Buscar

PRÁTICA SIMULADA II - CASOS CONCRETOS - PLANO DE AULA 02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PRÁTICA SIMULADA II – PETIÇÃO INICIAL TRABALHISTA
CASO CONCRETO:
Na presente data, compareceu em seu escritório a Sra. Gislaine da Silva, brasileira, viúva, portadora da cédula de identidade nº 123456-9 e da CTPS nº 12345, série 111-RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº 444.333.222-11, residente e domiciliada na Rua dos Desempregados, nº 12, Bairro Afastado, Rio de Janeiro, oportunidade em que lhe narrou o seguinte caso:
 Sou manicure a mais de 30 anos, e em 1997, comecei a trabalhar no salão da Gertrudez, tendo como horário de trabalho de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, e como salário a quantia correspondente a um salário mínimo. Porém, em 2007, fui ´mandada embora sem nenhum aviso´, apesar de sempre ter trabalhado, nunca ter tirado férias e sequer ter recebido qualquer valor do dito 13º salário. 
Acrescentou, ainda: 
Doutor (a), eu não sou de ficar ‘botando’ ninguém na justiça, não. Mas trabalhei durante anos e fui ´dispensada´ sem qualquer motivo e, o pior, nunca ´assinaram a minha carteira´, estou indignada.? Ao final da consulta, a Sra. Gislaine deixou como documentos a cópia de sua identidade, CPF, CTPS e comprovante de residência, assim como o contrato social do salão da Gertrudez, onde foi possível perceber que a empresa opera, hoje, sob a denominação de Salão Sempre Bela EIRLI, inscrita no CNPJ sob o nº 33.011.555/0001-00, tendo como principal estabelecimento a Rua dos Prazeres, nº 1, loja A, Ipanema, Rio de Janeiro. 
Diante dos fatos apresentados e sabendo que foi elaborada a procuração e o contrato de honorários, elabore a medida processual adequada aos interesses de sua cliente.
ENDEREÇAMENTO: art. 651, CLT e art. 106, I, CF/88
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ
QUALIFICAÇÃO DAS PARTES: art. 319, II, CPC/2015
RECLAMANTE:
GISLAINE DA SILVA, brasileira, viúva, manicure, portadora da CTPS nº 12345,, série 111-RJ, e da cédula de identidade nº 123456-9, inscrita no CPF sob o nº 444.333.222-11, residente e domiciliada na rua dos desempregados, nº12, bairro afastado, Rio de Janeiro/RJ, CEP..., e-mail..., representada por seu advogado abaixo subscrito, com endereço profissional na rua..., nº..., bairro..., cidade..., UF..., CEP..., e-mail..., Vem, mui, respeitosamente a presença de Vossa Excelência propor a seguinte,
NOME DA PEÇA:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
RECLAMADO:
Pelo rito ____________, em face de SALÃO SEMPRE BELA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 33.011.555/0001-001, com sede na rua dos prazeres, loja A, Ipanema, Rio de Janeiro/RJ, CEP..., e-mail..., pelos motivos e fatos doravante expostos:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente requer a este juízo, materializado na pessoa de Vossa Excelência a concessão do benefício da gratuidade de justiça, haja vista a situação da reclamada, pois encontra-se desempregada em situação de hipossuficiência, não podendo arcar com as custas do processo sem comprometer o sustento de sua família nos termos do artigo 2º, parágrafo único da Lei 10160/50 c/c 790, § 3º da CLT.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
A reclamante não se submeteu a Comissão de Conciliação Prévia haja vista a liminar conferida na ADI, prevalecendo o disposto no art. 5º, XXXV, CF, garantindo assim, o acesso à justiça.
I - DOS FATOS
I.1 No ano de 1997 a Reclamante fora contratada para exercer seu ofício de manicure junto à Reclamada, tendo como horário de trabalho de segunda à sexta-feira das 8 às 17h.
I.2 Na época, percebia a título de rendimentos a quantia correspondente ao salário mínimo vigente ao período de contratação.
I.3 Porém em 2007, a reclamante, fora dispensada sem prévio aviso, bem como nunca ter gozado férias e sequer recebido o valor do dito 13º salário.
I.4 Sendo assim, mesmo trabalhando por todos estes anos e sendo dispensada sem perceber nenhuma das verbas supra consignada, o Reclamado nunca assinou a CTPS da Reclamante.
OBS: Perceba que a narrativa do caso concreto aduz “NA PRESENTE DATA [...]”, isto é, data atual em que fores elaborar esta peça. Haja vista esta informação, perceba que o interregno entre 1997 a 2007 prescreve tal provocação do Estado-Juiz. Portanto, esta demanda trabalhista apenas requererá o reconhecimento do vínculo laboral. 
II-DOS FUNDAMENTOS
Do reconhecimento do vínculo de Emprego regido pela CLT.
A obreira trabalhou para o reclamado durante o período de 1997 a 2007, sem o devido registro do contrato de emprego em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, apesar de configurados todos os elementos da relação jurídica, regida pela CLT, especialmente a pessoalidade, subordinação e habitualidade, de conformidade com o caput dos art. 2º e 3º da CLT.
Neste sentido impõe-se o reconhecimento do vínculo jurídico de emprego entre a Reclamante e o Reclamado, sob o citado período, com o consequente registro das anotações do contrato de trabalho na CTPS da Demandante.
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer:
Que seja concedido o pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preambulo desta exordial;
O reconhecimento do vínculo jurídico de emprego existente entre as partes conforme o quadro fático disposto nesta peça vestibular, com a consequente anotação do contrato de emprego em sua CTPS pelo período compreendido ente 1997 a 2007.
Determinar a notificação da reclamada, para comparecer à audiência designada por este juízo, oportunidade em que deverá oferecer contestação a presente, sob pena de revelia e confissão dos fatos e fundamentos alegados nesta exordial;
IV – DAS PROVAS
Requer provar-se por todo meio de prova admitido em direito, bem como a produção de prova documental, testemunhal, pericial com fulcro no art. 369, CPC/2015.
V- DO VALOR DA CAUSA
Dar-se a causa valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais)
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data,
Advogado / OAB-UF

Continue navegando