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Seguro: OBS: risco é a possibilidade de dano, não é o dano em si mesmo. Uma pessoa paga um valor para que a seguradora assuma o risco. O seguro traz, na essência, o desconhecimento da ocorrência do dano. Se souber, o contrato é fraudado e a seguradora não indenizará. É relação de consumo, por diversas vezes. Do mesmo modo, de adesão. Muitos dizem que para a seguradora o contrato não é aleatório, pois a seguradora tem, por cálculos, a previsibilidade das indenizações. Só pode ser feita pela seguradora: o estado regula a atividade. NO art. 22, VII – é da união a exclusiva competência para legislar sobre seguro. Geralmente é feito por contrato de adesão. Normalmente o seguro orbita ao redor de outro contrato. – ex: a parte faz um depósito, mas faz seguro para proteger a relação. No transporte, o contrato de seguro pode ser feito ao lado do transporte, etc. Os sujeitos do contrato de seguro: Instituidor: o que institui o seguro. Pode ser diferente do beneficiário (o que recebe o dinheiro) Seguradora: que, como visto deve ser PJ, especializada, submetida à regras de autorização, etc. OBS: por vezes existe a coseguradora: um pool de seguradoras assume conjuntamente o risco. O resseguro é o seguro da seguradora. O art. 757 define o seguro: transferência do risco (possibilidade de um dano acontecer), mediante certa remuneração para o terceiro. O risco transferido é o que está regulamentado (se o seguro é contra roubo, não responde a seguradora pelo incêndio). Segundo conceito importante: prêmio: o que o instituidor dá À seguradora em remuneração À transferência do risco (pode ser pago de uma vez só, em prestações, anualmente, etc). É NJ bilateral. No contrato de seguro, apólice é o nome do contrato celebrado entre o instituidor e o segurador. Pelo 760: a apólice traz o que se estabeleceu como risco (e, portanto, quando responde a seguradora); a validade; o valor do prêmio; o beneficiário. Pelo 758: apólice é instrumento de prova do seguro. Quando o dano ocorre, o segurado tem o dever de não majorar o dano (dever de mitigar o prejuízo, no direito anglo-saxão), dever que decorre da boa-fé. A BF é fundamental . Se o segurado mente, não poderá cobrar o seguro. – 765. Isso porque a essência do negócio do segurador está na possibilidade de visualizar o risco que está assumindo. 766: se o segurado fizer declarações inexatas, perde a garantia. A jurisprudência, porém, não segue exatamente o artigo, principalmente nos casos de seguro saúde. O p.único: se a informação não é exata: seguradora pode rescindir o negócio, ou aumentar o prêmio. Na prática, deve-se analisar a boa-fé do segurado. O segurado não pode agravar o risco (faz seguro contra incêndio, e depois começa a acumular fogos de artifício ou material inflamável em casa). Pelo 769: o agravamento do risco deve ser informado ao segurador (se o filho menor começa a dirigir o carro). O agravamento deve ser considerável. A discussão está no que é considerável. Nesses casos a seguradora tem 15 dias para avaliar se vai continuar com o contrato. Havendo a diminuição do risco, o segurado pode pleitear a diminuição do prêmio. 773: quem faz o seguro sabendo que o risco vai ser verificado – fraude ao seguro, o segurado fica obrigado a pagar o dobro do que receberia. Assim que o segurado souber do dano, deve informar o segurador, para que ele tome as medidas. Perde o direito de reclamar o seguro o que não pagar o prêmio, isso também pelo 763. Vale a ideia do adimplemento substancial. NO seguro de saúde essa regra é bem relativizada, obrigando muitas vezes o segurador, mesmo frente ao inadimplemento do segurado. O segurador não pode pedir nada além de dinheiro como prêmio. 2 grandes tipos: Pessoa: a integridade física ou a vida de alguém são segurados. Coisa: segura-se o risco da perda e da deterioração da coisa. O seguro de dano: 778: o seguro não pode ser maior que o dano (no máximo, o seguro pode ser do valor do dano sofrido). 781: é o valor na hora em que aconteceu o prejuízo. Nada impede que o seguro seja menor que o dano (art. 783). O seguro pode incluir todos os gastos que a parte teve com a coisa – 779, etc. É possível mais de um seguro sobre o mesmo bem. A soma deles não pode superar o valor do prejuízo, porém. Ao fazer novo seguro é necessário que se informe à seguradora original.[Em regra, o seguro não cobre o vício redibitório – 784: salvo se houver expressa referência ao vício redibitório. Uma vez pago o dano, a seguradora se sub-roga na relação obrigacional para poder cobrar o prejuízo de quem causou o dano. – 786. Não pode haver sub-rogação se for da família do sub-rogado o causador do dano. O segurado não pode realizar ato que extinga o direito do segurador cobrar o dano(ex: dar quitação para o real causador do dano). O seguro saúde tem lei específica. Seguro de pessoa: diferente do seguro de dano. O conceito mais importante: alguém quer se proteger de alguém ficar doente e não conseguir trabalhar, morrer, etc (não é o caso de saúde – CONFERIR). Não tem limite, não está limitado a nenhum valor. É livre a estipulação do valor a ser pago pelo seguro. O sujeito pode segurar o mesmo evento com diversos agentes, isso é permitido. O objetivo não e de indenizar. O motivo é dar a certa pessoa uma tranquilidade, mediante a morte do parente, etc. Alguém pode fazer seguro de terceiro, mas deve se justificar, explicar seus motivos. A seguradora pode aceitar ou não. É possível mudar o beneficiário do seguro. 792: se o beneficiário tiver morrido: metade para o cônjuge, metade para os demais herdeiros. O companheiro poderá ser identificado como beneficiário. A amante não. O seguro não é herança: não entra no cálculo da herança de alguém. O seguro não responde pelas dívidas do de cujus: está fora do inventário. É possível deixar, portanto, o seguro para apenas um herdeiro, e não os outros. 797: é lícito estipular carência, no caso de morte. Se isso acontecer, a parte recebe de volta o que pagou. 798: suicídio. O segurado não pode causar o dano, que seria o caso do suicídio. O argumento a favor é: o suicida pose ser considerado doente. O suicídio deveria ser, então, ressarcido. O cc adotou caminho objetivo: a seguradora deve pagar o suicídio se esse decorrer 2 anos depois do contrato de seguro. Não sççao analisadas as circunstâncias. 798: hipóteses em que a seguradora não pode se recusar a pagar: serviço militar – a seguradora deve pagar mesmo se começar guerra. No seguro de pessoa não há indenização da segurador que paga contra o que causou o dano. REVER QUAIS OS EXATOS ARTIGOS QUE CN DEU.
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