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Patologia II Lesão celular

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30/08/2016
1
Lesão e Morte Celular
PARTE II
Renan Oliveira Silva
DISCIPLINA: PATOLOGIA
Fortaleza, 29.08.2016
Respostas Celulares
30/08/2016
2
Respostas Celulares
LESÃO CELULAR
LETAL SUB-LETAL
MORTE
NECROSE
PROCESSOS ADAPTATIVOS
Dist de 
crescimento
DEGENERAÇÕES
Irreversível reversível 
A
P
O
P
T
O
S
E
Determinantes da Lesão
Celular
Agente agressor
- Tipo
- Duração
- intensidade
Célula lesada
- Tipo celular
- Idade
- Adaptabilidade
30/08/2016
3
Sistemas sub-celulares
vulneráveis
 Membranas celulares
Manutenção da integridade
 Mitocôndria
Respiração aeróbica e produção de ATP
 Síntese protéica
Proteínas enzimáticas e estruturais
 Integridade do genoma
Lesão e morte celular
● Depleção de ATP.
● Oxigênio e radicais livres derivados.
● Aumento de Cálcio intracelular e perda de 
homeostasia de cálcio.
● Alterações na permeabilidade da membrana.
30/08/2016
4
Depleção de ATP
ATP-ase de
sódio e
potássio
Síntese de
proteínas
Radicais livres do oxigênio
30/08/2016
5
Acúmulo intracelular de 
cálcio
Alteração da Permeabilidade
30/08/2016
6
Injúria x Reversibilidade
Apoptose
Do grego “cair fora” introduzida em 1972
É uma forma distinta de morte celular (morte programada)
 Manifestada pela condensação da cromatina
 Fragmentação do DNA
Cuja a função é de:
 Deleção de células no desenvolvimento normal
 Organogênese
 Funcionamento imune
Morte celular programada em tecidos normais como uma forma de 
regulação da população celular
30/08/2016
7
Apoptose
É responsável por vários eventos fisiológicos e patológicos:
- Destruição programada das células 
- Involução hormônio-dependente do adulto:
- Atresia folicular ovariana
- Regressão da mama após a lactação
- Descolamento das células endometriais durante o ciclo menstrual
- Descamação celular do epitélio da cripta intestinal
- Morte de células imunológicas (Linfócitos)
- Histologicamente:
- Não há inflamação no local, em contraste a necrose
Atresia Folicular Ovariana
30/08/2016
8
Corpo apoptótico
Apoptose
30/08/2016
9
Morte Celular
Perda irreversível das atividades integradas da célula
- Conseqüente incapacidade de manutenção de seus
mecanismos de homeostasia
- Isto é, perda do “equilíbrio” da célula com o seu meio.
• É a ação degradativa progressiva de enzimas sobre a
célula letalmente lesada levando a uma digestão enzimática
da célula e desnaturação de proteínas, que ocorrer após a
morte celular
NECROSE
Etiologia das Necroses
Envolve todos os fatores relacionados às agressões
1) Agentes físicos:
Ex.: traumatismos mecânicos
variações de temperatura
variações repentinas de pressão atmosférica
radiações ionizantes, que produzem radicais livres 
30/08/2016
10
Etiologia das Necroses
2) Agentes químicos: compreendem substâncias tóxicas
Ex.: drogas, que podem produzir lesões celulares
álcool, medicamentos 
substâncias de uso diário:
- inseticidas
3) Agentes biológicos: Ex.: vírus
parasitos
bactérias
protozoários
fungos
Etiologia das Necroses
4) Mecanismos Imunes: Ex.:
- Reação anafilática
- Enfermidades auto-imunes
5) Distúrbios Nutricionais: Ex.:
- Deficiências nutricionais, especialmente def. vitamínicas
- Excesso de alimentos
30/08/2016
11
Morfologia Microscópica
As mudanças se dão, principalmente, nos núcleos, os quais apresentam 
alteração de volume e de coloração à microscopia óptica.
1) Picnose (gr. "Picnos" = espessamento): o núcleo apresenta um volume
reduzido e torna-se hipercorado, tendo sua cromatina condensada;
2) Cariorrexe (gr. "Rhexes" = Ruptura): a cromatina adquire uma
distribuição irregular, podendo se acumular em grumos na membrana
nuclear; há perda dos limites nucleares;
3) Cariólise ou cromatólise (gr. "lysis" = dissolução): há dissolução da
cromatina e perda da coloração do núcleo, o qual desaparece
completamente.
ALTERAÇÕES NUCLEARES: 
Tipos de Necrose
1) Necrose de Coagulação
É o tipo mais comum de necrose podendo ser chamada de Necrose 
Isquêmica
Macroscopicamente:
- Amarelo pálido
- Sem brilho
- Limites com forma irregular
Em 99% das vezes é dependente da obstrução de ramo arterial em 
órgão com circulação terminal
 Necroses de coagulação é observadas nos Infartos:
- Coração
- Rim, 
- Baço
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12
Necrose de Coagulação
Podemos observar:
Preservação do contorno básico da célula coagulada por pelo menos 
alguns dias
- O aumento da acidose intracelular
- Desnatura as proteínas estruturais e enzimáticas
- Bloqueia a proteólise da célula
Exemplos:
 Infarto do miocárdio
Baço – Infarto de origem vascular
Músculo esquelético
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13
Necrose de Coagulação -
Microscópica
30/08/2016
14
Hepatócitos íntegros 
Hepatócitos em necrose
Tipos de Necrose
2) Necrose de Liquefação
Ao contrário da necrose de coagulação o tecido morto se encontra liquefeito
 Resulta da ação de enzimas hidrolíticas
- Com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto
- Favorecida pela estrutura e constituição do mesmo.
 É característica de infecções bacterianas focais
- presença de grande quantidade de neutrófilos e outras células 
inflamatórias (os quais originam o pus)
30/08/2016
15
A
A
MICROABSCESSO
30/08/2016
16
Tipos de Necrose
3) Necrose Gordurosa enzimática
É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é 
desdobrada pela ação de lipases pancreáticas
Mecanismo:
Lesão enzimas pancreáticas células adiposas
liberando os triglicerídeos, que são hidrolisados pela lipase
pancreática, produzindo Ácidos Graxos liberados se combinam
com o Cálcio para produzir áreas brancas saponificadas.
Ocorre:
 No tecido peripancreático (pancreatite aguda)
 No tecido gorduroso da glândula mamária
 Necrose Enzimática
 Esteatonecrose
Pâncreas exibindo extensa área de necrose enzimática (NE).
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17
Necrose enzimática gordurosa (NE) em pâncreas. 
Há intensa liberação de lipases nesse órgão, as quais podem atingir o 
próprio tecido adiposo pancreático, destruindo-o. 
Tipos de Necrose
4) Necrose hemorrágica: Quando há presença de hemorragia
no tecido necrosado.
É mais uma denominação macroscópica do que microscópica
Exemplos : 
 Necrose hemorrágica no pulmão (geralmente por embolia)
 Necrose hemorrágica no cérebro
30/08/2016
18
Tipos de Necrose
5) Necrose Gangrenosa (Gangrena)
As gangrenas são necroses que ocorrem com:
Isquemia
Liquefação
As custas de bactérias e leucócitos
Onde as bactérias geralmente são anaeróbicas
Levando a putrefação do tecido necrótico
É encontrada em tecidos de fácil acesso para as bactérias:
 Pele
 Pulmão
 Intestino
Tipos de Gangrena: Seca, Úmida e Gasosa
Desidratação dos tecidos necrosados secos e duros, semelhante a 
múmias Mumificação
Localização em extremidades como:
 Nariz
 Orelha
 Membros
Características:
 Não apresentando o fator “dor”
 Apresentando macroscopicamente, linha demarcatória entre a área 
normal e o tecido necrosado
 Côr pode variar de amarelo esverdeado à pardo enegrecido, em 
decorrência da decomposição local da Hemoglobina
Etiologia :
 Causa isquêmica causada através do congelamento ou 
vasoconstrição.
 Gesso e bandagens muito apertadas;
Ocorre fisiologicamente no Cordão Umbilical
Gangrena Seca
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19
Etiologia:
 Causa isquêmica causada através do congelamento ou 
vasoconstrição.
 Gesso e bandagens muito apertadas;Ocorre fisiologicamente no Cordão Umbilical
Gangrena Seca
Obstrução arterial aguda
30/08/2016
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Gangrena Úmida
Etiologia :
Causada por isquêmia e liquefação (proliferação de microrganismos)
OCORRE PREFERENCIALMENTE:
Nos pulmões:
Pneumonias agudas por aspiração de corpos estranhos;
Mucosa uterina:
Metrite purulenta e/ou morte fetal;
Intestino:
Evolução de apendicites e colecistites graves;
"É geralmente fatal, devido ao quadro de Toxemia Sistêmica”
Ocorre quando a infecção e bactérias invadem tecidos mais 
profundos
Gangrena úmida
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Gangrena úmida
Gangrena Gasosa
É também conhecida como "Gangrena enfizematosa", "gangrena crepitante" 
ou "gangrena bolhosa".
Quando o microrganismo infectante produz gás, como o Clostridium.
São causadas por bactérias anaeróbicas produtoras:
 De gás (H2, CO2, CH4, NH3, SH2),
 E ácido acético.
 De ácido butírico (de onde o odor característico de manteiga rançosa) 
Característica:
Ação de bactérias anaeróbias gasógenas sobre o tecido necrosado
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22
Gangrena Gasosa
Consequências das Necroses
O tecido necrótico comporta-se como um corpo estranho 
Devido à liberação de Antígenos escondidos
Provocando uma reação inflamatória na tentativa de eliminar a área 
necrosada
Absorção:
Se a área afetada for mínima.
Fagocitose por Macrófagos.
Drenagem:
Se área for próxima à vias excretoras ou se ocorrer fistulação
(Ruptura e drenagem de abscessos/necrose coliquativa).
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Consequências das Necroses
Cicatrização:
Proliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico
por tecido conjuntivo fibroso.
Calcificação:
Deposição de sais de cálcio no tecido morto.
Encistamento ou Seqüestro:
Formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla
limitando a absorção.
Diferenças básicas entre apoptose 
e necrose
Características
APOPTOSE
Morte Celular Programada
NECROSE
Morte Celular Acidental
Estímulo Fisiológico 
(Ativação de um relógio 
bioquímico) ou patológico.
Patológico 
(Agressão ou ambiente hostil)
Ocorrência Acomete células individuais.
Eliminação seletiva de 
células.
Acomete um grupo de células. 
Fenômeno degenerativo, 
conseqüência de lesão celular 
severa e irreversível.
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Características
APOPTOSE
Morte Celular Programada
NECROSE
Morte Celular Acidental
Morfologia:
Célula
Enrugamento, formação de 
corpos apoptóticos.
Tumefação, perda da 
integridade da membrana 
e desintegração.
Liberação de enzimas 
lisossômicas
Ausente Presente
Fagocitose pelas 
células da vizinhança
Presente, antes mesmo da 
lise celular
Ausente -
Macrofagocitose pode 
ocorrer, após a lise 
celular.
Formação de 
cicatrizes
Ausente
Pode ocorrer, se a área de 
necrose for ampla.
Diferenças básicas entre apoptose e 
necrose
A

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