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11_PARAMIXOVÍRUS

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PARAMIXOVÍRUS
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INTRODUÇÃO
Os paramixovírus incluem os agentes mais importantes de infecções respiratórias de lactentes e criança de pouca idade (vírus sincicial respiratório e vírus da parainfluenza), bem como os agentes etiológicos de duas das doenças mais comuns na infância (caxumba e sarampo). 
Todos os membros da família Paramyxoviridae iniciam as infecções através da vias respiratórias
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ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO
A morfologia dos Paramyxoviridae assemelha-se à dos vírus da influenza; entretanto, os paramixovírus são maiores (150-300 nm de diâmetro) e muito mais pleomórficos.
O genoma viral consiste em RNA linear de filamento único, com tamanho de 16-20 kb
Todos os membros do grupo do paramixovírus são antigenicamente estáveis. 
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ESTRUTURA ANTIGÊNICA
Possui seis proteínas análogas as do vírus influenza.
É constituído por três proteínas(nucleoproteínas) que formam um complexo com o RNA viral:
 -- NP OU N ( forma o nucleocapsídio viral) 
 -- P ( envolvida na atividade da polimerase viral) 
 -- L 
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ESTRUTURA ANTIGÊNICA
Possui 3 proteínas que participam da formação do envoltório do vírus:
	PROTEÍNA DA MATRIZ ( M )
 Responsável pela organização do vírus
 PROTEÍNA MAIOR ( HN OU H )
 Responsável pela fixação do vírus
 GLICOPROTEÍNA ( F )
 Responsável pela fusão do vírus às membranas das células hospedeiras.
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PARAINFLUENZA
Os vírus da parainfluenza são ubíquos e provocam doenças respiratórias comuns em indivíduos de todas as idades.
Existe 4 sorotipos de vírus da parainfluenza capazes de infectar os humanos, apenas 3 estão associados doenças graves.
 
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PATOGENIA E PATOLOGIA
Os vírus da parainfluenza são transmitidos por contato interpessoal direto ou por perdigotos.
A replicação parece limitar-se ao epitélio respiratório.
A viremia se é que ocorre e rara.
A infecção pode afetar apenas nariz e garganta (resfriado), pode acometer a laringe e a parte superior da traquéia(laringotraqueobronquite), pode propagar-se mais profundamente até a parte inferior da traquéia e dos brônquios( bronquite e pneumonia). 
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PATOGENIA E PATOLOGIA
Os fatores que determinam a gravidade da doença pelo vírus da parainfluenza não estão bem esclarecidos, nas incluem propriedades tanto do vírus quanto do hospedeiro (ex: estado imunológico, hiperatividade das vias aéreas).
As infecções primarias tende a ser mais graves e, e, geral, ocorrem nos primeiros 5 anos de vida
As reinfecções são comuns( leves e afebris).
O período de incubação nas infecções pediátricas e desconhecido; em adultos varia de 2 a 6 dias
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MANISFESTAÇÃO CLÍNICA
As infecções primárias em crianças de pouca idade resultam geralmente em renite e faringite (febre).
Crianças com infecção primaria do vírus 1, 2 e 3 podem apresentar: laringotraqueíte, bronquites e pneumonia.
Doença grave observa-se em lactentes com menos de 6 meses.
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IMUNIDADE
Praticamente todos os lactentes possuem anticorpos maternos ( não evita a infecção nem a doença).
A reinfecção de criança de mais idade e de adultos ocorre na presença de anticorpos produzidos durante uma infecção anterior( modifica a doença).
A reinfecção estimula o aparecimento de anticorpos IgA nas secreções nasais.
Quando ocorre reinfecção sucessivas, a resposta humoral torna-se mais ampla
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico definitivo baseia-se no isolamento do vírus a partir de amostras apropriadas.
Utiliza-se de swab de garganta e nariz e os lavados nasais.
Cultura: células renais de macacos e humanos.
Isolamento e identificação:
			- Imunofluorescência
Sorologia: ELIZA
		 
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EPIDEMIOLOGIA
Constitui a segunda causa de doença das vias aéreas inferiores em crianças de pouca idade.
Possue ampla distribuição geográfica.
Estima-se que metade de todas as crianças sejam infectada durante o primeiro ano de vida.
O vírus do tipo 3 é endêmico, e verifica-se aumento de sua incidência na primavera.
O vírus do tipo 1 e 2 tendem a causar epidemias durante o outono ou inverno.
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TRATAMENTO E PREVENÇÃO
O agente antiviral ribavirina mostra-se promissor quando administrado na forma de pequenas partículas em aerossol.
As vacinas com vírus mortos induzem a produção de anticorpos séricos, mas não protegem o hospedeiro contra infecção.
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SINCICIAL RESPIRATÓRIO
Constitui a causa mais importante de doença da vias aéreas inf. em lactentes e crianças.
É responsável por cerca de metade dos casos de bronquiolite e por um quarto dos casos de pneumonia em lactentes.
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PATOGENIA E PATOGENIA
O vírus sincicial respiratório é transmitido através de grandes perdigotos, de modo que sua propagação pode ocorrer por contato com mãos ou superfícies contaminadas.
O vírus pode disseminar-se para as vias aéreas inf, provavelmente transportados pela secreções.
O período de incubação entre a exposição e o aparecimento da doença é de 4-5 dias.
A eliminação do vírus pode persistir por 1-3 semanas.
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
São geralmente sintomáticas.
O espectro de doença respiratórias varia desde o resfriado comum em adultos, bronquite febril, pneumonia em lactentes.
Em 25-40% das infecções primárias, ocorre comprometimento das vias inf.
A evolução dos sintomas pode ser muito rápida, culminando em morte.
 
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Cerca de um terço das crianças desenvolve infecção do ouvido médio.
É comum a ocorrência de reinfecção tanto em crianças quanto em adultos.
O vírus pode causa pneumonia em idoso.
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IMUNIDADE
Os anticorpos transmitidos da mãe para o feto, permanecem durante os dois meses de vida é importante na imunidade protetora.( 2- 4 meses ocorre declínio).
Verifica-se a produção de anticorpos tanto séricos quanto secretores em resposta à infecção pelo vírus (resposta imune a infecção não foi esclarecido).
 
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O procedimento de escolha consiste no isolamento do vírus ou na detecção do antígeno viral em secreções respiratória.
Utiliza-se de swab da nasofaringe ou lavado nasal.
Cultura: células humanas.
Isolamento e identificação:
			- Imunofluerescência
			- ELISA
Sorologia pode ser detectado por:
			- Imunofluerescência
			- ELISA
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EPIDEMIOLOGIA
Possui distribuição mundial
Reconhecido como principal patógeno pediátrico do trato respiratório.
A bronquiolite e a pneumonia graves têm mais probabilidade de ocorrer em lactentes entre 6 semanas e 6 meses.
É a causa mais comum de pneumonia viral em crianças com até 5 anos.
Causa pneumonia em idoso.
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TRATAMENTO
Cuidado de suporte ( remoção das secreções, adm de O2)
Administração de ribavirina em lactentes hospitalizados (forma de aerossol).
A imunoterapia pode ser benéfica.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
Até o presente momento, as tentativas no sentido de desenvolver uma vacina com vírus vivo atenuado não tiveram êxito.
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 CAXUMBA
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CAXUMBA
A caxumba é uma doença contagiosa aguda, caracterizada por aumento não supurativo de uma ou ambas as glândulas parótidas.
Outros órgãos podem ser afetados: pâncreas, ovários, os testículos e sistema nervoso.
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PATOGENIA E PATOLOGIA
Os humanos são os únicos hospedeiro do vírus da caxumba. 
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por meio de grandes perdigotos. 
Ocorre replicação
primária nas células epiteliais do nariz ou das vias aéreas, salivares e outros sistemas importantes de órgãos. 
O comprometimento da glândula parótida não constitui uma etapa obrigatória do processo infeccioso.
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PATOGENIA E PATOLOGIA
O período de incubação do vírus é de cerca de 18 dias.
 
O vírus pode ser eliminado pela saliva por um período de uma semana antes até uma semana depois do início do edema das glândulas salivares.
1/3 dos indivíduos infectados não apresentam sintomas óbvios.
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PATOGENIA E PATOLOGIA
Os testículos e os ovários podem ser afetados sobretudo depois da puberdade.
A caxumba é uma doença viral sistêmica com propensão à replicação do vírus em células epiteliais de vários órgãos viscerais e SNC.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Periodo prodrômico sintomas inespecíficos : febre, mialgia e anorexia . 
A manifestação mais característica dos casos sintomáticos consiste em edema das glândulas salivares que afetam 95% dos pacientes. 
O edema pode limitar-se a uma glândula parótida
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor ao ingerir substâncias ácidas
Orquite, pancreatite, miocardite, nefrite e surdez nervosa unilateral.
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IMUNIDADE
A imunidade é permanente após uma única infecção.
Após a infecção, verifica-se o desenvolvimento no soro de anticorpos contra a glicoproteína HN, F e contra a proteína interna do nucleocapsídio.
A imunidade passiva é transmitida da mãe para o filho por isso é raro observa a presença de caxumba em lactentes com menos de 6 anos.
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Geralmente não é utilizado, sendo mais importantes nos casos não sintomáticos.
Nesses casos utiliza - se:
 -- Saliva
 -- Urina
Cultura : cél renais de macaco ou ovo
Isolamento e identificação:
 -- Imunofluorescência 
Sorologia : 
 -- ELISA ( Igm E Igg )
 
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EPIDEMIOLOGIA
Endêmica no mundo todo.
Relacionada com ambientes de aglomeração
Primariamente infecção de crianças.
30 a 40% são do tipo assintomática( subclínicas ) os infectados adquirem imunidade e podem disseminar o vírus.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
Isolamento no lar é ineficaz .
Imunização passiva : ineficaz em adultos
Imunização ativa: vacina com vírus atenuado indicada a crianças com mais de 1 ano, adolescente e adultos que não tiveram parotidite pelo vírus da caxumba, contra-indicada na gravidez.
 
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SARAMPO
Doença altamente infecciosa e aguda, caracterizada por exantema máculo-papular, febre e sintomas respiratórios.
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PATOGENIA E PATOLOGIA
Os humanos são os únicos hospedeiros natural do sarampo.
O vírus tem acesso ao corpo humano através das vias aéreas tec linfóide pele, vias respiratórias e conjuntiva.
Período de incubação de 9-11 dias ( pode prolongar 3 semanas)
Em geral o início da doença é abrupto e caracteriza-se por coriza, tosse, conjuntivite, febre e mancha de Koplik.
O comprometimento do SNC é comum.
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Depois de um período de incubação de 9-11 dias, o sarampo é tipicamente uma doença de 7 a 11 dias de duração( com fase prodrômica de 2-4 dias, seguida de uma fase eruptiva de 5-7 dias).
Prodrômica: febre ,coriza, tosse, espirro, congestão dos olhos e linfopenia.
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MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
As infecções bacterianas secundárias, frequentemente envolvem beta-hemolíticos.
A complicação mais comum consiste em otite média.
Em cerca de 15% dos casos , ocorrem infecções das vias aéreas inf. que podem ser graves. Essa complicações são responsáveis por mais de 90% das mortes relacionada ao sarampo.
As complicações mais temidas são as que afetam o SNC.
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IMUNIDADE
Existe apenas um antigênico do vírus do sarampo.
A infecção confere imunidade permanente.
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DIAGNOSTICO LABORATORIAL
É diagnosticado com segurança com base nos dados clínicos.
Os swabs nasofaríngeos e as amostras de sangue obtidos do paciente 2-3 dias antes do aparecimento e até 1 dia após o aparecimento do exantema, consiste de fonte para o isolamento do vírus.
Cultura: células renais de macaco ou humanas
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EPIDEMIOLOGIA
O vírus é altamente contagioso, existe um único sorotipo, não há nenhum reservatório animal e a infecção confere imunidade é permanente.
A transmissão ocorre predominantemente por via respiratória.
É endêmico em todo o mundo.
São registrado casos de sarampo durante todo ano nos climas temperados.
As epidemias tende a ocorrer no final do inverno e início do outono.
 
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TRATAMENTO
Não se dispõe de agentes antivirais eficazes.
A imunização passiva está indicada para recém-nascidos, gestantes suscetíveis e pacientes imunossuprimidos.
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PREVENÇÃO E CONTROLE
Existe uma vacina altamente eficaz e segura com vírus vivo atenuado do sarampo.
A vacina tem uma eficácia de 95%.

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