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Manejo Sanitário de Equinos Universidade Federal do Tocantins Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Zootecnia Higiene e Profilaxia Professor: Francisco Baptista Araguaína – TO 2013 Bruna Gomes, Odimar Feitosa, Ranniere Rodrigues, Rhaiza Alves, Roger Moreira, Syandra Dias. 1 Sanidade Alimentação Genética Introdução 2 Sa n id ad e A n im al Enfermidade Saúde Pública Controle de Riscos da Cadeia Alimentar Introdução imagem 3 Serviços Bem Estruturados e Capacitados Detecção e Adoção das Medidas de Controle Erradicação de Doenças Segurança da Saúde Animal Introdução 4 Melhoria Saúde Animal Serviço veterinário e Zootecnia Política de Saúde Animal Setor Privado Introdução 5 Controle Sanitário Oficial • Doenças com grande poder de difusão; • Doenças que impõem restrições ao comércio de animais e produtos; • Doenças que causam prejuízos a SAÚDE PÚBLICA, ao meio e à economia do Estado. 6 7 8 Programas de Sanidade Animal • Visam o fortalecimento da agropecuária nacional, por meio de ações de vigilância e defesa sanitária animal. • As ações previstas nos Programas são coordenadas pelo MAPA. • Executadas em cada Unidade da Federação (UF), pelos órgãos de Defesa Sanitária Animal. 9 Programa Nacional de Sanidade de Equinos (PNSE) • Estratégias do PNS – Prevenir, controlar ou erradicar doenças dos equideos e promover as seguintes atividades: I. Estudos epidemiológicos; II. Educação Sanitária; III. Fiscalização e controle do trânsito de equídeos; IV. Cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; V. Intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória. 10 IN n°17, 18 maio de 2008 • Institui o PNSE, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). IN n°45, 15 de julho de 2004 • Aprova as Normas para prevenção e o Controle Animal infecciosa Equina – A.I.E. IN n°24, 5 de abril de 2004 • Aprova as Normas para controle e erradicação do Mormo. IN n°12, 29 de janeiro de 2004 • Estabelece os Requisitos de Qualidade para o Credenciamento e Monitoramento de Laboratórios e Diagnóstico Sorológico do Mormo por meio da Técnica de Fixação do Complemento. Legislação Complementares 11 Manejo Sanitário • Conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar aos animais ótimas condições de saúde. • Busca evitar, eliminar ou reduzir ao máximo a incidência de doenças no rebanho, para que se tenha o maior aproveitamento do material genético e consequente aumento de produção na produtividade. 12 “É MELHOR PREVINIR DO QUE REMEDIAR” Manejo Sanitário Fonte: Fujii, 2010 13 Manejo Sanitário • Medidas de Prevenção de Agentes Patogênicos: – Higiene e profilaxia sanitária (limpeza e higienização das instalações, desinfecção umbilical do recém- nascido, ingestão precoce do colostro... • Animais aptos a resistirem a ação de patógenos: – Profilaxia Médica Veterinária (vacinação, vermifugação, banho carrapaticida...) 14 • Manejo Sanitário deficiente em uma fazenda resulta em: – Animais doentes; – Queda na produção e produtividade; – Gastos com medicamentos; – Consequente prejuízo. Manejo Sanitário 15 Divide-se em: • Controle de Endoparasitas; • Controle de Ectoparasitas; • Controle de Anemia Infecciosa; • Controle de Doenças através de Vacinação. Manejo Sanitário 16 Controle de Endoparasitos • Combater VERMES no TGI Manejo Sanitário Grande Variedades de VERMÌFUGOS Preços e resultados variados Prescrição Oral: Granulados Líquidos Pasta Fonte: www.medicamentosveterinários.com 17 Principais princípios ativos • Benzimidazóis Grupo antigo Resistência em grande parte dos vermes Uso indisccriminado • Organosfosforados e organoclorados Grupo antigo Eficazes para maioria dos vermes Administração cautelosa: tóxico para égua prenhe Manejo Sanitário 18 • Praziquantel e Pomoato de pirantel – Eficaz em alguns grupos de vermes – Não muito abrangente • Ivermectinas – Muito eficaz na maioria dos vermes – Uso indiscriminado e em subdose leva a resistência • Moxdectin – Eficaz contra endo e ectoparasitas – Custo elevado Principais princípios ativos 19 Uso de vermífugo oral Fonte: Fujii, 2010. 20 Esquema de Vermifugação • Inicia-se aos 30 dias de idade, repedindo-se a cada 60 dias até os 12 meses de idade. Alterar o princípio ativo a cada 3 aplicações. Ex: usar Ivermectina aos 30, 90 e 150 dias. Aos 210 alterna com o Moxicedtina ou outra associação eficaz, retornando à Ivermectina aos 270, 300 e 330 dias. Potros • Se o animal tiver um manejo extensivo e com rotação de pastagem vermifugá-lo a cada 120 dias. Caso contrário, o ideal é repetir a aplicação a cada 90 dias, alternando-se o princípio ativo a cada 3 aplicações. Adultos 21 Controle de Ectoparasitas • Parasitas mais comuns – CARRAPATOS oHematófagos o Transmissão Babesiose o carrapaticidas oRotação de pastagem www.mundocavalos.com 22 – Bernes • Pouco comum em equinos • Estágio larval da mosca Dermatobia hominis • Transmissão dos ovos por diversos insetos • Mede 5 a 6 cm • Completa seu ciclo fora do animal Fonte: www.mundoanimal/parasitas 23 –Miíases o Larva da mosca varejeira o Fêmea põe até 1000 ovos por vez oPrevenção através de limpeza e assepsia dos ferimentos Fonte: www.bemestaranimal/equino Fonte: www.mundoanimal/parasitas 24 – Habronemose o Larvas da Habronema sp. (verme intestinal) o Transmissão através de moscas o Lesões de pele e escoriações no canto interno do olho, no abdômen e nos membros oDifícil cicatrização oTratamento: remover o tecido afetado, aplicar ivermectina associado a organoclorados e produtos cicatrizantes 25 Controle de A.I.E. • Doença infectocontagiosa (vírus – Lentivirus) – Transmissão por picada de insetos sugadores(Tabanus, Stomoxys) e material contaminado; • Muitos dos animais infectados mostram sinais moderados que podem não ser detectados. Alguns exibem sob forma crônica: perda de peso, anemia podendo levar a morte. Fonte: www.mundoanimal/parasitas 26 Prevenção e controle • O animal de teste positivo deve ser isolado – disseminador da doença. • Combate aos insetos, manejo sanitário rigoroso... – NÃO INTRODUZIR ANIMAIS INFECTADOS NA FAZENDA Fonte: Fujii, 2010. Fonte: Fujii, 2010. 27 Animal com AIE Fonte: Fujii, 2010. 28 – Sacrificar o animal • Notificação obrigatória no MAPA • Como controlar??? – Exame laboratorial (60 dias, obrigatório para o trânsito de animais). NÃO HÁ CURA!!! 29 Vacinação • Ato INTELIGENTE e prudente Propicia Maior rendimento Diminuição com custos com medicamentos Programa de Imunização Deverá proporcionar proteção para controlar ou prevenir as moléstias infecciosas. 30 • Realizar esquema de vacinação anual • Resposta vacina depende: – Estado Nutricional do animal... Utilizar material descartável Limpar o local de aplicação Evitar CONTAMINAÇÂO Imunidade ocorre após 10 dias após a última dose!!! Vacinação Armazenamento, manipulação e administração das vacinas!!! 31• O programa de vacinação varia dependendo de vários fatores: – Prevalência de doença na região – Grau de imunização e prevalência desta proteção – Frequência e seriedade de efeitos colaterais da vacina – Utilização dos equinos – Restrições sorológicas – Grau de confinamento dos animais – Número de animais (custo X benefício) – Barreiras sanitárias internacionais e nacionais – Frequência de contato com outros equinos 32 Principais patologia: • Tétano – Desenvolve em meio anaeróbico e ferimentos – Bactéria Clostridium tetani • Encefalomielite – Doença viral infectocontagiosa – Disfunção motora e paralisia – Picadas de insetos e artrópodes – Não é Zoonose - Brasil Vacinação Ferimentos Profundos Aplicar soro antitetânico Lavar com H2O Assepsia e desinfecção Fonte: www.saudeanimal/equino 33 • Influenza (gripe equina) – Doença viral que ataca o sistema respiratório – Transmissão e direta e material contaminado – Tosse seca e com secreção, corrimento nasal e lacrimejamento – Isolar animal doente – Tratar com expectorantes, boa alimentação, repouso e antibióticos ( houver infecção secundária) Vacinação 34 • Raiva – Não há cura – Transmissível ao homem – Transmissão por mordidas de animais contaminados SACRIFÍCIO DO ANIMAL Fonte: www.saudeanimal/equino 35 Mormo • Doença infectocontagiosa • Bactéria Burkholdelia mallei • Transmitida ao homem e animais • Transmitida através de material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). • Tratamento através de sulfas em forma de grupos antibióticos. Fonte: www.saudeanimal/equino Fonte: www.saudeanimal/equino 36 Animal com Mormo Fonte: Fujii, 2010 Fonte: Fujii, 2010 Fonte: Fujii, 2010 37 Doença vacina Cavalo adulto não vacinado Égua prenhe não vacinada Potro de mãe não vacinada no pré-parto Influenza 3 doses com 4 sem de interv entre cada dose. 1 dose 4 semana antes do parto. 3 doses com 4 semanas de intervalo entre cada dose iniciando a 1° dose no 3° mês de idade. Tétano 2 doses com intervalo de 4-6 semanas. 2 doses com intervalo de 4-6 semanas. Revacinar 4-6 semanas antes do parto. 3 doses com 4 semanas de intervalo entre cada dose iniciando a 1° dose 1-4 meses de idade. Encefalomielite (leste;oeste) 2 doses com intervalo de 4-6 semanas. 2 doses com intervalo de 4-6 semanas. Revacinar 4-6 semanas antes do parto. 3 doses com 4 semanas de intervalo entre cada dose iniciando a 1° dose 2-3 meses de idade. Raiva 1° dose; revacinar anualmente 1 dose 4-6 semanas antes do parto. 1° dose 3-4 mês; 2° 4-6 semanas depois da 1° dose; 3° 10-12 meses. Cronograma de vacinação 38 Fonte: MAPA Esquema de Vacinação Fonte: André Cintra 39 Considerações Finais Obrigado!!! 40 Referências Bibliográficas • Livro: NAVIAUX, L. G., Cavalos na saúde e na doença. 2ª ed. São Paulo,1988. Manual de Legislação. Programas Nacionais de Saúde Animal do Brasil. 1a ed. Brasília, 2009. • Sites – acessado em 17 de setembro de 2013 www.embrapa/equideos www.cavaloscia.com.br www.mapa.com.br 41
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