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Alexandre da Silva Teixeira Quando os anjos caem

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Quando os Anjos Caem
Renascendo das chamas
escrito por 
Alexandre da Silva Teixeira 
SINOPSE
Quando os Anjos Caem é um livro de ficção/suspense, que prende intensamente o 
leitor já desde a introdução. E conta a história de um renomado arqueólogo e professor inglês 
chamado Jack Marlon, que em uma visita a um mosteiro no Tibete, envolve-se em uma trama como 
jamais vista e na qual ele agora seria personagem principal. Trama essa, que surge a partir de uma 
antiga profecia, que dizia que um anjo havia sido aprisionado por uma maldição decorrente de uma 
batalha iniciada nos céus, após o mesmo pleitear o direito de experimentar a vida terrena, bem como 
o direito de amar uma mulher. A partir daí, anjos de luz e demônios vêm à Terra para tentar 
interceder na empreitada em que o prof. Marlon começa a se dedicar e que dá início a uma grande 
caçada por três pedras sagradas, que uma vez unidas, poderiam vir a alterar o plano de todos os 
envolvidos. Pois após ser dado o direito a Armandiel para que vivesse na Terra, por um determinado 
período, uma parcela de outros anjos aguardavam o seu retorno para que o mesmo decidisse por 
permanecer como anjo ou não. No entanto, uma grande perseguição surge envolvendo anjos de luz 
que não querem que Armandiel volte e decida por virar humano, uma vez que sabem que isso 
poderia colocar em risco toda a estabilidade do exército celestial e o próprio Lúcifer, que espera que 
com isso, uma grande baixa ocorra nos exércitos celestiais, algo que se tornaria extremamente 
vantajoso para ele. Extraordinariamente rico em detalhes, o livro convida o leitor a um passeio pelo 
Egito Antigo, local onde se vive parte da história, bem como no Tibete e em outros locais 
enigmáticos. Trata de temas polêmicos e provocantes, que aguçam o questionamento humano.
“E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos 
batalhavam contra o dragão, e batalhavam o 
dragão e os seus anjos”
 Apocalipse 12:7
 
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..................................................................03
A DESCOBERTA...............................................................08
AS CRENÇAS....................................................................18
O SUDÁRIO.......................................................................25
A CABALA.........................................................................32
O PACTO.............................................................................56
A MALDIÇÃO.....................................................................64
A CAÇA...............................................................................88
O REGRESSO.....................................................................98
A 
DESCOBERTA
08
Butão 1973
Isolado entre o território do Tibete, na China e a República da Índia, o reino do Butão é 
considerado por muitos como a verdadeira Shangri-la. Seus templos e mosteiros permaneceram 
escondidos no Himalaia até metade deste século. O Himalaia sempre representou um grande 
destaque para a paisagem deste reino, ora com suas profundas gargantas que separam vales, ora com 
seus rios que partem do norte para o sul.
O país é formado por pequenos povoados como Paro, situado no extremo oeste, erguido aos 
arredores de mosteiros, e que é composto de apenas uma rua, que segue para o único aeroporto da 
cidade, sendo a única porta de entrada para estrangeiros no país. O reino do Butão nada mais é do 
que um verdadeiro paraíso perdido. Um dos poucos lugares existentes onde a cultura ocidental 
ainda não chegou.
Os thashigomangs (como são chamados os monges errantes) transitam por todos os 
povoados acrescidos de seus tabernáculos ambulantes, que quando possuem suas portas abertas, 
acreditam liberar as orações ali guardadas.
Em Paro, também está fixada a primeira parada dos estrangeiros, e onde encontramos o 
famoso professor e arqueólogo inglês Jack Marlon, conhecido mundialmente por seus trabalhos de 
pesquisas em escavações desde o Egito até ao Peru. De férias por toda a Índia, prof. Marlon resolve 
por conhecer as paisagens do Himalaia, e para isso resolve vir ao Butão, local em que um velho 
amigo lhe disse certa vez que caso ele um dia passasse pelo Himalaia, que não deixasse de conhecer 
a fundo o local pois ficaria impressionado com o que ali viria a descobrir.
09
E já após muito percorrer já maravilhado com o encantamento do local, hábitos e costumes 
do povo que ali reside, prof. Marlon parte agora para uma das mais belas visões da viagem – o 
Mosteiro de Taktsang, cuja denominação seria "toca do tigre".
Erguido na encosta de uma escarpa, a três mil metros de altura, essa edificação exige 
paciência e força física dos que desejam conhecê-lo, mas recompensa os corajosos com uma vista 
inesquecível e histórias fantásticas. Maravilhado, prof. Marlon se encanta com a magia de tal local, 
carregado de profunda paz e infinita beleza. Paz essa que não é interrompida em certos locais nem 
mesmo pela eletricidade, devido a certos povoados possuírem ausência total de luz e por dedicarem 
seu tempo quase que total exclusivamente a prática de atividades religiosas.
O fato do reino do Butão não possuir uma emissora de tv sequer, e possuir apenas um jornal 
semanal – o Kuensel, direcionado restritamente aos estrangeiros em passagem pelo local, coloca 
aquele povo em situação de quase completo isolamento em relação ao restante do mundo. 
Isolamento esse que somente é quebrado com determinadas festas e peregrinações, como o festival 
Tsechu, um dos eventos mais famosos, ocorrido no décimo dia do mês que leva o seu nome. A data 
coincide com o mês de março do calendário cristão.
Durante as apresentações, Buda tem sua doutrina difundida, enquanto divindades tântricas 
são invocadas para afastar o mal, aumentar a sorte e realizar os desejos dos que pedem. Porém, de 
um simbolismo religioso de nada comparado com a exibição da Thangka, ocorrida também no 
quinto dia do mesmo mês. A Thangka é representada por um grande painel com pinturas em 
algodão. É exibida em uma das paredes do mosteiro e possibilita o Thongdrol – que seria a 
liberação da visão. Seu efeito benéfico sobre o carma a torna comparada por alguns como a Meca é 
para os muçulmanos. Pelo menos uma vez por ano, todo butanês tem de visitar a Thangka.
A presença da Mandala e da Roda da Vida, que mostram os mistérios das orações e das 
reencarnações assim como o ciclo do renascer também são muito comuns no reino do Butão.
A Roda da vida. Assim é caracterizado o ato de nascer, viver e voltar a condição de espírito, 
e em determinado tempo renascer em condições e circunstâncias diferentes. Pensam que o fato de 
um homem sofrer muito durante sua existência, não significa necessariamente que na vida anterior 
tenha sido um transgressor, pois em certos casos a experiência pessoal é o melhor mestre. Capaz de 
fornecer ensinamentos de não fácil compreensão.
10
É como a crença de que um suicida deve renascer para continuar a vivers os anos que por 
mesmo foram interrompidos e previamente cortados. Isso de nada significa dizer que todos aqueles 
que morrem novos, quando mesmo crianças ou ainda bebês, tenham sido suicidas em vidas 
passadas.
Entende-se que assim como um terno é posto de lado quando encontra-se surrado ou gasto, 
da mesma forma a alma se desembaraça do corpo quando esse está cansado e velho. A morte nada 
mais é do que um nascimento. Morrer paraaquele povo nada mais é do que renascer novamente só 
que dessa vez em um outro plano, numa outra esfera de existência.
O espírito é eterno. O corpo é apenas um mero invólucro temporário que acomoda o espírito, 
e que é devidamente escolhido de acordo com a determinada missão a ser cumprida na Terra.
Baseado também nisso, contempla-se que o veículo exterior é de importância irrelevante 
quando comparado a importância do espírito. Um grande artista pode surgir nas vestes de um 
mendigo, enquanto que um ladrão pode renascer mergulhado na riqueza, para experimentar se não 
mais continua a roubar uma vez que não tem mais a desculpa da pobreza.
Embora conhecedor de vários países, povos e costumes devido as suas pesquisas 
arqueológicas nos mais variados lugares no mundo, sem contar o fato de ter sido criado na Escócia, 
em meio aos grandes maciços e entre as Highlands, com suas colinas, lagos e castelos, como o da 
Fortaleza de Eilan Donan, construído no século XIII. Terras essas também de mistérios e lendas, 
como a do conhecido Lago Ness e seu monstro das águas, que atrai turistas do mundo inteiro. Ainda 
assim nada era capaz de mitigar a magia daquele local e daquele povo.
Assim sendo, em um determinado momento de distração, o prof. Marlon que nesse 
momento encontra-se em meio a um passeio, se vê curioso com a arquitetura de um velho templo, e 
sem que percebesse, acaba por se afastar de seu guia. Intrigado. Não consegue evitar de entrar em 
um de seus corredores, corredor esse que o levaria em uma viagem que jamais poderia imaginar ou 
esquecer.
Mais a frente, através de um enorme salão, munido de um forte e relaxante aroma de um 
incenso que jamais sentira, e de grandes pinturas que pareciam repousar gravadas nas paredes e 
tetos. Prof. Marlon acaba por notar a presença de um velho monge, que parecia estar em estado de 
profundo repouso.
11
Apesar de se esforçar para não ser notado, ao se aproximar, quase que de imediato sua 
presença é percebida pelo velho monge. E por mais que o prof. Marlon se mostrasse lamentável ao 
tê-lo acordado, o velho monge de nada parecia se incomodar com a sua intromissão em tão santo e 
respeitado local, era como se sinistramente estivesse ali especialmente para recebê-lo. E sem que o 
prof. tivesse tempo para raciocinar em como poderia expor seu arrependimento em ter adentrado 
naquele ambiente sem a devida permissão, prof. Marlon mais uma vez é surpreendido ao ouvir em 
inglês, inglês esse de pronúncia irrepreensível, que era de grande honra e motivo de grande alegria 
para ele ter finalmente o encontrado.
Em Ura, povoado da região de Buthang, as crianças costumam estudar inglês e artes nas 
escolas, além do currículo tradicional com línguas e dialetos locais. O motivo de tal honra descrita 
pelo monge fez despertar motivo de grande curiosidade. E antes que se tornasse de muito complexo 
ao entendimento do prof., o velho monge o pede gentilmente que se sente com ele, apontando para 
uma grande almofada vermelha, ornamentada de exóticas pinturas e bordados e que também 
estranhamente parecia ter sido posicionada ali justamente para atender a necessidade do prof.. 
Ao atender a solicitação e já devidamente acomodado naquele assento, o velho monge pede 
para que o prof. Marlon coloque suas concepções e incredulidades de lado e que o ouça com 
bastante atenção, pois assim o assunto que estava por iniciar requeria.
Sendo assim, de imediato e educadamente o velho monge fez questão de se apresentar 
como sendo o monge Manguytsung, um dos mais velhos e respeitados de todo o reinado, e a dizer 
que não precisaria se preocupar em tê-lo feito despertar, pois sua presença ali já era esperada desde 
muito anos. E que através de viagens astrais, desde de o momento da chegada dele ali naquele 
território que monges o acompanhavam para que nada interrompesse a sua jornada até aquele local.
Explica ele que dependendo do grau de evolução de cada monge, tais viagens poderiam 
durar meses se assim fosse necessário. A maioria dos Lamas se entregam a essa prática, e que 
qualquer pessoa preparada pode fazer uso dessa técnica útil e agradável.
Continua ele que durante o período em que estamos acordados, nossa alma encontra-se 
enraizada e mergulhada no nosso corpo físico, e a menos que se tenha grande treino e experiência, é 
impossível separar as duas metades. Já quando dormimos, somente o corpo físico precisa de 
repouso, o espiritual em si, liberta-se e retorna ao seu local de origem, exatamente como uma 
criança que após um dia de escola retorna a seu lar.
12
Segundo ele, a alma e o corpo mantém-se em contato através de um cordão chamado de 
cordão de prata, cuja capacidade de extensão é infinita. O corpo se mantém vivo, desde que o 
cordão permaneça inalterado. Quando da ocasião de nossa morte, o cordão se parte e o espírito 
renasce para uma nova vida. Exatamente como um cordão umbilical, que com o seu rompimento 
inicia o desvincular para uma nova vida, no caso extrauterina.
A maioria das pessoas possui capacidade e potencial para se entregar às viagens astrais, mas 
por falta de treino, às vezes são vítimas de sensações desagradáveis. Com certeza uma grande parte 
das pessoas já teve a sensação de começar a adormecer, e logo depois sem razão aparente, ser 
violentamente acordado com um imenso safanão. Isso é causado devido a uma exteriorização 
demasiadamente rápida da alma, um separar precipitado e brusco da alma sobre o corpo, dando 
margem para que o cordão de prata se contraia e a alma seja puxada violentamente para dentro do 
seus veículo físico, que é o corpo.
A sensação é ainda mais desagradável quando a alma retorna ao corpo. A alma flutua muitos 
metros acima do corpo, como um balão preso por uma corda. Qualquer coisa, ruído exterior pode 
levar a alma a retornar com rapidez demasiada ao corpo. Este acorda com aquela impressão horrível 
de estar caindo em um abismo e no último instante ser acordado.
Os tibetanos acreditam que antes do pecado original, todos os homens possuíam os dons da 
clarividência, da projeção astral, da telepatia e da levitação. Segundo eles, durante o pecado 
original, o homem abusou desses poderes ocultos, e usou-os para interesse próprio, em vez de usá-
los em benefício geral. Segundo eles também, em tempos primórdios, toda a humanidade podia se 
comunicar por telepatia. Quando se perdeu a capacidade da telepatia, em consequência desse abuso 
decorreu Babel.
Mesmo para um homem estudioso e bem evoluído mentalmente, tal condição de completa 
dispersão entre o corpo e o espírito soava como uma situação envolvida em completo misticismo e 
crendices, algo sem nenhuma comprovação material ou física, que era aquilo com que ele a vida 
toda se baseou para tirar as suas conclusões.
De imediato foi descartada pelo velho monge a necessidade de entendimento sobre os 
assuntos que a partir dali seriam tratados e explanados, pois os próprios monges levavam o 
equivalente a uma vida inteira para tentar compreender tais ensinamentos. Então não seria 
interessante que o prof., em poucos minutos tentasse fazê-lo.
13
Mas sim que tentasse se limita a escutar e a dar continuidade ao processo que naquele 
momento estaria por ser iniciar, e em que ele teria papel fundamental.
E continuou: desde longínquos tempos que vem sendo cultivada a guarda da Pedra da Obala. 
Diz as velhas escrituras que tal pedra teria sido enterrada por um anjo em uma gruta num sopé do 
Himalaia. E depois de permanecer intacta por milhares de anos, fora encontrada por um jovem 
monge. Tomado de grande ira o anjo teria voltado até o mesmo e dito que a partir de então, talpedra 
seria de responsabilidade exclusivamente dele, sendo que antes que ele morresse, tal pedra deveria 
ser novamente guardada em um local seguro e confiável por uma pessoa de coração reto. Por 
acreditar também na evolução do espírito o jovem monge pensou se tratar o anjo de um espírito 
atrasado que vivia a rondar o Tibete.
Desde muito tempo que o velho monge já sabia que seus destinos e os do prof. Marlon 
estariam para se cruzar mais cedo ou mais tarde, e convergir para uma mesma direção – a Obala.
Após ter dito essas coisas, o velho monge pede para que o prof. Marlon o aguarde, pois iria 
buscar o objeto de toda a conversa e propósito. Nesse momento, prof. Marlon aproveita para partir 
pois acreditava que a demasiada idade já teria alterado as capacidades mentais do velho monge, que 
aparentava já ter passado dos 100 anos. Se tais informações já seria difíceis de serem levadas em 
consideração por um ocidental comum, com credos e crenças, quanto mais para alguém sem crenças 
e totalmente cético. Não imaginava ele que esse, juntamente com o fato de seus conhecimentos 
arqueológicos, constituía o motivo maior para ter sido ele escolhido para cumprir tal missão.
Quando já próximo de se aproximar do fim do corredor que o levou até o monge, de 
imediato é surpreendido com o velho monge que trazia consigo uma caixa, que em uma primeira 
análise parecia se tratar de algo muito antigo. E para surpresa maior do prof. Marlon, o velho monge 
diz que ali acabara a missão dele, e que a partir de então, tal pedra e o prof., deveriam seguir o 
mesmo caminho e destino. Mas que ele de forma alguma viesse tomar isso como motivo de 
preocupação, pois a medida que o tempo fosse passando, ele saberia o que fazer.
Tomado de um misto de incredulidade com curiosidade após ter ouvido aquelas citações 
sobre a pedra, o prof. Marlon imediatamente leva as mãos a caixa como de forma a tentar abri-la. 
Porém para a\sua surpresa, é categoricamente impedido pelo velho monge, que o implora para que 
somente a abrisse quando tivesse deixado o país.
14
Quando indagado pelo prof. Marlon sobre a necessidade de tal medida, o velho monge disse 
que por séculos a misteriosa pedra permaneceu guardada no interior de tal caixa, que fora 
construída a partir de madeira sagrada, cortada de árvore do interior de um mosteiro muito antigo, 
chamado Gantey, em Phobjika. E que com tal madeira havia sido construído os portais do mosteiro. 
Pois para os gonches, que são as famílias religiosas que vivem para cuidar do templo e fazer as 
orações, os portais seriam os elementos mais importantes em uma edificação. Seriam os 
responsáveis por filtrar todas as forças e energias que possam tentar vir a entrar no ambiente, 
permitindo que apenas fluídos positivos avancem, e impedindo a entrada de toda e qualquer força 
negativa.
Sem querer provocar a ofensa em tão idoso e gentil anfitrião, prof. Marlon atende a seu 
pedido de não abrir a caixa e ao se despedir se vê obrigado a prometer ao velho monge que não 
desistiria de sua nova missão, e o alerta dizendo que forças do mal tentariam de tudo para tentar 
impedi-lo de continuar, mas que com a ajuda de Buda, o bem prevaleceria.
Assim sendo, mesmo sem acreditar em tais palavras, prof. Marlon adota tal objeto como um 
suvenier, em que no máximo o guardaria em sua estante de escritório. No entanto, prometeu que 
cumpriria a sua missão.
Feliz por acreditar ter completado o motivo de sua missão e existência, o velho monge 
também deixa o calmo recinto, como de forma a mostrar ao seu convidado, como de forma a 
mostrar que sua presença a partir de então já não se faz mais necessário.
Mais uma vez sob a presença daquelas estranhas e desconhecidas imagens e pinturas 
espalhadas pelas paredes e tetos que tanto pareciam contar a história daquele povo, de suas crenças 
e tradições e que tanto pareciam querer lhe dizer algo, prof. Marlon deixa aquele locar que 
sinistramente parecia ter sido colocado ali a sua frente para quele ele sem que nada temesse viesse a 
desvendá-lo. Ao sair, recebe de forma de um agradecimento um sorriso de um jovem monge, que 
sentado parecia estar tocar uma flauta.
Depois de muito ter de se esforçar para encontrar o caminho de volta, prof. Marlon já no 
outro dia em seu quarto na pousada que estava hospedado, desperta de seu sono, após um dia de 
grandes jornadas, passeios e descobertas. E ainda deitado, percebe a presença da tão comentada 
caixa e que até então teria sido quase que por completa ignorada, mas que de alguma forma parecia 
estar ali o vigiando e o aguardando levantar para que agora sim pudesse vir a ser novamente o 
centro de todas as atenções.
15
E sem que ter a mínima noção do que o aguardava, prof. Marlon agora parte para um 
relaxante e despreocupado banho, a fim de aliviar a pressão sobre suas pernas e pés que tanto 
haviam caminhado e subido trilhas nos últimos dias.
Minutos passam com a velocidade de horas, e o prof. Marlon cai em profundo sono deitado 
na banheira. Começa então um grande pesadelo em que ele se encontra deitado em uma cama, 
sendo surpreendido com a presença de uma lindíssima mulher a invadir o seu quarto. E sem que ele 
pudesse esboçar qualquer reação ou movimento, a mesma inicia em sua frente uma espécie de 
dança indiana e subitamente começa a seduzi-lo.
Nesse momento, a caixa que até em seus sonhos se mostra presente começa a se abrir e a 
medida que o clima de volúpia vai aumentando, a caixa libera então uma multidão de escorpiões 
minúsculos , que como em busca de uma presa fácil, parte agora para invadir sua cama e a se 
aglomerar por cima da cama.
Como que enfeitiçado pela presença da tal mulher, a macabra presença dos escorpiões de 
nada parece afetar a sintonia entre o casal que agora já se encontram aos beijos sobre a cama, até 
que um mar de sangue começa a manchar o lençol da cama e fazendo com que o prof. Marlon 
viesse a despertar violentamente assustado e intrigado com a caixa.
Ainda atormentado, prof. Marlon se enxuga e veste um roupão. Então quebrando a promessa 
que havia feito ao velho monge, de que não abriria tal caixa em solo butanês, parte então para 
inspecionar seu "presente". Ao manusear a caixa, percebe que a mesma é revestida de um belo 
tecido ilustrado com a presença de entidades espirituais sagradas para aquele povo e que parecem se 
confrontarem em meio a dois dragões. Sem mais aguardar, resolve abri-la. E ao fazê-lo, percebe 
que a sua frente se faz presente o objeto mais belo que seus olhos já puderam visualizar. A antiga e 
lendária pedra nada mais parecia ser do que algo semelhante a uma safira, porém de cor vermelha 
intensa, cujo peso surpreendentemente parecia girar em torno de 300 gramas. A pedra era envolvida 
por duas grandes ligas de material semelhante ao mais puro ouro, e possuía em seu centro, como 
que gravada em alto relevo, uma magnífica pirâmide.
16
Em todos os pontos da pedra eram encontradas inscrições , símbolos e ago que de muito se 
assemelhava a um mapa. Porém o que mais provocava um total estado de perplexidade por parte do 
prof. Marlon era o fato de as inscrições parecerem de muito com os antigos hieroglifos encontrados 
nas famosas pirâmides do Egito.
Deparava-se então não mais com um simples objeto, mas sim com algo que poderia vir a se 
tornar uma de suas maiores descobertas, não só por seu valor econômico, mas histórico e científico, 
e pelo grande achado que poderia vir a representar. Ainda mais uma vez que a presença de tal pedra 
naquele local, de nada tem explicação geograficamente com a realidade egípcia.
Agora o prof. Marlon inesperadamente se vê obrigado a retornar até ovelho monge em 
busca de mais informações a respeito da origem da intrigante pedra.
17 
AS
CRENÇAS
 18
O dia realmente era chuvoso. E apesar do não se encontrar totalmente restabelecido do 
cansaço dos últimos dias, prof. Marlon decide se arrumar para procurar o seu notório guia, para que 
ele o conduzisse até aquele templo que a partir de agora tantos encantos parecia despertar. 
Após muito procurar, consegue então finalmente encontrar Hong-Ling, nome pelo qual era 
conhecido seu guia de apenas 18 anos, e que ainda assim gozava de grande reputação no vilarejo. 
Após expor-lhe parcialmente a necessidade de retornar aquele templo, por precisar encontrar 
determinada pessoa, recebe a informação de que tal hora já não mais era oportuna, pois já era de 
conhecimento que uma tempestade se aproximava, e tal percurso não poderia ser realizado sob tais 
condições devido ao fato de o vilarejo onde se encontravam não possuir meios de transporte que 
agilizassem tal deslocamento.
Frustrado sobre tal indisponibilidade, prof. Marlon pede para que seu guia o aguardasse ali, 
até que tal tempestade cessasse. Pois a necessidade de retornar até aquele local já o fazia sentir 
calafrios como se estivesse em profunda depressão, a medida de que com o passar do tempo, 
perguntas e respostas iam se formando. Esse porém constituía um benefício, pois com o passar do 
tempo, as dúvidas e questionamentos iam se formando. Esse porém parecia um benefício, pois com 
o deslizar do tempo, as perguntas iam sendo cuidadosamente anotadas pelo experiente prof., para 
que quando chegasse o momento de reencontro, nenhuma indagação viesse a faltar
Aproveitando o fato de estar ali na presença do rapaz, e de ser ele muito famoso e popular na 
região, apesar de sua idade. Prof. Marlon resolve questioná-lo a respeito da origem do 
"desconhecido" templo e de seus residentes.
19
Hong-Ling apesar de ainda não estar muito certo sobre qual templo estaria sendo indagado 
devido a confusa descrição por parte do prof., sobre o citado local, e ainda devido ao fato de a 
região ser praticamente cercada de vários templos. Contudo, pensa se tratar do templo de Bandjey, 
cuja a existência é de conhecimento de vários povos, desde o Tibete até a Índia, por se tratar de um 
dos locais mais sagrados dentre esse deslumbrante universo budista. Frequentado apenas pelos 
monges mais antigos, e de um grau de elevação acentuado, cujo acesso é restrito até mesmo aos 
demais monges.
Quando perguntado sobre seus residentes, respondeu ser composto apenas de pouquíssimos 
monges, que devido ao fato de dedicarem suas vidas inteiras às orações, raríssimas vezes são vistos 
em seu exterior.
Intrigado, prof. Marlon insiste em perguntar sobre seu misteriosos residentes, citando a 
figura do monge Monguytsung e questionando sobre o mesmo. Porém não imaginava ele a resposta 
que estaria por vir. O jovem guia sem hesitar de nenhuma forma responde-lhe se tratar esse nome, 
do primeiro e mais antigo Dalai Lama nomeado no Tibete.
País esse extremamente montanhoso e constituído por diversos rios importantes, como o 
Bramaputra e o Yang-tsé. Semelhante ao Butão, o Tibete se manteve praticamente isolado do resto 
do mundo até a década de 50. O país até então era governado por grandes latifundiários e pelos 
"chefes lamas" (monges da religião predominante da região). O lamaísmo, uma espécie de fusão do 
budismo com outros diversos cultos locais, tem como chefe supremo o Dalai Lama, que representa 
a liderança religiosa na região, e hoje também exerce influência significativa também em todo o 
mundo ocidental.
Devido a maior parte do solo ser pobre e inadequado a agricultura, a maioria dos tibetano 
leva uma vida quase nômade nos planaltos isolados, onde são criados animais domésticos como o 
ianque, típico da região.
Com a invasão chinesa de 1950, os chineses estabeleceram pequenas e grandes indústrias, 
redistribuíram terras e destruíram totalmente a estrutura teocrática que havia na região.
Em 1959, dominaram uma revolução separatista e muitos tibetanos, inclusive o Dalai Lama, 
se viram obrigados a fugir do Tibete, instituindo com isso novos templos e moradas em outras 
regiões. 
20
Ainda dotado de total perplexidade, prof. Marlon não consegue se fazer acreditar em tal 
informação, e somente consegue entender tratar-se de um grande e explicável equívoco. Pois 
segundo Hong Ling o dito monge teria morrido muitas décadas antes de o mesmo vir a nascer.
Prof. Marlon nesse momento chega até a pensar que estaria diante de uma grande 
brincadeira, e resolve por partir naquele momento mesmo em direção ao monte, ainda que 
ignorando todas as recomendações do jovem guia.
Mesmo sem praticamente de nada conhecer o caminho, até pela grande dificuldade que tinha 
sido encontrar o retorno para a pousada sem a presença do guia, quando do dia anterior que esteve 
no mosteiro, e ainda de ter de contar novamente com a ausência do guia, que se recusava a 
caminhar sob trovões, por acreditar segundo as lendas locais que os trovões eram sinais de 
descontentamento dos deuses em relação às heresias e pecados cometidos pelo homem, prof. 
Marlon ainda assim insiste em prosseguir.
Embora a chuva de muito castigasse, a precoce intensão de alcançar novamente o então já 
misterioso templo predominava sobre o prof. Marlon agora quase como uma obsessão.
Após um longo e exaustivo percurso, marcado por erros e acertos que de muito ainda 
retardaram o sucesso do prof., em encontrar o templo, o famoso professor finalmente consegue 
encontrar aquele que novamente viria ser palco de grandes e marcantes descobertas.
Ao chegar, para a sua surpresa encontra os portões fechados, diferente de quando da 
primeira vez que pareciam estar abertos a convidá-lo. E após bater com um galho em seu portão de 
ferro por várias vezes e sem êxito, chega a conclusão que parecia que tal portão não viria a ser 
aberto para ele. Inconformado por ter de estar voltando para os EUA no dia seguinte, e por ser 
aquela talvez a última oportunidade de encontrar o velho monge, e ter pelo menos um mínimo de 
perguntas respondidas, prof. Marlon resolve, utilizando-se de uma árvore, transpor os altos e 
vigorosos muros do mosteiro.
Já depois de muito tempo gasto para alcançar seu objetivo de adentrar o mosteiro, haja visto 
a dificuldade para transpor tal barreira, prof. Marlon vagueia sutilmente por um jardim que repousa 
sobre um leve vão entre dois pavilhões. Até que de repente, prof. Marlon tem sua discrição abalada 
com a interrupção de seu anonimato por um outro velho monge. Nesse instante facilmente poderia 
se perceber que tal encontro gerava um certo desconforto no monge em relação ao estranho que 
parecia ter realmente invadido o mosteiro, e consequentemente colocando em risco todo o respeito 
pelo sagrado local.
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Revelando toda essa preocupação, e aproveitando que o presente estranho ainda não havia 
percebido que havia sido notado, o velho monge saca ocultamente de um jarro, e de forma ríspida 
atinge violentamente a cabeça do prof. Marlon, que de imediato vem a cair desacordado e sem 
demonstrar nenhuma reação.
Horas mais tarde, já deitado em uma singela cama, prof. Marlon começa a tentar demonstrar 
sinais de que viria a despertar, e consegue. Ao acordar, nota sobre sua cabeça algo como uma folha 
embebecida em vinagre. E ainda com uma enorme enxaqueca e visão acentuadamente turva, 
percebe que alguém de maneira discreta, mas atenta se punha a vigia-lo.
Com o retorno por completo de seus sentidos, prof. Marlon imediatamente se põea indagá-
lo sobre os últimos acontecimentos que o levaram àquela condição.
Nesse momento, ainda que de forma branda, o velho monge que tanto lhe observava, resolve 
por questioná-lo sobre sua origem, seus interesses e o porquê de sua "visita" e da urgência de sua 
invasão. O até então estranheiro resolve por se apresentar e explanar o porque de sua presença e do 
motivo de sua lamentável forma de ingresso. Respondeu ele estar prestes a retornar aos EUA, mas 
que seu retorno não poderia ser consumado sem que dúvida e perguntas fossem respondidas. E que 
sabia que somente ali encontraria as respostas que tanto procura.
Afirmou querer falar com o monge Manguytsung a respeito da verdadeira origem da pedra e 
sobre os assuntos que haviam sidos tratados ali no dia anterior, e que por incredulidade dele não 
havia tido a devida preocupação em coletar respostas suficientes, acreditando que tudo que havia 
sido falado ali pelo monge seria fruto de sua elevada idade.
Diante de período de congelante silêncio, o ainda desconhecido monge inicia sua fala 
dizendo se tratar aquele monge narrado de um homem de resplendor muito sagrado entre os 
budistas. Por ter sido ele um dos grandes difundidores da filosofia budista, fundada por Sirdata 
Gautama, ou simplesmente Buda, palavra essa que significa o iluminado, mas que infelizmente sua 
existência não mais se fazia presente neste plano astral. Filho de um rajá ou príncipe, Sirdata viveu 
na Índia a quinhentos anos antes de Cristo. Nascido em Kapilavastu, capital de um reino próximo ao 
Nepal. Conta as crenças que durante uma viagem de milhas feitas sobre elefantes, sua mãe que se 
encontrava grávida, começou a sentir os presságios do parto, e sem que nenhuma dor sentisse, e 
contando ainda com a reverência das árvores, que ali os cercavam, cujas copas se tornaram 
prostradas para assistir ao nascimento, deu a luz ali ao pequeno e grande príncipe.
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Sirdata, foi criado em meio a todo o luxo que a um príncipe é reservado, porém tendo 
sempre ocultada a verdade de como seria de fato a vida. Pois para seus pais, caberia a ele saber e 
presenciar apenas as coisas boas da vida, sem jamais tomar conhecimento dos sofrimentos e 
doenças que o ser humano estaria sujeito a sofrer, até mesmo a existência da morte desconhecia. 
Somente aos trinta anos conseguiu fugir do palácio e tomar conhecimento do outro lado da 
realidade inexistente para ele até então, como a pobreza, a fome, as doenças que tanto matavam 
naquela época como a lepra. Coisas das quais seus pais sempre o impediram de tomar ciência.
Após tal desilusão em relação a verdade da vida, Sirdata abandonou tudo o que tinha, indo 
viver como eremita nas florestas, tentando com isso encontrar a plenitude espiritual. Dedicou sua 
vida também ao auxílio dos doentes, sem jamais ser contaminado por praga alguma. Diz-se também 
que ele atingiu a sua elevação espiritual meditando à sombra de uma figueira sagrada. Daí em 
diante, propagou sua doutrina até os oitenta anos de idade, quando morreu por volta de 483 a.C.
Segundo alguns dos princípios budistas, o homem somente encontra a evolução pelo seu 
próprio esforço, através das quatro verdades sagradas:
1 – Verdade sobre a dor;
2 – Verdade sobre a origem da dor;
3 – Verdade sobre a supressão da dor; 
4 – Verdade sobre o caminho que leva a dor.
Também segundo o budismo, quando um homem alcança a iluminação, penetra em um 
estado chamado de Nirvana, estado no qual se torna alheio a desejos e sofrimentos. De acordo com 
Buda, todas as coisas mudam, nada é permanente.
Sendo assim, as pessoas nasceriam e renasceriam várias vezes, explicando com isso os 
sofrimentos da vida presente, mediante as causas da vida passada.
Atendo a cada palavra proferida, prof. Marlon não consegue esconder o patamar de confusão 
em que encontra a sua mente naquele instante e diante de todas aquelas palavras e explicações. 
Consequentemente percebia dentro de si que mais perguntas começavam a brotar em seu interior.
Argumenta então que ele mesmo há algumas dezenas de horas atrás havia recebido das mãos 
do próprio monge Manguytsung a já mencionada pedra. Ao ouvir isso, o velho monge é tomado de 
grande emoção, algo raro entre os monges devido aos seus conhecidos controles sobre a mente e 
sobre as emoções.
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E a partir daí, o informa que o citado monge havia desencarnado desse mundo há muitos 
anos atrás. Nesse momento, faz de forma sutil um gesto para que o estrangeiro cordialmente o 
acompanhasse por um passeio pelo templo, e mesmo com ainda alguma dificuldade, prof. Marlon 
de pronto aceita o convite, ainda que sem muito acreditar no que acabara de ouvir.
Após um breve caminhar, passam propositadamente em frente a um local onde havia um 
quadro como retrato do velho monge. Chegando ali, com a confirmação do prof., de se tratar 
realmente daquela pessoa, o velho monge pede para que o estrangeiro gentilmente o contasse tudo 
que tivesse sido dito e ouvido naquele mencionado dia em que ocorreu o encontro entre ambos.
Ao tomar conhecimento acerca da questão que se formava, o velho lama se manifesta 
dizendo lamentar em não poder ajudá-lo, pois a menção de tal pedra, sempre teria se passado como 
algo restrito apenas aos monges mais antigos e que era tratada como segredo. Contudo já que se 
mostrava concreta a tese de sua existência a partir daquele momento, e que o próprio Monguytsung 
havia se preocupado em entregá-lo pessoalmente. Então aconselhava-o a seguir fielmente as 
instruções que havia recebido, e que não se preocupasse pois certamente o consagrado monge não o 
abandonaria nessa jornada, e iria auxiliá-lo sempre nessa missão que havia recebido, dando dicas ao 
seu íntimo até que tudo que estava previsto viesse a se cumprir. Independente do quão longe 
estivesse.
…......CONTINUA
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