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Projeto Politico Pedagogico

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3.1 PRESSUPOSTO MILITAR
Neste pressuposto o Colégio Militar de Cuité mantém um regime disciplinar de natureza educativa, apregoando valores, convicções democráticas, de acordo com os princípios básicos do militarismo, tais como: disciplina consciente, respeito pelos companheiros, solidariedade, capacidade de participação em atividades coletivas, sentimento de coletividade, respeito e culto à pátria, aos símbolos e valores nacionais; e ainda preparando os alunos para o pleno exercício da cidadania e do civismo, para que estejam aptos ao exercício de seus direitos e obrigações como cidadãos brasileiros.
3.2. PRESSUPOSTO ÉTICO-POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Este pressuposto parte da compreensão dos valores da ética, moral, patriotismo, hierarquia, disciplina, reconhecimento social, responsabilidade social, inovação e criatividade.
3.3 PRESSUPOSTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
De acordo com Moretto:
No planejamento de suas atividades pedagógicas o professor precisa fazer escolhas sobre modelos de relação entre professor e aluno. Estas escolhas formam as bases do processo de ensino e aprendizagem. A este conjunto de escolhas teóricas que orientarão a prática docente estamos chamando de fundamentos didático-pedagógicos. Três conceitos serão determinantes na orientação tanto para o planejamento como para a práxis do professor: o aprender, o ensinar e o avaliar a aprendizagem. (MORETTO, 2007, p.48)
A questão do aprender deve ser analisada sob a ótica da construção dos significados. Dentro deste contexto, podemos distinguir a aprendizagens meramente mecânicas – que não requerem, por sua vez, grandes entendimentos no sentido se compreender a atividade em si. Basta apenas que sejam aplicadas de forma repetitiva para que seja apreendida pelos sujeitos-e a aprendizagem por competências, que vem assumindo um papel importante no contexto educacional, uma vez que, com os avanços tecnológicos da atualidade, a mecanicidade dos conhecimentos tem se tornado obsoleta.
Dessa forma, a aprendizagem significativa surge como uma forma de se revolucionar a educação. Possuindo como ponto de partida os conhecimentos prévios dos alunos, ela permite que estes consigam “dar sentido a conceitos, relações e linguagens relativas ao novo objeto a ser aprendido” (MORETTO, 2007, p. 50).
No que se refere ao ensinar, deve-se salientar que não se trata apenas de transmitir informações aos alunos. Pelo contrário, uma vez que a função do professor passa a ser a de organização dos saberes anteriores destes (construídos socialmente) de modo a possibilitar que eles se enveredem pelos caminhos da aprendizagem significativa.
Dessa forma, o professor deverá pautar o planejamento de suas aulas de modo a atender as peculiaridades cognitivas, psicológicas e sociais de seus alunos, organizando, por conseguinte, as condições que venham a facilitar as suas apreensões do conhecimento.
Por fim, a questão de se avaliar a aprendizagem.
Avaliar a aprendizagem é uma situação complexa a desafiar o professor em sua tarefa de acompanhar a construção do conhecimento de seus alunos. Esse desafio se revela maior à medida que o conhecimento construído pelo sujeito que aprende é um elemento intangível, imponderável e incomensurável e, como tal, não pode ser atingido diretamente. Para alcançá-lo é preciso obter elementos (palavras, sinais, símbolos) que serão interpretados pelo professor como indicadores de uma possível construção do conhecimento. (MORETTO, 2007, p. 52).
Assim, para que esse processo de avaliação de aprendizagem seja coerente, é necessário que se abandone a visão de que a avaliação é um processo fechado e acabado, mas sim um momento em que o professor poderá refletir sobre os seus métodos de ensino, dando-lhes um novo foco, se necessário for.
É possível, portanto, dividir a aprendizagem em dois fatores: a analítica (assistemática e contínua) e a avaliação sistemática ou momentos de síntese. A analítica acontece durante o processo de aprendizagem, no momento em os conhecimentos são ministrados o professor vai avaliando a reação dos alunos. Caso alguns demonstrem o não entendimento imediato, manifestem-se ativamente ou por meio da linguagem corporal, ele irá refletir sobre aquilo que foi falado e buscará um novo enfoque, de modo a permitir a construção do conhecimento.
Já a avaliação sistemática, difere da analítica no que se refere ao planejamento. Ela ocorrerá periodicamente e significarão uma estratégia para se detectar os sinais indicadores da aprendizagem.
Trata-se de um momento de síntese que permitirão que os alunos relembrem tudo o que foi aprendido ao longo de um determinado período de tempo. Necessário se faz, contudo, em relação às avaliações formais é “ressignificar os conceitos destas atividades, ou seja, tornando-as como instrumentos para recolher sinais que serão interpretados como indicadores da eficiência dos processos de ensino e aprendizagem (...)” (MORETTO, 2007, p.55).
 
MISSÃO/ VISÃO/ OBJETIVO GERAL
4.1 MISSÃO
Consolidar-se como estabelecimento de ensino assistencial aos dependentes legais dos servidores do Exército Brasileiro, além de oportunizar o atendimento também à comunidade.
VISÃO
Ser referencial de excelência, pela qualidade da Formação do sargento combatente de carreira no âmbito das Forças Armadas brasileiras e estrangeiras.
4.3 OBJETIVO PRINCIPAL
Desenvolver sólida e harmonicamente, a personalidade dos educando, proporcionando-lhes a formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, como elementos de auto realização preparação para o trabalho e o exercício consciente da cidadania.
VALORES E PRINCÍPIOS
O Colégio Militar de Cuité, para cumprir seus objetivos, tem os seus VALORES alicerçados nas Relações éticas e morais; no Patriotismo; na Hierarquia e Disciplina; no Reconhecimento e na Responsabilidade Social e na Inovação pelo estímulo da Criatividade.
                Assim, sobre tais perspectivas se fundamentam os seguintes PRINCÍPIOS:
Hierarquia e a disciplina;
Patriotismo;
Cidadania;
Probidade, ética, meritocracia e respeito; 
Excelência no ensino; 
Inovação e criatividade;
Camaradagem e urbanidade;
 Coparticipação família-escola-comunidade-corporação;
FINALIDADES INSTITUCIONAIS
O Colégio Militar de Cuité é uma Instituição que tem por finalidade executar o ensino de nível médio aos dependentes do Exército Brasileiro e integrantes do Sistema de Segurança Pública do Curimataú e, também, à população em geral. Para tanto, investe na formação de profissionais competentes, em recursos tecnológicos, didáticos e pedagógicos, visando a melhorar o processo ensino-aprendizagem:
                Dessa forma o Colégio Militar de Cuité propõe-se a:
Promover a formação integral do educando por meio da excelência educacional;
Propiciar condições aos alunos à assimilação de conhecimentos sistematizados;
 Propiciar aos alunos condições para que desenvolvam suas capacidades físicas e intelectuais, estabelecendo os vínculos entre o indivíduo e a sociedade;
Preparar os discentes para o mercado de trabalho e para os estudos continuados;
 Preparar para o pleno exercício da cidadania e do civismo, por meio dos valores militares: culto à pátria, aos símbolos e aos valores nacionais; disciplina consciente; respeito aos companheiros; solidariedade; e, sentimento de coletividade.
A BASE CURRICULAR
No contexto da Educação Básica, a Lei nº 9.394/96, que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, no que diz respeito à construção dos currículos, traz, em seu art. 26, que estes serão compostos por “(...) uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”.
Neste sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S), dividem o conteúdo em três grandes áreas: linguagens, códigos e suas tecnologias, as ciências da natureza, a matemática e suas tecnologias e as ciências humanas e suas tecnologias. Em cadauma delas, os discentes deverão desenvolver habilidades e competências, que, por sua vez, dão significado ao processo de aprendizagem.
Desta forma, ao estudar os conteúdos propostos pela Base Nacional Comum, os discentes estarão aptos a:
a) As linguagens, códigos e suas tecnologias.
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre diferentes linguagens e suas manifestações específicas.
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e comunicação, em situações intersubjetivas que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores; e colocar-se como protagonista no processo de produção/recepção.
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade.
Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida.
Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas, tecnologias disponíveis etc.).
Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos.
Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumento de acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais.
Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõem a solucionar.
Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias.
Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes de legitimação de acordos e condutas sociais, e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, emoções e experiências do ser humano na vida social.
Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional com suas diferentes visões de mundo; e construir categorias de diferenciação, apreciação e criação.
Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
b) As ciências da natureza, a matemática e suas tecnologias:
Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos, expressões, ícones...).
Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta.
Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões.
Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores.
Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos.
Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações.
Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos.
Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas.
Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.
Utilizar instrumentos de medição e de cálculo.
Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação-problema.
Formular hipóteses e prever resultados.
Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.
Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.
Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar.
Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais.
Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.
Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
c) Ciências humanas e suas tecnologias
Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do trabalho em equipe.
Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros.
Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana. Perceber a si mesmo como agente social e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos.
Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe e associá-las aos problemas que se propõem resolver.
Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais, econômicos e humanos.
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.
Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre a vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.
Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a vida.
 
7.1 TEMAS TRANSVERSAIS
De acordo com o Ministério da Educação e Cultura (MEC), os temas transversais são:
(...) temas que estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com a afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhadas, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”. Os temas transversais, nesse sentido, correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana. (MENEZES & SANTOS, 2002, p. 01).
Ou seja, por serem questões sociais, os temas transversais diferem-se das disciplinas tradicionais. Trata-se, portanto, de processos que insurgem de forma latente na sociedade, sendo vivenciados pelas comunidades, famílias, discentes e professores em seu cotidiano. Processos esses que, por sua vez, são alvos de discussões nosdiversos meios sociais, de modo a encontrar soluções e alternativas, por meio da defrontação entre a multiplicidade de posicionamentos, tanto no que diz respeito à intervenção no âmbito social quanto à atuação pessoal, exigindo, portanto, que o enfoque no ensino e na aprendizagem dos conteúdos relativos a essas dimensões, torne-se uma das prioridades das instituições de ensino.
OBJETIVO DA EDUCAÇÃO E ENSINO E METODOLOGIA ADOTADA 
8.1 ENSINO MÉDIO
O ensino médio, etapa final da educação básica, cujas finalidades estão previstas na legislação e nas normas específicas, tem duração mínima de três anos e duas mil e quatrocentas horas de efetivo trabalho escolar.
Em consonância com as exigências do mundo contemporâneo, o ensino médio tem por objetivo preparar os jovens para o manuseio das tecnologias, para o exercício consciente da cidadania e para progredir nos estudos posteriores e no mundo do trabalho. São objetivos específicos do Ensino Médio, de acordo com  o art. 35 da LDBEN:
I- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II- A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV- A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 
8.3 PLANEJAMENTO
Planejar é organizar a ação e inclui tomada de decisões de forma sistemática e intencional, visando alcançar os objetivos estabelecidos pela escola, para os diversos níveis de ensino, contemplando as necessidades do aluno.
 O planejamento contempla a realidade, valoriza as potencialidades e procura sanar dificuldades. Esse planejamento acontece mensalmente na sala designada para reuniões. Visando sempre o uso da didática que melhor alçara o desempenho dos alunos.
8.4  MÉTODO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O método de ensino e aprendizagem engloba o Ensino por Competências. Ensino esse cujo foco encontra-se na construção e no papel dos sujeitos.
De acordo com essa concepção de ensino, o conhecimento é assumido pelo próprio indivíduo. Ou seja, não existem métodos e manuais que indiquem a forma como se deve ensinar, uma vez que as peculiaridades dos sujeitos fazem com que estes não alcancem resultados satisfatórios, caso exista uma padronização.
Dessa forma, deve-se considerar a pluralidade dos discentes, compreendendo o ritmo de cada um deles, bem como a melhor forma de abordá-los de modo a estabelecer eficientes relações de ensino e aprendizagem.  Deve-se, portanto, buscar a contextualização das aulas, propiciando uma variação de suportes, com o intuito de tornar o conhecimento significativo.
A avaliação, por sua vez, passa a ser considerado um processo dentro da aprendizagem, abandonando, portanto, a visão de que esta é apenas uma forma de se classificar o aluno. Neste cenário, o professor aparece como um mediador do ensino, situando os discentes como protagonistas dos próprios saberes.
8.5 DA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
O Colégio Militar de Cuité promove o acesso e a permanência de alunos com necessidades especiais ao seu sistema de ensino, de acordo com a legislação vigente.
8.6 PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM.
A avaliação do rendimento escolar é um processo integral, contínuo, sistemático e científico que avalia o desenvolvimento global do estudante, bem como o trabalho didático do corpo docente, levando em consideração os objetivos e finalidades da educação e a filosofia do Colégio Militar de Cuité. A avaliação é feita segundo critérios aqui propostos, devendo ser objeto de análise constante com vistas ao aprimoramento, desde que se faça necessária, pelo corpo docente e técnico. As avaliações são convergentes, buscam a melhoria do desenvolvimento pleno do estudante, resguardando as diferenças e ritmos individuais de ensino e de aprendizagem de forma qualitativa e quantitativa. A avaliação qualitativa ressalta os avanços e as conquistas do estudante, estimulando-o como sujeito capaz de compreender a sua importância uma vez que é sempre incentivado a buscar seu próprio conhecimento, numa ação educativa consciente de formação da autonomia. Portanto, a avaliação qualitativa se desenvolve no âmbito e no cotidiano do Colégio Militar de Cuité, em benefício do estudante. É tarefa intransferível do educador que convive com o estudante, pois essa relação diária lhe confere competência para avaliar o que é inerente ao cotidiano dos dois, numa conduta de reciprocidade. Qualitativa, na medida em que a quantificação torna-se indispensável à mensuração de resultados. Portanto, considerando que é um procedimento natural entre os homens, à avaliação deve ser encarada como benéfica para o educando, sem caráter coercitivo. Não é um instrumento de controle disciplinar, mas sim de valorização de ideias, posturas e atitudes, as quais permitem detectar as dificuldades e os avanços dos estudantes. A avaliação, portanto, é concebida como um processo integral, contínuo e sistemático que envolve o desenvolvimento global do aluno e leva em consideração os objetivos e finalidades da educação, bem como a filosofia do Colégio Militar de Cuité.
GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
O Colégio Militar de Cuité conta com uma equipe administrativa reconhecida por seu trabalho competente e eficaz. Atualmente na direção da escola encontra-se o Coronel Heron Freitas García que junto com o corpo administrativo buscam tornar a CMC uma das melhores escolas militares do Brasil.
O CMC possui uma coordenação pedagógica bem empenhada no sucesso da instituição, garantindo que a escola atenda as atuais exigências da vida social; formar cidadãos que atuem ativamente na sociedade.
O Colégio Militar de Cuité conta atualmente com 30 professores (militares e civis), além dos 50 funcionários atuando em diversas áreas de apoio (secretaria, cantina, dormitórios, limpeza, segurança, saúde).
9.1. BIBLIOTECA
A Biblioteca Escolar é um suporte ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, constituindo-se em centro de leitura, orientação e pesquisa acessível a toda a comunidade escolar.
9.2  LABORATÓRIOS
O Colégio dispõe de laboratórios equipados para as práticas das ciências física, química e biológica. Todas as práticas são acompanhadas pelo professor responsável
9.3 PESSOAL DOCENTE
De acordo com o art. 62 da LDBEN:
“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.
O Corpo Docente é constituído de professores em exercício no Colégio Militar de Cuité. Corpo docente esse que é constituído por professores civis e militares.
A escolha de recursos humanos é feita entre civis contratados pela entidade co-mantenedora mediante cuidadosa seleção definida no Regimento do Colégio Militar Tiradentes. Os militares também são submetidos ao processo de seleção.
                De acordo com o art. 13 da LDBEN, são funções dos professores:
I - Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II - Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V - Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI - Colaborar comas atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
9.4 DO CORPO DISCENTE
O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados no Colégio Militar de Cuité, de conformidade com os padrões pedagógicos e as disponibilidades das instalações, de pessoal, orçamentária e financeira, constituindo, assim, o Corpo de Alunos.
 O ingresso ao Colégio Militar de Cuité será feito por meio de processo seletivo ou transferência de estabelecimentos do sistema militar de ensino.
9.4.1. Da Situação Hierárquica dos Alunos
Os alunos do Colégio Militar são civis, não fazendo jus aos postos e graduações militares na forma da legislação militar vigente. Como forma de incentivar os alunos ao compromisso com os estudos, é adotada uma concessão de condecorações e outras formas de premiação por mérito de aplicação nas diversas áreas de aprendizagem seja nos estudos, artes, dentre outros, todos definidos no Regimento Escolar do Colégio Militar de Cuité.
9.4.2 Do Regime Disciplinar
O regime disciplinar a que estão sujeitos aos alunos do Colégio Militar de Cuité é de natureza puramente educativa e fundamenta-se, no que couber, nos princípios e normas pertinentes à atividade militar, com vistas à educação integral do cidadão.
Cabe ao Comandante do Colégio Militar de Cuité providenciar a elaboração do Regulamento Disciplinar e ao Comandante do Corpo de Alunos a aplicação e a fiscalização do cumprimento do mesmo, por parte dos alunos.
INFRA-ESTRUTURA
O Colégio Militar de Cuité possui estrutura para Comando, Divisão de Ensino, Divisão Administrativa e Corpo de Alunos, estrutura essa que proporciona um excelente desenvolvimento das atividades pedagógicas, bem como o aprendizado dos alunos.

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