Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Segunda Prova de A´lgebra Linear - 2013 Unifesp- 2o semestre - 04/04/2013 Nome: Turma: Matr´ıcula: Assinatura: Questa˜o Nota 1-3 4 5 Total Instruc¸o˜es: - Identifique com seu nome completo e sua turma a folha de resposta. - Na˜o e´ permitido o uso de qualquer equipamento eletroˆnico durante a prova. - Na˜o sera˜o aceitas respostas sem justificativas, salvo a`s com mu´ltipla escolha. - A prova pode ser feita a la´pis. 1a Questa˜o (1,6 pontos) Dada a transformac¸a˜o linear F : R3 → R3 dada por F (x, y, z) = ( x− y 2 , x− y 2 , 2x+ y ) podemos dizer que: (a) dim(ker(F )) = 0. (b) Im(F ) = [( 1 2 , 1 2 , 2 ) , (1, 0, 0), (0, 0, 1) ] . (c) A representac¸a˜o matricial na base β = {(1, 0,−1), (0, 1, 2), (1, 2, 0)} para a base canoˆnica e´ [F ]βcan = 12 −12 −121 2 −12 −12 2 1 4 . (d) e´ um isomorfismo, enta˜o podemos achar uma transformac¸a˜o inversa dada por F−1(x, y, z) =( 2(x+ y), 2(x+ y), y − x2 ) . (e) (F ◦ F )(x, y, z) = (0, 0, 3 2 (x+ y)) 2a Questa˜o (1,6 pontos) Seja A = [ 2 3 3 2 ] e T : R2 → R2 tal que T (x, y) = (2x+ 3y, 3x+ 2y), assinale a alternativa INCORRETA: (a) Seja β a base canoˆnica do R2. Enta˜o [T ]ββ = A. 1 (b) Os autovalores de A sa˜o −1 e 5. (c) Um dos autovetores de A e´ (1, 1). (d) A dimensa˜o do nu´cleo e´ zero. (e) A dimensa˜o da imagem e´ 1. 3a Questa˜o (1,6 pontos) Dada a matriz A = 0 7 −6−1 4 0 0 2 −2 I- 41 1 e´ um dos seus autovetores. II- Seus autovalores sa˜o 1,−1 e 2. III- A matriz P que diagonaliza A e´ dada por P = 9 5 43 1 1 2 2 1 IV- E´ a representac¸a˜o matricial, na base canoˆnica para a canoˆnica de um ope- rador T : R3 → R3 dado por T (x, y, z) = (7y − 6z,−x+ 4y, 2y − 2z) Assinale a alternativa CORRETA: (a) Somente as proposic¸o˜es I e II sa˜o verdadeiras. (b) Somente as proposic¸o˜es II e IV sa˜o verdadeiras. (c) Somente as proposic¸o˜es III e IV sa˜o verdadeiras. (d) Todas as proposic¸o˜es sa˜o verdadeiras. (e) Todas as proposic¸o˜es sa˜o falsas. Soluc¸a˜o: Sendo F (x, y, z) = ( x− y 2 , x− y 2 , 2x+ y ) temos que o nu´cleo desta transformac¸a˜o e´ dada por { x−y 2 = 0 2x+ y = 0 , ou seja x = y = 0, z qualquer, e portanto, temos que ker(F ) = z(0, 0, 1) ⇒ dim(ker(F )) = 1. Portanto na˜o e´ injetora nem um isomorfismo, logo na˜o e´ poss´ıvel determinar uma inversa. A representac¸a˜o matricial na base canoˆnica do R3 e´ dada por [F ] = 12 −12 01 2 −1 2 0 2 1 0 2 Logo [F ◦ F ] = 12 −12 01 2 −1 2 0 2 1 0 12 −12 01 2 −1 2 0 2 1 0 = 0 0 00 0 0 3 2 −3 2 0 (F ◦ F )(x, y, z) = ( 0, 0, 3(x− y) 2 ) A imagem de F e´ dada por ( x−y 2 , x−y 2 , 2x+ y ) = x ( 1 2 , 1 2 , 2 ) +y (−1 2 , −1 2 , 1 ) = [( 1 2 , 1 2 , 2 ) , (−1 2 , −1 2 , 1 )] . A representac¸a˜o matricial nas bases apresentadas e´ dada por F (1, 0,−1) = ( 1 2 , 1 2 , 2 ) F (0, 1, 2) = ( −1 2 ,−1 2 , 1 ) F (1, 2, 0) = ( −1 2 ,−1 2 , 4 ) Logo [F ]βcan = 12 −12 −121 2 −1 2 −1 2 2 1 4 �. A matriz [ 2 3 3 2 ] tem autovalores dados por∣∣∣∣ 2− λ 33 2− λ ∣∣∣∣ = (2− λ)2 − 9 = λ2 − 4λ− 5 = 0 As ra´ızes sa˜o λ1 = 5 e λ2 = −1. O autovalor associado a` λ1 e´ dado por[ 2 3 3 2 ] [ x y ] = 5 [ x y ] ⇒ { 2x+ 3y = 5x 3x+ 2y = 5y ⇒ x = y ⇒ x = 1 v1 = [ 1 1 ] e a` λ2 [ 2 3 3 2 ] [ x y ] = − [ x y ] ⇒ { 2x+ 3y = −x 3x+ 2y = −y ⇒ x = −y ⇒ x = 1 v2 = [ −1 1 ] 3 Dado T : R2 → R2 tal que T (x, y) = (2x + 3y, 3x + 2y), temos que o nu´cleo e´ dado por { 2x+ 3y = 0 3x+ 2y = 0 ⇒ ker(T ) = (0, 0) Logo o nu´cleo tem dimensa˜o zero e pelo teorema da dimensa˜o do nu´cleo e da imagem temos que a imagem tera´ dimensa˜o 2�. Iremos diagonalizar a matriz A = 0 7 −6−1 4 0 0 2 −2 Seu polinoˆmio caracter´ıstico e´∣∣∣∣∣∣ −λ 7 −6 −1 4− λ 0 0 2 −2− λ ∣∣∣∣∣∣ = (λ− 1)(1 + λ)(λ− 2) Os autovalores sa˜o 1,−1 e 2. De 0 7 −6−1 4 0 0 2 −2 xy z = xy z temos 7y − 6z = x −x+ 4y = y 2y − 2x = z Usando o processo de escalonamento vemos que o sistema acima e´ equivalente a`{ −x+ 7y − 6z = 0 2y = 3z de onde vemos que o autovetor e´ dado por 93 2 Para λ = −1 temos 0 7 −6−1 4 0 0 2 −2 xy z = − xy z 4 de onde vem o vetor pro´prio 51 2 e para λ = 2 temos o autovetor 42 1 . formando enta˜o a matriz P = 9 5 43 1 2 2 2 1 tal que P−1AP = 1 0 00 −1 0 0 0 2 Esta matrix multiplicada por um vetor de coordenadas da base canoˆnica nos fornece a transformac¸a˜o explicitamente, ou seja T (x, y, z) = (7y − 6z,−x+ 4y, 2y − 2z) 5 4a Questa˜o 1. Seja T : R2 → R2 uma transformac¸a˜o linear tal que T (1, 0) = (4, 3) e T (1, 1) = (1,−1). (a) (1,3 pontos) Calcule T (2,−3) (b) (1,3 pontos) Determine a matriz que representa T na base {(1, 2), (2, 1)} Soluc¸a˜o: Usando o fato que T (1, 0) = (4, 3) e T (1, 1) = (1,−1) (x, y) = (x− y)(1, 0) + y(1, 1) T (x, y) = (x, y)T (1, 0) + yT (1, 1) = (x− y)(4, 3) + y(1,−1) = (4x− 3y, 3x− 4y) T (2,−3) = (17, 18) Para determinar a matriz teremos que fazer T (1, 2) = (−2,−5) = −8/3(1, 2) + 1/3(2, 1) T (2, 1) = (5, 2) = 1/3(1, 2) + 8/3(2, 1) [T ]ββ = [ −8/3 −1/3 1/3 8/3 ] 6 5a Questa˜o (2,6 pontos) 2. Seja a transformac¸a˜o T : R3 → R3 dada por T (x, y, z) = (3x+ 3y + 4z, 3y + 5z,−z). Determine os autovalores e autovetores. Soluc¸a˜o: A representac¸a˜o matricial deste operador na base canoˆnica e´ dada por [T ] = 3 3 40 3 5 0 0 −1 Logo os autovalores sera˜o dados atrave´s de∣∣∣∣∣∣ 3− λ 3 4 0 3− λ 5 0 0 −1− λ ∣∣∣∣∣∣ = −(3− λ)2(1 + λ) = 0 ⇒ λ1 = −1 e λ2 = 3 O ca´lculo do autovetor associado a` λ1 e´ 3 3 40 3 5 0 0 −1 xy z = − xy z ⇒ 3x− 3y − 4z = −x 3y + 5z = −y −z = −z ⇒ x = − z 16 y = −5 4 z z = z ⇒ v1 = −1−20 16 para o autovetor associado a` λ2 teremos 3 3 40 3 5 0 0 −1 xy z = 3 xy z ⇒ 3x− 3y − 4z = 3x 3y + 5z = 3y −z = 3z ⇒ v1 = 10 0 7
Compartilhar