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Aula Castro Neves TOC II SEGURO

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Seguro:
OBS: risco é a possibilidade de dano, não é o dano em si mesmo.
Uma pessoa paga um valor para que a seguradora assuma o risco. O seguro traz, na essência, o desconhecimento da ocorrência do dano. Se souber, o contrato é fraudado e a seguradora não indenizará.
É relação de consumo, por diversas vezes. Do mesmo modo, de adesão. 
Muitos dizem que para a seguradora o contrato não é aleatório, pois a seguradora tem, por cálculos, a previsibilidade das indenizações.
Só pode ser feita pela seguradora: o estado regula a atividade. 
NO art. 22, VII – é da união a exclusiva competência para legislar sobre seguro.
Geralmente é feito por contrato de adesão. 
Normalmente o seguro orbita ao redor de outro contrato. – ex: a parte faz um depósito, mas faz seguro para proteger a relação. No transporte, o contrato de seguro pode ser feito ao lado do transporte, etc.
Os sujeitos do contrato de seguro:
	Instituidor: o que institui o seguro. Pode ser diferente do beneficiário (o que recebe o dinheiro)
	Seguradora: que, como visto deve ser PJ, especializada, submetida à regras de autorização, etc.
OBS: por vezes existe a coseguradora: um pool de seguradoras assume conjuntamente o risco. O resseguro é o seguro da seguradora.
O art. 757 define o seguro: transferência do risco (possibilidade de um dano acontecer), mediante certa remuneração para o terceiro.
O risco transferido é o que está regulamentado (se o seguro é contra roubo, não responde a seguradora pelo incêndio).
Segundo conceito importante: prêmio: o que o instituidor dá À seguradora em remuneração À transferência do risco (pode ser pago de uma vez só, em prestações, anualmente, etc).
É NJ bilateral.
No contrato de seguro, apólice é o nome do contrato celebrado entre o instituidor e o segurador.
Pelo 760: a apólice traz o que se estabeleceu como risco (e, portanto, quando responde a seguradora); a validade; o valor do prêmio; o beneficiário.
Pelo 758: apólice é instrumento de prova do seguro.
Quando o dano ocorre, o segurado tem o dever de não majorar o dano (dever de mitigar o prejuízo, no direito anglo-saxão), dever que decorre da boa-fé.
 A BF é fundamental . Se o segurado mente, não poderá cobrar o seguro. – 765. Isso porque a essência do negócio do segurador está na possibilidade de visualizar o risco que está assumindo.
766: se o segurado fizer declarações inexatas, perde a garantia. A jurisprudência, porém, não segue exatamente o artigo, principalmente nos casos de seguro saúde.
	O p.único: se a informação não é exata: seguradora pode rescindir o negócio, ou aumentar o prêmio.
Na prática, deve-se analisar a boa-fé do segurado.
O segurado não pode agravar o risco (faz seguro contra incêndio, e depois começa a acumular fogos de artifício ou material inflamável em casa).
Pelo 769: o agravamento do risco deve ser informado ao segurador (se o filho menor começa a dirigir o carro). O agravamento deve ser considerável. A discussão está no que é considerável. 
	Nesses casos a seguradora tem 15 dias para avaliar se vai continuar com o contrato.
Havendo a diminuição do risco, o segurado pode pleitear a diminuição do prêmio.
773: quem faz o seguro sabendo que o risco vai ser verificado – fraude ao seguro, o segurado fica obrigado a pagar o dobro do que receberia.
Assim que o segurado souber do dano, deve informar o segurador, para que ele tome as medidas.
Perde o direito de reclamar o seguro o que não pagar o prêmio, isso também pelo 763.
	Vale a ideia do adimplemento substancial. NO seguro de saúde essa regra é bem relativizada, obrigando muitas vezes o segurador, mesmo frente ao inadimplemento do segurado.
O segurador não pode pedir nada além de dinheiro como prêmio.
2 grandes tipos:
Pessoa: a integridade física ou a vida de alguém são segurados.
Coisa: segura-se o risco da perda e da deterioração da coisa.
O seguro de dano: 778: o seguro não pode ser maior que o dano (no máximo, o seguro pode ser do valor do dano sofrido).
781: é o valor na hora em que aconteceu o prejuízo. 
Nada impede que o seguro seja menor que o dano (art. 783).
O seguro pode incluir todos os gastos que a parte teve com a coisa – 779, etc. 
É possível mais de um seguro sobre o mesmo bem. A soma deles não pode superar o valor do prejuízo, porém.
Ao fazer novo seguro é necessário que se informe à seguradora original.[Em regra, o seguro não cobre o vício redibitório – 784: salvo se houver expressa referência ao vício redibitório.
Uma vez pago o dano, a seguradora se sub-roga na relação obrigacional para poder cobrar o prejuízo de quem causou o dano. – 786.
Não pode haver sub-rogação se for da família do sub-rogado o causador do dano.
O segurado não pode realizar ato que extinga o direito do segurador cobrar o dano(ex: dar quitação para o real causador do dano).
O seguro saúde tem lei específica.
Seguro de pessoa: diferente do seguro de dano.
	O conceito mais importante: alguém quer se proteger de alguém ficar doente e não conseguir trabalhar, morrer, etc (não é o caso de saúde – CONFERIR). Não tem limite, não está limitado a nenhum valor. É livre a estipulação do valor a ser pago pelo seguro.
O sujeito pode segurar o mesmo evento com diversos agentes, isso é permitido.
O objetivo não e de indenizar. O motivo é dar a certa pessoa uma tranquilidade, mediante a morte do parente, etc.
Alguém pode fazer seguro de terceiro, mas deve se justificar, explicar seus motivos. A seguradora pode aceitar ou não.
É possível mudar o beneficiário do seguro. 
792: se o beneficiário tiver morrido: metade para o cônjuge, metade para os demais herdeiros.
O companheiro poderá ser identificado como beneficiário. A amante não.
O seguro não é herança: não entra no cálculo da herança de alguém. 
O seguro não responde pelas dívidas do de cujus: está fora do inventário.
É possível deixar, portanto, o seguro para apenas um herdeiro, e não os outros.
797: é lícito estipular carência, no caso de morte. Se isso acontecer, a parte recebe de volta o que pagou.
798: suicídio. O segurado não pode causar o dano, que seria o caso do suicídio. O argumento a favor é: o suicida pose ser considerado doente. O suicídio deveria ser, então, ressarcido. O cc adotou caminho objetivo: a seguradora deve pagar o suicídio se esse decorrer 2 anos depois do contrato de seguro. Não sççao analisadas as circunstâncias. 
798: hipóteses em que a seguradora não pode se recusar a pagar: serviço militar – a seguradora deve pagar mesmo se começar guerra.
No seguro de pessoa não há indenização da segurador que paga contra o que causou o dano.
REVER QUAIS OS EXATOS ARTIGOS QUE CN DEU.

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