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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PARAMIXOVÍRUS * * * INTRODUÇÃO Os paramixovírus incluem os agentes mais importantes de infecções respiratórias de lactentes e criança de pouca idade (vírus sincicial respiratório e vírus da parainfluenza), bem como os agentes etiológicos de duas das doenças mais comuns na infância (caxumba e sarampo). Todos os membros da família Paramyxoviridae iniciam as infecções através da vias respiratórias * * * ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO A morfologia dos Paramyxoviridae assemelha-se à dos vírus da influenza; entretanto, os paramixovírus são maiores (150-300 nm de diâmetro) e muito mais pleomórficos. O genoma viral consiste em RNA linear de filamento único, com tamanho de 16-20 kb Todos os membros do grupo do paramixovírus são antigenicamente estáveis. * * * ESTRUTURA ANTIGÊNICA Possui seis proteínas análogas as do vírus influenza. É constituído por três proteínas(nucleoproteínas) que formam um complexo com o RNA viral: -- NP OU N ( forma o nucleocapsídio viral) -- P ( envolvida na atividade da polimerase viral) -- L * * * ESTRUTURA ANTIGÊNICA Possui 3 proteínas que participam da formação do envoltório do vírus: PROTEÍNA DA MATRIZ ( M ) Responsável pela organização do vírus PROTEÍNA MAIOR ( HN OU H ) Responsável pela fixação do vírus GLICOPROTEÍNA ( F ) Responsável pela fusão do vírus às membranas das células hospedeiras. * * * * * * PARAINFLUENZA Os vírus da parainfluenza são ubíquos e provocam doenças respiratórias comuns em indivíduos de todas as idades. Existe 4 sorotipos de vírus da parainfluenza capazes de infectar os humanos, apenas 3 estão associados doenças graves. * * * * * * PATOGENIA E PATOLOGIA Os vírus da parainfluenza são transmitidos por contato interpessoal direto ou por perdigotos. A replicação parece limitar-se ao epitélio respiratório. A viremia se é que ocorre e rara. A infecção pode afetar apenas nariz e garganta (resfriado), pode acometer a laringe e a parte superior da traquéia(laringotraqueobronquite), pode propagar-se mais profundamente até a parte inferior da traquéia e dos brônquios( bronquite e pneumonia). * * * PATOGENIA E PATOLOGIA Os fatores que determinam a gravidade da doença pelo vírus da parainfluenza não estão bem esclarecidos, nas incluem propriedades tanto do vírus quanto do hospedeiro (ex: estado imunológico, hiperatividade das vias aéreas). As infecções primarias tende a ser mais graves e, e, geral, ocorrem nos primeiros 5 anos de vida As reinfecções são comuns( leves e afebris). O período de incubação nas infecções pediátricas e desconhecido; em adultos varia de 2 a 6 dias * * * MANISFESTAÇÃO CLÍNICA As infecções primárias em crianças de pouca idade resultam geralmente em renite e faringite (febre). Crianças com infecção primaria do vírus 1, 2 e 3 podem apresentar: laringotraqueíte, bronquites e pneumonia. Doença grave observa-se em lactentes com menos de 6 meses. * * * IMUNIDADE Praticamente todos os lactentes possuem anticorpos maternos ( não evita a infecção nem a doença). A reinfecção de criança de mais idade e de adultos ocorre na presença de anticorpos produzidos durante uma infecção anterior( modifica a doença). A reinfecção estimula o aparecimento de anticorpos IgA nas secreções nasais. Quando ocorre reinfecção sucessivas, a resposta humoral torna-se mais ampla * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O diagnóstico definitivo baseia-se no isolamento do vírus a partir de amostras apropriadas. Utiliza-se de swab de garganta e nariz e os lavados nasais. Cultura: células renais de macacos e humanos. Isolamento e identificação: - Imunofluorescência Sorologia: ELIZA * * * EPIDEMIOLOGIA Constitui a segunda causa de doença das vias aéreas inferiores em crianças de pouca idade. Possue ampla distribuição geográfica. Estima-se que metade de todas as crianças sejam infectada durante o primeiro ano de vida. O vírus do tipo 3 é endêmico, e verifica-se aumento de sua incidência na primavera. O vírus do tipo 1 e 2 tendem a causar epidemias durante o outono ou inverno. * * * TRATAMENTO E PREVENÇÃO O agente antiviral ribavirina mostra-se promissor quando administrado na forma de pequenas partículas em aerossol. As vacinas com vírus mortos induzem a produção de anticorpos séricos, mas não protegem o hospedeiro contra infecção. * * * SINCICIAL RESPIRATÓRIO Constitui a causa mais importante de doença da vias aéreas inf. em lactentes e crianças. É responsável por cerca de metade dos casos de bronquiolite e por um quarto dos casos de pneumonia em lactentes. * * * * * * PATOGENIA E PATOGENIA O vírus sincicial respiratório é transmitido através de grandes perdigotos, de modo que sua propagação pode ocorrer por contato com mãos ou superfícies contaminadas. O vírus pode disseminar-se para as vias aéreas inf, provavelmente transportados pela secreções. O período de incubação entre a exposição e o aparecimento da doença é de 4-5 dias. A eliminação do vírus pode persistir por 1-3 semanas. * * * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA São geralmente sintomáticas. O espectro de doença respiratórias varia desde o resfriado comum em adultos, bronquite febril, pneumonia em lactentes. Em 25-40% das infecções primárias, ocorre comprometimento das vias inf. A evolução dos sintomas pode ser muito rápida, culminando em morte. * * * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Cerca de um terço das crianças desenvolve infecção do ouvido médio. É comum a ocorrência de reinfecção tanto em crianças quanto em adultos. O vírus pode causa pneumonia em idoso. * * * IMUNIDADE Os anticorpos transmitidos da mãe para o feto, permanecem durante os dois meses de vida é importante na imunidade protetora.( 2- 4 meses ocorre declínio). Verifica-se a produção de anticorpos tanto séricos quanto secretores em resposta à infecção pelo vírus (resposta imune a infecção não foi esclarecido). * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O procedimento de escolha consiste no isolamento do vírus ou na detecção do antígeno viral em secreções respiratória. Utiliza-se de swab da nasofaringe ou lavado nasal. Cultura: células humanas. Isolamento e identificação: - Imunofluerescência - ELISA Sorologia pode ser detectado por: - Imunofluerescência - ELISA * * * EPIDEMIOLOGIA Possui distribuição mundial Reconhecido como principal patógeno pediátrico do trato respiratório. A bronquiolite e a pneumonia graves têm mais probabilidade de ocorrer em lactentes entre 6 semanas e 6 meses. É a causa mais comum de pneumonia viral em crianças com até 5 anos. Causa pneumonia em idoso. * * * TRATAMENTO Cuidado de suporte ( remoção das secreções, adm de O2) Administração de ribavirina em lactentes hospitalizados (forma de aerossol). A imunoterapia pode ser benéfica. * * * PREVENÇÃO E CONTROLE Até o presente momento, as tentativas no sentido de desenvolver uma vacina com vírus vivo atenuado não tiveram êxito. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CAXUMBA * * * CAXUMBA A caxumba é uma doença contagiosa aguda, caracterizada por aumento não supurativo de uma ou ambas as glândulas parótidas. Outros órgãos podem ser afetados: pâncreas, ovários, os testículos e sistema nervoso. * * * PATOGENIA E PATOLOGIA Os humanos são os únicos hospedeiro do vírus da caxumba. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por meio de grandes perdigotos. Ocorre replicação primária nas células epiteliais do nariz ou das vias aéreas, salivares e outros sistemas importantes de órgãos. O comprometimento da glândula parótida não constitui uma etapa obrigatória do processo infeccioso. * * * PATOGENIA E PATOLOGIA O período de incubação do vírus é de cerca de 18 dias. O vírus pode ser eliminado pela saliva por um período de uma semana antes até uma semana depois do início do edema das glândulas salivares. 1/3 dos indivíduos infectados não apresentam sintomas óbvios. * * * PATOGENIA E PATOLOGIA Os testículos e os ovários podem ser afetados sobretudo depois da puberdade. A caxumba é uma doença viral sistêmica com propensão à replicação do vírus em células epiteliais de vários órgãos viscerais e SNC. * * * * * * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Periodo prodrômico sintomas inespecíficos : febre, mialgia e anorexia . A manifestação mais característica dos casos sintomáticos consiste em edema das glândulas salivares que afetam 95% dos pacientes. O edema pode limitar-se a uma glândula parótida * * * MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor ao ingerir substâncias ácidas Orquite, pancreatite, miocardite, nefrite e surdez nervosa unilateral. * * * IMUNIDADE A imunidade é permanente após uma única infecção. Após a infecção, verifica-se o desenvolvimento no soro de anticorpos contra a glicoproteína HN, F e contra a proteína interna do nucleocapsídio. A imunidade passiva é transmitida da mãe para o filho por isso é raro observa a presença de caxumba em lactentes com menos de 6 anos. * * * * * * DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Geralmente não é utilizado, sendo mais importantes nos casos não sintomáticos. Nesses casos utiliza - se: -- Saliva -- Urina Cultura : cél renais de macaco ou ovo Isolamento e identificação: -- Imunofluorescência Sorologia : -- ELISA ( Igm E Igg ) * * * EPIDEMIOLOGIA Endêmica no mundo todo. Relacionada com ambientes de aglomeração Primariamente infecção de crianças. 30 a 40% são do tipo assintomática( subclínicas ) os infectados adquirem imunidade e podem disseminar o vírus. * * * PREVENÇÃO E CONTROLE Isolamento no lar é ineficaz . Imunização passiva : ineficaz em adultos Imunização ativa: vacina com vírus atenuado indicada a crianças com mais de 1 ano, adolescente e adultos que não tiveram parotidite pelo vírus da caxumba, contra-indicada na gravidez. * * * SARAMPO Doença altamente infecciosa e aguda, caracterizada por exantema máculo-papular, febre e sintomas respiratórios. * * * PATOGENIA E PATOLOGIA Os humanos são os únicos hospedeiros natural do sarampo. O vírus tem acesso ao corpo humano através das vias aéreas tec linfóide pele, vias respiratórias e conjuntiva. Período de incubação de 9-11 dias ( pode prolongar 3 semanas) Em geral o início da doença é abrupto e caracteriza-se por coriza, tosse, conjuntivite, febre e mancha de Koplik. O comprometimento do SNC é comum. * * * * * * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Depois de um período de incubação de 9-11 dias, o sarampo é tipicamente uma doença de 7 a 11 dias de duração( com fase prodrômica de 2-4 dias, seguida de uma fase eruptiva de 5-7 dias). Prodrômica: febre ,coriza, tosse, espirro, congestão dos olhos e linfopenia. * * * MANIFESTAÇÃO CLÍNICA As infecções bacterianas secundárias, frequentemente envolvem beta-hemolíticos. A complicação mais comum consiste em otite média. Em cerca de 15% dos casos , ocorrem infecções das vias aéreas inf. que podem ser graves. Essa complicações são responsáveis por mais de 90% das mortes relacionada ao sarampo. As complicações mais temidas são as que afetam o SNC. * * * IMUNIDADE Existe apenas um antigênico do vírus do sarampo. A infecção confere imunidade permanente. * * * DIAGNOSTICO LABORATORIAL É diagnosticado com segurança com base nos dados clínicos. Os swabs nasofaríngeos e as amostras de sangue obtidos do paciente 2-3 dias antes do aparecimento e até 1 dia após o aparecimento do exantema, consiste de fonte para o isolamento do vírus. Cultura: células renais de macaco ou humanas * * * EPIDEMIOLOGIA O vírus é altamente contagioso, existe um único sorotipo, não há nenhum reservatório animal e a infecção confere imunidade é permanente. A transmissão ocorre predominantemente por via respiratória. É endêmico em todo o mundo. São registrado casos de sarampo durante todo ano nos climas temperados. As epidemias tende a ocorrer no final do inverno e início do outono. * * * TRATAMENTO Não se dispõe de agentes antivirais eficazes. A imunização passiva está indicada para recém-nascidos, gestantes suscetíveis e pacientes imunossuprimidos. * * * PREVENÇÃO E CONTROLE Existe uma vacina altamente eficaz e segura com vírus vivo atenuado do sarampo. A vacina tem uma eficácia de 95%.
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