
Peque o número dos “ boxes grandes” entre os
complexos QRS, e divida 300 por este número.
O resultado pode ser aproximadamente igual a FCO resultado pode ser aproximadamente igual a FC
Entretanto, este método somente pode ser usado
para ritmos regulares.
Qual é a FC?
(300 / 6) = 50 bpm
Qual é a FC?
(300 / ~ 4) = ~ 75 bpm
A Regra dos 300
É fácil memorizar a tabela abaixo:
# box grande FC
1 3001 300
2 150
3 100
4 75
5 60
6 50
Regra dos 10 Segundos
A maioria dos ECG imprimem 10 segundos do ritmo por página,
uma conta simples pode ser feita, contando-se o número de
batimentos presentes no ECG e multiplicar por 6 para obter o
número de batimentos por 60 segundos.número de batimentos por 60 segundos.
Este método é bom para ritmos irregulares.
Qual é a FC?
33 x 6 = 198 bpm
Homem- 54 anos
Ritmo Sinusal
Diagnóstico Eletrocardiográfico
— Ondas P precedendo cada QRS°— Ondas P precedendo cada QRS
— Ritmo regular (intervalos regulares entre os 
QRS)
— Freqüência entre 60 e 100 bpm
— Intervalo PR < 0,2 seg
— QRS <0,1 seg
°
Classificação por prognóstico
Pequenas arritmias
• Taquicardia sinusal
• Bradicardia sinusal
• Extra-sístoles atriais, juncionais e ventriculares 
esporádicas 
Grandes arritmias
• Taquicardia sinusal persistente
• Bradicardia sinusal com freqüência < 50bpm
Classificaçãopor prognóstico
Pequenas arritmias
• Taquicardia sinusal
• Bradicardia sinusal
• Extra-sístoles atriais, juncionais e ventriculares 
esporádicas 
Grandes arritmias
• Taquicardia sinusal persistente
• Bradicardia sinusal com freqüência < 50bpm
ArritmiasArritmiasArritmiasArritmias
• Bradicardia sinusal com freqüência < 50bpm
• Taquicardia atrial, Fibrilação e Flutter atrial
• Extra-sístoles freqüentes e polimórficas
• Taquicardia ventricular 
• BAV
Arritmias Letais
• FV/TV sem pulso
• Assistolia
• Atividade elétrica sem pulso
• Bradicardia sinusal com freqüência < 50bpm
• Taquicardia atrial, Fibrilação e Flutter atrial
• Extra-sístoles freqüentes e polimórficas
• Taquicardia ventricular 
• BAV
Arritmias Letais
• FV/TV sem pulso
• Assistolia
• Atividade elétrica sem pulso
Classificação conforme a origem
Distúrbios de formação do impulso
— Arritmias do nó sinusal
— Arritmias atriais
— Arritmias ventriculares
Distúrbios de condução do impulso – bloqueios
— Bloqueios dentro do NSA ou dos átriosBloqueios dentro do NSA ou dos átrios
— Bloqueios entre átrio e ventrículos:
Bloqueio de 1° grau - PR>0,20s
Bloqueio de 2° grau
Bloqueio AV total (BAVt – 3° grau) - usar marcapasso 
— Bloqueios dentro dos ventrículos:
Bloqueio de ramo esquerdo
Bloqueio de ramo direito
Bloqueio de ramo bilateral
Assistolia ventricular = PCR – manobras de ressuscitação + adrenalina
TAQUICARDIA SINUSAL
1. Características:
— Frequência 100-150 bts/min
— Ritmo regular Onda p - normais
— Intervalo PR normal QRS- normal
2. Etiologia: (SNC simpático) Febre, ansiedade, atividade física, 
secundária IC, IVE
3. Tratamento : correção da causa3. Tratamento : correção da causa
4. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na 
administração de drogas
BRADICARDIA SINUSAL
1. Características:
— Frequência 40-60 bts/min
— Ritmo regular Onda p - normais
— Intervalo PR normal QRS- normal
2. Etiologia: (SNC parassimpático) - Isquemia miocárdica, dor, 
medicamentos
3. Tratamento: Sinais e sintomas de baixo débito (síncope, 
angina), presença extrasístoles ventriculares, FC < 50 bpm. angina), presença extrasístoles ventriculares, FC < 50 bpm. 
Uso atropina, marcapasso, Suspender drogas
4. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na 
administração de drogas, auxílio na inserção do marcapasso
Bloqueios 
ClassificaClassificaççãoão
PP Primeiro grauPrimeiro grau
PP Segundo grauSegundo grau
Tipo I ou WenckbachTipo I ou Wenckbach
Bloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio -- ventricularventricularBloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio -- ventricularventricular
Tipo I ou WenckbachTipo I ou Wenckbach
Tipo II ou Mobitz IITipo II ou Mobitz II
PP Segundo grau / Tipo 2:1Segundo grau / Tipo 2:1
PP Terceiro grau ou totalTerceiro grau ou total
PPRetardo na conduRetardo na conduçção dos impulsos, ocorrendo ão dos impulsos, ocorrendo 
geralmente, no ngeralmente, no nóó áátrio trio -- ventricularventricular
Bloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio –– ventricular de 1ventricular de 1°° graugrauBloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio –– ventricular de 1ventricular de 1°° graugrau
geralmente, no ngeralmente, no nóó áátrio trio -- ventricularventricular
Bloqueio Átrio Bloqueio Átrio –– ventricular 1º grauventricular 1º grauBloqueio Átrio Bloqueio Átrio –– ventricular 1º grauventricular 1º grau
PPCaracterizaCaracteriza--se por falhas intermitentes da se por falhas intermitentes da 
condução dos impulsos atriais aos condução dos impulsos atriais aos 
ventrículosventrículos
PPCaracterizaCaracteriza--se por falhas intermitentes da se por falhas intermitentes da 
condução dos impulsos atriais aos condução dos impulsos atriais aos 
ventrículosventrículos
Bloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio –– ventricular ventricular -- BAV do 2BAV do 2ºº graugrauBloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio –– ventricular ventricular -- BAV do 2BAV do 2ºº graugrau
PPA onda P não conduzida pode surgir em A onda P não conduzida pode surgir em 
intervalos regulares e irregularesintervalos regulares e irregulares
PPSão divididos em subclasses denominadas São divididos em subclasses denominadas 
Wenckebach ou Mobitz tipo I e ou Mobitz Wenckebach ou Mobitz tipo I e ou Mobitz 
tipo IItipo II
PPA onda P não conduzida pode surgir em A onda P não conduzida pode surgir em 
intervalos regulares e irregularesintervalos regulares e irregulares
PPSão divididos em subclasses denominadas São divididos em subclasses denominadas 
Wenckebach ou Mobitz tipo I e ou Mobitz Wenckebach ou Mobitz tipo I e ou Mobitz 
tipo IItipo II
BAV do tipo 2:1 / BAV de BAV do tipo 2:1 / BAV de 
grau avançadograu avançado
BAV do tipo 2:1 / BAV de BAV do tipo 2:1 / BAV de 
grau avançadograu avançado
PPÉ a manifestação máxima da ausência de É a manifestação máxima da ausência de 
condução dos impulsos atriais em direção condução dos impulsos atriais em direção 
PPÉ a manifestação máxima da ausência de É a manifestação máxima da ausência de 
condução dos impulsos atriais em direção condução dos impulsos atriais em direção 
Bloqueio Átrio - ventricular
BAV total ou de 3º grau
Bloqueio Átrio - ventricular
BAV total ou de 3º grau
condução dos impulsos atriais em direção condução dos impulsos atriais em direção 
aos ventrículosaos ventrículos
condução dos impulsos atriais em direção condução dos impulsos atriais em direção 
aos ventrículosaos ventrículos
Características eletrocardiográficasCaracterísticas eletrocardiográficas
44 Atividade atrial e ventricular são independentesAtividade atrial e ventricular são independentes
Características eletrocardiográficasCaracterísticas eletrocardiográficas
44 Atividade atrial e ventricular são independentesAtividade atrial e ventricular são independentes
Bloqueio Átrio – ventricular BAV 3º grauBloqueio Átrio – ventricular BAV 3º grau
44 Ritmos atrial e ventricular regularesRitmos atrial e ventricular regulares
44 FC FC ¯¯ (< 60bc/min)(< 60bc/min)
44 Freqüência atrial > freqüência ventricularFreqüência atrial > freqüência ventricular
44 Ritmos atrial e ventricular regularesRitmos atrial e ventricular regulares
44 FC FC ¯¯ (< 60bc/min)(< 60bc/min)
44 Freqüência atrial > freqüência ventricularFreqüência atrial > freqüência ventricular
BAV 3BAV 3o GrauGrauBAV 3BAV 3o GrauGrau
Bloqueio Átrio - ventricular
BAV 3º grau
TratamentoTratamento
44 FC > 40 ou 50 / assintomático FC > 40 ou 50 / assintomático -- observação clínicaobservação clínica
TratamentoTratamento
44 FC > 40 ou 50 / assintomático FC > 40 ou 50 / assintomático -- observação clínicaobservação clínica
Bloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio -- ventricularventricular
BAV 3BAV 3ªªgraugrau
Bloqueio Bloqueio ÁÁtrio trio -- ventricularventricular
BAV 3BAV 3ªªgraugrau
44 FC > 40 ou 50 / assintomático FC > 40 ou 50 / assintomático -- observação clínicaobservação clínica
44 FC FC ¯¯ / sintomático / sintomático -- marcapasso provisório / definitivo marcapasso provisório / definitivo 
44 FC > 40 ou 50 / assintomático FC > 40 ou 50 / assintomático -- observação clínicaobservação clínica
44 FC FC ¯¯ / sintomático / sintomático -- marcapasso provisório / definitivo marcapasso provisório / definitivo 
Marcapassos
Marcapassos
— O equipamento de marcapasso cardíaco é um dispositivo 
eletrônico utilizado para iniciar o batimento, quando o 
sistema intrínseco do coração é incapaz de gerar uma 
freqüência cardíaca adequada à manutenção do débito 
cardíaco. Ele emite um estímulo elétrico ao coração 
determinando sua despolarização e a conseqüente contração determinando sua despolarização e a conseqüente contração 
do miocárdio.
Existem vários tipos de marcapasso, dentre eles os mais 
utilizados em terapia intensiva são:
CTI e Emergência1. Marcapasso Transcutâneo
2. Marcapasso Transvenoso
Marcapasso Transcutâneo
— Também chamados de marcapasso transtorácico, 
compõe-se de duas pás de eletrodos descartáveis e 
adesivas que são fixadas no tórax e dorso do paciente 
e conectadas a um aparelho de desfibrilador ajustado e conectadas a um aparelho de desfibrilador ajustado 
no modo de marcapasso. 
— Muito utilizado nas emergências que envolvem as 
bradiarritmias e bloqueios atrioventriculares com 
repercussão hemodinâmica que não respondem 
adequadamente as drogas.
Cuidados de Enfermagem com Marcapasso 
Transcutâneo
— Aplicação simples e fácil, devendo ser utilizado até que um marcapasso 
transvenoso ou definitivo sejam providenciados.
— Devemos sempre orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado.
— Conecte os eletrodos (pás adesivas) do marcapasso ao cabo e ao aparelho 
(desfibrilador)
— Realize se necessário a tricotomia do tórax para que as pás fiquem bem aderidas
— Limpe a região da pele com álcool ou água e sabão para retirar a camada de 
gordura da pele. Se necessário, utilize gel condutorgordura da pele. Se necessário, utilize gel condutor
— Coloque uma pá posicionada no tórax do paciente (lado superior direito) e a 
outra pá no tórax inferior esquerdo
— Ligue o desfibrilador, selecionando a freqüência de demanda e a corrente 
indicadas pelo médico
— Utilize analgésicos ou sedação se necessário, pois é um procedimento incômodo 
para o paciente por produzir estímulos elétricos e sensação de choque
— Mantenha o paciente constantemente monitorado ( Fc, Fr, Oximetria)
— Atentar para sinais de baixo débito cardíaco, queda na perfusão periférica, 
palidez cutânea
— Mantenha o paciente com o marcapasso transcutâneo até sua estabilização e o 
implante de um marcapasso transvenoso ou definitivo.
Mp transcutâneo
Marcapasso Transvenoso
— Composto por uma bateria externa, o coração é 
estimulado por meio de impulsos elétricos gerados 
por um cabo- eletrodo, colocado geralmente dentro 
do ventrículo direito, inserido por um acesso venoso do ventrículo direito, inserido por um acesso venoso 
central (subclávia ou jugular).
Cuidados de Enfermagem com Marcapasso 
Transvenoso
— O implante do marcapasso transvenoso é realizado também em situações de 
emergência, em casos de bradiarrtimias e bloqueios atrioventriculares, com a 
introdução de um eletrodo em contato físico com o endocárdio através de um 
acesso vascular central. 
— Antes de se iniciar a passagem, cheque se a bateria do equipamento está 
funcionando adequadamente e certifique-se de que haja pilhas reservas
— Oriente o paciente sobre o procedimento 
— Mantenha o paciente em monitorização constante , Monte e conecte o aparelho de — Mantenha o paciente em monitorização constante , Monte e conecte o aparelho de 
ECG
— Auxilie o médico no ato da passagem do marcapasso transvenoso
— Durante o implante, fique atento a possíveis arritmias
— Adapte o cabo do marcapasso aos terminais do eletrodo no gerador de pulso, 
respeitando os pólos positivo e negativo (geralmente por cores Vermelho é positivo 
e Preto é negativo)
— Realize o curativo da inserção conforme protocolo do CCIH
— Registre em prontuário os parâmetros selecionados pelo médico (freqüência 
cardíaca, amplitude de pulso)
— Caso necessite desfibrilação, o gerador deve ser desligado
— Fixe o gerador de preferência no tórax do paciente para evitar que o eletrodo se 
desloque
Mp Transvenoso
Estimulação elétrica pelo marcapasso
Arritmias atriais 
FLUTTER ATRIAL
O NSA é substituído por um foco extremamente irritável que estimula o átrio 
250-450 x/min. O NAV não é capaz de conduzir todos esses impulsos,mas 
permite que cada 2°, 3° ou 4° estímulo alcance os ventrículos.
1. Características:
— Frequência 60-150 
— Ritmo atrial regular
— Onda P - iguais / dentes serra Freq atrial=250-450
— Intervalo PR não há, ou PR insignificante
— QRS normal 2:1, 3:1, 4:1QRS normal 2:1, 3:1, 4:1
2. Tratamento : Cardioversão elétrica ou química 
3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de 
drogas, auxílio na realização da cardioversão elétrica
FIBRILAÇÃO ATRIAL 
1. Características:
— Freqüência ventricular - 40-160
— Ritmo irregular
— Onda P - ausentes, pequenas, irregulares Freq atrial 400 a 600
— intervalo PR - não há QRS - normais, mas irregulares
2. Tratamento: Cardioversão química/farmacológica e/ou cardioversão elétrica. 
Depende da freqüência ventricular, duração da arritmia, presença insuf. 
Circulatória.
— Perda 20 % débito cardíaco
— Formação coágulos área não contrátil Risco Freq Ventricular alta— Formação coágulos área não contrátil Risco Freq Ventricular alta
3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de 
drogas (atenção para anticoagulação), auxílio na realização da cardioversão 
elétrica, preparo do paciente para estudo eletrofisiológico e ablação
Arritmias ventriculares
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
— Um foco ectópico estimula diretamente o ventrículo.
— Etiologia isquemia e distúrbio eletrolítico
1. Características:
— Frequência - qualquer frequência
— Ritmo irregular, com pausa
— onda P ausente no foco ectópico, estímulo inicia-se no ventrículo
— Intervalo PR não há no batimento ectópico
— QRS alargado e deformado— QRS alargado e deformado
2. Tratamento : Farmacologicamente/ correção dos distúrbio eletrolíticos
3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de 
drogas
Extrasístole Ventricular em Salva
Extrasístole ventricular Precoce
Iniciando uma Taquicardia Ventricular
— Taquicardia sinusal com EV precoces
— A terceira EV inicia Taquicardia Ventricular
— Observe que a morfologia do QRS das EV é o 
mesmo da TV
TAQUICARDIA VENTRICULARES 
(sustentadas ou não sustentadas)
— Quatro ou mais extrassístoles consecutivas
1. Características:
— Frequência 140-220
— Ritmo o ventricular é regular
— Ondas P raramente aparecem
— Intervalo PR não existe
— QRS - alargado, bizarro, várias ESV
2. Tratamento : Farmacologicamente. Correção de distúrbios eletrolíticos, 2. Tratamento : Farmacologicamente. Correção de distúrbios eletrolíticos, 
cardioversão ou desfibrilação
3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de 
drogas (atenção para antiarrítmicos). Monitorização dos eletrólitos
— Flutter ventricular semelhante à TV porém com maior freqüência ventricular
Fibrilação Ventricular
FV fina FV grosseira
— A atividade contrátil cessa e o coração apenas 
tremula
— O débito cardíaco é zero, não há pulso, nem 
batimento cardíaco ÞPARADA CARDÍACA
— No ECG temos um ritmo irregular, sem ondas P, 
QRS ou T 
FV grosseira
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
— Tratamento → DESFIBRILAÇÃO
Atividade elétrica sem pulso - AESP
— Inclui a dissociação eletromecânica (DEM), pseudo DEM, 
ritmos idioventriculares, ritmos de escape ventriculares, 
ritmos idioventriculares pós desfibrilação e ritmos 
bradisistólicos.
— Prognóstico ruim— Prognóstico ruim
— Tratamento – ressuscitação cardio-pulmonar-cerebral, 
identificação e correção da causa
Hs Ts 
Hipóxia Tamponamento cardíaco
Hipovolemia Tromboembolismo Pulmonar
Hipotermia Tensão no Torax (Pneumotorax hipertensivo)
Excesso de H+/Acidemia Tóxicos (Tricíclicos, beta bloqueadores, digitálicos)
Hipercalemia Trombose Coronariana
Atividade elétrica sem pulso
Assistolia 
— Ausência de qualquer ritmo ventricular, não há 
complexo QRS, não há pulso, logo não há débito 
cardíaco.
— Fr nenhuma
Ritmo nenhum— Ritmo nenhum
— Onda P – pode estar presente
— Intervalo PR e QRS - nenhum
— Tratamento – ressuscitação cardio-pulmonar-
cerebral
Assistolia 
Desfibrilação e Cardioversão
Desfibrilação— A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que 
consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO 
SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. 
— Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras 
musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de 
arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal 
retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco.
— Um cuidado importante no momento da desfibrilação é checar 
se o botão de sincronismo está DESATIVADO, pois como em 
situações de FV/TV não temos o registro de onda R e se o 
aparelho estiver programado para cardioverter, o choque não 
será administrado.
Desfibrilação 
Posição dos Eletrodos para desfibrilação e
cardioversão
Anterior/Lateral (esterno-apical) Antero - posterior
Cardioversão elétrica
— A cardioversão elétrica é um procedimento na 
maioria das vezes eletivo, em que se aplica o choque 
elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o 
paciente deve estar monitorado no cardioversor e 
este deve estar com o botão de sincronismo ativado, 
pois a descarga elétrica é liberada na onda R.pois a descarga elétrica é liberada na onda R.
— A cardioversão elétrica é indicada nas situações de 
taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter 
atrial, taquicardia paroxística supraventricular e 
taquicardias ventriculares com complexo largo e com 
pulso. 
Tipos de Desfibriladores
— 1 - Automático = analisa o ritmo e deflagra a carga 
após o aviso.
— Utilizado por leigos no atendimento a PCR. O 
equipamento quando corretamente instalado no 
paciente, tem a capacidade de ler o traçado paciente, tem a capacidade de ler o traçado 
eletrocardiográfico e indicar ou não o choque 
Desfibrilador externo
automático (DEA)
Tipos de Desfibriladores
— 2 - Semi-automático = analisa o ritmo e indica a 
descarga, socorrista deflagra o choque;
Desfibrilador externoDesfibrilador externo
semi-automatico
Tipos de Desfibriladores
— 3 - Manual = socorrista determina o ritmo e decidi a 
descarga;
— Desfibrilador monofásico = Onda Monofásica: 200 / 300 e 
360 J
— Desfibrilador bifásico = Onda Bifásica: Perpetua a corrente — Desfibrilador bifásico = Onda Bifásica: Perpetua a corrente 
elétrica Monofásico 100 200 300 360
Bifásico 70 120 150 200
Desfibrilador
manual
Ressuscitação cárdio-pulmonar-cerebral
A sobrevida após um evento de PCR depende 
diretamente da rapidez e eficiência das manobras de 
ressuscitação. 
Portanto a importância do nosso conhecimento e Portanto a importância do nosso conhecimento e 
treinamento contínuo para que possamos agir com 
competência em todos os nossos campos de atuação.
Referências 
— Arritmias Cardíacas-
www.hc.ufpr.br/.../Arritmias%20Cardíacas%20Grad.2006.
3ppt.ppt 
— www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X200700...
— educacao.cardiol.br/.../2002a1f2m1/art04.htm
— Currents - ACLS. — Currents - ACLS. 
www.americanheart.org/.../1141072864029CurrentsPortu
gueseWinter2005-2006.pdf
— www.imcc-cardio.com.br/.../suasaude.php?cntId=21
— enfermagem-virtual.blogspot.com/2008/09/o-ele...
— www.forumclinic.org/enfermedades/cardiopatia-...
— mmspf.msdonline.com.br/.../secao_03/cap_016.html