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Introdução a Microbiologia MICRORGANISMOS Micróbios: formas de vida muito pequenas para serem vistas a olho nu, em sua maioria dependem de microscópio A maioria é unicelular Organismos simples, sem cells diferenciadas e tecidos PROCARIOTOS: bactérias e archeasSeparados filogeneticamente em três grupos EUCARIOTOS: algas, fungos, protozoários VÍRUS Procariotos: ausência de núcleo organizado e separado por membrana (carioteca) Ausência de organelas separadas por membrana -Bactérias: engloba todos os procariotos patogênicos (archeas não são patogênicas) Parede celular composta por PEPTIDOGLICANO -Archeas: não patogênicas Parede celular distinta A maioria é extremófila (condições extremas de ph, salinidade, T) Algumas são metanogênicas (CH4) Eucariotos: -Fungos: uni ou multicelulares Muitos vivem no solo -- Vírus: acelulares, dependem da host cell para se reproduzir Histórico: Robert Hook – bolores, Antoni van Leeuwenholk – “animáculos” (montou microscópio) MO = microrganismos No planeta, a maior massa de matéria viva é composta por MO! Importância MO modificam o ambiente Afetam agricultura e saúde -doenças em humanos, plantas e animais Microbiota normal Fixadoras de N2 (em nódulos nas raízes, ajudam cresc. Da leguminosa) Auxiliam digestão de celulose em ruminantes Decomposição de alimentos Fermentação (álcool e ác. Láctico), biorremediação (eliminam toxinas), biomineração (torna minérios em forma menos agressiva) Biotecnologia (OGM): fábricas naturais Produção de insulina, antibióticos, produtos farmacêuticos HISTÓRIA DA MICROBIOLOGIA Francesco Redi – experimento com carne Louis Pasteur – derruba a teoria da geração espontânea Curvas no gargalo do frasco retinham poeira Técnicas de esterilização Fase de ouro da micróbio Técnicas de cultivo, descoberta de patógenos, imunidade e prevenção de doenças, técnicas assépticas, vacinas, fermentação Teoria do Germe da Doença Robert Koch – MO como origem de doenças Experimento com sangue de animal doente -> animal sadio -> ficou doentePrêmio Nobel: Fisiologia, 1905 Isolou cultura pura e inoculou no animal sadio -> ficou doente Métodos de cultivo Colônias (material do animal doente) em fatias de batata = cores, formas e tamanhos diferentes CULTURA PURA: população originada por uma única célula -meio de cultura rico em nutriente -meio sólido = ágar Postulados de Koch: identificação de MO causadores de doença Isolamento em Cultura Pura Injeção em Modelo Sadio Pasteur: MO e a deterioração de alimentos => Processo de Fermentação gregos => vinho bom e vinho ruim Leveduras convertem açúcar em álcool, não o ar Ex. destilaria usava açúcar de beterraba Toneis com ácido láctico (BACTÉRIAS) x Toneis com ácool (LEVEDURAS) Pasteurização: métodos de eliminação de MO de alimentos Descoberta dos vírus Extratos de plantas infectadas com doenças do mosaico do tabaco => passados por um filtro de retenção de bactérias (bacteriológico): o filtrado ainda transmitia a doença, ou seja, o patógeno deveria ser menor que a bactéria Descoberta de antibióticos Alexander Fleming - penicilina Produção massiva durante 2ª Guerra Mundial Déc 40: estudos bioquímicos e genéticos em bactérias, microbiologia molecular MICROBIOTA DO CORPO HUMANO E SAÚDE Microbiota é o conjunto de MO que vivem dentro do nosso organismo, interagindo com nossas células e entre si. Também chamada de flora microbiana. *É a população de MO que habita um hospedeiro ou uma região do corpo saudáveis, em equilíbrio. MO = microrganismos, MB = microbiota COMPOSIÇÃO: bactérias, principalmente Cada indivíduo tem seu próprio tipo e conjunto específico de microbiota Varia com idade, alimentação, hábitos de higiene e localização no globo, fatores genéticos. LOCAL: mucosas, normalmente. Ex. narinas, mucosa oral, pele (axila), tratos gastrointestinal e uretrogenital (MB mais rica) CONDIÇÕES: nutrientes, ph, O2, forças mecânicas (língua, jato de urina = removem MO nocivos) e umidade Microbiota residente: relativamente fixa e se estabelece de forma permanente, variando com tempo e idade; se for perturbada, reestabelece-se rapidamente. Microbiota transiente: MO provenientes do ambiente, patogênicos ou não, que habitam o corpo por um período curto de tempo, não se estabelecendo de forma permanente nem causando doença ANTAGONISMO MICROBIANO (Supressão): MB transiente é suprimida pela MB residente, através de -competição por nutrientes e sítios de adesão -produção de toxinas (metabólitos tóxicos) e bacteriocinas – matam outras bacs que não elas mesmas Ex.: na vagina = lactobacilos que produzem ác láctico vivem em ph < 4,5 inibem fungo Candida albicans (candidíase) Obs: sabonetes vaginais, antibióticos, duchas e desodorantes Intestino grosso – E. coli produz bacteriocinas e inibe Salmonella e Shigella Simbiose: comensalismo = +/0 Ex corinebactérias no olho (lisozima e mov da pálpebra reduzem) Mutualismo = +/+ Ex. E. coli sintetiza vit. K no IG Parasitismo = +/- Ex. bactérias patogênicas MICROBIOTA Em equilíbrio com o hospedeiro e em local adequado no organismo, a microbiota não causa doença. Se houver migração, pode ocorrer DESBALAÇO e PATOGÊNESE (oportunista) Ex. infecção urinária por E. coli (fezes-> uretra) Benefícios: auxílio na digestão, síntese de vitaminas, degrada toxinas, contribui para maturação do Sistema Imune, inibe colonização por MO patogênicos pelo ANTAGONISMO MICROBIANO Malefícios: podem causar infecções endógenas -quando o MO se introduz em outro sítio anatômico -um grupo de MO cresce mais do que outro e suprime o segundo, ex. uso de antibiótico -em pacientes imuno-comprometidos, a própria microbiota é oportunista A maioria das espécies não é cultivável por ser muito variada e ser difícil reproduzir todas as suas condições de habitat Além de que sua composição exata é desconhecida Microbioma humano: sequenciamento de DNA em grande escala facilitou o conhecimento e a diferenciação da [diversidade da] microbiota humana através do sequenciamento de amostras advindas de TGI, TUG, mucosas nasal e oral Quando e como a Microbiota Natural do Corpo Humano se estabelece? Não se sabe se o útero é estéril; placenta = MB similar a oral; doenças dentárias na mãe aumentam chances de infecção no feto (migração) -durante passagem no canal do parto -trato respiratório e pele da mãe e de atendentes no hospital -ingestão de alimentos (leite materno x leite de farmácia) Microbiota da pele Áreas úmidas e dobras, como períneo e as axilas: Staphilococcus epidermides (camadas superficiais e folículos pilosos) Uso de sabonetes, atritos removem MB, mas é residente (reestabelece rapidamente) Pele, em contato com vários MO, mas: não resistem a baixos pH e umidade, suor e secreções (lisozima), queratina Áreas oleosas e produtoras de sebo: Propionibacterium acnes (cabeça, pescoço e tronco) Puberdade -> ação hormonal -> aumento da prod. Sebo -> bacs se alimentam de sebo e participam do processo de formação da acne Ácido propiônico = metabólito tóxico, contra patógenos Áreas úmidas: cotovelos, abaixo dos seios, entre os dedos: Corynebacterium Áreas secas: braços, pernas: Staphilococcus epidermides Proteção através de bacteriocinas Infecção em imuno-comprometidos: cateter, implantes = atinge a corrente sanguínea S. aureus = transiente, causa infecções em imunossuprimidos e na pele (furúnculos) Problema dos sabonetes antimicrobianos: substância química que mata MO, além de atrito e emulsificação, resistência de S. aureus e rápida absorção no corpo, além de liberação na água e em secreções e fluidos do corpo Microbiota da vagina Variam com mudanças hormonais (estrógeno) Nascimento: ph ácido, lactobacilos aeróbios Ph neutro, flora mista Puberdade: flora = lactobacilos aeróbios (fermentam glicogênio mantendo ph baixo, protege contra infecções, como candidíase) Menopausa: ph neutro, flora neutra Microbiota da uretra Composta por MO da pele, períneo = uretra anterior, liberada pela urina Microbiota da conjuntiva Baixa quantidade(lágrima e mov. Das pálpebras), MB próxima a da pele Microbiota da boca e vias superiores Fossas nasais: secreções protegem contra MB transiente e patógenos Staphilococcus, Propionibacterium, Corynebacterium S. epidermides – 90% da microbiota nasal, protege contra influenza vírus S. aureus – 30% pop possui colonização persistente, resistente a múltiplas drogas Cavidade oral e faringe Boca: muitas condições diferentes de calor e umidade, microambientes, forças mecânicas = dentes, língua, bochechas Formação de biofilmes diferentes, polissacarídeos permitem adesão da MO e protegem contra enzimas e ação mecânica Ação antimicrobiana da saliva Streptococcus proveniente da mãe e das atendentes após o nascimento Muitos anaeróbios e grande diversidade da microbiota, placas dentais e saliva possuem MO Microbiota oral Cárie dental: sacarose -> produção de polissacarídeos por Streptococcus mutans (adesão e proliferação) -> biofilme para uma microbiota, com múltiplas espécies Doenças periodontais, endocardites, pneumonia por aspiração Microbiota do sistema digestivo Estômago: acidez, baixa qtd de MO Helicobacter pylori = gastrite, úlceras gástricas, carcinomas – 30 a 50% da população mundial possui, embora não seja patogênica em todas as pessoas Tratamento: antibiótico Benefícios: protege contra refluxo gástrico, alergias e doenças auto-imune e diminui o risco de obesidade Microbiota intestinal: Duoeno e jejuno: bacs aeróbis Íleo: ambas IG: bacs anaeróbias Estudo com animais axênicos (livres de germes) A ausência de MB: alterações anatômicas e funcionais, falta de vitamina K, aumento do colesterol, diminuição do trânsito intestinal, pouco estímulo imunológico, resposta mais lenta a estímulo antigênico Quando introduzida a MB, as características normais são retomadas Várias alterações funcionais Como a flora varia no indivíduo? Nascimento: parto natural → flora vaginal e fecal materna Ex. lactobacilos, Sneathia spp Cesariana→ derivada da pele e boca da mãe e atendentes ao parto Ex Staphilococcus, Corynebacterium, Propionibacterium Aparecimento de anaeróbios e enterobactérias mais tardio Bacteroidetes e Firmicutes no indivíduo após entrada de comida sólida Conclusão: na cesariana, a colonização por bacteroidetes é mais tardia No parto normal, há redução de genes bacterianos de resistência a antibióticos, Propionibacterium, Corynebacterium, Streptococcus, diversidade beta Aumento de Prevotella, Lactobacillus Aleitamento materno: MO oral e aumento de lactobacilus protetores Bactérias capazes de matabolizar oligossacarídeos do leite: redução de Staphylococcus, Bacteroides fragilis, aumento de Sneathia, Bifidobacterium Desequilíbrio (Disbiose) Mudanças nos hábitos de higiene, estilos de vida, alimentação, doenças crônicas, diabetes, imunodeficiência, uso de antibióticos MB intestinal = maior fonte de infecções endógenas Intestinais, urinárias, intravasculares Ex. infecções peritoneais associadas a perfurações intestinais: polimicrobianas com anaeróbios e facultativos ex. Bacteroides fragilis Pode evoluir para septicemia e morte Exemplo: uso de antibióticos de amplo espectro frequentemente causa diarreia Clostridium difficile: microbiota residente ao IG, resistente a muitos antimicrobianos, supercrescimento = enterocolite pseudomembranosa diarreia frequente e abundante, ulcerações na mucosa (doença recorrente) Transplante fecal: tentativa de reestabelecer microbiota normal Futuro: cápsulas com mistura sintética de membros da microbiota Infecções urinárias E. coli, mulheres principalmente Uretra mais próxima ao ânus Asc da bexiga ao rim Infecções intravasculares Rompimento de vaso e barreiras Atinge corrente sanguínea (translocação) e nódulos linfáticos Normalmente, pequeno número de MO são combatidos Em imunossuprimidos não conseguem eliminar as bactérias circulantes -Danos físicos à barreira mucosa PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS Probióticos: possuem MO vivos, ex. iogurtes, alimentos fermentados, Prebióticos: alimentos não digeríveis que favorecem o crescimento de bactérias benéficas, como oligossacarídeos e fibras EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS Infecção: presença de um agente patogênico dentro do organismo Doença: apresentação de sintomas Infecção pode acontecer com doença, sem doença ou muito antes da mesma Etiologia da doença: causas da doença ex microrganismos Epidemiologia Saúde pública = incidência e taxas de mortalidade Locais e frequências + doenças emergentes e reemergentes = causas e medidas de controle Fatores de risco e recomendações de controle Frequência Esporádica: ocasional, em períodos IRREGULARES e IMPREVISÍVEL Ex. meningite bacteriana Endêmica: em certa região em períodos CONHECIDOS em baixa frequência Ex. malária, febre amarela, resfriado Epidêmica: alta frequência na população, grande no. de casos em curto período de tempo ex. ebola, dengue Pandemia: epidemia não controlada que atinge diferentes continentes e se espalha. Ex influenza H1N1, aids Surto: pico no número de casos localizado em uma região geográfica, mais reduzida que epidemia Incidência = numero de pessoas que se tornam doentes / numero total de pessoas na pop Prevalescencia = número de pessoas doentes em certo período, duração e gravidade da doença Comunicável = transmissível de pessoa a outra Não comunicável. Ex tétano, microbiota, doenças crônicas Sintomas = o que o paciente reporta (subjetivo) Sinais = o que o médico determina e mede, ex. febre, diarreia (objetivo) Síndrome = sinais + sintomas Período de incubação = MO se instalam, se não combatidos = reproduzem-se (ex. viremia primária) Período prodrômico = início de mal estar, alta reprodução de MO (ex. viremia secundária) Período da doença = alto número de MO, sintomas mais severos, fase mais contagiosa Período de declínio = combate pelo SI, remédios Período de convalescência = doença praticamente finalizada, ainda possui MO, mas a pessoa se sente bem ORIGENS DE UMA EPIDEMIA Curva casos/tempo: sua forma identifica a origem Fonte comum: água, alimentos (CURVA FINA E ALTA) Hospedeiro a hospedeiro: escolas, dengue (CURVA BAIXA E LARGA) Registro de casos: Fonte comum: 1 período de incubação, muitas pessoas se infectam de uma vez, pico muito rápido, assim como seu declínio Hosp-hosp: vários períodos, propagação lenta, gradativa. Maior duração da epidemia Propagação de doença hosp-hosp Doentes se recuperam→ imunes→ menos suscetíveis→diminuição da propagação A doença se transmite mais rápido quanto mais pessoas suscetíveis (nunca entraram em contato com MO), porém quando os doentes se recuperam (imunes), a propagação diminui Imunidade Coletiva e Transmissão Imunidade coletiva: resistência à propagação de uma doença devido à imunidade da maioria da população População imune: Percentual da população necessário para imunidade coletiva, depende da facilidade de transmissão da doença Pop. Protegida: baixa transmissão, poucas pessoas suscetíveis Pop. Desprotegida: fácil transmissão de doença por rede de contatos IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO: protege Recém nascidos pela imunidade coletiva e evita chegada de doença de outros países pra cá ou vice-versa pelo trânsito de pessoas NOVAS EPIDEMIAS -Introdução de indivíduos suscetíveis (nascimento, migração) -Mudanças no patógeno: AIDS, influenza -Pop novamente suscetível = sistema imune não reconhece mais Cadeia Infecciosa 1) Qual é o patógeno? 2) Qual é a fonte/reservatório do patógeno? 3) Como o patógeno foi transmitido? 4) Porque o hospedeiro foi suscetível? 5) Como o patógeno é liberado pelo hospedeiro? 1) Qual é o patógeno? Isolar e identificar o patógeno (doente ou morto) Observar em microscópio Injetar em animal => fica doente e recupera-se o mesmo patógeno Métodos de erradicação: microbiologia clínica Postulados de Koch Exceções: Alguns não podem ser cultivados, ex microbiota, bacilo da hanseníase -Doença que pode ser causada por microrganismos diferentes (pneumonia, meningite) -Doenças em modelos animais (não reproduzemos mesmos sintomas) Associar com outros métodos diagnósticos 2) Qual é a fonte do patógeno? Reservatório: local onde o patógeno se mantém, consegue se multiplicar e ser transmitido. Humanos Animais Inanimados Carreadores: hospedam patógenos sem exibir sinais da doença Alguns nunca apresentam sinais da doença Período de incubação (MO estão se instalando, ausência de sintomas), convalescência (tem MO mas se sente bem), infecções latentes (patógeno quiescente, sem sintomas clínicos) Reservatório Humano Ex. Maria Tifoide Animais: zoonoses→ doenças de animais transmitidas para humanos transmissão: contato direto, mordida, insetos vetores, carne mal cozida Ex: raiva, febre maculosa, toxoplasmose CDC: 60% dos patógenos animais são zoonóticos Inanimados: água e solo (fezes de animais), alimentos solo: fungos, Clostridium (tétano e botulismo) água: V. cholerae (cólera), Salmonella typhi (febre tifóide) 3) Como o patógeno é transmitido? 1) Contato 2) Veículo 3) Vetores Transmissão por Contato Direto: contato reservatório-hosp toque, beijo, relação sexual, gestação Indireto: através de um objeto→ fômites Gotículas: distâncias curtas menos de 1 metro Transmissão por Veículos -Dispersão por um meio: água, ar, alimento Água: contaminada com esgoto Alimentos mal cozidos ou manipulados Ar: dispersão em distância> 1 mt Esporos de fungos Vírus do sarampo, tuberculose Transmissão por Vetores Transmissores vivos de um patógeno: maioria são artrópodes Transmissão mecânica: vetor carrega na superfície do corpo O patógeno não cresce no vetor Transmissão biológica: patógeno se multiplica no vetor Podem liberar o patógeno nas fezes, saliva 4)Por que o hospedeiro foi suscetível? -Patogenicidade do organismo -Mecanismos de Defesa do hospedeiro Fatores Predisponentes Sexo: mulheres mais suscetíveis a infecções urinárias Homens a pneumonia e meningite Fatores Genéticos: gene para anemia falciforme e malária Idade, estilo de vida, outras doenças Estresse 5) Como o patógeno é liberado? Passivamente: fezes, urina, saliva, etc Ativamente: movimento pelo hospedeiro até ponto de saída Relação entre Virulência e Modo de Transmissão Patógenos transmitidos por contato direto: dependem da mobilidade do hospedeiro e de seu estado de saúde→ menos virulentos Patógenos transmitidos por vetores, veículos: maior virulência→ maior multiplicação→ aumenta disseminação Não prejudicam o vetor Ex: malária, tifo, tuberculose, cólera Infecções Nosocomiais Infecções adquiridas em hospitais Infecções Nosocomiais Maioria dos microrganismos são patógenos oportunistas Muitos presentes na microbiota Ambiente hospitalar: seleção de cepas bacterianas resistentes a antibióticos Funcionários, médicos e pacientes: reservatório e parte da cadeia de transmissão Hospedeiro comprometido: Defesas limitadas→ pele: queimaduras, feridas, cateter, respiradores → sistema imune: doenças, terapias, queimaduras Infecções Nosocomiais: Modo de Transmissão 1) Contato direto com médicos e funcionários 2) Contato indireto por fômites: cateter urinário, intravenoso Disseminação pelo agrupamento de pacientes: UTI, queimados 3) Transmissão pelo sistema de circulação de ar Infecções Nosocomiais: Cuidados Lavaras mãos Material esterilizado e descartável Minimizar uso de antibióticos Minimizar procedimentos invasivos Doenças Emergentes e Re-emergentes Século XX: Avanços na Microbiologia: antibióticos vacinas campanhas de saúde pública Vitória sobre doenças infecciosas: pneumonia, polio, varíola Será??? Epidemiade AIDS Tuberculose Ebola Re-emergentes: Volta de doenças erradicadas (ou quase); Emergentes: Novas Doenças; Doenças novas ou que estão em mudança, com aumento de incidência recente ou potencial para aumento no futuro Como identificar? Identificação de Novos Patógenos: técnicas de diagnóstico Sintomas distintos: nova doença Doenças mais graves Doenças mais frequentes ou que se espalham por outras regiões Como surgem? Modificação de patógenos: recombinação genética, evolução de microrganismos Usoaumentadode antibióticosselecionaorganismosresistentes Alteraçõesclimáticas: alteraçãonadistribuiçãode reservatóriose vetores Mobilidadeaumentadae maisrápida Alteraçõesno equilíbrioecológico: afetadistribuiçãode reservatório(doençade Lyme) Falhanasmedidasde saúdepública: vacinação, infraestrutura Aumentopopulacional Guerras, bioterrorismo Avançodo homempara ambientesselvagens: vírusde animais Emerging Infectious disease (1995) 11/08/2016 21 Controle de Epidemias Epidemiologista: identificaro pontoda cadeiade transmissãoresponsávelpela epidemiae maissuscetívela medidasde controle 1) Eliminara fonte/reservatório: quarentena, destruiçãodo reservatórioanimal, Saneamentopara reduçãode contaminação Terapiado indivíduo 2) Eliminara Transmissão Destruiçãode vetores Supervisãoalimentar 3) Reduçãono Númerode Suscetíveis Vacinação
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