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11
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
áreas de atuação da contabilidade
PETROPOLIS - RJ
2016
áreas de atuação da contabilidade
Trabalho de Ciências Contábeis em Grupo, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Fundamentos da Administração e da Economia 
Orientadores: 
Prof. Roberta D'Assumpção
Prof.Carla Patricia Rodrigues Ramos
Prof.Valdeci da Silva Araujo
Prof.Isis Carolina Massi Vicente
Prof.Juliane Regina Bettin Santana
Prof.Lilian Lucy dos Santos
PETROPOLIS - RJ
2016
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
DADOS FORNECIDOS:	4
2.1	LUCRO REAL	6
2.2	ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO E DO LALUR	10
2.3	FRAUDE E ERRO	12
2.4	PARECER CONTÁBIL	12
2.5	PERÍCIA	13
2.6	LAUDO	14
2.7	TRIBUTOS	14
2.8	IMUNIDADE E ISENÇÃO DE TRIBUTOS	15
2.9	PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO DA EMPRESA ALFA S.A.	16
3	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
	Neste trabalho será apresentada uma auditoria das demonstrações contábeis da empresa Alfa S.A. as demonstrações necessárias para o desenvolvimento desta atividade sobre a tributação pelo lucro real. Por ser um trabalho minucioso de análise nas áreas contábil e fiscal de uma empresa, é uma atividade que exige tempo para que essa análise seja feita. Portanto muitas empresas contratam escritórios de contabilidade para prestar esse serviço. Em muitos casos, não há vantagem financeira em manter uma estrutura contábil. Por isso torna-se mais viável a empresa contratar um escritório de contabilidade, que passa a ser responsável pela emissão das demonstrações contábeis, fiscais, trabalhistas entre outras questões relativas à contabilidade empresarial. 
	
DESENVOLVIMENTO
Dados fornecidos:
	 Demonstração de Resultado – Alfa S.A.
	Descrição
	Valores (em R$)
	Receita Bruta de Revenda de Mercadorias 
	800.000,00
	Receita Bruta de Prestação de Serviços
	250.000,00
	RECEITA OPERACIONAL BRUTA
	1.050.000,00
	(-) Vendas canceladas e descontos incondicionais
	-10.000,00
	(-) ICMS
	-25.000,00
	(-) ISS
	-12.550,00
	(-) PIS/PASEP sobre o faturamento
	-19.635,00
	(-) COFINS sobre o faturamento
	-90.440,00
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	892.375,00
	(-) Custo das mercadorias revendidas
	-320.000,00
	(-) Custo dos serviços vendidos
	-50.000,00
	LUCRO BRUTO
	522.375,00
	Despesas com vendas
	-39.920,00
	(-) Comissões sobre vendas
	-24.000,00
	(-) Propaganda e promoção
	-5.420,00
	(-) Brindes
	-3.200,00
	(-) Estimativa de perdas com duplicatas de vendas a prazo
	-7.300,00
	Despesas administrativas
	-147.686,00
	(-) Remuneração e Dirigentes
	-42.000,00
	(-) Salários, Ordenados e Outras Remunerações a Empregados
	-56.000,00
	(-) Encargos sociais
	-29.141,00
	(-) Transporte de Empregados
	-1.521,00
	(-) Despesas com alimentação dos sócios 
	-1.176,00
	(-) Provisão para Férias
	-4.942,00
	(-) Serviços profissionais pagos a pessoas jurídicas
	-7.000,00
	(-) Aluguéis pagos em favor de diretores
	-1.200,00
	(-) Conservação e Manutenção do Imobilizado
	-2.454,00
	(-) Multas de trânsito
	-187,00
	(-) Depreciação
	-4.105,00
	(-) Bens de pequeno valor deduzido como despesa
	-260,00
	Despesas / Receitas Financeiras
	1.150,00
	Receitas financeiras
	2.400,00
	(-) Despesas financeiras
	-1.250,00
	LUCRO OPERACIONAL
	335.919,00
	Outras receitas (Receitas não operacionais)
	1.100,00
	(-) Outras despesas (Despesas não operacionais)
	-760,00
	LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CSLL E IRPJ
	336.259,00
	(-) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
	-30.388,14
	LUCRO LÍQUIDO APÓS A CSLL
	305.870,86
	(-) Provisão para o Imposto de Renda
	-78.411,50
	LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO (DO TRIMESTRE)
	227.459,36
	PARTE “A” REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	DATA
	HISTÓRICO
	
	ADIÇÕES
	EXCLUSÕES
	31/03/16
	Aluguéis pagos em favor dos diretores
	
	1.200,00
	
	31/03/16
	Multas de trânsito
	
	187,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	SOMA
	
	1.387,00
	
	
DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL
NATUREZA DOS AJUSTES
1- LUCRO (PREJUÍZO) DO TRIMESTRE ANTES DO IRPJ 336.259,00
2- MAIS: ADIÇÕES 1.387,00
3- MENOS: EXCLUSÕES -
4- Lucro Real antes da Compensação de Prejuízos Fiscais 337.646,00
5- MENOS: COMPENSAÇÕES -
5.1- Prejuízo Fiscal -
	6- LUCRO REAL 337.646,00
	
	Aliquota
	Base Calculo
	Imposto
	IRPJ
	15%
	337.646,00
	50.646,90
	Adicional
	10%
	277.646,00
	37.764,60
	A RECOLHER
	
	
	78.411,50
	CSLL
	9%
	337.646,00
	30.388,14
	A RECOLHER
	
	
	30.388,14
Lucro Real 
Lucro Real é a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração que se encerra:
nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda;
no dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda;
na data de extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo liquido;
na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.
O regime de tributação com base no lucro real exige o levantamento de Balanços Patrimoniais, fundamentados nas normas das legislações comerciais e fiscais e de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade. Os balanços são levantados ao final de cada trimestre ou de cada ano, de acordo com o período de apuração escolhido pela pessoa jurídica.
O Lucro Real é apurado a partir do lucro efetivo da pessoa jurídica, ou seja, do resultado das receitas, ganhos e rendimentos auferidos, deduzidos dos custos, das despesas e das perdas, demonstrados através da escrita contábil. O lucro real corresponde ao resultado contábil ajustado pelas adições e exclusões ou compensações estabelecidas em lei, que são feitas extra contabilmente através do Livro de apuração do Lucro Real – LALUR.
A forma de tributação com base no lucro real implica as principais vantagens como:
Cálculo do imposto com base no lucro efetivo: como o imposto incide sobre o lucro efetivo da pessoa jurídica, não existe possibilidade de pagamento a maior ou a menor do que o devido;
Compensação de prejuízos: o imposto somente é devido se o resultado for positivo. Ocorrendo prejuízos fiscais a pessoa jurídica fica dispensada do pagamento do imposto. Além disso, é permitida a compensação total dos prejuízos contábeis nos períodos de apuração subsequentes de forma a não prejudicar a situação patrimonial da pessoa jurídica. Entretanto, os prejuízos fiscais possuem limite de compensação equivalente a 30% do lucro real apurado no período.
Diferimentos de lucros e ganhos e apropriação de despesas incorridas: o lucro real consagra o Regime de Competência para tributação das receitas, rendimentos, lucros e ganhos e para dedução de despesas, custos e perdas. Em função disso, as receitas apenas devem ser incluídas na apuração do resultado do períodoem que forem auferidas e as despesas no período em que incorrerem, sendo irrelevante o recebimento ou pagamento das mesmas.
Opção por incentivos fiscais: o lucro real é o único regime de tributação que permite a utilização dos diversos incentivos fiscais estabelecidos pela legislação do imposto de renda.
Distribuição aos sócios do lucro efetivo: como é obrigatória a determinação do lucro através da escrituração contábil, a pessoa jurídica não corre o risco de distribuir lucros além do valor efetivo e os sócios, acionistas ou titular da pessoa jurídica põem conferir a apuração desses lucros.
Já a principal desvantagem do lucro real decorre da obrigatoriedade de escrituração comercial e fiscal. A apuração do lucro real demanda uma estrutura administrativa mais complexa, pois muitos são os documentos e livros exigidos pela fiscalização, obrigando a empresa a ter controle de todo movimento financeiro, administrativo, de estoque, de produção, de comercialização, etc.
A partir de 1999 estão obrigadas a apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98, art. 14):
Cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002);
Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de credito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores imobiliários, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
Que, autorizados pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais de isenção ou redução do imposto;
Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9430/1996;
Que explorem as atividades de prestação cumulativa de serviços de assessoria creditaria, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
Que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio (incluído pelo artigo 22 medida provisória nº 472/2009).
Também estão obrigadas as Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras.
As pessoas jurídicas, mesmo se não obrigadas a tal, poderão apurar seus resultados tributáveis com base no lucro real. Assim, por exemplo, uma empresa que esteja com pequeno lucro ou mesmo prejuízo, não estando obrigada a apurar o Lucro Real, poderá fazê-lo, visando economia tributária (planejamento fiscal).
Para fins de apuração do imposto de renda pelo Lucro Real, são operacionais (dedutíveis da base de cálculo) as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora. São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa.
As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa. São dedutíveis também as gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem.
Dentre as despesas dedutíveis, destaca-se algumas em especial:
As multas moratórias, por recolhimento espontâneo de tributo fora do prazo, são dedutíveis como despesa operacional, na determinação do Lucro Real e da Base de Cálculo da Contribuição Social, no período em que foram incorridas, de acordo com o regime de competência. Todavia o disposto não se aplica aos tributos cuja exigibilidade esteja suspensa à execução do parcelamento e da moratória;
O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível como despesa operacional, quando o bem adquirido obtiver valor unitário inferior a R$ 1200,00 (mil e duzentos reais);
PRL- participação nos lucros ou resultados, paga ou devida nos moldes da Lei 10.101/2000;
Juros sobre capital próprio (TJPL), dentro dos limites estipulados;
Gastos com desenvolvimentos de inovações tecnológica Lei 11.196/2005, quando registrados no ativo não circulante intangível, no período de apuração em que forem incorridos.
O resultado do período em curso deverá ser ajustado por todas as adições determinadas, exclusões e compensações de prejuízos fiscais admitidos pela legislação do imposto de renda. A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes de suspensão ou redução deverá ser transcrita no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). A cada balanço ou balancete levantado para fins de suspensão ou redução do imposto, o contribuinte deverá determinar um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando aqueles apurados em meses anteriores do mesmo ano-calendário. 
As adições, exclusões e compensações de prejuízos fiscais computadas na apuração do lucro real correspondentes aos balanços ou balancetes deverão constar discriminadamente na parte A do LALUR, para fins de elaboração da demonstração do lucro real do período em curso, não cabendo nenhum registro na parte B do referido livro.
Ocorrendo apuração de prejuízo fiscal, a pessoa jurídica estará dispensada do pagamento do imposto correspondente ao mês em que foi levantado o balanço ou balancete de suspensão ou redução. 
Análise da demonstração de resultado e do lalur
Examinamos as Demonstrações de Resultado apresentada da empresa ALFA S.A., levantados no primeiro trimestre de 2016, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam, entre outros procedimentos:
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da entidade;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados;
(c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da sociedade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, não representam adequadamente os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa ALFA S.A., levantados no primeiro trimestre de 2016, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas de acordo com os Princípios Fundamentais da Contabilidade.
Fato 1: Foram constatados erros na demonstração das Despesas Administrativas, o valor real apresentado nas demonstra da empresa ALFA S.A. é de R$ 147.686,00 onde após analise o real valor seria de R$149.986,00. O Seguinte erro constatado afetou sucessivamente as demais contas como Despesas/Receitas Financeiras, LUCRO OPERACIONAL, LUCRO LIQUIDO ANTES DA CSLL E IRPJ, LUCRO LIQUIDO APÓS A CSLL e LUCRO LIQUIDO DO PERIODO (Do Trimestre).
Fato 2: Após a sucessiva de erros devido a contabilização das Despesas Administrativas foi constatado erros na contabilização dos ajustes de lucro líquido do exercício. O Lucro líquido apresentado pela empresa foi de R$ 337.646,00 sendo que o fato real da empresa apurado pela auditoria é de R$ 335.346,00.
Fato 3: Os demonstrativos de cálculos também apresentaramerros por ser necessário utilizar valores já contabilizado de maneira errônea, usando como base de cálculos o valor de R$ 337.646,00 onde após apuração por nossa auditoria o mesmo devia ser realizado com o valor base de R$ 335.346,00. Outro fato importante o a base de cálculos sobre a alíquota adicional de 10%, pois a empresa apresentou os dados com valor de R$ 277.646.00 e deveria ter utilizado a base calculo real R$ 335.346,00. 
 Após análise de Demonstração de Resultado apresentada e a escrituração do LALUR e observando os conhecimentos adquiridos em legislação tributária e procedimentos de auditoria, apresentamos um parecer de Auditoria conforme situação detectada:
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 
Ilmos. Srs. 
Diretores da ALFA S.A. 
PIRACANJUBA-GO
1. Examinamos os Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR da ALFA S.A. 
Referentes ao primeiro trimestre de 2016, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, exceto quanto ao mencionado no parágrafo 3, e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 
3. Não examinamos, nem foram examinadas por outros auditores independentes, as demonstrações contábeis de exercícios anteriores. Por esse motivo, não emitimos opinião sobre os investimentos nessa Empresa e seus reflexos nas demonstrações contábeis em 2015. 
4. Em nossa opinião, exceto quanto a eventuais efeitos do mencionado no parágrafo 3, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COMPANHIA ABC S.A. em 31 de dezembro de 2000 e 1999, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos nos exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis previstas na legislação societária brasileira. 
São Paulo, 25 de maio de 2012 . 
PLP 
Auditores Independentes S/C 
CNPJ. 66999000/0001-00
CRC-1-GO 04300/O-9 
Fernanda Oliveira de Souza
Fraude e erro
Considera-se fraude, segundo Ferreira (2004), o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. Ao passo que considera erro o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Kury e Rosa (2001, p.362) definem fraude como “[...] engano, burla, logro, má-fé, adulteração, falsificação”. E definem erro (2001, p.300) como “[...] ato ou efeito de errar, juízo faltoso, engano, incorreção. ”
A diferença entre fraude e erro está no elemento vontade, no fato de existir ou não a intenção quando da ação ou omissão. Uma mesma ação e omissão pode se caracterizar como fraude ou erro, dependendo de existir ou não a intenção do agente. Em alguns casos, a fraude fica evidente: não é admissível que alguém adultere um documento sem intenção.
Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer de seu trabalho, o auditor tem a obrigação de comunica-los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é da administração da entidade, através de implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno. Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis.
parecer contábil
As normas do parecer dos auditores independentes determinados pela Resolução CFC nº 820, de 17/12/97, revogada pela Resolução nº 1.203/09, indicam que o parecer se classifica, segundo a natureza da opinião que contem, em:
Parecer sem ressalva: é emitido quando as demonstrações contábeis financeiras da empresa examinados pelo auditor representam adequadamente a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações estão de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade;
Parecer com ressalva: é emitido quando um ou mais de um valor nas demonstrações financeiras não refletem adequadamente a posição correta, de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade, ou quando o auditor não consegue obter evidências adequadas que permitam a comprovação desses valores;
Parecer adverso: é emitido quando o auditor verificar efeitos e condições que, em sua opinião, comprometem substancialmente as demonstrações financeiras examinadas, a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer;
Parecer com abstenção de opinião: quando o auditor não conseguir obter comprovação suficiente para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto ele deve declarar que está impossibilitado de expressar sua opinião sobre estas.
perícia
Em decorrência de sua especificidade, a perícia contábil possui determinados usuários, os quais se encontram discriminados abaixo:
Juízes das diversas varas em que se divide a Justiça Brasileira;
Litigiantes em processos judiciais;
Litigiantes em processo e juízo arbitral;
Empresários, sócios e administradores, em casos de perícia extrajudicial.
A perícia contábil tem por objetivo geral a constatação, prova ou demonstração contábil da verdade real sobre seu objetivo, transferindo-o através de sua materialização o laudo para o ordenamento da instância decisória, judicial ou extrajudicialmente. São objetivos específicos a informação fidedigna, a certificação, o exame e a análise do estado circunstancial do objeto; o esclarecimento e a eliminação das dúvidas suscitadas sobre o objeto; o fundamento científico da decisão; a formulação de uma opinião ou juízo técnico, a mensuração, a análise, a avaliação ou o arbitramento sobre o quantum monetário do objeto; trazer à luz o que está oculto por inexatidão, erro, inverdade, má-fé ou fraude.
laudo 
Em uma perícia contábil, os resultados dos trabalhos elaborados pelo perito-contador nomeado pelo juiz estarão reunidos em um documento denominado laudo pericial contábil. De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade NBCT 13.6- O laudo pericial contábil deverá ser uma peça técnica, escrita de forma objetiva, clara, precisa, concisa e completa. A linguagem adotada pelo perito-contador deve ser acessível aos interlocutores, possibilitando aos julgadores e às partes da demanda, conhecimento e interpretação dos resultados dos trabalhos periciais contábeis.
O laudo pericial contábil deve conter, no mínimo: identificação do processo e das partes; síntese do objeto da perícia; metodologia adotada para os trabalhos periciais; identificação das diligências realizadas; transcrição dos quesitos; respostas aos quesitos; conclusão; outras informações, a critério do perito-contador, entendidos como importantes para melhor esclarecer ou apresentar o laudo pericial; rubrica e assinatura do perito-contador, que nele fará constar sua categoria profissional de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade.
Como citado na NBCT 13.6, o laudo pericial contábil é o resultado do trabalho do perito-contador, e, por essa razão, deve ser tratado como o máximo de cuidado e zelo.
Tributos
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é a obrigação imposta aspessoas físicas e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes. Os tributos formam a receita da União, Estados e Municípios e abrangem impostos, taxas e contribuição e melhorias. Eles podem ser diretos e indiretos. No primeiro caso, são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda. Já os indiretos incidem sobre o preço das mercadorias e serviços. No Brasil, os tributos podem ter função:
Fiscal: quando tem como objetivo a arrecadação de recursos financeiras para o Estado, Imposto de Renda, por exemplo;
Extrafiscal: quando o objetivo é interferir no domínio econômico, buscando regular determinados setores da economia. As mudanças no IPI possuem essa função. Há também o chamado tributo extrafiscal proibitivo, com alíquotas elevadíssimas, com o objetivo de inibir ou frear certas atividades econômicas, que embora lícitas, são consideradas nocivas à sociedade, como é o caso da produção e venda de cigarro.
Os impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional, por pessoas físicas e jurídicas. O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas. Exemplos: IPI, ICMS e IPTU.
Taxa é uma quantia obrigatória em dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental (ou para o exercício de poder de polícia), oferecido diretamente pelo Estado. Exemplos: taxas de recolhimento de lixo urbano, taxas de incêndios, etc.
Contribuição de melhoria é o tributo cobrado pelo Estado em decorrência de obra pública que proporciona valorização do imóvel do indivíduo tributado. Um exemplo típico é quando o governo realiza uma obra de melhoria de mobilidade urbana.
imunidade e isenção de tributos
A imunidade é uma limitação à competência de instruir tributos, e somente pode provir de um dispositivo previsto na Constituição Federal. A imunidade não é apenas uma dispensa da cobrança de um imposto, mas é uma proibição para o legislador, que não pode instituir imposto sobre fatos imunizados.
Em outro plano estão as isenções fiscais, estas, sim, são uma espécie de renúncia fiscal. O Estado pode tributar, mas renuncia a tanto, em função de razões específicas. As imunidades constam na Constituição; as isenções são concedidas em lei ordinária, constituindo uma dispensa do pagamento do tributo devido, ou, como declara o artigo 175, inciso I, do Código Tributário Nacional, uma exclusão do crédito tributário, uma parte liberada dentro do cambo de incidência, que poderá ser aumentada, diminuída ou suprimida pela lei ordinária.
Não se pode confundir imunidade com isenção. Na isenção, a obrigação de pagar existe, porque ocorreu o fato que gera o pagamento do imposto, porém a autoridade pode, por algum motivo, isentar o seu pagamento. Muitas vezes, porém, os legisladores concedem “isenções” que na verdade são imunidades asseguradas na Constituição, e além disso criam condição para o acesso e tais isenções que vão além daqueles requisitos que a lei complementar (o Código Tributário Nacional) estabeleceu.
Planejamento tributário da empresa alfa s.a. 
 Os tributos para fiscais se designam a manter atividades que, a priori, não seriam do Estado, mas que o mesmo desenvolve por meio de entidades específicas. Machado (2009, p. 96) ressalta que é “para fiscal, quando a sua meta é a arrecadação de meios para o custeio de atividades que, em princípio, não compõem funções próprias do Estado, mas estes criam através de entidades específicas”. O dinheiro recolhido vai para entidades outras que não o Estado, daí o nome “para”, ou seja, à margem, como INSS, OAB, CREA, entre outros.
 Os tributos que integram o STN, segundo a Constituição Brasileira, reza que além de assegurar o custeio das despesas do Estado Social, a arrecadação e administração das finanças públicas servem de instrumento da economia, e de ajuste de desenvolvimento econômico e social que existem entre os entes da federação.
CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho podemos concluir que a Contabilidade Comercial é de extrema importância para que a sociedade tenha uma vida saudável. A interação do Administrador com o Contador reflete na realização de um trabalho que gere informações de qualidade, que possibilite a interpretação de forma ágil e eficaz para utilização dos resultados. Os negócios são administrados muitas vezes de forma desleixada, mas cabe ao contador, demonstrar aos empresários que sem um controle empresarial satisfatório a empresa pode incorrer em prejuízos inesperados, portanto, é preciso entender como são gerados os dados contábeis e de que forma eles podem ajudar a empresa e acima de tudo ajudar a sociedade com os impostos arrecadados viabilizando a crise econômica.
REFERÊNCIAS
Costa, José Manoel da Contabilidade Industrial: ciências contábeis/ José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custo. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Andrezo, A.F.& Lima, I.S.( 2000), Mercado Financeiro, 2ª.Edicao, Editora Pioneira(São Paulo/Brazil).
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WARREN, Carl S., REEVE, James M., FESS, Philip E. Contabilidade gerencial, Pioneira Thomson learning, 2001.
Pasold, Adelano Mercado de Capitais/ Adelano Pasold, Karen Hiramatsu Manganotti, Jurandir Domingues Junior. –Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,2014. 176 p.
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VIEIRA SOBRINHO, JOSÉ DUTRA. Matemática Financeira. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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