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Analise experimental do Comportamento - Controle de estímulos Tríplice contingência

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FACULDADE PITÁGORAS - Poços de Caldas 
 Curso de Psicologia 2osem/2015
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Profa Francine Márcia de Castro Coura
3. O COMPORTAMENTO OPERANTE E O SEGUNDO NÍVEL DE SELEÇÃO POR CONSEQUÊNCIAS: O PAPEL DOS ANTECEDENTES E DAS CONSEQUÊNCIAS
3.2. O comportamento operante: controle de estímulos e a noção de tríplice contingência.
O termo controle de estímulos refere-se à influência dos estímulos antecedentes sobre o comportamento. 
Mesmo sendo a consequência o principal determinante do comportamento operante, ele não ocorre sem um contexto.
Ou seja, os eventos antecedentes também influenciam a probabilidade de ocorrência de um comportamento operante. 
Essa influência dos estímulos antecedentes dá-se pela relação que possuem com as consequências do responder. 
A C CONS
Assim, estímulos antecedentes associados ao reforço aumentam a probabilidade de o comportamento ocorrer, quando apresentados, e os estímulos antecedentes que sinalizam a extinção ou a punição diminuem a probabilidade de um comportamento ocorrer, quando apresentados.
Quando a frequência (número) ou a topografia (forma) da resposta é diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos.
Exemplo: ☺ Se o motorista para ou acelera o ônibus no cruzamento de ruas onde há semáforo que ora está verde, ora está vermelho.
Definimos o comportamento operante como: aquele que produz mudanças (as consequências) no ambiente e que é afetado por elas. 
No entanto, quando inserimos uma nova variável (o contexto), passamos a falar sobre os comportamentos operantes discriminativos.
Ou seja, aqueles que, se emitidos em um determinado contexto, produzirão consequências reforçadoras.
Os estímulos consequentes cuja apresentação aumenta a probabilidade de um comportamento operante ocorrer chama-se reforço. 
E os estímulos que são apresentados antes do comportamento operante e controlam sua ocorrência chamamos de estímulos discriminativos. 
Um processo comportamental básico dos organismos é a discriminação operante, processo no qual respostas específicas ocorrem apenas na presença de estímulos específicos.
Exemplo: 
 
Abrimos uma garrafa de Coca-cola com tampa de rosca girando-a, com tampa de pressão com o abridor e abrimos uma lata puxando o anel.
Caso tentemos abrir a garrafa com a tampa de rosca puxando-a, esse comportamento não será reforçado com a garrafa aberta. Como também, girar o anel não produz lata aberta. 
Ou seja, cada estímulo evoca uma resposta específica!
Os estímulos antecedentes, portanto, controlam qual resposta produzirá uma consequência reforçadora.
Exemplo: ☺ Um rapaz troca o nome da namorada pelo da ex-namorada.
A namorada atual é um estímulo que sinaliza que a resposta de dizer seu nome será reforçada.
Mas por outro lado, se o rapaz emitir o nome da ex-namorada na presença da atual, além de não ser reforçado, será severamente punido.
Os estímulos que sinalizam que uma dada resposta será reforçada são chamados estímulos discriminativos ou SD.
Exemplo: ☺o relógio marcando 19h na terça-feira é um estímulo discriminativo que sinaliza que a resposta de vir para a sala de aula será reforçada com o início da aula de Análise Experimental do Comportamento.
Caso emitamos esse mesmo comportamento em outras circunstâncias (contexto), ele não será reforçado.
Exemplo: ☺ Podemos fazer um experimento em que a luz acesa da caixa de Skinner sinaliza que as respostas de pressão à barra serão reforçadas com água, enquanto a luz apagada sinaliza que as respostas não serão reforçadas. 
A luz acesa, portanto, é um estímulo discriminativo, que sinaliza a disponibilidade da água como reforço à resposta de pressão à barra. 
Já os estímulos que sinalizam que uma resposta não será reforçada, isto é, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua extinção são chamados de estímulo delta ou SΔ. 
Exemplo: ☺ o rapaz que trocou o nome da namorada pelo da ex-namorada 
→a atual é SD para o rapaz falar seu nome, mas é SΔ para falar o nome da ex.
 
Importante: os estímulos discriminativos SD não eliciam (provocam) as respostas. Quando há referência a um comportamento respondente, entendemos que um estímulo elicia uma resposta, o que é dizer que o estímulo produz a resposta, faz com que ela seja emitida.
Ao falarmos de um comportamento operante, de um operante discriminado, entendemos que o estímulo apenas fornece contexto, dá chances para que a resposta ocorra.
Exemplo: ☺ um cisco no olho elicia a resposta de lacrimejar. 
 ☺ ao ver um cisco, pode-se dizer “isto é um cisco”, bem como, se pode ver o cisco e não dizer nada.
 ☺ um barulho alto elicia a resposta de sobressalto.
 ☺ ao ser xingado, pode-se xingar de volta ou ficar vermelho de raiva, porém calado.
Utilizamos o termo generalização de estímulos operante nas circunstâncias em que uma resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilham alguma propriedade física com o estímulo discriminativo, na presença do qual a resposta fora reforçada no passado.
Exemplo: ☺ o comportamento de abrir uma garrafa de rosca girando a tampa for reforçado (tampa aberta)
→ é provável que, ao nos depararmos com uma garrafa de tampa de rosca nunca vista, provavelmente tentemos abri-la girando. 
Ou seja, um organismo está generalizando quando emite uma mesma resposta na presença de estímulos que se parecem com um estímulo discriminativo.
Exemplo: ☺há vários aparelhos celulares diferentes uns dos outros, mas se for necessário fazer uma ligação, tentaremos fazê-la da mesma maneira que fomos reforçados no passado. 
Este processo se configura em uma generalização de estímulo operante.
Importante: com relação ao processo de generalização, é mais provável dele ocorrer quanto mais parecido o novo estímulo for com o estímulo discriminativo.
Exemplo:
 
☺ se uma criança foi ensinada a falar bola na presença de uma bola de futebol, é mais provável que ela diga bola na presença de uma bola de vôlei do que na presença de uma bola de futebol americano.
A generalização é um processo comportamental muito importante para nossa adaptação ao meio porque permite que novas respostas sejam aprendidas de forma muito mais rápida. 
Diversos estímulos diferentes, mas que compartilham alguma propriedade (alguma característica) servem de ocasião para uma mesma resposta.
Dizemos que um conjunto de estímulos que servem de ocasião (contexto) para uma mesma resposta forma uma classe de estímulos. 
Existem dois tipos de classes de estímulos:
● Classes por similaridade física (generalização) 
– os estímulos servem como ocasião para uma mesma resposta por partilharem propriedades físicas.
Exemplo: ☺ os sapatos são unidos em uma classe de estímulos por possuírem similaridade física.
Consequentemente, a resposta verbal “sapato” será provável na presença de quaisquer um de seus membros. 
 
● Classes funcionais – são estímulos que não se parecem, mas são agrupados arbitrariamente em uma classe por servirem de ocasião para uma mesma resposta.
Exemplo: ☺a palavra “bolo”, a figura de um bolo e a palavra “cake” são estímulo fisicamente diferentes.
 BOLO
Entretanto, a resposta de dizer “bolo” na presença de quaisquer um desses estímulos será reforçada, o que os unirá em uma classe funcional de estímulos. 
A classe é funcional porque seus estímulos possuem a mesma função, ou seja, a função de servir de ocasião para uma mesma resposta.
Exemplo:
 
Lidamos com estímulos complexos em nosso dia-a-dia e atentaremos a suas determinadas propriedades, dependendo de nossa história de reforçamento e punição. 
Estímulos que sinalizaram consequências importantes no passado tem uma probabilidade maior de exercerem o controle sobre nossocomportamento.
Tríplice Contingência
Ao inserirmos o termo estímulo discriminativo (antecedente) na contingência resposta-consequência, passamos a conhecer a unidade básica da análise do comportamento: a contingência de três termos: 
O ─ R → Consequência
A maior parte dos comportamentos dos organismos só pode ser compreendida corretamente se fizermos referência ao contexto (estímulo discriminativo), à resposta do organismo e à consequência.
A ocasião (O) pode configurar um estímulo discriminativo ou um estímulo delta. A resposta diz respeito à topografia da resposta e a consequência pode ser reforçadora, punitiva ou apenas não ter consequência.
Todos os comportamentos operantes, do mais simples aos mais complexos, serão analisados de acordo com a tríplice contingência.
Ou seja, uma ocasião, uma resposta e uma consequência.
SALA DE AULA → APRENDER → CONHECIMENTO
 O R CONSEQUÊNCIA
Analisar funcionalmente um comportamento significa, portanto, encaixá-lo em uma contingência de três termos, ou seja, verificar em que circunstâncias o comportamento ocorre e quais suas consequências mantenedoras. 
Skinner acreditava que o comportamento não ocorre por acaso. Ele acreditava que existem fatores que determinam se um comportamento irá ou não ocorrer e que este era um determinismo ambiental.
Referências Bibliográficas
BAUM, William M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. Porto Alegre: Artmed, 1999. 290p.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. ref., ampl. São Paulo: Saraiva, 2002. 368p.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. Capítulo XII – Punição, p.198-209

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