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CONTROLE DE LEITURA – Os mercados e a Teoria Econômica das Instituições

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL–UFFS
Campus Laranjeiras do Sul
Economia da Cooperação–7ª Fase economia 
Controle de Leitura 4–Os mercados e a Teoria Econômica das Instituições
1- Pontos Principais do Texto
–Discussão sobre o que são mercados de acordo com a Economia Neoclássica, Sociologia Econômica e Economia Institucional;
–
2- Desenvolvimento das ideias principais
O texto de Plein e Fillipi (2010) vem evidenciair quais são os fatores que influenciam o desenvolvimento de determinada região, para isso eles discutem algumas teorias referentes a importância do Mercado no desenvolvimento de uma economia, bem como a importância das instituições, e a relação entre ambos.
Entre os autores destacados no texto, Oliver Willianson (1995) observa que “Como elementos-chave para explicar o desenvolvimento e o crescimento econômico de longo prazo, figuram, por exemplo, os mercados, a população, a tecnologia, a variável ambiental, a exploração e as instituições.”
Na economia neoclássica como verificado, o mercado funciona sozinho, as instituições são neutras, os preços são determinados pelo mercado e o consumidor é racional, mas a critica que se absorve no texto, é que esse tipo de visão não reflete os mercados do mundo real, porque como se sabe, as pessoas não são movidas somente pela racionalidade econômica, as informações possuem certa oposição e há também conflito de interesses, em que resulta em pobreza e desigualdades sociais, além de outros malefícios para a sociedade. Essa teoria como observado no texto não dá a devida importância ao papel das instituições.
Há outras duas teorias, abordadas no texto de Plein e Fillipi (2010), que argumentam sobre o mercado, sendo a Sociologia Econômica e a Econômica Institucional. A primeira estuda os mercados como construções sociais, que possui escolhas individuais, que quando unidas proporcionam algumas implicações na sociedade. E a segunda, ela diz que o indivíduo não possui racionalidade completa, dá-se mais ênfase às instituições do que somente aos produtos. A analise que se tira das três teorias (Economia Neoclássica, Sociologia Econômica e Economia Institucional) é que a neoclássica é incompleta, não proporcionará um equilíbrio, pois o mercado é construído pelos indivíduos. A sociologia Econômica e a Economia Institucional, ambas fazem criticas a Economia Neoclássica, recomendam que se deve considerar as instituições, a história e a ação dos indivíduos na análise.
A partir do momento que se entende como essas teorias analisam o Mercado, passamos a discutir outro ponto importante para o desenvolvimento, que são as instituições, como as mesmas são trabalhadas e discutidas nas teorias anteriormente abordadas, como foi observado no texto de Plein e Fillipi (2010).
Como já observado anteriormente, o pensamento institucionalista criticava os economistas neoclássicos, assim como também critica suas buscas pelas leis, como também a preocupação com a ideia do equilíbrio do sistema. Para os institucionalistas era de suma importância, atrair o movimento e a evolução das instituições econômicas, eles acreditavam na vigência de mudanças cumulativas, como também, defendiam o planejamento economico, além de defenderem as reformas que proporcionavam uma distribuição igualitária de bens e de renda.
Ou seja, essa teoria ela destaca aspectos que são ignorados ou reduzidos pelos neoclássicos, em relação as instituições, há desquilibrio nos dados, há conflitos no processo de evolução. Outro ponto também visualizado, é que as instituições podem ser compreendidas como um sistema de regras formais ( leis, regras) e informais ( costumes) e também como a aplicação na estrutura da sociedade. Eles servem como conhecimento, para modelar os indivíduos e esses interferirem na construção e modificação das instituições, isso ocorrendo dentro de um processo de causação acumulativa.
E para finalizar pode-se observar a teoria de Douglas North em que o mesmo aborda que a evolução histórica é devido a formação e evolução de suas instituições. De acordo com o mesmo, as instituições são a regra do jogo do desenvolvimento da sociedade. “As instituições fornecem a estrutura de incentivos de uma economia, como essa estrutura se desenvolve, molda a direção da mudança econômica para o crescimento, estagnação ou declínio. (North (1991, 97) APUD Plein e Fillipi (2010, pg 334)”
North visualiza que,
(...)os mercados são imperfeitos, as informações são incompletas e os custos de transação são elevados. Critica a ideia neoclássica de equilíbrio, pois entende que as instituições não são criadas, necessariamente, para serem eficazes. As regras formais são criadas para atender aos interesses de quem possui poder (PLEIN, FILLIPI. 2010 . pg336)
Como o ambiente economico e social é construído por incertezas, como consequência se tem os custos de transação. E pra diminuir os custos de transação, as sociedades criam instituições. Que com regras formais e informais estimulam o surgimento das organizações economicas e sociais.
3- Conclusões
Para concluir então, após todas essas informações, podemos constatar que as instituições são necessárias no desenvolvimento da sociedade, pois responsáveis pela informação e modificam o comportamento dos indivíduos, que através suas ações, modificam e criam novas instituições. Sendo assim, há instituições que continuam e permanecem ( causação cumulativa) e as que se modificam ( propriedades emergentes).
O desempenho econômico é resultado das instituições e da sua evolução. Como resultado pode- se tertanto o crescimento e o desenvolvimento, como a estagnação ou guerras, desigualdades sociais e a miséria.
A análise como observado da relação entre mercado e instituições são as transações, que constituem uma forma de interação humana, são vistas também como fator essencial do mercado, ou seja, uma relação de troca entre indivíduos, entre organizações, ou ainda entre indivíduos e organizações. Que ocorre em ambientes como já visto de grandes incertezas, devido a racionalidade limitada dos agentes, da existência de informações assimétricas e incompletas, custos de transação, conflitos e disputas por poder. Portanto, as instituições devem reduzir as incertezas nas transações. 
As instituições são formadas por regras formais e informais e a sua aplicação. No processo histórico de evolução dos mercados, as instituições funcionam como informação que molda o comportamento dos indivíduos nas transações. Por outro lado, indivíduos e organizações também modificam e criam instituições. Nesse processo, algumas instituições permanecem (causação cumulativa) e novas são criadas (propriedades emergentes), porém, há uma grande dependência do quadro institucional existente
Os mercados, portanto, são essa estrutura complexa que pode ser visualizada na Figura 2 e, para compreendê-lo, a Teoria Econômica das Instituições nos fornece algumas
pistas interessantes como: i) metodologicamente, é interessante compreender as regras do jogo (instituições) e quais são os jogadores (organizações) envolvidos no processo de transação; ii) as regras formais podem ser analisadas através das normas, leis e contratos formais que regulamentam o mercado; iii) por sua vez, as regras informais precisam ser buscadas nos hábitos, crenças e costumes, ou seja, na cultura dos indivíduos; iv) não basta saber quais são as regras, é necessário também conhecer de que forma elas são aplicadas e moldam o comportamento. Por exemplo, existem regras formais específicas que regulamentam o mercado de alimentos, mas isso não significa que elas sejam seguidas, o que pode ser verificado na informalidade que acompanha a comercialização de alguns produtos que estão totalmente “fora da lei”; e v) é importante ainda conhecer o processo histórico de formação e evolução dos mercados e analisar como as instituições foram sendo construídas, mantidas ou modificadas.
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