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Direito Imobiliário

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Direito Imobiliário:
Propriedade Imobiliária – Formas de Aquisição:
Originária: Quando não há transição de um sujeito à outro ou quando a coisa nunca teve dono. É o caso da acessão natural ou usucapião, bastando que o indivíduo aposse-se da coisa com animus de dono. O imóvel vem sem qualquer resquício anterior, é desvinculada de histórico.
Derivada: Quando nasce de uma relação negocial entre proprietário e possuidor atual através da transmissão de domínio.
Domínio: condição de dono. Já a posse não é somente inerente ao dono > Transmissão do domínio: transmite-se o direito de ser dono > O objeto imediato da compra e venda é transferência da condição de dono do objeto comprado. O objeto mediato é o objeto da venda.
Formas de Aquisição: 
Asseção: formação de ilhas (por rios não navegáveis em áreas particulares), aluvião (acréscimo vagaroso que o rio faz, aumentando o terreno ao qual não caberá indenização), avulsão (transferência violenta e abrupta de parte considerável de um terreno que se une a outro. Será indenizável por aquele que adquiriu salvo se não reclamado em 1 ano), abandono de álveo (leito do rio que seca naturalmente, passando a pertencer aos proprietários ribeirinhos), Usucapião (prescrição aquisitiva, posse mansa e pacifica pelo período aquisitivo, sem que haja oposição de 3º. Sentença= ato declamatório), Casamento (no regime de comunhão universal de bens), Sucessão (com a morte), Construção ou Plantação (formas de construção e plantação em terreno alheio, casos em que o invasor adquire a propriedade) – modo originário em virtude do qual fica pertencendo ao proprietário tudo quanto se une ou incorpora ao seu bem. São necessários: a união de uma coisa a outra e o caráter acessório de uma em relação a outro, sendo que o acessório seguirá o principal.
Registro do Título: Aquisição por negócio jurídico oriunda de contrato de compra e venda, doação ou permuta cuja eficácia da transferência do domínio somente ocorre com o registro do título translativo no Registro de Imóveis (cartório próprio) – Forma solene: Escrita, pública e registrada. – Criou-se matricula e tudo é averbado na matricula.
Princípios: normas elementares, requisitos primordiais, instituídos como base/alicerce. Axiomas = verdades absolutas que não podem ser discutidas:
Legalidade: Para impedir o registro no cartório de registro de imóveis de títulos imperfeitos, determinando exame prévio da legalidade, validade e efetivação do registro, visando segurança jurídica de modo que o público possa confiar plenamente nos cartórios. Nada pode ser feito em desconformidade com a lei.
Continuidade: necessidade de manter um encadeamento contínuo de titularidade de domínio de cada imóvel de modo que nenhum registro seja efetivado sem mencionar/observar o titulo anterior, visando segurança jurídica.
Publicidade: toda documentação levada a registro deve ser pública possibilitando o acesso a tais documentos a quem possa interessar sem que seja necessária a justificativa de tal pedido.
Fé Pública: Todos os documentos registrados tem fé pública. A prova do domínio é feita com o titulo registrado na qual perante terceiros prevalecerá.
Prioridade: Quando da existência de dois ou mais direitos, o direito protegerá que primeiro o registrou, sem dívidas este receberá “proteção registral”.
Matricula: Ato cadastral realizado pelo cartório de registro de imóveis que visa a perfeita identificação do imóvel, caracterizando, confrontando e conferindo. Cada imóvel é objeto de uma matricula própria, onde são lançadas também as averbações das alterações eventualmente ocorridas. Se o registro foi efetuado em outra circunscrição, será aerta matricula com base no

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