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Roteiro Experimento: PENDULO SIMPLES 10.1 Objetivos Gerais Obter experimentalmente a equação geral para o período de oscilação de um pêndulo. Determinar a aceleração da gravidade local. Verificar a independência da massa no período. Estudar o movimento do pêndulo, verificando a relação entre o período e o comprimento do fio. Observar a variação do período de oscilação de um pêndulo simples, em função do ângulo inicial de lançamento. Observar a relação entre o período e a massa pendular. Construção de gráficos a partir dos dados experimentais. Interpretação física dos gráficos obtidos. 10.2 Materiais necessários 02 massas pendulares; Fio de suspensão; Cronômetro; 01 escala milimetrada (régua ou trena). Transferidor. Balança 01 sistema de sustentação principal com tripé e hastes. 10.3 Introdução Teórica Um pêndulo simples se define como uma massa m suspensa por um fio inextensível, de comprimento L com massa desprezível em relação ao valor de m. Se a massa se desloca para uma posição θ (ângulo que o fio faz com a vertical, que deve ser menor que 150) e então for abandonada (velocidade inicial zero), o pêndulo começa a oscilar. O caminho percorrido pela massa suspensa é chamado de arco. O período de oscilação que vamos chamar de T é o tempo necessário para a massa passar duas vezes consecutivas pelo mesmo ponto, movendo-se na mesma direção, isto é, o tempo que a massa leva para sair de um ponto e voltar ao mesmo ponto percorrendo o mesmo arco. O pêndulo descreve uma trajetória circular, um arco de circunferência de raio L. Estudaremos o movimento do pêndulo segundo as direções radiais e tangenciais. Na ausência de atritos, as forças que agem sobre a partícula de massa m são apenas duas: Seu peso, mg, vertical para baixo e a ação do fio, a tração T, de direção radial e sentido indicado na figura 1. Figura 1: Pêndulo simples. Na figura 1, podemos observar que as componentes da força peso (P= mg) e dada por px , ortogonal do fio e py paralela ao fio são dadas por: sin cos x y p mg p mg Para pequenos ângulos 1 podemos aproximar o sin e o cos 1 de forma que: x y p mg p mg O período do movimento do pêndulo, para pequenos ângulos, é dado por: 2 LT g Sendo L o comprimento do pendulo, g a aceleração da gravidade local. O que nos permite determinar a aceleração da gravidade apenas pela determinação do período T e do comprimento do fio. 10.4 Procedimento Experimental Antes de iniciar a experiência alguns pontos devem ser notados: As medidas dos comprimentos sugeridas ao longo das atividades devem ser tomadas entre o ponto de suspensão e o centro de gravidade das massas. Quando necessário, eleve ou abaixe o pêndulo girando para esquerda ou direita, o manípulo do sistema elevador contínuo. 1. Monte o equipamento como mostrado na figura 2; Figura 2: Arranjo experimental 2. Ajuste o comprimento L do pendulo e coloque o mesmo em oscilação, tomando cuidado de não ultrapassar o ângulo máximo de aproximadamente 150 na oscilação. 3. Meça o tempo de 10 oscilações e determine o período de uma oscilação (T) através da equação abaixo: tempode10oscilações 10 T 4. Repita o passo anterior 5 vezes e determine o valor mais provável do período de oscilação (T) do pêndulo para o comprimento L (utilize toda a teoria de erros já estudada anteriormente). 5. Repita os passo 2 e 4 para 4 valores distintos do comprimento L do pêndulo simples. 6. Repita todas as etapas anteriores para outra massa pendular. 10.5 Apresentação e análise dos resultados 1. Determine a frequência f (numero de oscilações completas realizadas pelo móvel em 1 segundo) do pêndulo. OBS. a unidade de medida da freqüência é o Hertz (Hz: 1Hz = 1s-1). Realize o procedimento para as duas massas pendulares. 2. Com o auxilio dos resultados obtidos, elabore tabelas e construa dois gráficos, para cada valor de massa m. O primeiro com o período de oscilação ao quadrado em função do comprimento do fio. O segundo com o período de oscilação em função do comprimento do pêndulo. 3. Utilizando o método dos mínimos quadrados obtenha a equação analítica da reta e trace a reta ajustada. 4. Explique o tipo de curva de cada gráfico, em ambos, determine a aceleração da gravidade local. 5. Compare e discuta o valor obtido graficamente da aceleração local com o valor teórico, e os valores obtidos pela propagação dos erros nas medidas dos períodos do pêndulo para cada valor de l utilizado, explicando as possíveis discrepâncias entre os valores. 6. Determine a frequência f (numero de oscilações completas realizadas pelo móvel em 1 segundo) do pêndulo. OBS. a unidade de medida da frequência é o Hertz (Hz: 1Hz = 1s-1) 7. Construa os gráficos f x L (frequência em função do comprimento do fio), para as massas pendulares M1 e M2, e tire suas conclusões. 8. Analisando a frequência e o período obtidos pelas duas massas pendulares o que você conclui de um pêndulo quando variamos a massa oscilante e mantemos fixo o comprimento? 9. Sabendo que T=1/f, o que você espera que aconteça com a frequência quando o comprimento do pêndulo aumenta? Verifique a validade de sua resposta. 10. Por que no procedimento experimental é necessário que seja limitado o ângulo de oscilação dos pêndulos?
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