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Caderno - Direito Previdenciário - Taíse

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
Ionas Deda Gonçalves 
INTRODUÇÃO 
Evolução histórica das técnicas de proteção social 
Assistência privada 
 Ausência do Estado. No começo, o Estado não intervinha na questão social 
(desigualdade entre as pessoas), pois imperava o individualismo. As próprias pessoas 
deveriam se proteger dos problemas sociais 
 Mútua assistência familiar – a própria família se ajudava quando havia problemas de 
doença, idade, e outros fatores 
 Mútua assistência em grupos – as família faziam parte de algum grupo que se ajudava 
 Instituições – instituições religiosas ou de caridade ajudavam os necessitados 
o Ex: Santa Casa de Misericórdia 
Assistência pública 
 O Estado começou a intervir quando as cidades começaram a crescer, pelo fato de a 
vadiagem poder gerar desordem pública 
 1601 – Lei dos Pobres (Inglaterra) 
 1824 – Constituição Imperial – dizia que cabia ao Estado a intervenção em relação aos 
socorros públicos 
Seguro social 
 Século XIX – Revolução Industrial (Europa) 
o Forte agitação ideológica 
o 1883 – primeira lei previdenciária – algumas empresas deveriam contratar, em 
favor de seus empregados, proteção contra alguns riscos inerentes ao 
trabalho, como o risco de ficar doente, da idade avançada... 
 Valeu-se do seguro privado para criar esse modelo 
 Deu origem ao sistema previdenciário brasileiro (INSS – instituto nacional do seguro 
social; não podemos falar seguridade porque o INSS não cuida de saúde e assistência 
social) 
 Como existia a garantia em lei, se a proteção não ocorresse a pessoa poderia ir ao 
judiciário buscar seu direito 
 Modelo limitado subjetivamente e objetivamente 
o Subjetivamente – não alcança todas as pessoas; a previdência social alcança o 
trabalhador e seus dependentes 
o Objetivamente – a cobertura (riscos sociais cobertos) é apenas quanto aos 
riscos em relação ao trabalho 
 Ex: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez são inerentes ao 
trabalho 
Seguridade social 
 1941 – meio da I Guerra Mundial 
o Carta do Atlântico – EUA e Inglaterra se comprometeram a pensar em um 
novo modelo de proteção, diferente do modelo alemão, que não protegia 
todas as pessoas (sistema solidário de proteção social) 
o Um parlamentar britânico fez um relatório e submeteu ao parlamento, onde 
pretendia a proteção de todas as pessoas, do “berço ao túmulo” 
 CF/88 – consolidação do conceito de seguridade social 
o A existência da seguridade social não elimina os modelos anteriores, pois 
existe a assistência privada (ex: Casa de Misericórdia), a assistência pública (ex: 
bolsa família) e o seguro social 
Seguridade social 
Seguridade social – sistema de proteção social; função que o Estado assumiu para proteger os 
cidadãos de riscos sociais 
Art. 194, CF – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos 
à saúde, à previdência e à assistência social. 
 Conjunto integrado de ações 
o Quer dizer que a saúde, a previdência e a assistência social devem atuar juntas 
 Ex: aposentadoria por invalidez – A foi atropelado e ficou totalmente 
inválido. A tem direito à aposentadoria por invalidez? Se ele não tiver 
direito à aposentadoria por invalidez (previdência), a assistência social 
deverá atuar 
o Quer dizer, também, que o Poder Público e a sociedade atuam de forma 
conjunta 
 Ex: instituições privadas de saúde podem atuar de forma integrada 
com o Poder Público, recebendo, em troca, imunidade tributária e 
outros incentivos 
Existem diversos direitos sociais elencados no art. 6º, CF, mas a seguridade social protege 
apenas a saúde, previdência e assistência social (orçamento público específico para essas 
áreas) 
Universalidade – a seguridade social pretende proteger todos, e em todas as situações 
Pressupostos constitucionais do sistema de seguridade social 
Definição do sistema – a CF definiu o que é seguridade social (saúde, previdência e assistência 
social) 
Art. 194, CF – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos 
à saúde, à previdência e à assistência social. 
Princípios da seguridade social 
Art. 194, parágrafo único, CF – Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a 
seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e 
do Governo nos órgãos colegiados. 
 Limita a atuação/poder do legislador 
 Estabelece as diretrizes para interpretação dos princípios 
 Confere unidade ao sistema 
Custeio – a CF estabelece quem financiará a seguridade social 
Art. 195, CF – A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e 
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
Estabelece regras financeiras sobre o sistema 
 Estatui regras sobre o benefício 
 Idoso – para previdência, 65 anos se for homem e 60 anos se for mulher 
Define um regime jurídico (conjunto de regras e princípios constitucionais) constitucional para 
cada uma das 3 subáreas que compõem a seguridade social (saúde, previdência e assistência 
social) 
 Cada área tem um regime jurídico (regras específicas) diferente 
 Saúde 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao 
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
o Judicialização do direito à saúde – pessoas que recorrem ao judiciário para 
requerer medicamentos ou tratamentos que não são fornecidos pelo SUS, mas 
foram prescritos pelo médico 
 Ex: operação de mudança de sexo – é paga pelo SUS 
 Não pode haver banalização 
o Direito de todos e dever do Estado 
 Não precisa de filiação prévia e independe de condição social 
 É a mais universal de todas as subáreas 
 SUS – fabricação de medicamentos, recuperação 
o Forma preventiva – políticas públicas que visem à redução do risco da doença 
o Forma reparadora – recuperação 
o Sistema Único de Saúde (SUS) – sistema hierarquizado e descentralizado nos 3 
entes federativos 
 É gratuito 
 União – faz repasse de serviços públicos 
 Estado 
 Municípios – unidades básicas de saúde, tratamento ambulatorial e 
hospitais municipais 
 Instituições privadas – podem fazer convênios com o SUS 
o Acesso universal e igualitário 
o Atendimento integral (art. 198, CF) 
 Assistência social 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de 
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua 
integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadorade deficiência e 
ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família, conforme dispuser a lei. 
o Hipossuficiente – pessoa em situação de vulnerabilidade social; pessoas 
carentes 
 Idoso, criança, portador de deficiência 
o Princípio da subsidiariedade da atuação do Estado – a assistência social só será 
utilizada se não houver atuação da família, por exemplo 
o Beneficio assistencial de prestação continuada (Lei Orgânica da Assistência 
Social – Lei n. 8.742/93) – garantia de um salário-mínimo ao idoso e ao 
portador de deficiência, que não tenha condições de prover à própria 
manutenção ou de tê-la provida por sua família 
o É gratuita 
 Previdência social 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no § 2º. 
 Contributividade – para ter direito aos benefícios previdenciários é preciso pagar por 
ele, em razão do sistema do seguro social contributivo 
o Regra geral 
o Se uma lei infraconstitucional dispuser sobre receber benefícios 
previdenciários sem pagar por eles, será inconstitucional, a não ser que tenha 
justificativa 
 Lei 8.213/91 – art. 143 – insere o trabalhador rural no sistema 
previdenciário 
 Antes de 1991 o trabalhador rural não tinha direito à 
previdência, fazendo parte de um sistema de assistência social 
(PRORURAL), ou seja, não precisava pagar 
 Durante 15 anos, contados a partir de 1991, o trabalhador 
rural tinha direito à previdência sem contribuir. Essa regra não 
é inconstitucional, pois se justifica na transição da assistência 
social para a previdência social 
 Art. 149 – princípio da uniformidade e equivalência dos 
benefícios ao trabalhador rural e urbano 
o O trabalhador rural foi inserido no sistema 
previdenciário 
 Compulsoriedade – o pagamento é obrigatório 
o Principio da solidariedade – a arrecadação ocorre para custeio de todos, e não 
apenas para ele mesmo 
o Todas as pessoas que forem enquadradas como segurados obrigatórios, está 
compulsoriamente vinculado ao sistema 
o Segurado obrigatório – trabalhador (atividade profissional e econômica 
remunerada, tirando de lá seu sustento) 
 Ex: trabalhador com carteira assinada, autônomo, empresário, 
empregado doméstico 
o O sistema se volta para o trabalhador e o núcleo familiar próximo a ele 
o Voluntariedade – às vezes, o sistema também volta-se para o não trabalhador 
(facultativo), em razão do princípio da universalidade da cobertura e do 
atendimento 
 Ex: dona de casa, trabalhador voluntário 
 Filiação prévia – o fato gerador do benefício deve ocorrer após a pessoa se vincular ao 
sistema 
o Ex: A estava atravessando e rua e foi atropelado, ficando inválido. Ele terá 
direito à aposentadoria por invalidez? Depende. Devemos analisar se ele já 
estava na condição de segurado e já havia pago o número mínimo de parcelas 
(carência) 
 Limitação do sistema – a própria idéia de contributividade limita o sistema 
o Limitação objetiva – a cobertura é apenas em relação aos riscos que afetam o 
trabalhador 
 Riscos sociais que estão na base de qualquer sistema previdenciário – 
doença, invalidez, morte, idade avançada e desemprego involuntário 
 CF – doença, invalidez, morte, idade avançada, proteção à 
maternidade, desemprego involuntário, reclusão, pensão por morte 
do segurado 
 Princípio da seletividade e distributividade 
 Ex: idade (não permite a competitividade com outros trabalhadores) 
o Limitação subjetiva – só cobre o segurado 
 Segurado obrigatório 
 Segurado facultativo 
REGIMES PREVIDENCIÁRIOS 
Regime geral de previdência social 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no § 2º. 
Regime jurídico de direito público 
 Previdência pública 
 Sistema compulsório 
Público alvo 
 Trabalhadores em geral 
Custeio 
 Contribuição sobre a folha 
Administração 
 INSS 
Lei 8.213/91 
Regime próprio dos servidores públicos 
Regime jurídico de direito público 
 Previdência pública 
 Sistema compulsório 
Público alvo 
 Servidores públicos ocupantes de cargos de provimento efetivo 
o Instituído por lei, através de concurso público, conferindo estabilidade 
o Cargo de confiança e cargo em comissão são cargos de provimento provisório 
Custeio 
 Contribuições do servidor público e do poder público a que ele está vinculado 
Administração 
 Quem a lei federal, estadual ou municipal determinar 
Lacunas 
 Em caso de lacunas, aplica-se o subsidiariamente o regime geral de previdência social 
O que diferencia esses dois regimes é o plano de benefícios 
 Teto 
o Previdência social – R$ 4.500,00 +- 
o Servidores públicos – R$ 28.000,00 +- 
Previdência complementar privada 
Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de 
forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, 
baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por 
lei complementar. 
É facultativo, ocorrendo por meio de contrato 
 Atividade econômica 
 Pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica 
É explorada por instituições privadas 
 Entidades fechadas 
o Comercializam planos de previdência privada para trabalhadores de uma 
empresa ou para um grupo de empresas 
o Fundos de pensão 
 Ex: Previ (Banco de Brasil) 
 Entidades abertas 
o Comercializam planos de previdência privada para qualquer pessoa que 
desejar 
Previdência complementar gerida por órgão público 
Art. 40, § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam 
regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de 
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem 
concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. 
Art. 40, § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído 
por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus 
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência 
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos 
de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. 
Art. 40, § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 
poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da 
publicação do ato de instituiçãodo correspondente regime de previdência complementar. 
 Hoje em dia, esta previdência já existe no âmbito federal, por meio da FUNPRESP 
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Beneficiário 
Toda pessoa física, vinculada ao sistema previdenciário e, portanto, potencialmente apto ao 
exercício de direitos perante o regime geral de previdência social (RGPS) 
 Quem pode requerer benefício do INSS 
Segurado – pessoa física que se vincula ao sistema 
 Princípio da universalidade da cobertura e do atendimento – abrange tanto o 
trabalhador quanto o não trabalhador 
 Segurado obrigatório – exerce atividade profissional ou econômica remunerada 
o Trabalhador – ex: empregada doméstica, empresário, autônomo... 
o Não precisa ter carteira assinada 
o Categorias 
 Empregado 
 Para a previdência social, empregado é aquele determinado 
pela CLT (pessoa física, habitualidade, subordinação, 
remuneração e pessoalidade) e outros equiparados (ex: 
vereador – art. 11, Lei 8.213) 
 Doméstico 
 Presta serviços em função da família, sem fins lucrativos 
 Avulso 
 Trabalha para várias pessoas, sem vínculo empregatício com 
nenhuma delas, com intermediação obrigatória do sindicato 
ou órgão gestor de mão-de-obra 
 Segurado especial 
 Tipo de trabalhador rural (todo segurado especial é 
trabalhador rural, mas nem todo trabalhador rural é segurado 
especial) 
 Pequeno produtor rural, que trabalha em regime de economia 
familiar (agricultura familiar) 
o É diferente do empresário rural, pois não contrata 
pessoas para trabalhar 
 Contribuinte individual 
 Trabalhador não enquadrado nas categorias acima 
 Ex: eventual, empresário, diarista, empresário rural, pastor da 
igreja, síndico de condomínio 
 Segurado facultativo – contribui voluntariamente 
o Não trabalhador 
Dependente 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de 
dependentes do segurado: 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer 
condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual 
ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 
II - os pais; 
 III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou 
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou 
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; 
 Se vinculam ao sistema previdenciário em razão de ser parente ou dependência 
econômica 
 Art. 16, Lei 8.213/91 – determina as classes e estabelece hierarquia entre as mesmas 
o Se o dependente da classe 1 tiver direito ao benefício, os das outras classes 
ficam automaticamente excluídos 
 Classes 
o Dependentes preferenciais 
 Dependência econômica presumida 
 Cônjuge, companheiro e filhos 
 Cônjuge – casamento (hoje em dia é possível casamento 
homoafetivo) 
o Antes da Lei 8.213/91, só era considerado dependente 
a cônjuge e o homem inválido, ou seja, a mulher 
sempre teria direito à pensão e o homem não 
 A jurisprudência tem entendido que a Lei 
8.213/91 não pode ser aplicada às situações 
anteriores a mesma – ex: A, mulher, era 
casada com B, homem válido. Com a sua 
morte, em 1990, B não tinha direito à pensão, 
porque não era considerado inválido. Após a 
edição dessa lei, o homem válido tem direito à 
pensão por morte, mas não retroage aos casos 
anteriores 
 Companheiro – união estável 
o Hoje em dia também aplica-se nos casos de união 
homoafetiva 
Art. 16, § 3º Considera-se companheira ou companheiro a 
pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o 
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 
da Constituição Federal. 
 Filho – menor de 21 anos, não emancipado, inválido de 
qualquer idade ou portador de deficiência mental ou 
intelectual 
o Antes de 2002, a maioridade acontecia com 21 anos, 
ou seja, a lei civil estava em consonância com a lei 
previdenciária 
o O Código Civil é norma geral, enquanto a lei 
previdenciária é lei especial, prevalecendo sobre a 
geral 
 Podemos considerar 21 anos ao invés de 18 
o Portador de deficiência mental ou intelectual – a 
pessoa não é, necessariamente, inválida 
 Ex: portador de síndrome de down 
o Equiparação – enteado e tutelado 
 Equiparam-se a condição de filho, desde que 
provem dependência econômica 
o Pais 
 Devem provar dependência econômica – não precisa ser absoluta; 
pode ser parcial (não precisa viver exclusivamente às custas do filho; 
pode ter renda própria) 
 O auxilio do filho deve ser habitual, necessária e indispensável 
o Irmãos 
 Deve provar dependência econômica 
 Irmão menor de 21 anos, não emancipado, inválido de qualquer idade 
ou deficiente mental ou intelectual 
Ex: A vivia com sua mãe, B. A ganhava R$ 2.000,00 e sustentava sua mãe, que não tinha renda 
nenhuma. A se casa com C, que ganhava R$ 20.000,00. A morre na lua-de-mel. Pergunta-se: 
quem receberá a pensão? Pela lei, C terá direito à pensão, pois está na classe 1, 
independentemente de C ganhar R$ 20.000,00 por mês e B não ganhar nada 
Dinâmica da relação jurídica previdenciária 
Regra – se alguém for alcançado por um risco social, só terá direito ao beneficio se for 
segurado no momento 
Surgimento do vínculo 
 Filiação – vínculo abstrato que se estabelece entre o segurado e o regime geral de 
previdência social, que torna o segurado potencialmente apto para o exercício de 
direitos e cumprimento de obrigações perante o sistema 
o Para o segurado obrigatório, a filiação se dá no momento em que ele começa 
a trabalhar (vinculo compulsório) 
 Vínculo formal 
 Inscrição – ato administrativo, burocrático, através do qual o segurado, apresentando 
seus dados ao sistema, se cadastra no regime geral de previdência social 
o Número de inscrição 
o Para o segurado facultativo, a filiação e a inscrição se confundem, pois só 
estará filiado quando realizar a inscrição e o pagamento da primeira parcela 
Manutenção do vínculo 
 A manutenção ocorrerá enquanto estiver trabalhando e contribuindo 
 A desvinculação não ocorre de forma instantânea 
o Período de graça – lapso de tempo em que o segurado se mantém como 
segurado da previdência, independentemente do pagamento de contribuições 
ou trabalho 
 Art. 15, Lei n. 8.213/91 
o Hipóteses 
 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses, se tiver contribuído mais 
de 120 meses, sem perder a condição de segurado nesse período 
 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses, se estiver desempregado 
 Deve provar que está procurando emprego (cadastro no 
sistema nacional de emprego) 
Extinção do vínculo 
 Art. 15, §4º, Lei n. 8.213/91 
o Ex: última contribuição ocorreu em agosto/2001 
 Período de graça de 12 meses (agosto/2002) 
 Setembro/2002 – pode recolher o mês de setembro até 15/10/02 
 O vínculo é extinto em 16/10/02 
 Pra empresa, se o último dia cair de sábado ou domingo, o dia 
do recolhimento deve ser na sexta; se for pessoa física, será na 
segunda 
Benefícios do regime geral de previdência social 
Classificação legal (art. 18, Lei n. 8.213) 
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, 
devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em 
benefícios e serviços: 
I - quanto ao segurado: 
a) aposentadoria por invalidez; 
b) aposentadoria por idade; 
c) aposentadoria por tempo de contribuição; 
d) aposentadoria especial; 
e) auxílio-doença; 
f) salário-família; 
g) salário-maternidade; 
h) auxílio-acidente; 
II - quanto ao dependente: 
a) pensão por morte; 
b) auxílio-reclusão;III - quanto ao segurado e dependente: 
a) pecúlios; 
b) serviço social; 
c) reabilitação profissional. 
 Benefícios – prestações previdenciárias com natureza pecuniária 
o Obrigação de pagar 
o Ex: aposentadoria por invalidez 
o Devidos aos segurados 
 Aposentadoria por invalidez 
 Aposentadoria por idade 
 Aposentadoria por tempo de contribuição 
 Aposentadoria especial 
 Auxílio-doença 
 Salário-família 
 Salário-maternidade 
 Auxílio-acidente 
o Devidos aos dependentes 
 Pensão por morte 
 Auxílio-reclusão 
 Serviços – prestação previdenciária sem natureza pecuniária 
o Obrigação de fazer 
o Serviço social – serviço de orientação institucional, orientação quanto aos seus 
direitos 
o Serviço de reabilitação profissional – serviço prestado para que a pessoa volte 
a trabalhar 
 Ex: fisioterapia, próteses, cursos de qualificação 
Classificação a partir do risco social coberto 
 Benefícios por incapacidade para o trabalho 
o Auxílio-doença 
 Incapacidade temporária 
 Incapacidade parcial 
o Aposentadoria por invalidez 
 Incapacidade definitiva 
 Incapacidade absoluta 
o Auxílio-acidente 
 Incapacidade definitiva – decorre de uma sequela 
 Incapacidade parcial 
o Variáveis utilizadas para diferenciar os benefícios 
 Tempo de duração da incapacidade- temporária ou definitiva 
 Alcance da incapacidade – parcial ou absoluta 
o Benefícios de risco – cobertura de um risco social futuro e incerto 
 Aposentadorias programáveis 
o Aposentadoria por idade 
o Aposentadoria por tempo de contribuição 
o Aposentadoria especial 
o O segurado não é surpreendido pelo risco social que é coberto nesses casos 
o Riscos presumidos 
 Ex 1: com 65 anos, presume-se que o trabalhador não tem mais as 
mesmas condições de trabalho 
 Ex 2: aposentadoria especial – presume-se que o trabalhador exposto 
a ruídos tem a capacidade auditiva reduzida 
 Benefícios devidos aos dependentes 
o Pensão por morte 
o Auxílio- reclusão 
o Ponto em comum – ausência do provedor 
 Benefícios decorrentes de contingência familiares 
o Salário-maternidade 
 STJ – não deve incidir contribuição da empresa sobre o que ela paga a 
titulo de salário-maternidade (não tem natureza salarial) 
o Salário-família 
o Ponto em comum – benefícios que fazem a cobertura de contingências sociais 
inerentes ao conceito de família. Ademais, têm a mesma origem (legislação 
trabalhista – em 1974 deixaram de ser verbas trabalhistas, passando a ser 
previdenciários, mesmo o responsável pelo pagamento sendo o empregador – 
não é verba salarial, porque há a compensação de contribuições sociais para a 
previdência) 
 Ex 1: salário-maternidade 
 Nascimento dos filhos 
 Ex 2: salário-família 
 Filhos inaptos para o trabalho em razão da idade (menores de 
14 anos) ou da incapacidade 
 
 
Existe um benefício previdenciário que não é pago pela previdência. Qual o nome desse 
benefício? Seguro desemprego 
 Não é regido pela Lei n. 8.213 
 Não é pago pelo INSS, mas sim pela CEF 
 Não é financiado pelas contribuições devidas ao INSS, mas sim pelo PIS 
 Não é gerido pelo INSS, mas sim pelo Conselho administrativo de fundo de amparo ao 
trabalhador 
Benefício assistencial que é pago pela previdência social – benefício assistencial de prestação 
continuada 
 Não é pago com dinheiro do INSS, mas sim com repasse da União 
 É pago pelo INSS porque é mais viável e eficiente 
Carência 
Conceito 
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis 
para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do 
primeiro dia dos meses de suas competências. 
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a 
essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a 
partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de 
contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser 
requerido. 
 Período de carência – número mínino de contribuições para que o segurado tenha 
acesso a determinados benefícios previdenciários 
o Alguns benefícios necessitam de um número anterior de contribuições para 
ser concedido 
Função da carência dentro do sistema previdenciário 
 Mecanismo de segurança do sistema previdenciário 
 Busca evitar condutas fraudulentas 
 Visa a proteção do sistema previdenciário do ponto de vista financeiro 
Prazos 
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social 
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; 
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria 
especial: 180 contribuições mensais. 
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o 
art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 
desta Lei. 
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o 
inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em 
que o parto foi antecipado." 
 10 contribuições 
o Salário-maternidade 
 120 dias de salário-maternidade 
 Exige 10 contribuições porque, em regra, a gravidez dura 9 meses 
 Segurada contribuinte individual e segurada contribuinte 
facultativa precisam provar o período de carência, mas as 
outras empregadas não (têm direito ao salário-maternidade, 
mas não precisam provar o período de carência) 
 Se o filho nasceu prematuro, para cada mês a menos, um mês a 
menos de contribuição 
 Ex: parto de 8 meses – carência de 7 meses 
 12 contribuições 
o Auxílio-doença 
o Aposentadoria por invalidez 
 180 contribuições 
o Aposentadorias programáveis 
Exceções 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer 
natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de 
segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de 
alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da 
Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios 
de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira 
especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; 
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais 
referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; 
IV - serviço social; 
V - reabilitação profissional. 
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada 
doméstica. 
 Nunca exigem carência 
o Auxílio-acidente 
o Auxílio-reclusão 
o Salário-família 
o Pensão por morte 
 Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez dispensam carência nos casos de: 
o Acidente de qualquer natureza (relacionado ou não com o trabalho) 
 Acidente não tem como prever 
 Nos casos de doença, é possível fraudar o sistema, não revelando a 
doença quando da inscrição no INSS 
o Doenças ocupacionais 
 Doença adquirida em razão do trabalho 
 São equiparadas, pela lei, aos acidentes de qualquer natureza 
o Doença grave 
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionadas no inciso II 
do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e 
aposentadoria por invalidez ao segurado que, apósfiliar-se ao Regime Geral 
de Previdência Social, for acometido das seguintes doenças: tuberculose 
ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia 
irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; 
espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da 
doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica 
adquirida – Aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da 
medicina especializada. 
 Lista taxativa 
Início da contagem 
Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: 
I - referentes ao período a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência Social, no 
caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11; 
II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não 
sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a 
competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte 
individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e 
no art. 13. 
 Aposentadoria por tempo de contribuição 
o Requisito básico 
 Homem – 35 anos de contribuição 
 Mulher – 30 anos de contribuição 
o Carência – 180 contribuições 
o É possível ter tempo de contribuição sem ter tempo de carência 
 Tempo de contribuição não é o mesmo que carência 
 Para determinados segurados, a carência começa a contar a partir do 
pagamento da primeira contribuição, sem atraso 
 Ex: trabalhador autônomo que fica 5 anos sem contribuir e, 
após, começa a pagar mensalmente, inclusive os atrasados – 
esses 5 anos podem contar para tempo de contribuição, mas 
não para carência. Se ficar doente antes dos 12 meses, não 
terá direito ao auxílio-doença, porque o período de carência 
não foi cumprido 
Cálculo dos benefícios 
Salário de contribuição 
 Valor sobre o qual incide a contribuição do segurado 
 Remuneração do trabalhador 
o “Base de cálculo” 
 Piso – salário mínimo 
 Teto – R$ 4.200,00 
o Se uma pessoa ganhar R$ 10.000,00 por mês, irá contribuir apenas sobre o 
teto, ou seja, não irá incidir contribuição sobre o excedente 
Período básico de cálculo 
 Lapso temporal dentro do qual serão identificados os salários de contribuição que vão 
compor o cálculo do benefício 
 Todo período contributivo do trabalhador 
o Se a pessoa for segurada desde antes de julho de 1994, o termo inicial será 
julho de 1994 
Salário de benefício 
 Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição do segurado apurados 
dentro do período básico de cálculo 
 80% do período básico de cálculo 
o Ex: 100 meses de contribuição – devemos considerar os 80 salários mais altos 
Fator previdenciário 
 O fator previdenciário é uma fórmula matemática que combina as variáveis idade, 
tempo de contribuição e expectativa de sobrevida do segurado, aplicada 
obrigatoriamente no cálculo de aposentadoria por tempo de contribuição e, 
facultativamente, no cálculo da aposentadoria por idade, criada com o objetivo de 
desestimular aposentadorias precoces 
o É facultativo no caso de aposentadoria por idade porque a pessoa já é idosa, 
ou seja, a aposentadoria não será precoce 
 Salário de benefício = média x fator previdenciário 
 Art. 32, Decreto 3.048/99 
Renda mensal inicial (PROCURAR) 
Requisitos para o auxílio doença 
 Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o 
caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou 
para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 
Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral 
de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o 
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou 
agravamento dessa doença ou lesão. 
Incapacidade temporária do segurado para o trabalho habitual superior a 15 dias consecutivos 
Doença posterior à filiação, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão 
ou agravamento dessa doença ou lesão 
 Deve ser segurado 
 Doença não pode ser preexistente 
Carência de 12 contribuições 
 Exceções 
o Acidente de qualquer natureza 
o Doença ocupacional 
o Doença grave (lista taxativa) 
Pagamento – se o requerimento for feito em até 30 dias, o pagamento retroagirá à 
incapacidade; se o requerimento ocorrer após os 30 dias, o pagamento será a partir do 
pagamento 
 Empregado – paga os 15 dias 
o Nos 15 primeiros dias é benefício trabalhista 
o INSS – paga a partir do 16º dia 
 Outros – INSS paga desde o começo 
Apuração 
 A apuração da incapacidade é feita pelo INSS, através da perícia médica 
 O segurado deve retornar ao trabalho após o prazo determinado pelo médico-perito 
o Se, nos últimos 15 dias do prazo determinado pelo médico, o segurado achar 
que não está capacitado, deve requerer prorrogação 
Valor do benefício 
Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa 
renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, 
observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei 
 91% sobre o salário de benefício (média aritmética simples dos 80% maiores salários 
de contribuição do segurado apurados dentro do período básico de cálculo) 
Licenciado 
Art. 63. O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa 
como licenciado. 
Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada 
a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e 
a importância garantida pela licença. 
 Quando o segurado empregado estiver no gozo de auxílio doença, será considerado 
licenciado 
Incapacidade total e temporária (VERIFICAR) 
Requisitos da aposentadoria por invalidez 
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência 
exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for 
considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe 
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. 
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de 
incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o 
segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. 
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de 
Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a 
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. 
Invalidez – conceito jurídico indeterminado 
 Ex: um advogado com a perna amputada pode ser considerado válido, enquanto um 
trabalhador rural com a perna amputada pode ser considerado inválido 
Incapacidade total e insuscetível de reabilitação 
Carência – 12 meses 
 Exceções 
o Acidente de qualquer natureza 
o Doença ocupacional 
o Doença grave (lista taxativa) 
Apuração 
 A apuração da incapacidade é feita pelo INSS, através da perícia médica 
 O segurado deve retornar ao trabalho após o prazo determinado pelo médico-perito 
o Se, nos últimos 15 dias do prazo determinado pelo médico, o segurado achar 
que não está capacitado, deve requerer prorrogação 
Doença posterior à filiação, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão 
ou agravamento dessa doença ou lesão 
 Deve ser seguradoA aposentadoria por invalidez pode ser concedida de imediato, a partir da primeira perícia. 
Porém, na maioria dos casos o auxílio-doença é convertido em aposentadoria por invalidez 
 15 primeiros dias são concedidos pela empresa 
Valor da aposentadoria por invalidez 
Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência 
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). 
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: 
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; 
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; 
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. 
 25% sobre o salário 
 A aposentadoria por invalidez é um dos casos em que o beneficio ultrapassa o teto 
A aposentadoria por invalidez cessa com a morte do segurado 
Aposentado por invalidez que volta, voluntariamente, ao trabalho 
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua 
aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. 
 Tem a aposentadoria cancelada 
Parcelas de recuperação 
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, 
será observado o seguinte procedimento: 
I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da 
aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o 
benefício cessará: 
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que 
desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, 
valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela 
Previdência Social; ou 
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da 
aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; 
II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando 
o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente 
exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: 
a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a 
recuperação da capacidade; 
b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses; 
c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) 
meses, ao término do qual cessará definitivamente. 
 Recuperação em até 5 anos 
o Benefício cessará de imediato se o segurado empregado tiver direito a 
retornar à função que desempenhava na empresa 
o Benefício cessará após tantos meses quantos forem os anos de duração do 
benefício, para os demais segurados 
 Recuperação parcial, recuperação após 5 anos ou quando o segurado for declarado 
apto para o exercício de trabalho diverso do qual exercia 
o O benefício será mantido 
 No valor integral – 6 meses contados a partir da recuperação da 
capacidade 
 Com redução de 50% – 6 meses 
 Com redução de 75% – 6 meses (depois cessará totalmente) 
Requisitos para o auxílio-acidente 
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após 
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas 
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
Incapacidade parcial e definitiva 
Requisitos 
 Dispensa carência 
 Apresentar sequela de acidente de qualquer natureza que provoque a redução 
definitiva da capacidade para o trabalho 
o Acidente (causa específica) de qualquer natureza 
 Acidente típico 
 Não precisa ter relação com o trabalho (antes da Lei n. 
9.032/98 tinha que ter relação com o trabalho) 
 Doença ocupacional 
 A doença deve ter relação com o trabalho, equiparando-se a 
acidente de qualquer natureza 
 Doença comum não dá direito ao auxílio-acidente 
o Ex: redução auditiva em razão do trabalho dá direito 
ao auxílio-acidente, mas se for relacionado à idade da 
pessoa não dá direito 
o Sequela – lesão corporal ou perturbação funcional (ex: problema na fala) 
o Redução – dispêndio de maior esforço para exercer a mesma atividade 
exercida 
Segurados que têm direito 
 Empregado 
 Avulso 
 Segurado especial 
Valor do benefício 
 Salário de benefício x 50% 
É devido a partir da cessação do auxílio-doença e até um dia antes da aposentadoria (integra o 
cálculo) 
Aposentadoria por idade 
Idade 
 65 anos – homem 
 60 anos – mulher 
Carência 
 180 contribuições 
 A perda da qualidade de segurado não impede a concessão do benefício 
o Ex: A contribui dos 16 aos 31 anos e depois não contribui mais. Sendo assim, 
perderá a qualidade de segurado, mas receberá o benefício quando atingir a 
idade mínima 
Trabalhador rural (previsão constitucional) 
 Trabalha em prédio rústico e atividade tipicamente rural + garimpeiro 
o Ex: veterinário que trabalha em uma fazenda não é considerado trabalhador 
rural, uma vez que não se trata de atividade exclusivamente rural 
 60 anos – homem 
 55 anos – mulher 
Segurado especial 
Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica 
garantida a concessão: 
I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou 
de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de 
atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao 
requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do 
benefício requerido; ou 
II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma de cálculo 
estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdência Social, na forma 
estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social. 
Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-
maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de 
atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente 
anteriores ao do início do benefício. 
 Presunção de recolhimento 
 Precisa provar apenas a carência, mas não a contribuição 
Regra de transição 
Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas 
para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das 
contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser 
recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições. 
Valor 
 Renda mensal inicial – salário de benefício x 70% (+ 1% a cada contribuição, limitado a 
100%) 
 Não pode ser inferior a um salário mínimo, porque presumidamente substitui o 
rendimento do trabalhador 
o Tudo que tiver natureza substitutiva não pode ser inferior a um salário mínimo 
 Auxílio-acidente e salário-família têm natureza complementar 
Aposentadoria compulsória (art. 51) 
 70 anos – homem 
 65 anos – mulher 
 Faculdade de o empregador aposentar o trabalhador que cumprir a carência e atingir a 
idade mínima (inconstitucional) 
Aposentadoria por tempo de contribuição 
Comum 
 No regime geral de previdência social não existe idade mínima para aposentadoria 
Art. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos 
termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 
 Tempo de contribuição 
o Mulher – 30 anos 
o Homem – 35 anos 
 Período de carência 
o 180 contribuições 
 Decreto 3.048 
Art. 56. A aposentadoria por tempo decontribuição será devida ao segurado após trinta e 
cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no 
art. 199-A. 
 Fator previdenciário 
 Momento da concessão 
Art. 49. A aposentadoria por idade será devida: 
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: 
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 
(noventa) dias depois dela; ou 
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou 
quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; 
II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. 
o Segurado empregado e doméstico 
 A partir do desligamento do emprego 
 Benefício requerido até a data do desligamento 
 Benefício requerido até 90 dias depois dela (retroage) 
 A partir da data do requerimento 
 Não houver desligamento do emprego 
 Requerimento for posterior a 90 dias do desligamento 
o Demais segurados – data do requerimento 
 Valor do benefício – 100% 
Art. 39, IV, Decreto 3.048 - aposentadoria por tempo de contribuição: 
a) para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de 
contribuição; 
b) para o homem - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de 
contribuição; e 
Professor 
Art. 201, § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos 
em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício 
das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
 Beneficiários 
o Professor, coordenador, diretor na educação infantil e no ensino fundamental 
e médio 
 Tempo de contribuição 
o Mulher – 25 anos 
o Homem – 30 anos 
 Período de carência 
o 180 contribuições 
 A aposentadoria do professor não é especial (era considerada aposentadoria especial 
em razão do pó de giz) 
 Valor do benefício – 100% 
Art. 39, IV, Decreto 3.048 - aposentadoria por tempo de contribuição: 
c) cem por cento do salário-de-benefício, para o professor aos trinta anos, e para a 
professora aos vinte e cinco anos de contribuição e de efetivo exercício em função de 
magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio; 
Especial 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os 
casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos 
definidos em lei complementar. 
 Antes da Lei n. 9.032, a aposentadoria especial era concedida em razão da categoria 
profissional ou exposição a ruído (não era necessário provar exposição) 
 Hoje em dia é necessário provar a exposição aos agentes nocivos prescritos, ou seja, 
não basta provar quer recebe adicional de periculosidade, mas sim que o agente 
ofende a integridade física 
o Agentes físicos, químicos e biológicos 
 Valor do benefício – 100% 
Art. 39, V, Decreto 3.048 - aposentadoria especial - cem por cento do salário-de-
benefício; 
 Presunção de incapacidade 
 É possível a conversão do tempo especial em tempo comum, de acordo com a tabela 
do art. 70 do Decreto 3.048 
o Não é possível converter tempo comum em tempo especial 
 Prova – laudo técnico de condições ambientais de trabalho 
 Tempo de serviço 
o 15 anos 
o 20 anos 
o 25 anos 
Na aposentadoria dos servidores públicos existe tempo de serviço mínimo 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, Acrescentadas suas autarquias e fundações, é assegurado 
regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão 
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º 
e 17: 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício 
no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, 
observadas as seguintes condições: 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco 
anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição 
Deficiente físico 
 Lei Complementar 42 – art. 3º 
 Tempo de contribuição 
o Deficiência grave 
 Homem – 25 anos 
 Mulher – 20 anos 
o Deficiência moderada 
 Homem – 29 anos 
 Mulher – 24 anos 
o Deficiência leve 
 Homem – 33 anos 
 Mulher – 28 anos 
 Tempo de idade 
o Homem – 60 anos 
o Mulher – 55 anos 
Salário-família 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
Seguradas 
 Empregada, doméstica, avulsa, contribuinte individual, especial e facultativa 
Carência de 10 meses 
 Contribuinte individual 
 Segurada especial – deve provar atividade e não recolhimento 
o Arts. 25 e 39, parágrafo único, Lei n. 8.213 
 Facultativa 
Valor do benefício 
 Empregada – renda mensal igual sua remuneração integral (pode ser superior ao teto) 
 Doméstica – último salário de contribuição (valor do teto) 
 Avulsa – remuneração integral 
 Contribuinte individual – 1/12 dos último 12 meses 
o Pode retroagir até 3 meses antes se não completar os 12 meses (15 meses no 
total) 
 Segurada especial – um salário mínio (art. 39, parágrafo único, Lei n. 8.213) 
 Facultativa – 1/12 dos últimos 12 meses 
Quem paga 
 Empregada – é pago pela empresa, mas depois tem reembolso quando a empresa 
paga as contribuições 
Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa 
consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral. 
§ 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada 
gestante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da 
Constituição Federal, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a 
folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste serviço 
Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo 
regime geral de previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não 
sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse 
regime observarão os limites fixados no art. 37, XI. 
o O limite será o salário do Ministro do STF 
o Exceção – micro-empreendedor individual  será pago pela previdência 
§ 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do 
microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 
123, de 14 de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social. 
 Demais segurados – previdência social 
 Filho adotado – pago pela previdência social 
Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial 
para fins de adoçãode criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 
(cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, 
se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a 
criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade 
Duração 
 120 dias 
Art. 28, §9ª, Lei de Custeio – único beneficio previdenciário que incide contribuição 
Salário-família 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda 
Baixa renda – R$ 971, 78 
Benefício complementar 
Art. 201, § 2º, CF – Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo 
 Não substitui o salário, apenas complementa 
Valor 
 Não parte do salário de benefício 
 R$ 33,00 – até 645,55 
 R$ 23,00 – até 972,78 
Segurados 
Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao 
doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de 
filhos ou equiparados nos termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 
66. 
Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 
65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos 
ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a 
aposentadoria. 
 Apenas o empregado e o avulso 
 Deve ter filho até 14 anos ou inválido 
 Aposentado por invalidez ou por idade e demais aposentados com 65 se homem ou 60 
se mulher 
Pensão por morte 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes, observado o disposto no § 2º. 
Benefício pago ao dependente 
 Cônjuge ou companheiro, filhos menores de 21 ou inválidos, enteado e tutelado (deve 
provar dependência econômica) 
o Ex-cônjuge faz jus ao benefício se provar que dependia economicamente do 
falecido 
 Pais 
 Irmãos menores de 21 anos ou inválidos 
Valor 
 100% da aposentadoria que receberia ou do que teria direito na aposentadoria por 
invalidez 
Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da 
aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse 
aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 
33 desta lei. 
 A pensão é dividida entre o número de dependentes 
Carência 
 Dispensa carência 
Se for requerida até 30 dias após a morte, retroagirá; se for requerida após, não retroagirá 
 Para o menor retroagirá 
Auxílio reclusão 
Baixa renda – R$ 971, 78 
 O último salário de contribuição do preso deve ser até R$ 971,78 
 Não pode ser preso no regime aberto, porque pode trabalhar 
Benefício complementar 
Art. 201, § 2º, CF – Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo 
 Não substitui o salário, apenas complementa 
SERVIÇOS 
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e 
os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos 
problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito 
interno da instituição como na dinâmica da sociedade. 
§ 1º Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e 
atenção especial aos aposentados e pensionistas. 
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção 
técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com 
empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou 
contratos. 
§ 3º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e 
no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e 
entidades de classe. 
§ 4º O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará 
assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas 
propostas de trabalho. 
 Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao 
beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras 
de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social 
indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. 
 Parágrafo único. A reabilitação profissional compreende: 
 a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para 
locomoção quando a perda ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por 
seu uso e dos equipamentos necessários à habilitação e reabilitação social e profissional; 
 b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, 
desgastados pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário; 
 c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário. 
 
 
 
 
Salário-família e auxílio-acidente podem ser inferiores ao mínimo 
Salário-maternidade para algumas seguradas e aposentadoria por invalidez na hipótese de 
grande invalidez (incapacidade para a vida – ex: tetraplégico e ego) podem ser superiores ao 
teto 
Art. 201, §4º, CF – manutenção 
 Hoje é utilizado o INPC 
 Não há vinculação com o salário-mínimo 
Benefício – prestação em dinheiro 
Serviços – obrigação de fazer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto nos arts. 35 e 36, deve ser 
reajustada como a dos benefícios correspondentes com igual data de início e substituirá, a partir da data 
do requerimento de revisão do valor do benefício, a renda mensal que prevalecia até então. 
Art. 38. Sem prejuízo do disposto nos arts. 35 e 36, cabe à Previdência Social manter cadastro dos 
segurados com todos os informes necessários para o cálculo da renda mensal dos benefícios. 
Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social desenvolverá programa de cadastramento dos segurados 
especiais, observado o disposto nos §§ 4o e 5o do art. 17 desta Lei, podendo para tanto firmar convênio 
com órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem como com entidades de 
classe, em especial as respectivas confederações ou federações. 
§ 1o O programa de que trata o caput deste artigo deverá prever a manutenção e a atualização anual do 
cadastro, e as informações nele contidas não dispensam a apresentação dos documentos previstos no 
art. 106 desta Lei. 
§ 2o Da aplicação do disposto neste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os segurados, sejam 
eles filiados ou não às entidades conveniadas. 
 
 
O salário-maternidade exige carência (10 contribuições) 
 Segurada contribuinte individual 
 Segurada contribuinte facultativa 
Isso ofende o princípio da igualdade? 
 
Na assistência social não existe carência, porque não há necessidade de contribuição 
 
 
 
 
Art. 195, §4º, CF 
Pro professor a relação é taxativa 
 A lei fala em filho, ou seja, não pode ser estendida aos netosA interpretação pelo juiz pode ser extensiva 
 A lei fala em companheiro, então o juiz pode interpretar o que seja companheiro 
Art 201, §1º

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