Buscar

Assistência de Enfermagem na Gestação Prolongada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
_____________________ 
¹ Artigo apresentado a Universidade Potiguar – UnP, como parte dos requisitos para obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem 
² Graduanda em Enfermagem pela Universidade Potiguar – camilah@unp.br 
³ Graduando em Enfermagem pela Universidade Potiguar – diegocosta.1@unp.br 
4 
Orientador. Mestre em Saúde Coletiva (PPgSCol – UFRN). Especialista em Enfermagem Obstétrica (UFRN) e 
Docente da Universidade Potiguar – dannyenf@unp.br 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA GESTAÇÃO PROLONGADA¹ 
 
 
Camila da Silva Clementino² 
Diego Oliveira da Costa³ 
Dannielly Azevedo de Oliveira4 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A gestação prolongada (GP) é aquela que ultrapassa 42 semanas ou 294 
dias calculados a partir do primeiro dia da última menstruação (DUM). Objetiva-se 
neste artigo identificar os fatores que estão relacionados ao diagnóstico de GP, 
assim também os cuidados de enfermagem que devem ser prestados. Foi realizado 
através de pesquisas bibliográficas e em base de dados, tais como: Biblioteca Virtual 
em Saúde – BVS, Scientific Eletronic Library Online – Scielo, protocolos 
assistenciais do Ministério da Saúde e livros didáticos relacionados ao tema, onde 
foram pesquisados os termos “gestação prolongada” e “pós-datismo” relacionado à 
Enfermagem. Os critérios utilizados foram artigos em português e inglês, com texto 
completo, publicados no período de 2002 a 2014. Mesmo com a escassez na 
literatura foi possível obter êxitos relacionados aos objetivos propostos, conseguindo 
reunir informações importantes para o aprendizado necessário. A partir da análise 
do conteúdo foi possível perceber a importância da Equipe Multidisciplinar na 
assistência à mulher com GP e do profissional Enfermeiro, pois através da interação 
do cuidado com a paciente, que a assistência é prestada de forma eficaz e coesa. 
 
 
Palavras-chave: Gestação Prolongada. Enfermagem. Assistência. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O número de gestantes no Brasil no ano de 2012 foi de aproximadamente 
3.000.000, dentre elas houveram 105.361 diagnósticos de GP, representando 3,5% 
do total de gestações. Levando em consideração que a GP pode ser detectada e 
possivelmente prevenida ainda na baixa complexidade, considera-se que estes 
2 
 
dados são relativamente alarmantes. Para que esses dados venham a amenizar é 
necessário que os serviços de saúde estejam mais informados e atentos para as 
demandas recebidas. 
Na Estratégia de Saúde da Família (ESF) o enfermeiro como membro da 
equipe multidisciplinar, executa um papel importante, no acompanhamento do 
período de pré-natal e o pós-parto, ajudando e auxiliando nas orientações 
necessárias. No âmbito da média e alta complexidade o mesmo age de tal modo, a 
ser um dos profissionais necessários para uma boa sistematização na avaliação e 
direcionamento da gestante. Através disto, o mesmo torna-se salutar no processo, 
onde busca prevenir e até mesmo detectar as complicações maternas e fetais. Um 
destes casos que chama atenção e vem preocupando a enfermagem é a GP. 
Segundo Vercoustre e Nizard (2008 apud ACCETTA; JIMENEZ; WENDER, 
2011, p. 123) a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Colégio Americano de 
Ginecologia e Obstetrícia e a Federação Internacional de Ginecologistas e Obstetras 
(FIGO) definem a GP como aquela que ultrapassa 42 semanas ou 294 dias 
calculados a partir do primeiro dia da última menstruação (DUM). 
Vercoustre e Nizard (2008 apud ACCETTA, JIMENEZ e WENDER, 2011) 
relatam também quanto à Incidência, que a mesma varia entre 4% a 14% e tem 
variabilidade de acordo com a definição e percentual dos pacientes com erros 
referentes à Idade Gestacional. 
Segundo Myers, Blumrick e Christian (2002), antes da disponibilidade de 
ultrassom na década de 1980, a estimativa da idade gestacional baseada em datas 
menstruais só foi muitas vezes imprecisas. Por exemplo, as mulheres que concebeu 
logo após parar os contraceptivos orais foram mais propensas a ter gestações 
prolongadas em uma série, por isso o número de gestações era alto. 
Através da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher, o 
Ministério da Saúde (BRASIL, 2004) preconiza em seus vários eixos que a 
assistência dada a gestante deve ser integral seja no âmbito da baixa, média e alta 
complexidade, buscando o bem-estar materno e fetal. Buscando fornecer uma 
maior autonomia no controle a saúde da gestante em todas as fases. E ainda deixa 
bem claro que a assistência é uma prioridade do programa, visando em uma das 
suas vertentes a melhoria da atenção obstétrica a priori no momento do parto 
fazendo com que a saúde da parturiente e de seu recém-nascido seja preservada ao 
máximo. 
3 
 
Como citado por Ricci (2008), mesmo a etiologia sendo desconhecida, 
existem alguns fatores de risco que predispõem e podem ocasionar a complicação 
em questão. 
Maia Filho, Mathias e Suzano (2007), citam como fatores relacionados à 
DUM imprecisa ou desconhecida, ovulação irregular, variação no comprimento da 
fase folicular do ciclo, uso de anticoncepcionais hormonais, situação socioeconômica 
desfavorável acompanhada frequentemente de ausência ou início tardio da 
assistência pré-natal e a não realização de Ultrassonografia (USG) precoce. 
Ademais se considera também como fator de risco o histórico pregresso de GP. 
Ricci (2008) ressalta que uma vez identificado o risco de GP ou até mesmo 
dado o diagnóstico, vários são os métodos avaliativos que o profissional enfermeiro 
pode estar se atentando juntamente com a equipe multidisciplinar. Para tanto é 
necessário que antes da resolução do caso seja definido os cuidados a fim de 
prevenir complicações maternas e fetais. 
Accetta, Jimenez e Wender, (2011) descrevem que se após avaliação e 
exames complementares for diagnosticado algum dos tipos de complicação materna 
e/ou fetal deve-se escolher uma sequencia assistencial desde que por fim esteja à 
indução do parto e/ou interrupção da gestação, que será executado após avaliação 
de alguns critérios importantes, em destaque a maturidade do colo, o peso, 
maturidade fetal e a possibilidade de malformação, para que só assim possa 
escolher qual o próximo passo a ser tomado. Para tanto, é crucialmente importante 
que a equipe esteja preparada para toda e qualquer tipo de eventualidade. 
Portanto, a partir da abordagem surgem os questionamentos dos 
pesquisadores: Quais fatores estão relacionados ao diagnóstico de GP? Quais 
cuidados de enfermagem devem ser prestados na GP? 
Diante disso são buscados os seguintes objetivos: 
 Identificar os fatores que estão relacionados ao diagnóstico de 
gestação prolongada; 
 Identificar os cuidados de enfermagem que devem ser prestados na 
Gestação Prolongada; 
A GP não é algo tão abordado na vida acadêmica da enfermagem e isso 
talvez tenha contribuído para os diagnósticos mal sucedidos e sistematizações 
falhas, levando aos acometimentos de complicações maternas e fetais. 
4 
 
Considerando os dados epidemiológicos, confrontando com a abordagem dada na 
literatura e apresentada aos acadêmicos, foi o ápice para despertar a busca por 
mais conhecimento sobre o tema. No âmbito da Universidade, será o primeiro 
trabalho acadêmico direcionado para a assistência de Enfermagem, com foco na 
GP. 
Para se ter o diagnóstico fidedigno e uma sistematização com o menor 
número de falhas é, indubitavelmente necessário que se conheça o processo e suas 
complicações. Então, é importante que os profissionais dos serviços especializados 
estejam habilitados para todo e qualquer tipo de acontecimentos e não só, por 
vezes, aqueles que mais coincidem entre si. Para tanto, é salutar que cada vez mais 
as academias dêem ênfase ao tipo deacometimento, para que com isso o 
conhecimento faça-se presente ao deparar-se com o tipo de eventualidade. Assim, 
com o desenvolvimento de novas vertentes para a assistência de enfermagem neste 
âmbito, estaremos contribuindo diretamente para a abertura de novos horizontes 
para a ciência. 
Acog, 2004 apud, Ricci (2010) analisa que os estudos realizados no âmbito 
das complicações maternas é de pouca notoriedade, os dados estatísticos sobre a 
GP não são tão positivos e a taxa de mortalidade perinatal após 42 semanas de 
gestação é duas vezes maior do que a mortalidade a termo, e aumenta seis vezes 
ou mais com 43 semanas de gestação ou mais. Ademais, está o comprometimento 
materno que trás consigo aumento da morbidade, hemorragias, trabalho de parto 
prolongado, e ainda, se não mais importante, um estado emocional prejudicado e 
ansiedade exacerbante. 
Através do estudo a enfermagem trará grande benefício à comunidade, onde 
a partir da prevenção de agravos e orientação mediante a confirmação do 
diagnóstico, pode-se prestar uma assistência com maior qualidade, tendo a paciente 
como parte de um tudo, mas que não exime a singularidade. Mediante esta 
assistência com base nos protocolos assistenciais em saúde e de enfermagem, os 
dados relacionados à taxa de mortalidade irão reduzir. 
Ao contrario da vida acadêmica, a vida profissional traz consigo números 
alarmantes de casos de GP, daí a importância do assunto ser visto na academia, 
visto que não se aprende detalhadamente na universidade, o que dificultará a 
associação da teoria com a prática quanto aos profissionais atuantes nos serviços. 
5 
 
Este trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa de natureza 
qualitativa, revisão de literatura, onde foram pesquisados os termos “pós-datismo”, 
“pós-termo” e “gestação prolongada” nas bases de dados da Biblioteca Virtual em 
Saúde – BVS, protocolos assistenciais do Ministério da Saúde e livros didáticos 
relacionados ao tema. Os critérios utilizados foram artigos em português e inglês, 
com texto completo, publicados no período de 2002 a 2014, todos estes visando à 
busca por protocolos assistenciais de saúde, que abrangem a atenção integral à 
mulher tendo como foco a GP. A coleta de dados nas bases ocorreu entre fevereiro 
e novembro de 2014. Tendo em vista a escassez de literatura sobre a temática em 
questão, resultou em 18 artigos científicos e literaturas da área. Com isso, após a 
análise do conteúdo, foram extraído os fatores relacionados e atuação do 
profissional Enfermeiro e da equipe de saúde, frente à assistência prestada à mulher 
com GP. 
2 RESULTADOS E DISCURSÃO 
Segundo Accetta; Jimenez; Wender (2011) a GP é conceituada como aquela 
que ultrapassa 42 semanas ou 294 dias calculados a partir do primeiro dia da última 
menstruação (DUM). É nesta que a taxa de mortabilidade perinatal aumenta 
significativamente. 
Maia Filho, Mathias e Suzano (2007) retratam em números as complicações 
fetais da GP, onde existe um alto índice de mortalidade perinatal na 42ª semana, 
quando comparados a 40ª semana. Na 43ª esse valor duplica e na 44ª semana 
quintuplica o índice de mortalidade perinatal. Esses números tendem a aumentar à 
medida que a gestação se prolonga. Associado a estes números, pode ser 
observado algumas especificações que são pertinentes ressaltar, tais como: a 
mortalidade intraparto, que é quatro vezes maior que no período gestacional. Já a 
mortalidade neonatal é três vezes mais frequente e a mortalidade perinatal é quatro 
vezes se associada a outras patologias. 
Matthes (2010) relata que a Incidência varia de acordo com os critérios 
utilizados pelos profissionais. Se a duração da gestação for contada a partir da DUM 
esta ocorre em 10% dos casos. Há uma queda de 1-2% quando é datada pela USG 
e principalmente ser for de primeiro trimestre. E ainda que, existe uma variação entre 
3-14% referente ao número total das gestações. Nos Estados Unidos (EUA) 18% 
dos casos nos EUA ultrapassam 41 semanas e 7% se prolongam das 42 semanas. 
6 
 
A incidência de GP no país é alarmante. Porém, podemos observar um 
decréscimo deste índice quando se trata de Rio Grande do Norte e Cidade do Natal. 
Tabela – Número de Gestações com duração de 42 semanas ou mais no Rio Grande do 
Norte e na Cidade do Natal 
ANO RN NATAL % Natal 
2009 385 113 29,35 
2010 570 200 35,09 
2011 2.473 539 21,80 
2012 2.190 517 23,61 
Fonte: DATASUS 
Quando se trata da parte fisiológica da GP, afirma-se que: 
A etiologia exata da gestação pós-termo não é conhecida porque o 
mecanismo para a iniciação do trabalho de parto não é completamente 
entendido. Teorias sugerem que pode haver deficiência de estrogênio e 
secreção continuada de progesterona, as quais proíbem o útero de se 
contrair, mas não há evidências que comprovem isso (RICCI 2008, p.526) 
Considerando o autor anterior, dentre as causas para a GP, Mathes (2010) 
mostra que dentre os fatores mais conhecidos associados à GP estão à anencefalia, 
a primiparidade, as anomalias fetais, a hipoplasia suprarrenal e a deficiência de 
sulfatase placentária. Entre outras causas da GP, estão a não modificação do colo 
uterino em decorrência da produção em excesso de progesterona, a idade da mãe 
(jovem demais ou em idade avançada), a multiparidade e a gestação múltipla, além 
da duração longa do ciclo menstrual, varias afecções (lúpus, diabetes, obesidade, 
epilepsia, alcoolismo) e outros distúrbios neurovegetativos. E também tão importante 
quanto, o histórico pregresso de GP anterior. 
Segundo Jetti, Poovali e Stanley (2008 apud ACCETTA; JIMENEZ; 
WENDER, 2011, p. 124) o diagnóstico da GP é calculado pela DUM e a partir desta 
estimasse a data provável do parto (DPP). No entanto, a variação no período de 
ovulação pode levar a uma estimativa falsa da DPP. 
Brasil (2010), traz que a USG realizada entre 9 e 12 semanas é o método 
mais fidedigno para a avaliação da idade gestacional (IG), principalmente nas 
gestantes com dúvidas sobre a DUM, auxiliando na prevenção de falsos 
diagnósticos de GP. Já o exame do segundo trimestre não é tão conciso, mas se 
houver uma diferença maior que 10 dias entre a DPP e a DUM, deve ser 
considerado o resultado da USG. 
7 
 
Conforme os dados relatados por Matthes (2010), a USG é alternativa mais 
eficaz em datar a IG, pois a do primeiro trimestre sofre variação de mais ou menos 
uma semana, a do segundo trimestre varia em torno de 2 semanas e a do terceiro 
trimestre em volta de três semanas. 
 Segundo Henriksen (1995 apud COURA FILHO, 2010, p. 511) diante do 
exposto pelo exame de USG do primeiro trimestre que avalia a mensuração do 
comprimento cabeça-nádega do concepto (CCN), onde o erro na estimativa da IG é 
no máximo 5 dias. A partir do segundo trimestre a IG pode ser estimada pela 
mensuração do diâmetro biparietal (DPB) dos ossos longos do feto, em especial do 
comprimento do fêmur (CF). O erro a partir desta metodologia aumenta de acordo 
com o nível da gestação variando em média de 7 dias. Quanto mais se dá o avanço 
da gestação, a utilização do CF é o mais indicado. Caso seja utilizado 
concomitantemente com o DBP, a margem de erro decresce em relação à estimativa 
da IG. Ademais o exame traz como benefício à quantidade de líquido amniótico (LA), 
podendo ser observado se o mesmo está com a quantidade diminuída, resultando 
no diagnóstico de Oligoidramnia. 
Accetta; Jimenez; Wender (2011) informa que, a partir do diagnóstico se 
devem traçar objetivos a fim de prevenir fatores agravantes como hipoglicemia, 
convulsão, insuficiência placentária e respiratória, aspiração meconial, infecção 
intrauterina, compressão funicular, e até morte fetal. Assim também como trabalhode parto prolongado, trauma no assoalho pélvico, hemorragias perineal, além do 
mais a ansiedade relacionada à IG materna. Para tanto é necessário que a indução 
do parto seja a medida eletiva, mas anteriormente é necessário que seja realizado 
uma série de cuidados na conduta que vão caracterizar o método de escolha para o 
parto. 
Brasil (2010) identifica que dentre as avaliações mais relevantes do exame 
físico que deverá ser realizado a parturiente, estão à medição da altura uterina, 
palpação obstétrica, avaliação da dinâmica uterina, ausculta cardiofetal, e por fim o 
toque vaginal. Esses são peculiares, e devem ser relacionados a outros, tornando-se 
indispensável na avaliação e resolução do caso. 
Brasil (2008) relata que a palpação obstétrica, se dará através das manobras 
de Leopold, e procura-se identificar os polos cefálico, pélvico e o dorso fetal. Pode-
se, ainda, estimar a quantidade de líquido amniótico. A situação transversa e a 
apresentação pélvica do feto podem significar risco no momento do parto, sugerindo 
8 
 
o parto cesáreo a fim de prevenir distorcia. Já a Altura Uterina (AU) a partir da 20ª 
semana existe uma relação aproximada entre as semanas da gestação e a medida 
da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se menos fiel, à medida que se 
aproxima o termo. À medida que a AU for menor que a compatível para IG deve-se 
pensar na possibilidade de feto morto, oligoâmnio ou retardo de crescimento 
Intrauterino. E se o valor for maior que o de referência pensa-se em macrossomia 
fetal. Em ambos os casos há uma indicação de parto cesáreo. 
Brasil (2008) declarar que a dinâmica uterina é avaliada de acordo com o 
número das contrações em dez minutos, assim também como a sua duração em 
segundos. Deve-se observar também, o tônus uterino no intervalo das contrações, 
ou seja, no período de relaxamento. Esses são importantes marcadores avaliativos 
para o diagnóstico de trabalho de parto, onde a ausência das contrações poderá 
indicar juntamente com os outros achados que a mulher ainda não entrou em 
trabalho de parto. 
Calibe, Lago e Lavras (2010) traz uma visão objetiva quanto à ausculta 
cardio fetal, onde a mesma objetiva-se analisar o bem estar fetal caracterizando o 
ritmo, a frequência e a normalidade dos batimentos cardíacos na Ausculta 
Cardiofetal (ACF). Caso em sua realização identifique-se taquicardia ou bradicardia 
fetal deve-se suspeitar de hipóxia e consequentemente sofrimento fetal levando 
assim a indicação de cesariana de emergência a fim de prevenir complicações 
maternas e/ou fetais. 
Vieira (2010) esclarece que é esperado no toque vaginal analisar 
apagamento e dilatação do colo cervical, apresentação e altura da apresentação, 
posição, variedade, flexões, deflexões, assinclitismo e bolsas se íntegras ou não. E 
a partir deles, deve-se ter o diagnóstico de trabalho de parto. Se após analises não 
houver sinais clínicos favoráveis para início de trabalho de parto deve-se iniciar o 
protocolo de indução do parto, levando em consideração as características da 
gestação, para com isso escolher o método de interrupção da GP, ou seja, parto 
vaginal ou cesáreo. 
Brasil (20--), trás que se na realização do toque vaginal for detectado colo 
maduro deve-se analisar o ILA e CTG, se esses estiverem normais, induz-se o parto 
vaginal com o auxilio de ocitocina. Já se o colo encontrar-se imaturo, o ILA e CTG 
9 
 
normais, deve-se anteriormente a ocitocina amadurecer o colo com o auxilio de 
prostaglandinas como é o caso do misoprostol assim também como o descolamento 
de membranas. E se, em ambos os casos for detectado anormalidades nos exames, 
indicativos de sofrimento fetal a cesareana é a única escolha a ser adotada. 
Freitas (2011) relata que é importante ainda nesse período a realização do 
exame ultrasonográfico, onde, nesse, buscará informações sobre as condições 
fetais e uteroplacentária, como o tamanho do feto e oligoidramnia. Uma vez 
identificado o diagnostico de oligoidramnia é de extrema importância que sejam 
adotadas medidas emergenciais para a atenuação de agravos, como é o caso do 
parto cesáreo. 
Freitas (2011) destaca que a quantidade de LA pode ser mensurada por 
meio da medida do índice de líquido amniótico (ILA), esse é realizado com a 
gestante em decúbito dorsal horizontal e o abdome materno é dividido em quatro 
quadrantes, a linha nigra é utilizada como eixo longitudinal, e a cicatriz umbilical 
estabelecem o eixo transverso. O ILA é determinado pelo somatório dos diâmetros 
verticais (em centímetros) do maior bolsão de LA verificado em cada quadrante. O 
transdutor deve ser posicionado perpendicularmente ao solo. Os valores de 
normalidades são preservados quando o valor fica entre 8 - 18, reduzido quando 
entre 5 - 8, quando o valor é igual a 8 já se considera oligodramnio e quando menor 
ou igual a 3 fecha-se o diagnóstico de oligodramnio grave. 
Conforme descrito por Brasil (2010), o exame complementar, pode ser citado 
a Cardiotocografia, pois ela possibilita a avaliação da integridade dos mecanismos 
do sistema nervoso central envolvido no controle da freqüência cardíaca e da 
cinética fetal. 
Ribeiro e Souza (2014) definem a Cardiotocografia, como aquela que faz o 
registro de uma forma contínua e simultânea da freqüência cardíaca fetal (FCF), a 
contratilidade uterina e por fim, os movimentos fetais. Esta avaliação dar-se-á no 
período anteparto ou intraparto, assim é imprescindível que a importância da 
cardiotografia seja divulgada, pois existem vários benefícios, podendo citar a análise 
imediata, simplicidade e facilidade de repetição. 
10 
 
Ricci (2008) afirma que ao analisar este monitoramento fetal contínuo, o 
enfermeiro deve conhecer bem os valores expressos no traçado, pois a eficácia da 
cardiotografia dar-se-á através de uma interpretação bem apurada. Para tanto é 
necessário entender a sistemática do processo de avaliação. 
Tratando-se dos padrões de avaliação da FCF e sua classificação, vale 
ressaltar que: 
Os parâmetros de avaliação da FCF são classificados como frequência 
basal, variabilidade basal (a longo e a curto prazos) e alterações periódicas 
na frequência (acelerações e desacelerações). A Enfermeira tem de ser 
capaz de interpretar os diferentes paramentos de FCF para determinar se o 
padrão é tranquilizador (o que indica bem-estar fetal) ou de alerta (que 
indica problemas fetais) para assistir a mulher efetivamente durante o 
trabalho de parto e o parto (RICCI, 2008, p. 298). 
 
Nas avaliações, segundo Ricci (2008) pode ocorrer algumas alterações de 
traçado. Para tanto é importante conhecer os valores basais, aonde vai de 110 a 160 
bpm. As alterações basais periódicas são recorrentes temporárias, geralmente 
ocorre devido a uma contração (estímulo). Assim, a FCF pode ser observada e 
ocorrer desvios de padrões, com aceleração e desaceleração. As acelerações fetais 
são associadas ao sistema nervoso simpático, podendo ser visualmente aparente, 
pois há elevações na FCF de 15 bpm acima dos valores basais e geralmente se 
sustém até 15 s e no máximo 2 min. Caso isso aconteça, é sinal de bem estar fetal, 
assim não exige nenhuma intervenção, esta é à base da Cardiotocografia. Quando 
acontece uma desaceleração traduz que houve uma queda transitória da FCF, 
associada a sistema nervoso parassimpático. Estas são descritas a associação com 
contrações uterinas, e pode ser classificada em precoce, tardia, variável e 
prolongada. A Precoce se apresenta com uma diminuição da FCF, onde o ponto 
mais baixo acontece no pico da contração. Geralmente são observadas durante o 
estágio ativo de trabalho de parto normal. Na Tardia ocorre baixas transitórias da 
FCF que ocorrem após o inícioda contração e não retorna aos níveis basais na 
continuidade de contração. As Variáveis são imprevisíveis no traçado, estas 
possivelmente não se relaciona as contrações uterinas. Geralmente estas são 
apresentadas no traçado no formato semelhantes as letras “U”, “V” ou “W", é sinal 
de alerta quando a diminuição chega a 60 bpm. Já as Prolongadas se relacionam 
diretamente com declínios abruptos que chegam à diminuição de 15 bpm de até 2 
11 
 
min, porém até 10 min. Nas observações foi constatado que em geral cai os bpm até 
90 bpm. 
Ricci (2008) continua ressaltando que ao receber a gestante no serviço de 
urgência, o Enfermeiro deverá agir de maneira ética e profissional para com a 
mesma, tendo em vista que pode caracterizar um quadro ansiedade na paciente. 
Sendo assim, é responsabilidade da Enfermagem realizar a anamnese, coletar as 
informações necessárias para a definição da melhor assistência e caso seja viável, 
realizar a Cardiotocografia, para esta deve ser necessário o conhecimento nos 
padrões de normalidade e alterações para que haja intervenção imediata. 
2.1 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM 
Segundo Brasil (2008) é de extrema responsabilidade da enfermagem a 
realização do exame físico, a fim de analisar a altura uterina, palpação obstétrica 
(manobras de Leopold), avaliar a dinâmica uterina, com ajuda do sonar e por fim 
verificar a dilatação do colo uterino com a realização do toque vaginal. 
O Enfermeiro durante e após a avaliação, deverá intervir para que o bem 
estar, materno e fetal seja preservado. Os cuidados de Enfermagem não são muito 
diferentes da gestação a termo para a prolongada, porém existem algumas 
intervenções que são importantes. Com isso, Ricci (2008) traz a conduta de 
Enfermagem de forma clara e coesa. Assim, podemos citar algumas orientações, 
tais como: Orientar a família sobre o propósito e os achados de cada exame; 
Preparar a cliente para a possibilidade de indução, se o trabalho de parto não for 
espontâneo, ou de um parto cirúrgico; Discutir os métodos de amadurecimento de 
cérvice juntamente com a equipe; Deixar a cliente informada sobre as possíveis 
complicações fetais resultantes da GP; Proporcionar um ambiente agradável para 
que a gestante externe seus sentimentos; Providenciar a monitorização fetal 
eletrônica contínua (cardiotografia); Através destas intervenções, o Enfermeiro 
estará contribuindo de forma decisiva no processo de assistência a mulher com GP. 
No caso de monitoramento contínuo, Ricci (2008) analisa e cita algumas 
intervenções de Enfermagem, em caso de alterações no traçado da cardiotografia, 
podemos citar no caso das desacelerações inquietantes, tais como: Avisar ao 
médico sobre o padrão e obter prescrições adicionais, certificando-se de registrar 
12 
 
todas as intervenções e seus efeitos sobre o padrão de FCF; Reduzir ou suspender 
a ocitocina conforme orientado pelo protocolo que a instituição utiliza, caso esteja 
sendo administrada; Tranquilizar a gestante e informar que as intervenções que 
estão sendo realizadas para efetuar uma manutenção do padrão da FCF. 
Em casos de desacelerações tardias, Ricci (2008) sugere intervenções 
específicas, tais como: Colocar a paciente em decúbito lateral esquerdo pode 
aumentar a perfusão placentária; Administrar oxigênio para aumentar a oxigenação 
fetal; Aumentar a velocidade da infusão da IV para melhorar o volume intravascular. 
Para que a assistência seja efetiva, as instituições de saúde utilizam o Procedimento 
Operacional Padrão (POP) para garantir que os procedimentos ocorram de forma 
padrão efetiva. 
O POP é a descrição sistematizada e padronizada de uma atividade 
técnica-assistencial, com o intuito de garantir/atingir o resultado esperado 
por ocasião de sua realização, livre de variações indesejáveis. O 
procedimento Operacional Padrão (POP), descreve cada passo crítico e 
sequencial. (ROCHA, 2012) 
 
Assim relacionado à GP, a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal utiliza o protocolo a seguir: 
Fluxograma 01: Protocolo de Gestação Prolongada 
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - SES 
13 
 
 
Apesar da etiologia da GP ser desconhecida, através da revisão bibliográfica 
pode-se perceber a relação direta entre os fatores de risco e o diagnóstico. 
Podemos citar a DUM imprecisa, histórico pregresso de GP, alteração hormonal, 
dentre outros. Estes por sua vez, aumentam a probabilidade da ocorrência da 
complicação em questão. 
O enfermeiro entra no cenário como um dos responsáveis pelas 
intervenções assistências a gestante. Para isso é necessário que seu conhecimento 
seja amplo no âmbito e que tenha a habilidade de pô-lo em pratica. Assim, são 
fatores de extrema relevância o cálculo da idade gestacional através da DUM e a 
ultrassonografia para o diagnóstico de GP, para a determinação da assistência 
prestada. 
As intervenções essenciais são executadas visando o bem estar materno e 
fetal. Após uma avaliação de uma forma integral, com a utilização dos instrumentos, 
como a anamnese, exame físico e exames complementares, a assistência é 
definida. A partir disso, é prestada assistência objetivando a redução dos agravos e 
resolução do caso. 
Brasil (20--) ressalta que os métodos de escolha para resolução do caso 
dependem das condições maternas e fetais, onde as particularidades analisadas vão 
caracterizar as condutas a serem tomadas e a via eletiva do parto. Quanto mais 
tardiamente for dada a assistência preconizada mais chances da via de parto não 
ser a mais indicada, no caso cesáreo, assim também como uma maior probabilidade 
de complicações intraparto. 
Mesmo com a escassez na literatura foi possível revisar os procedimentos e 
condutas prestados a gestante com GP. Esta temática deve ser inserida cada vez 
mais nos âmbito acadêmico para a amortização de novos casos. 
3 CONCLUSÃO 
No ano de 2012 foram confirmadas cerca de 105.361 casos de gestação 
prolongadas no Brasil. Isso se deve a não detecção dos fatores de risco, e com isso 
a ausência de diagnósticos de susceptibilidade. Sendo estes, imprescindíveis para a 
14 
 
prevenção de novos casos. Os conhecimentos dos fatores de risco por parte dos 
profissionais traz uma melhoria significativa na qualidade de vida dos usuários da 
rede de saúde. Uma vez que o profissional usufrua desse conhecimento muito será 
válido para direcionamento dos pacientes até a complexidade necessária, pra que 
só assim além da detecção precoce, seja prestado o suporte necessário e 
assistência adequada. 
A partir da pesquisa ora realizada foi possível perceber a importância da 
Equipe Multidisciplinar na assistência à mulher com GP e do profissional Enfermeiro, 
pois é através da interação do cuidado com a paciente que a assistência é prestada 
de forma eficaz e coesa. Como participante desta equipe, a Enfermagem assume 
uma posição chave na assistência, porque estará avaliando a gestante desde a 
entrada no serviço de urgência até o pós-parto, permanecendo assim por mais 
tempo com a gestante. Isso contribui para uma fácil detecção de fatores importantes 
nas condutas da equipe. 
 
NURSING CARE IN GESTATION PROLONGED 
ABSTRACT 
Prolonged pregnancy is one that exceeds 42 weeks or 294 days calculated 
from the first day of the last menstrual period (LMP). This article we aim to identify 
factors that are related to the diagnosis of prolonged pregnancy, so the nursing care 
to be provided. Was conducted through literature searches and database, such as: 
Virtual Health Library - VHL, Scientific Electronic Library Online - SciELO, care 
guidelines of the Ministry of Health and textbooks related to the topic, where terms 
were searched "long gestation" and "post-termgestation" related to Nursing. The 
criteria used were articles in Portuguese and English, full text, published from 2004 to 
2014. Even with the scarcity in literature was possible to attain goals related to the 
proposed objectives, managing to gather important information necessary for 
learning From the content analysis, it was possible to realize the importance of the 
multidisciplinary team in the care of women with prolonged gestation and the nurse's 
professional because through interaction with patient care, that care is carried out 
effectively and cohesively. 
15 
 
 
Keywords: Prolonged Gestation. Nursing. Assistance.
16 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACCETTA, Solange Garcia; JIMENEZ, Mirela Foresti; WENDER, Maria Celeste 
Osório. Gestação Pós-termo. In: FREITAS, Fernando et al (Org.). Rotinas em 
Obstetrícia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Cap. 8. p. 125-130. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gestação de Alto Risco: manual técnico. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf>. Acesso em: 
01 maio 2014. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher Princípios e Diretrizes. 2004. Disponível em: 
<http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2007/politica_mulher.pdf>. Acesso 
em: 22 set. 2014. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Saúde. Estatísticas Vitais. 2014. 
Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205>. 
Acesso em: 01 nov. 2014. 
 
BRASIL. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - Ses. Secretaria de 
Saúde. Gestação Prolongada. 2014. Disponível em: 
<http://saudedireta.com.br/docsupload/1334787371Protocolos DF_PartoNasc.pdf>. 
Acesso em: 17 out. 20--. 
 
BRASIL. Secretaria de Saúde. Diretoria Geral de Atenção A Saúde. Atenção 
humanizada à mulher no ciclo gravídico puerperal: pauta de obstetrícia. 2008. 
Disponível em: <http://www.recife.pe.gov.br/noticias/arquivos/1144.pdf>. Acesso em: 
15 out. 2014. 
 
CALIBE, Karina; LAGO, Tania; LAVRAS, Carmem. Atenção à gestante e à 
puérpera no SUS – SP: manual técnico do pré-natal e puerpério. 2010. Disponível 
em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/destaques/atencao-a-
gestante-e-a-puerpera-no-sus-sp/manual-tecnico-do-pre-natal-e-
puerperio/manual_tecnicoii.pdf>. Acesso em: 20 out. 2014. 
 
COURA FILHO, Osvaldo. Gravidez Prolongada. In: MONTENEGRO, Carlos Antônio 
Barbosa; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende Obstetrícia. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. Cap. 40. p. 509-515. 
 
FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Obstetrícia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2011. 904 p. 
 
LEITE, Ana Virgínia de Queiroz Melo et al. Manual de Normalização de Artigo 
Científico. 2013. Disponível em: 
<http://sib.unp.br/MANUAIS_NORMALIZACAO/Manual_de_Artigo_cientifico_2013.p
df>. Acesso em: 31 out. 2014. 
 
17 
 
MAIA FILHO, Nelson Lourenço; MATHIAS, Lenir; SUZANO, Carlos Eduardo Saraiva. 
Gestação Prolongada: um texto atualizado. Perspectivas Médicas, Brasil, v. 01, n. 
18, p.39-42, jan./jun. 2007. Semestral. Red de Revistas Científicas de América 
Latina, el Caribe, España y Portugal. Disponível em: 
<http://www.redalyc.org/pdf/2432/243217495010.pdf>. Acesso em: 05 maio 2014. 
 
MATERNIDADE-ESCOLA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
(Brasil). Gravidez Prolongada. 2014. Disponível em: 
<http://www.me.ufrj.br/portal/images/stories/pdfs/obstetricia/gravidez_prolongada.pdf
>. Acesso em: 05 set. 20--. 
 
MATTHES, Ângelo do Carmo Silva. Gravidez prolongada: subsídios da literatura 
médica para uma defesa. Femina, S/l, v. 8, n. 38, p.393-400, ago. 2010. Disponível 
em: <http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n8/a1583.pdf>. Acesso em: 19 
out. 2014. 
 
MYERS, Evan R.; BLUMRICK, Richard; CHRISTIAN, Andrea L. (Org.). Management 
of Prolonged Pregnancy. 2002. Disponível em: 
<http://archive.ahrq.gov/downloads/pub/evidence/pdf/prolpreg/prolpreg.pdf>. Acesso 
em: 11 out. 2014. 
 
OLIVEIRA, Muse Santiago de; FEITOSA, Francisco Edson de Lucena. Diretrizes 
Assistenciais: gestação prolongada. 2010. Protocolo. Disponível em: 
<http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLOS 
 
RIBEIRO, Gilberto Gomes; SOUSA, Paulo César Praciano 
de. CARDIOTOCOGRAFIA. 2014. Disponível em: 
<http://www.almir.almondegas.net/manuais/meac/o/ctg.pdf>. Acesso em: 01 nov. 
2014. 
 
RICCI, Susan Scott. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p. 
 
ROCHA, Francisca Cecília Viana. Protocolo Operacional Padrão 
Enfermagem. 2012. Disponível em: 
<http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf>. Acesso em: 
31 ago. 2014. 
 
VIEIRA, Laíses Bragas. Protocolo clínico assistencial: serviço de obstetrícia. 
2010. Disponível em: <bibliotecafhcgv.files.wordpress.com/2010/12/ptotocolo-
assistencial-de-obstetrc3adcia.pdf>. Acesso em: 01 set. 2014.

Outros materiais