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ANALISTA ADM TRIB ADM GERAL PUB AULA 01

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ANALISTA ADMINISTRATIVO DE TRIBUNAIS 
Administração Geral e Pública 
Elisabete Moreira 
 
1 
SUMÁRIO 
 
� Processo organizacional: planejamento, 
organização, direção, comunicação, controle 
e avaliação. 
� Planejamento estratégico, tático e 
operacional. 
� Gestão estratégica: negócio, missão, visão 
de futuro, valores. Diagnóstico organizacional: 
análise dos ambientes interno e externo; 
Planejamento Estratégico e estratégias. 
� Balanced Scorecard, estratégias. 
� Indicadores de gestão; Gestão Pública 
eficiente, eficaz e efetiva. 
� Estrutura organizacional; princípios gerais 
da administração. Características básicas das 
organizações formais modernas: tipos de 
estrutura organizacional, natureza, finalidades 
e critérios de departamentalização. 
� Gestão de projetos. 
� Gestão por processos; simplificação de 
rotina de trabalho. 
� PDCA, monitoramento e avaliação. 
� Ferramentas de análise para gestão. 
� Governança e governabilidade: 
administração gerencial; Gestão de 
resultados na produção de serviços públicos. 
Empreendedorismo governamental e novas 
lideranças no setor público. Convergências e 
diferenças entre a gestão pública e a gestão 
privada. Estruturação da máquina 
administrativa no Brasil desde 1930; 
dimensões estruturais e culturais. 
Administração Pública: do modelo racional-
legal ao paradigma pós-burocrático. 
� Gestão estratégica do Poder Judiciário 
Brasileiro; Sistema de gestão pública: 
Resolução 70 do Conselho Nacional de 
Justiça, Resolução 49 do Conselho Nacional 
de Justiça. 
� Gestão Estratégica: excelência nos serviços 
públicos. O paradigma do cliente na gestão 
pública. 
 
 
Bibliografia 
 
� Idalberto Chiavenato; Administração, teoria, 
processos e prática. 
� Alketa Peci e Felipe Sobral; Administração 
no contexto brasileiro. 
� Augustinho Paludo; Administração Pública. 
 
1. Processo Organizacional 
 
As funções administrativas do 
planejamento, organização, direção e 
controle quando realizadas de forma cíclica, 
contínua e integrada formam o Processo 
organizacional. 
 
 
 
 
 
1.1. Planejamento 
 
 
 
���� Tem precedência sobre todas as demais 
funções; 
� Processo sistemático, permanente, 
integrado e participativo; 
� Processo de definição do que deve ser feito 
e como deve ser feito – objetivos e planos; 
� Processo de tomada de decisões, que 
promove implicações futuras de decisões 
presentes. 
� O processo de planejamento promove 
integração, motivação e aprendizagem. É 
muito mais importante que o resultado final 
que é o plano. 
 
 
 
 
 
 
Princípios do Planejamento 
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Princípios Gerais Princípios Específicos 
• Contribuição aos 
objetivos 
 
• Planejamento 
participativo 
 
• Precedência 
sobre as demais 
funções 
 
• Planejamento 
coordenado 
 
• Promove maiores 
influência e 
abrangência 
 
• Planejamento 
integrado 
 
• Promove maiores 
eficiência, eficácia 
e efetividade 
• Planejamento 
permanente 
 
 
 
Filosofias do Planejamento 
 
� Satisfação/Defensiva: fazer 
suficientemente bem, voltado para 
sobrevivência (pouco tempo, baixo custo e 
baixa capacidade técnica); 
 
� Otimização/Analítica: fazer tão bem 
quanto possível, com objetivos 
quantificáveis; 
 
� Adaptação/Prospectiva: voltado para 
mudança, inovativo e para equilíbrio 
interno e externo, homeostase. 
 
 
Níveis Hierárquicos de Planejamento 
 
� Estratégico: envolve toda a organização; 
 
� Tático: envolve uma unidade, uma parte da 
organização; 
 
� Operacional: envolve uma atividade ou 
tarefa. 
 
 
Critério de Permanência 
 
� Temporários: extingue-se quando do 
alcance dos objetivos, normalmente com 
decisões não programadas. Ex. projetos, 
cronogramas, orçamentos. 
 
� Permanentes: contém decisões 
programadas e rotineiras, como políticas, 
procedimentos, objetivos (missão, negócio). 
 
 
1.2. Organização 
 
 
 
 
 
 
 
Distribui tarefas e recursos, determina a 
autoridade, a responsabilidade, a 
comunicação, a integração e a coordenação. 
 
─ Nível global: desenho organizacional; 
─ Nível departamental: desenho 
departamental; 
─ Nível operacional: desenho de cargos ou 
tarefas. 
 
1.3. Execução 
 
 
 
1.4. Direção 
 
� Processo interpessoal relacionado com a 
administração das relações entre os membros 
e a organização. 
� Envolve a orientação, motivação, 
comunicação, liderança, desenvolvimento 
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das boas condições de trabalho e a resolução 
de conflitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5. Controle 
 
Ciclo responsável por assegurar a 
consecução dos objetivos planejados. 
 
Processo que busca garantir o alcance 
eficiente e eficaz da missão e dos objetivos. 
 
É a última das funções, monitorando e 
tomando ações corretivas. 
 
 
 
 
 
Elementos Controle 
 
Processo que envolve a definição de 
parâmetros de desempenho, mensuração 
do desempenho real, comparação e 
implementação de medidas corretivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Controle – momentos 
 
Controle pode ser realizado em vários 
momentos: 
� Preventivo: foco nos insumos e no futuro; 
� Simultâneo: foco nos processos; 
� Posterior: foco nos resultados. 
 
 
 
 
 
Níveis de Controle 
 
� Institucional/estratégico: acompanha a 
realização da missão, fatores externos e 
internos – governança corporativa; balanço 
contábil e relatórios financeiros; balanço 
social; controle social. 
� Intermediário: focaliza a área funcional, 
voltado para quantidade, qualidade, tempo e 
custo – volume de vendas, participação no 
mercado, orçamento-programa; contabilidade 
de custos. 
� Operacional: focaliza as atividades e o 
consumo dos recursos - estoque; Just-in-time; 
quadros de produtividade; controle de 
qualidade. 
 
 
1.6. Comunicação 
 
� Processo de transmissão de uma 
informação, através de um canal, de um 
Emissor para um Receptor, que emite um 
retorno da mensagem para confirmar o 
recebimento e a compreensão. 
� Emissor: codifica através da fala e da 
escrita; 
� Receptor: decodifica, ouvindo e lendo, 
percebendo e interpretando; 
� Canal: meio pelo qual se transmite uma 
informação; 
� Ruído: dificuldades de compreender a 
informação. 
 
 
 
 
 
Origens dos ruídos: pessoal, físico, semântico 
 
Barreiras à Comunicação 
 
� Filtragem: é a manipulação da informação 
pelo emissor; 
� Percepção seletiva: o receptor percebe 
com base nas necessidades, motivações, 
experiências e características pessoais; 
� Sobrecarga de informação: ocorre 
quando o volume de informação ultrapassa 
a capacidade de processamento; 
� Distorção: quando a mensagem sofre 
alteração, deturpação ou modificação; 
� Omissão: quando certos aspectos são 
omitidos, cancelados ou cortados. 
 
Função da comunicação na organização 
 
� Controla o comportamento das 
pessoas; 
� Promove a motivação; 
� Promove a expressão emocional, da 
satisfação ou insatisfação; 
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� Possibilita a tomada de decisão 
através da informação. 
� Inclui a comunicação institucional, 
mercadológica, interna e 
administrativa 
 
Formas de Comunicação Organizacional 
 
� Redes Formais: percorrem os caminhos 
oficiais (cadeia, roda ou círculo); 
� Rede de Rumores: redes informais que 
emergem como reação ou situação 
importante para as pessoas, quando há 
ambiguidade e sob condições de ansiedade 
– não são controladas, não pode ser 
eliminada, mas os executivos podem reduzir 
as consequências negativas. São mais 
confiáveis e fidedignas (para os 
funcionários); 
� Comunicação Eletrônica: aprimoradas em 
razão da TI – e-mail; mensagens, intranet, 
videoconferência. 
 
Canais de Comunicação: visuais, auditivos, 
audiovisuais. Podem ser: 
 
• Formal: os caminhos e meios oficiais 
que segue a rede de autoridade para o envio 
de informações dentro e fora da organização; 
• Informal: constituem as redes de 
comunicação não-oficial que complementam 
os canais formais. 
 
A comunicação eficaz depende da 
riqueza do canal – que significa o uso de 
diferentes sinais, capacidade de feedback e 
possibilidade de individualização. 
 
� Informação assídua e rotineira – canal 
fraco 
� Informação inédita e não rotineira – 
canal rico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação – fluxos 
 
 
 
Características da Boa Comunicação 
 
� Objetividade e assertividade; 
� Conhecimento do interlocutor (público-alvo) 
para gerar empatia (colocar-se no lugar no 
receptor); 
� Compreensão do interlocutor (saber ouvir); 
� Redundância ou repetição: usar canais 
múltiplos; 
� Linguagem adequada: clara e simples; 
� Preferência pela voz ativa; 
� Correção e Concisão; 
� Fidelidade ao pensamento original; 
� Dar e buscar feedback ou retroação. 
 
 
Gestão de Redes 
 
Comunicação horizontal, sem subordinação.

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