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RAZÃO / EMOÇÃO
Consciência Moral X Senso Moral
A consciência moral atua na tomada de decisões relacionadas ao comportamento da pessoa, pois necessita tomar decisões relacionada a si próprio e a outras pessoas, de forma que seja responsável por estas e ainda assuma as consequências de tais decisões. O discernimento promove a relação entre os meios e os fins que auxilia na distinção de reações morais e imorais. Em resumo: "a consciência moral é o lugar onde se tornam claro os valores morais para a pessoa e onde se fazem deles a aplicação às suas situações concretas."
O senso moral atua quando uma pessoa é movida a agir por causa dos seus sentimentos ao próximo, pelos seus valores e ainda pelo sentimento de igualdade entre si e o próximo, ou seja, o senso moral leva uma pessoa a agir imediatamente. Como exemplo, muitas vezes somos levados por impulso ou por uma emoção forte, fazemos alguma coisa e depois nos arrependemos, sentimos remorso ou culpa? Ou outras vezes somos tomados pelo horror diante da violência: chacina de seres humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio e torturas. Com frequência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune. Todos esses sentimentos exprimem o nosso senso moral, a avaliação de nosso comportamento segundo ideias como as de certo e errado.
VONTADE X DESEJO
A Vontade é o grande dínamo da vida. É por meio dela que pomos em ação nossos pensamentos, quando queremos realizar algo. É preciso querer para transformar um simples desejo em vontade. Daí se infere que desejo e vontade são estímulos diferentes, emanados do pensamento ou de outra fonte motivadora qualquer. Não só são diferentes como até mesmo a vontade pode, e frequentemente o faz, contrapor-se ao desejo para evitar a consumação de muitas tragédias humanas. É isso que veremos no desenvolvimento desses dois temas, tratados lado a lado e comparativamente.
O querer tem muita força, desde que lutemos pelo que queremos, enquanto o desejo não passa de um simples almejar e muitas vezes representa sonhos e fantasias inatingíveis; a vontade impulsiona, soberana, a concretização de idéias e ideais. Quase sempre realizar um desejo depende do consentimento de outras pessoas, mas a vontade só depende de nós mesmos, de nosso querer.
O desejo está frequentemente ligado aos nossos sentimentos e emoções, enquanto a vontade realizadora caminha de mãos dadas com a lógica e a razão e, por isso mesmo, é respaldada, também, pelo poder do raciocínio. Assim, é fácil entender que o desejo se consome e, enquanto não se consome, continua a nos martelar a mente, às vezes de forma quase avassaladora. A vontade é o pré-requisito das boas realizações, firma-se na ponderação e na moderação, leva a criatura ao equilíbrio no trabalho e em todos os atos de sua vida. Ela é, portanto, a pedra fundamental, o dínamo de nossos pensamentos, levando ao sucesso na vida, quando dirigida às boas ações. É forte, persuasiva, abre caminho e realiza; o desejo é titubeante, incerto e quase sempre inconsequente.

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