Vitaminas D, K e Ácido Fólico

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Vitamina “D’’
A vitamina D é um grupo de pró-hormônios lipossolúveis, sendo que possui duas formas principais que são: vitamina D2 (calciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). Esta última é produzida quando há a exposição da pele à luz solar, mais especificamente, à radiação ultravioleta B.
Função 
Esta vitamina possui importante função na absorção de cálcio, sendo, portanto essencial no desenvolvimento dos ossos  e dentes. Está envolvida em vários processos no organismo, participando inclusive da homeostase, o equilíbrio interno de todas as funções do corpo.
Deficiência
Sua carência pode provocar alterações ou deformidades esqueléticas durante o desenvolvimento de uma criança o raquitismo e fraqueza óssea no organismo adulto, contribuindo para os sintomas de osteomalácias (amolecimento dos ossos), bem como artrite reumatoide e osteoporose com frequência em pessoas idosas.Atualmente existe uma epidemia mundial de vitamina D. Pesquisas brasileiras mostram que mesmo em países tropicais como Brasil, a hipovitaminose D e prevalente.
Toxidade
 Alguns dos sintomas causados pela intoxicação por vitamina D resultam da hipocalcemia causada pelo aumento da absorção intestinal de cálcio; pode causar também: pressão alta, perda de apetite, náuseas e vômito. Por conseguinte, há uma excessiva produção de urina, sede elevada, fraqueza, nervosismo e, às vezes, insuficiência renal.  Contudo, é raro ocorrer tal hipervitaminose: não há registro desta devido à exposição excessiva ao Sol, podendo ocorrer apenas em casos de ingestão excessiva de suplementos vitamínicos ou acidentes manufatureiros/industriais, uma vez que as doses desta nos alimentos é bem pequena.
 Fontes alimentares
Manteiga, queijos gordurosos, nata, gema de ovo, fígado, óleo de fígado de peixes. Vale lembrar que a vitamina D não está presente em quantidades suficientes em muitos alimentos. A fortificação de alimentos com vitamina D pode ser uma solução para as populações com risco de deficiência, como crianças e idosos. É importante o cuidado para que a ingestão de alimentos não ultrapasse os limites fixados de vitamina D.
Ácido fólico
O ácido fólico ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou folacina é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. Cerca de 80% do folato presente na dieta encontra-se sob forma de poliglutamatos, que são absorvidos no intestino delgado.
Função
 É eficaz no tratamento de algumas anemias, na manutenção dos espermatozóides, reduz o risco do Mal de Alzheimer, é indispensável para uma gravidez saudável, aumenta a lactação, melhora as ulcerações orais, auxilia no tratamento da depressão, ajuda na prevenção de doenças cardíacas, derrame e no controle da hipertensão. Tem um papel fundamental no processo de multiplicação celular, sendo imprescindível na gravidez. O folato interfere com o aumento dos eritrócitos, o alargamento do útero e o crescimento da placenta e do feto. Atua como coenzima no metabolismo de aminoácidos (glicina), síntese de acido nucléico DNA e RNA e é vital para divisão celular e síntese protéica. 
Deficiência 
Sua falta leva a anorexia, apatia, anemia, cefaléia, distúrbios digestivos, cansaço, falta de ar, ulcerações na cavidade oral, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização e fraqueza. As gestantes são propensas a desenvolver deficiência de folato podendo ocasionar em má formação fetal, necessitando de enriquecimento do mesmo na dieta.
Toxidade
Havendo euforia, excitação e hiperatividade.
Fontes alimentares
 Em vísceras de animais, folhagens verdes, legumes, frutas secas, grãos integrais e levedo de cerveja. Onde mais ele está: Cogumelos; Brócolis; Tomate; Espinafre; Couve; Ervilha; Feijão; Lentilha; Grão de bico. Ocorre a degradação em alimentos conservados em temperatura ambiente e quando submetido a altas temperaturas. 
O ácido fólico é facilmente ingerido em quantidades ideais apenas com a alimentação. Mas, em situações especiais, como na gravidez, é comum a prescrição de suplemento medicamentoso. No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico incluindo seus derivados, para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças.
Vitamina ‘K’
A vitamina K é um grupo de vitaminas  lipofílicas e hidrofóbicas, que foi descoberta em um estudo realizado com galinhas, observando-se hemorragia como sinal característico de uma dieta sem gorduras. Suas diferentes formas são Filoquinona (vitamina K1), Dihidrofiloquinona (dK), Menaquinona (vitamina K2) e Menadinona (vitamina K3).
Função 
 A vitamina K é absorvida no intestino delgado e trasportada pelas vias linfáticas, alguns fatores interferem na absorção como a fisiologia do individuo, má absorção gastrintestinal, estado nutricional, entre outros fatores, mas ressaltando o principal que seria a ingestão de megadores de vitamina A e E que são antagonistas da vitamina K. A função mais conhecida da vitamina K está relacionado com a sua ação no processo de coagulação sanguínea. A vitamina influi na síntese de proteínas no sangue, sua dosagem no sangue constitui importante marcador biológico da atividade osteoblastica. Há evidencias que a vitamina K seja importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e manutenção do osso maduro sadio. Portanto a carboxilacao da vitamina K esta envolvida, na homeostase, metabolismo ósseo e crescimento celular.
Deficiência
Sua deficiência e detectada através de sintomas como hemorragias, equimoses, melena, hematuria, hematemese e osteoporose, principalmente na ausência ou dificuldade de coagulação sanguínea. Podendo a ausência dessa vitamina pode ocorrer em consequência de problemas na absorção intestinal, ingestão terapêutica ou acidental de alguma substância antagonista da vitamina K, ou em raros casos, falta de vitamina K na alimentação. Seu resultado pode ser o risco de hemorragia, calcificação da cartilagem, má formação dos ossos ou depósito de sais de cálcio na parede das artérias.
Toxidade
 O excesso dela é tóxico para o organismo, provocando lesões no fígado, anemia, icterícia, pois quebra as moléculas de hemoglobina.
Fontes alimentares
As principais fontes são os vegetais e óleos, sendo esses responsáveis pela absorção da filoquinona(K1). Os alimentos folhosos verdes escuros, os preparados a base de óleos, oleaginosas e frutas como kiwi, abacate, uva, ameixa e fígado contem teores significantes de vitamina K, enquanto que cereais, grãos e laticínios possuem teores discretos.
Filoquinona (vitamina K1): forma encontrada nos vegetais, sendo as principais fontes, os óleos vegetais e as hortaliças;
Dihidrofiloquinona (dK): é formada no processo de hidrogenação de óleos vegetais;
Menaquinona (vitamina K2): esta é sintetizada por bactérias e pode variar de MK1 a MK13 e está presente em produtos de origem animal e fermentados;
Menadinona (vitamina K3): é um composto sintético que, no intestino, é convertido em K2.
Cálcio
O cálcio é um importante elemento mineral, um metal alcalino terroso conhecido na alimentação como um elemento mineral macro devido à grande quantidade necessária ao corpo.
Função 
Este importante mineral possui funções como atuar na formação estrutural dos ossos e dos dentes. Atua juntamente com a vitamina K, nos sistema circulatório, auxiliando na coagulação do sangue, possui grande importância no estabelecimento do equilíbrio juntamente com o fósforo.
 Ele influencia na ação do lab-fermento e coordena as ações do sódio e do potássio, na contração muscular do coração. O cálcio atua em outras funções orgânicas importantes ao equilíbrio do organismo humano.
Deficiência 
A falta de cálcio no organismo prejudica a estrutura óssea do corpo, devido a menor capacidade de troca de minerais de cálcio e de fósforo ocorre micro faturas. Em fase de crescimento leva ao raquitismo, e já na fase adulta leva a osteoporose, e em todos os casos pode ocasionar fadiga. Sua deficiência também podecausar agitação, unhas quebradiças, propensão a cáries, depressão, hipertensão, insônia, irritabilidade, dormência no corpo e palpitações.
Toxidade
Seu excesso pode ocasionar pedras nos rins, que são pequenos aglomerados de uma substância conhecida como oxalato de cálcio. Este tipo de formação é mais comum em decorrência da ingestão de cálcio de origem mineral, presente no solo e consequentemente na água, e também em alguns suplementos alimentares, já que este tipo de cálcio não é muito bem absorvido pelo organismo. Ingestão de água em quantidade suficiente ajuda evitar as pedras nos rins.
Consumir cálcio em excesso também pode ocasionar a redução de outros minerais, como magnésio.
Seu excesso também pode causar anorexia, dificuldade de memorização, depressão, irritabilidade e fraqueza muscular.
Fontes alimentares
O leite e a principal fonte de cálcio, porem ele esta presente em seus derivados e em outros alimentos. Alguns são: agrião, alface, aveia, salsa, salsão, beterraba, batata doce, brócolis, cebola, couve, espinafre, laranja, milho, entre outros.
 
Referencias bibliográficas 
Sites 
WWW.infoescola.com/bioquimica/vitamina-d
WWW.brasilescola.com
WWW.mundoeducacao.com/biologia/vitamina-d-calciferol
WWW.Veja.abril.com.br/blog/viver-bem/nutrição/vitamina-d
WWW.scielo.br
Livros 
Pirâmides dos alimentos 
Anexos