Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO PREVIDENCIÁRIO Ionas Deda Gonçalves INTRODUÇÃO Evolução histórica das técnicas de proteção social Assistência privada Ausência do Estado. No começo, o Estado não intervinha na questão social (desigualdade entre as pessoas), pois imperava o individualismo. As próprias pessoas deveriam se proteger dos problemas sociais Mútua assistência familiar – a própria família se ajudava quando havia problemas de doença, idade, e outros fatores Mútua assistência em grupos – as família faziam parte de algum grupo que se ajudava Instituições – instituições religiosas ou de caridade ajudavam os necessitados o Ex: Santa Casa de Misericórdia Assistência pública O Estado começou a intervir quando as cidades começaram a crescer, pelo fato de a vadiagem poder gerar desordem pública 1601 – Lei dos Pobres (Inglaterra) 1824 – Constituição Imperial – dizia que cabia ao Estado a intervenção em relação aos socorros públicos Seguro social Século XIX – Revolução Industrial (Europa) o Forte agitação ideológica o 1883 – primeira lei previdenciária – algumas empresas deveriam contratar, em favor de seus empregados, proteção contra alguns riscos inerentes ao trabalho, como o risco de ficar doente, da idade avançada... Valeu-se do seguro privado para criar esse modelo Deu origem ao sistema previdenciário brasileiro (INSS – instituto nacional do seguro social; não podemos falar seguridade porque o INSS não cuida de saúde e assistência social) Como existia a garantia em lei, se a proteção não ocorresse a pessoa poderia ir ao judiciário buscar seu direito Modelo limitado subjetivamente e objetivamente o Subjetivamente – não alcança todas as pessoas; a previdência social alcança o trabalhador e seus dependentes o Objetivamente – a cobertura (riscos sociais cobertos) é apenas quanto aos riscos em relação ao trabalho Ex: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez são inerentes ao trabalho Seguridade social 1941 – meio da I Guerra Mundial o Carta do Atlântico – EUA e Inglaterra se comprometeram a pensar em um novo modelo de proteção, diferente do modelo alemão, que não protegia todas as pessoas (sistema solidário de proteção social) o Um parlamentar britânico fez um relatório e submeteu ao parlamento, onde pretendia a proteção de todas as pessoas, do “berço ao túmulo” CF/88 – consolidação do conceito de seguridade social o A existência da seguridade social não elimina os modelos anteriores, pois existe a assistência privada (ex: Casa de Misericórdia), a assistência pública (ex: bolsa família) e o seguro social Seguridade social Seguridade social – sistema de proteção social; função que o Estado assumiu para proteger os cidadãos de riscos sociais Art. 194, CF – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Conjunto integrado de ações o Quer dizer que a saúde, a previdência e a assistência social devem atuar juntas Ex: aposentadoria por invalidez – A foi atropelado e ficou totalmente inválido. A tem direito à aposentadoria por invalidez? Se ele não tiver direito à aposentadoria por invalidez (previdência), a assistência social deverá atuar o Quer dizer, também, que o Poder Público e a sociedade atuam de forma conjunta Ex: instituições privadas de saúde podem atuar de forma integrada com o Poder Público, recebendo, em troca, imunidade tributária e outros incentivos Existem diversos direitos sociais elencados no art. 6º, CF, mas a seguridade social protege apenas a saúde, previdência e assistência social (orçamento público específico para essas áreas) Universalidade – a seguridade social pretende proteger todos, e em todas as situações Pressupostos constitucionais do sistema de seguridade social Definição do sistema – a CF definiu o que é seguridade social (saúde, previdência e assistência social) Art. 194, CF – A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Princípios da seguridade social Art. 194, parágrafo único, CF – Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Limita a atuação/poder do legislador Estabelece as diretrizes para interpretação dos princípios Confere unidade ao sistema Custeio – a CF estabelece quem financiará a seguridade social Art. 195, CF – A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: Estabelece regras financeiras sobre o sistema Estatui regras sobre o benefício Idoso – para previdência, 65 anos se for homem e 60 anos se for mulher Define um regime jurídico (conjunto de regras e princípios constitucionais) constitucional para cada uma das 3 subáreas que compõem a seguridade social (saúde, previdência e assistência social) Cada área tem um regime jurídico (regras específicas) diferente Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. o Judicialização do direito à saúde – pessoas que recorrem ao judiciário para requerer medicamentos ou tratamentos que não são fornecidos pelo SUS, mas foram prescritos pelo médico Ex: operação de mudança de sexo – é paga pelo SUS Não pode haver banalização o Direito de todos e dever do Estado Não precisa de filiação prévia e independe de condição social É a mais universal de todas as subáreas SUS – fabricação de medicamentos, recuperação o Forma preventiva – políticas públicas que visem à redução do risco da doença o Forma reparadora – recuperação o Sistema Único de Saúde (SUS) – sistema hierarquizado e descentralizado nos 3 entes federativos É gratuito União – faz repasse de serviços públicos Estado Municípios – unidades básicas de saúde, tratamento ambulatorial e hospitais municipais Instituições privadas – podem fazer convênios com o SUS o Acesso universal e igualitário o Atendimento integral (art. 198, CF) Assistência social Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadorade deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. o Hipossuficiente – pessoa em situação de vulnerabilidade social; pessoas carentes Idoso, criança, portador de deficiência o Princípio da subsidiariedade da atuação do Estado – a assistência social só será utilizada se não houver atuação da família, por exemplo o Beneficio assistencial de prestação continuada (Lei Orgânica da Assistência Social – Lei n. 8.742/93) – garantia de um salário-mínimo ao idoso e ao portador de deficiência, que não tenha condições de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família o É gratuita Previdência social Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. Contributividade – para ter direito aos benefícios previdenciários é preciso pagar por ele, em razão do sistema do seguro social contributivo o Regra geral o Se uma lei infraconstitucional dispuser sobre receber benefícios previdenciários sem pagar por eles, será inconstitucional, a não ser que tenha justificativa Lei 8.213/91 – art. 143 – insere o trabalhador rural no sistema previdenciário Antes de 1991 o trabalhador rural não tinha direito à previdência, fazendo parte de um sistema de assistência social (PRORURAL), ou seja, não precisava pagar Durante 15 anos, contados a partir de 1991, o trabalhador rural tinha direito à previdência sem contribuir. Essa regra não é inconstitucional, pois se justifica na transição da assistência social para a previdência social Art. 149 – princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios ao trabalhador rural e urbano o O trabalhador rural foi inserido no sistema previdenciário Compulsoriedade – o pagamento é obrigatório o Principio da solidariedade – a arrecadação ocorre para custeio de todos, e não apenas para ele mesmo o Todas as pessoas que forem enquadradas como segurados obrigatórios, está compulsoriamente vinculado ao sistema o Segurado obrigatório – trabalhador (atividade profissional e econômica remunerada, tirando de lá seu sustento) Ex: trabalhador com carteira assinada, autônomo, empresário, empregado doméstico o O sistema se volta para o trabalhador e o núcleo familiar próximo a ele o Voluntariedade – às vezes, o sistema também volta-se para o não trabalhador (facultativo), em razão do princípio da universalidade da cobertura e do atendimento Ex: dona de casa, trabalhador voluntário Filiação prévia – o fato gerador do benefício deve ocorrer após a pessoa se vincular ao sistema o Ex: A estava atravessando e rua e foi atropelado, ficando inválido. Ele terá direito à aposentadoria por invalidez? Depende. Devemos analisar se ele já estava na condição de segurado e já havia pago o número mínimo de parcelas (carência) Limitação do sistema – a própria idéia de contributividade limita o sistema o Limitação objetiva – a cobertura é apenas em relação aos riscos que afetam o trabalhador Riscos sociais que estão na base de qualquer sistema previdenciário – doença, invalidez, morte, idade avançada e desemprego involuntário CF – doença, invalidez, morte, idade avançada, proteção à maternidade, desemprego involuntário, reclusão, pensão por morte do segurado Princípio da seletividade e distributividade Ex: idade (não permite a competitividade com outros trabalhadores) o Limitação subjetiva – só cobre o segurado Segurado obrigatório Segurado facultativo REGIMES PREVIDENCIÁRIOS Regime geral de previdência social Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. Regime jurídico de direito público Previdência pública Sistema compulsório Público alvo Trabalhadores em geral Custeio Contribuição sobre a folha Administração INSS Lei 8.213/91 Regime próprio dos servidores públicos Regime jurídico de direito público Previdência pública Sistema compulsório Público alvo Servidores públicos ocupantes de cargos de provimento efetivo o Instituído por lei, através de concurso público, conferindo estabilidade o Cargo de confiança e cargo em comissão são cargos de provimento provisório Custeio Contribuições do servidor público e do poder público a que ele está vinculado Administração Quem a lei federal, estadual ou municipal determinar Lacunas Em caso de lacunas, aplica-se o subsidiariamente o regime geral de previdência social O que diferencia esses dois regimes é o plano de benefícios Teto o Previdência social – R$ 4.500,00 +- o Servidores públicos – R$ 28.000,00 +- Previdência complementar privada Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. É facultativo, ocorrendo por meio de contrato Atividade econômica Pessoa jurídica de direito privado exploradora de atividade econômica É explorada por instituições privadas Entidades fechadas o Comercializam planos de previdência privada para trabalhadores de uma empresa ou para um grupo de empresas o Fundos de pensão Ex: Previ (Banco de Brasil) Entidades abertas o Comercializam planos de previdência privada para qualquer pessoa que desejar Previdência complementar gerida por órgão público Art. 40, § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. Art. 40, § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. Art. 40, § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituiçãodo correspondente regime de previdência complementar. Hoje em dia, esta previdência já existe no âmbito federal, por meio da FUNPRESP REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Beneficiário Toda pessoa física, vinculada ao sistema previdenciário e, portanto, potencialmente apto ao exercício de direitos perante o regime geral de previdência social (RGPS) Quem pode requerer benefício do INSS Segurado – pessoa física que se vincula ao sistema Princípio da universalidade da cobertura e do atendimento – abrange tanto o trabalhador quanto o não trabalhador Segurado obrigatório – exerce atividade profissional ou econômica remunerada o Trabalhador – ex: empregada doméstica, empresário, autônomo... o Não precisa ter carteira assinada o Categorias Empregado Para a previdência social, empregado é aquele determinado pela CLT (pessoa física, habitualidade, subordinação, remuneração e pessoalidade) e outros equiparados (ex: vereador – art. 11, Lei 8.213) Doméstico Presta serviços em função da família, sem fins lucrativos Avulso Trabalha para várias pessoas, sem vínculo empregatício com nenhuma delas, com intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra Segurado especial Tipo de trabalhador rural (todo segurado especial é trabalhador rural, mas nem todo trabalhador rural é segurado especial) Pequeno produtor rural, que trabalha em regime de economia familiar (agricultura familiar) o É diferente do empresário rural, pois não contrata pessoas para trabalhar Contribuinte individual Trabalhador não enquadrado nas categorias acima Ex: eventual, empresário, diarista, empresário rural, pastor da igreja, síndico de condomínio Segurado facultativo – contribui voluntariamente o Não trabalhador Dependente Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; Se vinculam ao sistema previdenciário em razão de ser parente ou dependência econômica Art. 16, Lei 8.213/91 – determina as classes e estabelece hierarquia entre as mesmas o Se o dependente da classe 1 tiver direito ao benefício, os das outras classes ficam automaticamente excluídos Classes o Dependentes preferenciais Dependência econômica presumida Cônjuge, companheiro e filhos Cônjuge – casamento (hoje em dia é possível casamento homoafetivo) o Antes da Lei 8.213/91, só era considerado dependente a cônjuge e o homem inválido, ou seja, a mulher sempre teria direito à pensão e o homem não A jurisprudência tem entendido que a Lei 8.213/91 não pode ser aplicada às situações anteriores a mesma – ex: A, mulher, era casada com B, homem válido. Com a sua morte, em 1990, B não tinha direito à pensão, porque não era considerado inválido. Após a edição dessa lei, o homem válido tem direito à pensão por morte, mas não retroage aos casos anteriores Companheiro – união estável o Hoje em dia também aplica-se nos casos de união homoafetiva Art. 16, § 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. Filho – menor de 21 anos, não emancipado, inválido de qualquer idade ou portador de deficiência mental ou intelectual o Antes de 2002, a maioridade acontecia com 21 anos, ou seja, a lei civil estava em consonância com a lei previdenciária o O Código Civil é norma geral, enquanto a lei previdenciária é lei especial, prevalecendo sobre a geral Podemos considerar 21 anos ao invés de 18 o Portador de deficiência mental ou intelectual – a pessoa não é, necessariamente, inválida Ex: portador de síndrome de down o Equiparação – enteado e tutelado Equiparam-se a condição de filho, desde que provem dependência econômica o Pais Devem provar dependência econômica – não precisa ser absoluta; pode ser parcial (não precisa viver exclusivamente às custas do filho; pode ter renda própria) O auxilio do filho deve ser habitual, necessária e indispensável o Irmãos Deve provar dependência econômica Irmão menor de 21 anos, não emancipado, inválido de qualquer idade ou deficiente mental ou intelectual Ex: A vivia com sua mãe, B. A ganhava R$ 2.000,00 e sustentava sua mãe, que não tinha renda nenhuma. A se casa com C, que ganhava R$ 20.000,00. A morre na lua-de-mel. Pergunta-se: quem receberá a pensão? Pela lei, C terá direito à pensão, pois está na classe 1, independentemente de C ganhar R$ 20.000,00 por mês e B não ganhar nada Dinâmica da relação jurídica previdenciária Regra – se alguém for alcançado por um risco social, só terá direito ao beneficio se for segurado no momento Surgimento do vínculo Filiação – vínculo abstrato que se estabelece entre o segurado e o regime geral de previdência social, que torna o segurado potencialmente apto para o exercício de direitos e cumprimento de obrigações perante o sistema o Para o segurado obrigatório, a filiação se dá no momento em que ele começa a trabalhar (vinculo compulsório) Vínculo formal Inscrição – ato administrativo, burocrático, através do qual o segurado, apresentando seus dados ao sistema, se cadastra no regime geral de previdência social o Número de inscrição o Para o segurado facultativo, a filiação e a inscrição se confundem, pois só estará filiado quando realizar a inscrição e o pagamento da primeira parcela Manutenção do vínculo A manutenção ocorrerá enquanto estiver trabalhando e contribuindo A desvinculação não ocorre de forma instantânea o Período de graça – lapso de tempo em que o segurado se mantém como segurado da previdência, independentemente do pagamento de contribuições ou trabalho Art. 15, Lei n. 8.213/91 o Hipóteses 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses, se tiver contribuído mais de 120 meses, sem perder a condição de segurado nesse período 12 meses, prorrogáveis por mais 12 meses, se estiver desempregado Deve provar que está procurando emprego (cadastro no sistema nacional de emprego) Extinção do vínculo Art. 15, §4º, Lei n. 8.213/91 o Ex: última contribuição ocorreu em agosto/2001 Período de graça de 12 meses (agosto/2002) Setembro/2002 – pode recolher o mês de setembro até 15/10/02 O vínculo é extinto em 16/10/02 Pra empresa, se o último dia cair de sábado ou domingo, o dia do recolhimento deve ser na sexta; se for pessoa física, será na segunda Benefícios do regime geral de previdência social Classificação legal (art. 18, Lei n. 8.213) Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão;III - quanto ao segurado e dependente: a) pecúlios; b) serviço social; c) reabilitação profissional. Benefícios – prestações previdenciárias com natureza pecuniária o Obrigação de pagar o Ex: aposentadoria por invalidez o Devidos aos segurados Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial Auxílio-doença Salário-família Salário-maternidade Auxílio-acidente o Devidos aos dependentes Pensão por morte Auxílio-reclusão Serviços – prestação previdenciária sem natureza pecuniária o Obrigação de fazer o Serviço social – serviço de orientação institucional, orientação quanto aos seus direitos o Serviço de reabilitação profissional – serviço prestado para que a pessoa volte a trabalhar Ex: fisioterapia, próteses, cursos de qualificação Classificação a partir do risco social coberto Benefícios por incapacidade para o trabalho o Auxílio-doença Incapacidade temporária Incapacidade parcial o Aposentadoria por invalidez Incapacidade definitiva Incapacidade absoluta o Auxílio-acidente Incapacidade definitiva – decorre de uma sequela Incapacidade parcial o Variáveis utilizadas para diferenciar os benefícios Tempo de duração da incapacidade- temporária ou definitiva Alcance da incapacidade – parcial ou absoluta o Benefícios de risco – cobertura de um risco social futuro e incerto Aposentadorias programáveis o Aposentadoria por idade o Aposentadoria por tempo de contribuição o Aposentadoria especial o O segurado não é surpreendido pelo risco social que é coberto nesses casos o Riscos presumidos Ex 1: com 65 anos, presume-se que o trabalhador não tem mais as mesmas condições de trabalho Ex 2: aposentadoria especial – presume-se que o trabalhador exposto a ruídos tem a capacidade auditiva reduzida Benefícios devidos aos dependentes o Pensão por morte o Auxílio- reclusão o Ponto em comum – ausência do provedor Benefícios decorrentes de contingência familiares o Salário-maternidade STJ – não deve incidir contribuição da empresa sobre o que ela paga a titulo de salário-maternidade (não tem natureza salarial) o Salário-família o Ponto em comum – benefícios que fazem a cobertura de contingências sociais inerentes ao conceito de família. Ademais, têm a mesma origem (legislação trabalhista – em 1974 deixaram de ser verbas trabalhistas, passando a ser previdenciários, mesmo o responsável pelo pagamento sendo o empregador – não é verba salarial, porque há a compensação de contribuições sociais para a previdência) Ex 1: salário-maternidade Nascimento dos filhos Ex 2: salário-família Filhos inaptos para o trabalho em razão da idade (menores de 14 anos) ou da incapacidade Existe um benefício previdenciário que não é pago pela previdência. Qual o nome desse benefício? Seguro desemprego Não é regido pela Lei n. 8.213 Não é pago pelo INSS, mas sim pela CEF Não é financiado pelas contribuições devidas ao INSS, mas sim pelo PIS Não é gerido pelo INSS, mas sim pelo Conselho administrativo de fundo de amparo ao trabalhador Benefício assistencial que é pago pela previdência social – benefício assistencial de prestação continuada Não é pago com dinheiro do INSS, mas sim com repasse da União É pago pelo INSS porque é mais viável e eficiente Carência Conceito Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido. Período de carência – número mínino de contribuições para que o segurado tenha acesso a determinados benefícios previdenciários o Alguns benefícios necessitam de um número anterior de contribuições para ser concedido Função da carência dentro do sistema previdenciário Mecanismo de segurança do sistema previdenciário Busca evitar condutas fraudulentas Visa a proteção do sistema previdenciário do ponto de vista financeiro Prazos Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais; II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei. Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado." 10 contribuições o Salário-maternidade 120 dias de salário-maternidade Exige 10 contribuições porque, em regra, a gravidez dura 9 meses Segurada contribuinte individual e segurada contribuinte facultativa precisam provar o período de carência, mas as outras empregadas não (têm direito ao salário-maternidade, mas não precisam provar o período de carência) Se o filho nasceu prematuro, para cada mês a menos, um mês a menos de contribuição Ex: parto de 8 meses – carência de 7 meses 12 contribuições o Auxílio-doença o Aposentadoria por invalidez 180 contribuições o Aposentadorias programáveis Exceções Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; IV - serviço social; V - reabilitação profissional. VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. Nunca exigem carência o Auxílio-acidente o Auxílio-reclusão o Salário-família o Pensão por morte Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez dispensam carência nos casos de: o Acidente de qualquer natureza (relacionado ou não com o trabalho) Acidente não tem como prever Nos casos de doença, é possível fraudar o sistema, não revelando a doença quando da inscrição no INSS o Doenças ocupacionais Doença adquirida em razão do trabalho São equiparadas, pela lei, aos acidentes de qualquer natureza o Doença grave Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionadas no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez ao segurado que, apósfiliar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida – Aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. Lista taxativa Início da contagem Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: I - referentes ao período a partir da data da filiação ao Regime Geral de Previdência Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11; II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. Aposentadoria por tempo de contribuição o Requisito básico Homem – 35 anos de contribuição Mulher – 30 anos de contribuição o Carência – 180 contribuições o É possível ter tempo de contribuição sem ter tempo de carência Tempo de contribuição não é o mesmo que carência Para determinados segurados, a carência começa a contar a partir do pagamento da primeira contribuição, sem atraso Ex: trabalhador autônomo que fica 5 anos sem contribuir e, após, começa a pagar mensalmente, inclusive os atrasados – esses 5 anos podem contar para tempo de contribuição, mas não para carência. Se ficar doente antes dos 12 meses, não terá direito ao auxílio-doença, porque o período de carência não foi cumprido Cálculo dos benefícios Salário de contribuição Valor sobre o qual incide a contribuição do segurado Remuneração do trabalhador o “Base de cálculo” Piso – salário mínimo Teto – R$ 4.200,00 o Se uma pessoa ganhar R$ 10.000,00 por mês, irá contribuir apenas sobre o teto, ou seja, não irá incidir contribuição sobre o excedente Período básico de cálculo Lapso temporal dentro do qual serão identificados os salários de contribuição que vão compor o cálculo do benefício Todo período contributivo do trabalhador o Se a pessoa for segurada desde antes de julho de 1994, o termo inicial será julho de 1994 Salário de benefício Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição do segurado apurados dentro do período básico de cálculo 80% do período básico de cálculo o Ex: 100 meses de contribuição – devemos considerar os 80 salários mais altos Fator previdenciário O fator previdenciário é uma fórmula matemática que combina as variáveis idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida do segurado, aplicada obrigatoriamente no cálculo de aposentadoria por tempo de contribuição e, facultativamente, no cálculo da aposentadoria por idade, criada com o objetivo de desestimular aposentadorias precoces o É facultativo no caso de aposentadoria por idade porque a pessoa já é idosa, ou seja, a aposentadoria não será precoce Salário de benefício = média x fator previdenciário Art. 32, Decreto 3.048/99 Renda mensal inicial (PROCURAR) Requisitos para o auxílio doença Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Parágrafo único. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. Incapacidade temporária do segurado para o trabalho habitual superior a 15 dias consecutivos Doença posterior à filiação, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão Deve ser segurado Doença não pode ser preexistente Carência de 12 contribuições Exceções o Acidente de qualquer natureza o Doença ocupacional o Doença grave (lista taxativa) Pagamento – se o requerimento for feito em até 30 dias, o pagamento retroagirá à incapacidade; se o requerimento ocorrer após os 30 dias, o pagamento será a partir do pagamento Empregado – paga os 15 dias o Nos 15 primeiros dias é benefício trabalhista o INSS – paga a partir do 16º dia Outros – INSS paga desde o começo Apuração A apuração da incapacidade é feita pelo INSS, através da perícia médica O segurado deve retornar ao trabalho após o prazo determinado pelo médico-perito o Se, nos últimos 15 dias do prazo determinado pelo médico, o segurado achar que não está capacitado, deve requerer prorrogação Valor do benefício Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei 91% sobre o salário de benefício (média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição do segurado apurados dentro do período básico de cálculo) Licenciado Art. 63. O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado. Parágrafo único. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença. Quando o segurado empregado estiver no gozo de auxílio doença, será considerado licenciado Incapacidade total e temporária (VERIFICAR) Requisitos da aposentadoria por invalidez Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. § 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. § 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. Invalidez – conceito jurídico indeterminado Ex: um advogado com a perna amputada pode ser considerado válido, enquanto um trabalhador rural com a perna amputada pode ser considerado inválido Incapacidade total e insuscetível de reabilitação Carência – 12 meses Exceções o Acidente de qualquer natureza o Doença ocupacional o Doença grave (lista taxativa) Apuração A apuração da incapacidade é feita pelo INSS, através da perícia médica O segurado deve retornar ao trabalho após o prazo determinado pelo médico-perito o Se, nos últimos 15 dias do prazo determinado pelo médico, o segurado achar que não está capacitado, deve requerer prorrogação Doença posterior à filiação, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão Deve ser seguradoA aposentadoria por invalidez pode ser concedida de imediato, a partir da primeira perícia. Porém, na maioria dos casos o auxílio-doença é convertido em aposentadoria por invalidez 15 primeiros dias são concedidos pela empresa Valor da aposentadoria por invalidez Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. 25% sobre o salário A aposentadoria por invalidez é um dos casos em que o beneficio ultrapassa o teto A aposentadoria por invalidez cessa com a morte do segurado Aposentado por invalidez que volta, voluntariamente, ao trabalho Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. Tem a aposentadoria cancelada Parcelas de recuperação Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses; c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente. Recuperação em até 5 anos o Benefício cessará de imediato se o segurado empregado tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa o Benefício cessará após tantos meses quantos forem os anos de duração do benefício, para os demais segurados Recuperação parcial, recuperação após 5 anos ou quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual exercia o O benefício será mantido No valor integral – 6 meses contados a partir da recuperação da capacidade Com redução de 50% – 6 meses Com redução de 75% – 6 meses (depois cessará totalmente) Requisitos para o auxílio-acidente Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. Incapacidade parcial e definitiva Requisitos Dispensa carência Apresentar sequela de acidente de qualquer natureza que provoque a redução definitiva da capacidade para o trabalho o Acidente (causa específica) de qualquer natureza Acidente típico Não precisa ter relação com o trabalho (antes da Lei n. 9.032/98 tinha que ter relação com o trabalho) Doença ocupacional A doença deve ter relação com o trabalho, equiparando-se a acidente de qualquer natureza Doença comum não dá direito ao auxílio-acidente o Ex: redução auditiva em razão do trabalho dá direito ao auxílio-acidente, mas se for relacionado à idade da pessoa não dá direito o Sequela – lesão corporal ou perturbação funcional (ex: problema na fala) o Redução – dispêndio de maior esforço para exercer a mesma atividade exercida Segurados que têm direito Empregado Avulso Segurado especial Valor do benefício Salário de benefício x 50% É devido a partir da cessação do auxílio-doença e até um dia antes da aposentadoria (integra o cálculo) Aposentadoria por idade Idade 65 anos – homem 60 anos – mulher Carência 180 contribuições A perda da qualidade de segurado não impede a concessão do benefício o Ex: A contribui dos 16 aos 31 anos e depois não contribui mais. Sendo assim, perderá a qualidade de segurado, mas receberá o benefício quando atingir a idade mínima Trabalhador rural (previsão constitucional) Trabalha em prédio rústico e atividade tipicamente rural + garimpeiro o Ex: veterinário que trabalha em uma fazenda não é considerado trabalhador rural, uma vez que não se trata de atividade exclusivamente rural 60 anos – homem 55 anos – mulher Segurado especial Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão: I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido; ou II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma de cálculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdência Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social. Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário- maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. Presunção de recolhimento Precisa provar apenas a carência, mas não a contribuição Regra de transição Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições. Valor Renda mensal inicial – salário de benefício x 70% (+ 1% a cada contribuição, limitado a 100%) Não pode ser inferior a um salário mínimo, porque presumidamente substitui o rendimento do trabalhador o Tudo que tiver natureza substitutiva não pode ser inferior a um salário mínimo Auxílio-acidente e salário-família têm natureza complementar Aposentadoria compulsória (art. 51) 70 anos – homem 65 anos – mulher Faculdade de o empregador aposentar o trabalhador que cumprir a carência e atingir a idade mínima (inconstitucional) Aposentadoria por tempo de contribuição Comum No regime geral de previdência social não existe idade mínima para aposentadoria Art. 201, § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; Tempo de contribuição o Mulher – 30 anos o Homem – 35 anos Período de carência o 180 contribuições Decreto 3.048 Art. 56. A aposentadoria por tempo decontribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A. Fator previdenciário Momento da concessão Art. 49. A aposentadoria por idade será devida: I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na alínea "a"; II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. o Segurado empregado e doméstico A partir do desligamento do emprego Benefício requerido até a data do desligamento Benefício requerido até 90 dias depois dela (retroage) A partir da data do requerimento Não houver desligamento do emprego Requerimento for posterior a 90 dias do desligamento o Demais segurados – data do requerimento Valor do benefício – 100% Art. 39, IV, Decreto 3.048 - aposentadoria por tempo de contribuição: a) para a mulher - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de contribuição; b) para o homem - cem por cento do salário-de-benefício aos trinta e cinco anos de contribuição; e Professor Art. 201, § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. Beneficiários o Professor, coordenador, diretor na educação infantil e no ensino fundamental e médio Tempo de contribuição o Mulher – 25 anos o Homem – 30 anos Período de carência o 180 contribuições A aposentadoria do professor não é especial (era considerada aposentadoria especial em razão do pó de giz) Valor do benefício – 100% Art. 39, IV, Decreto 3.048 - aposentadoria por tempo de contribuição: c) cem por cento do salário-de-benefício, para o professor aos trinta anos, e para a professora aos vinte e cinco anos de contribuição e de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio; Especial Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. Antes da Lei n. 9.032, a aposentadoria especial era concedida em razão da categoria profissional ou exposição a ruído (não era necessário provar exposição) Hoje em dia é necessário provar a exposição aos agentes nocivos prescritos, ou seja, não basta provar quer recebe adicional de periculosidade, mas sim que o agente ofende a integridade física o Agentes físicos, químicos e biológicos Valor do benefício – 100% Art. 39, V, Decreto 3.048 - aposentadoria especial - cem por cento do salário-de- benefício; Presunção de incapacidade É possível a conversão do tempo especial em tempo comum, de acordo com a tabela do art. 70 do Decreto 3.048 o Não é possível converter tempo comum em tempo especial Prova – laudo técnico de condições ambientais de trabalho Tempo de serviço o 15 anos o 20 anos o 25 anos Na aposentadoria dos servidores públicos existe tempo de serviço mínimo Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Acrescentadas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição Deficiente físico Lei Complementar 42 – art. 3º Tempo de contribuição o Deficiência grave Homem – 25 anos Mulher – 20 anos o Deficiência moderada Homem – 29 anos Mulher – 24 anos o Deficiência leve Homem – 33 anos Mulher – 28 anos Tempo de idade o Homem – 60 anos o Mulher – 55 anos Salário-família Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; Seguradas Empregada, doméstica, avulsa, contribuinte individual, especial e facultativa Carência de 10 meses Contribuinte individual Segurada especial – deve provar atividade e não recolhimento o Arts. 25 e 39, parágrafo único, Lei n. 8.213 Facultativa Valor do benefício Empregada – renda mensal igual sua remuneração integral (pode ser superior ao teto) Doméstica – último salário de contribuição (valor do teto) Avulsa – remuneração integral Contribuinte individual – 1/12 dos último 12 meses o Pode retroagir até 3 meses antes se não completar os 12 meses (15 meses no total) Segurada especial – um salário mínio (art. 39, parágrafo único, Lei n. 8.213) Facultativa – 1/12 dos últimos 12 meses Quem paga Empregada – é pago pela empresa, mas depois tem reembolso quando a empresa paga as contribuições Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral. § 1o Cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer título, pelo órgão responsável pelo regime geral de previdência social, ainda que à conta do Tesouro Nacional, e os não sujeitos ao limite máximo de valor fixado para os benefícios concedidos por esse regime observarão os limites fixados no art. 37, XI. o O limite será o salário do Ministro do STF o Exceção – micro-empreendedor individual será pago pela previdência § 3o O salário-maternidade devido à trabalhadora avulsa e à empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, será pago diretamente pela Previdência Social. Demais segurados – previdência social Filho adotado – pago pela previdência social Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoçãode criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade Duração 120 dias Art. 28, §9ª, Lei de Custeio – único beneficio previdenciário que incide contribuição Salário-família Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda Baixa renda – R$ 971, 78 Benefício complementar Art. 201, § 2º, CF – Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo Não substitui o salário, apenas complementa Valor Não parte do salário de benefício R$ 33,00 – até 645,55 R$ 23,00 – até 972,78 Segurados Art. 65. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66. Parágrafo único. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. Apenas o empregado e o avulso Deve ter filho até 14 anos ou inválido Aposentado por invalidez ou por idade e demais aposentados com 65 se homem ou 60 se mulher Pensão por morte Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. Benefício pago ao dependente Cônjuge ou companheiro, filhos menores de 21 ou inválidos, enteado e tutelado (deve provar dependência econômica) o Ex-cônjuge faz jus ao benefício se provar que dependia economicamente do falecido Pais Irmãos menores de 21 anos ou inválidos Valor 100% da aposentadoria que receberia ou do que teria direito na aposentadoria por invalidez Art. 75. O valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o disposto no art. 33 desta lei. A pensão é dividida entre o número de dependentes Carência Dispensa carência Se for requerida até 30 dias após a morte, retroagirá; se for requerida após, não retroagirá Para o menor retroagirá Auxílio reclusão Baixa renda – R$ 971, 78 O último salário de contribuição do preso deve ser até R$ 971,78 Não pode ser preso no regime aberto, porque pode trabalhar Benefício complementar Art. 201, § 2º, CF – Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo Não substitui o salário, apenas complementa SERVIÇOS Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade. § 1º Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas. § 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos. § 3º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe. § 4º O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho. Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. Parágrafo único. A reabilitação profissional compreende: a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para locomoção quando a perda ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à habilitação e reabilitação social e profissional; b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário; c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário. Salário-família e auxílio-acidente podem ser inferiores ao mínimo Salário-maternidade para algumas seguradas e aposentadoria por invalidez na hipótese de grande invalidez (incapacidade para a vida – ex: tetraplégico e ego) podem ser superiores ao teto Art. 201, §4º, CF – manutenção Hoje é utilizado o INPC Não há vinculação com o salário-mínimo Benefício – prestação em dinheiro Serviços – obrigação de fazer Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto nos arts. 35 e 36, deve ser reajustada como a dos benefícios correspondentes com igual data de início e substituirá, a partir da data do requerimento de revisão do valor do benefício, a renda mensal que prevalecia até então. Art. 38. Sem prejuízo do disposto nos arts. 35 e 36, cabe à Previdência Social manter cadastro dos segurados com todos os informes necessários para o cálculo da renda mensal dos benefícios. Art. 38-A. O Ministério da Previdência Social desenvolverá programa de cadastramento dos segurados especiais, observado o disposto nos §§ 4o e 5o do art. 17 desta Lei, podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederações ou federações. § 1o O programa de que trata o caput deste artigo deverá prever a manutenção e a atualização anual do cadastro, e as informações nele contidas não dispensam a apresentação dos documentos previstos no art. 106 desta Lei. § 2o Da aplicação do disposto neste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os segurados, sejam eles filiados ou não às entidades conveniadas. O salário-maternidade exige carência (10 contribuições) Segurada contribuinte individual Segurada contribuinte facultativa Isso ofende o princípio da igualdade? Na assistência social não existe carência, porque não há necessidade de contribuição Art. 195, §4º, CF Pro professor a relação é taxativa A lei fala em filho, ou seja, não pode ser estendida aos netosA interpretação pelo juiz pode ser extensiva A lei fala em companheiro, então o juiz pode interpretar o que seja companheiro Art 201, §1º
Compartilhar