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SÍNDROME CORONARIANA AGUDA Dr. Michel É a doença que mais mata porém é muito prevenível. A doença arterial coronariana não é uma doença que começa quando você tem 40 anos para cima, o depósito de gorduras nas artérias começa desde muito cedo (algumas necropsias de natimortos já diagnosticaram estrias gordurosas no RN). Dessa maneira surge o seguinte questionamento: será que a placa de ateroma é um processo fisiológico ou patológico? É o processo fisiológico, o problema consiste no desenvolvimento precoce da placa aterosclerótica, surgindo sintomas. As placas Ateroscleróticas que mais provocam IAM são as que estão localizadas em artérias de menor calibre, as de maior calibre, geralmente, em idosos, apresenta calcificação. As menores são mais difíceis de se calcificar, facilitando seu rompimento, originando um fenômeno aterotrombótico (aterosclerose + trombose aguda) ATEROTROMBOSE: processo generalizado e progressivo 1. Obstrução Parcial do vaso (50%, 60% dos vasos) - Início dos primeiros sintomas, o mais clássico é a angina estável. Tratamento clínico para manter a qualidade de vida (medicação + exercício físico) Angina Instável IAM AVEI AIT Isquemia Crítica de MMII MORTE - Angina Estável - Claudicação intermitente (MMII) 1 2 2. Placa Vulnerável com rompimento - Com o rompimento da placa irá expor todos os fatores de coagulação e agregação com a formação de um coágulo e, assim, um trombo e por isso pode fazer a oclusão de 100% da artéria, INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. O infarto fulminante pode levar ao óbito por desbribilação ventricular (Parada cardiorrespiratória) ou por edema agudo de pulmão. CONCLUSÃO: Ou seja, a aterotrombose está no grupo das vasculopatias, o que não necessariamente estará restrita somente ao coração, pode atingir qualquer órgão. Portanto, pacientes com mais de 50 anos e sedentários é necessário ficar atento no conjunto geral. DOENÇA ESTÁVEL ANGINA ESTÁVEL (=PLACA ATEROMA ESTÁVEL) Surge com esforço físico de mesma intensidade ou estresse emocional com duração máxima de 20minutos, reversível com retirada do fator desencadeante e/ou uso de nitrato. DC= FC x VS Débito Cardíaco é a quantidade de sangue que o coração ejeta para o sistema corporal por minuto. Nosso coração normalmente tem débito cardíaco próximo de 5 l/min. Então para manter a oferta de oxigênio nos tecidos em um esforço físico por há um aumento do DC, podendo atingir até 40 l/min e para isso aumenta a FC e o VS. A reserva de O2 para o músculo cardíaco é 25% (pois trabalha continuamente), porém é diretamente dependente das coronarianas, ou seja, da sua dilatação. Quando há aterosclerose da artéria não há dilatação da artéria, alterando a oferta de O2 para o músculo cardíaco durante os exercícios físicos, gerando hipóxia (quando tem-se a angina) à ISQUEMIA DE DEMANDA à dor quando há aumento da demanda. ISQUEMIA DE OFERTA: quando há perda de oferta (obstrução arterial) à IAM SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA É uma placa instável que se rompe que gerará uma obstrução aguda: 1. Angina Instável (AI) 2. Infarto Agudo do Miocárdio SEM supradesvilamento do segmento ST (IAMSSST) 3. Infarto Agudo do Miocárdio COM supradesvilamento do segmento ST (IAMCSST) Angina Instável (AI) e Infarto Agudo do Miocárdio SEM supradesvilamento do segmento ST (IAMSSST) Sub-endocárdio é menos vascularizado do que a parte proximal. Ocorre quando a ruptura da placa formando um processo aterotrombótico SUBOCLUÍDO. AI e IAMSSST normalmente encontra-se processo de sub-oclusão, pode levar a morte por arritmia normalmente. A perda de massa muscular, no entanto, é menor IAMSSST. IAMSSST normalmente tem-se uma lesão subendocárdica, pois como há uma sub-oclusão ainda tem a passagem sanguínea porém com menor fluxo e como o subencardio é menos vascularizado terá maiores distúrbios eletrolíticos por falta de O2, e a primeira fase que é alterada quando se tem um distúrbio eletrolítico é a fase REPOLARIZAÇÃO DOS VENTRÍCULOS (alteração do ponto J do ECG) Haverá o infradesvilamento do segmento ST, pois tem-se um rebaixamento do ponto J, pois a repolarização do ventrículos estará prejudicada (sofrimento subendocárdico). P à despolarização dos átrios QRS à despolarização dos ventrículos ST à repolarização dos ventrículos OUTRA SITUAÇÃO: IAMSSST à oclusão total de um vaso distal A angina instável, pode ser chamada de pré-infarto. Pelo ECG não fácil diferenciar a angina instável do IAMSSST, pois em ambos pode ter ou não alteração do ECG. Quando tiver alteração, apresentará ou o infradesnivelamento do segmento ST ou inversão de onda T. Somente o exame de laboratorial dará o diagnóstico. Infarto Agudo do Miocárdio COM supradesvilamento do segmento ST (IAMCSST) Oclusão total à Isquemia à Hipóxia à anóxia à necrose à IAM. IAM TRANSMURAL (oclusão total do vaso proximal) levará a ECG com supradesvilamento do segmento ST. Essa situação pode ter arritmia, ruptura de parede miocárdica, septo e músculo papilares (insuficiência da valva mitral aguda). Se não ter morte, terá Insuficiência Cardíaca devido a grande perda de massa muscular. A PERDA MUSCULAR É MAIOR NO IAMCSST!!!! DIAGNÓSTICO DE IAM CRITÉRIOS: 1. Clínico à HPMA, EF à principal sintoma é a DOR NO PEITO 2. Marcadores Necrose Miocárdica 3. Eletrocardiográfico à ECG ** Pelo menos 2 critérios de 3 1. CRITÉRIO CLINICO Caracterizar a DOR TORÁCICA ISQUÊMICA (pois na clínica existe 42 tipos de cor torácica) • Mais desconforto que dor em região precordial/retroesternal (aperto, pressão, peso, nó na garganta, queimação, estrangular); • Início gradual e com aumento da intensidade em minutos; • Constante, não muda com a respiração ou posição; • Não é sentida em um ponto específico, geralmente é difusa; • Irradia para o epigástrico, ombros, braços, punhos, garganta, pescoço, mandíbula inferior e dentes, raramente para as costas. • Frequentemente associada a outros sintomas e sinais como: dispneia, fadiga e manifestações neurovegetativas (náuseas, indigestão, tontura, sudorese fria e palidez). Dor precordial NÃO ISQUÊMICA • Dor em facada (dor pleurítica) • Desconforto localizado • Desconforto produzido por movimento ou palpação • Dor constante que dura dias • Dores com duração de segundos • Irradiação para membros inferiores Existem 4 situações das 42 situações com dor torácica que é NECESSÁRIO LEMBRAR A PRIMEIRO INSTANTE, porque pode MATAR: • IAM à dor torácica isquêmica • Pneumotórax Hipertensivo • TEP • Dissecção de aorta: a dor vai para o dorso, assimetria de pulso, Rx de tórax com aumento do mediastino, diminuição da PA. O ASS é um antiagregante, e quando administrado em uma dor não isquêmica e for dissecção de aorta aumenta significativamente o risco de morte. OBS: INFARTO SEM DOR PRECORDIAL (presença dos denominados equivalentes isquêmicos) • Dados da literatura mostram que aproximadamente 1/3 dos pacientes NÃO APRESENTA DOR na chega ao hospital. • As manifestações se caracterizam por DISPNÉIA, NÁUSEA E/OU VÔMITO, PALPITAÇÃO, SÍNCOPE OU MESMO PARADA CARDÍACA (equivalentes isquêmicos) • Essa condição se faz mais presente em IDOSOS, DIABÉTICOS (devido a neuropatia diabética) e SEXO FEMININO (o discurso das mulheres é menos claro do que dos homens). 2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL (Aula Márcia) Marcadores Necrose Miocárdica (MNM) • Mioglobina - **NÃO SE USA, porque não é específico. • CK/CKMB • Troponina (melhor de todos): é derivada pelo sofrimento do miocárdio.3. DIAGNÓSTICO ELETROCARDIOGRÁFICO Apresentações: • Ausência de elevação do segmento ST (angina instável ou IAM sem supra seg ST) • Elevação do segmento ST (supra ST) • Bloqueio completo de ramo esquerdo – BRE (presumivelmente NOVO): OBS: Impede a análise se tem supre seg ST, ou seja, se tiver BRE trata como IAMCSST. Nodo sino atrial vai transmitir através dos feixes intermodais o impulso elétrico para nodo atrioventricular que por sua vez transmitirá o impulso elétrico para o feixe de Hiss e ele tem sensibilidade de para transmitir o impulso para os ventrículos através do Ramo Direito e Ramo esquerdo e depois deles tem-se as fibras de Purkingie. ONDE QRS à despolarização dos ventrículos. O ventrículo direito irá se despolarizar primeiro pois o impulso primeiro e o ramo esquerdo receberá o impulso depois devido ao sincício funcional (lei do tudo ou nada), alargará o QRS sobrepondo no segmento ST. R e R’ em V1 e V2 à BRD R e R’em V5 e V6 à BRE SEMPRE BRE deve-se ser tratado como IAMCSST porque é transmural. Recomendação: Verificar se é agudo (novo), critérios de Sgarbossa EB, 1996: • Supradesnivelamento >= 1mm concordante com QRS em DII 5pts; • Infradesnivelamento >= 1mm concordante em V2 e V3 3pts; • Supradesnivelamento >= 5mm discordante ao QRS em DIII e aVF 2 pts; Para ser novo deve ser maior ou igual a 3pts. ** A confirmação diagnóstica somente será obtida com os marcadores de necrose miocárdica. à Na SCA SEM elevação do segmento ST, ou seja, AI OU IAMSSST, podem surgir: • Depressão do segmento ST (infradesnivelamento) • Inversão da onda T • ECG normal à IAMCSST • Evolução para onda Q patológica nas horas seguintes; • Correlacionar as derivações comprometidas com elevação do ST e a parede do ventrículo; • Quanto maior o número de derivações envolvidas, maior a extensão da necrose e pior o prognóstico. à A onda de necrose é a ONDA Q (>1mm e ou maior 1/3 de todo QRS) à se está com Dor é porque o músculo está vivo DII, DIII e aVF correspondem a parede inferior do VE (70 a 80% das pessoas é responsabilidade da a.coronária D) V5 e V6 à parede lateral do VE, artéria circunflexa A sequela do V1, V2, V4, V5, V6 é maior. Diagnóstico: Dor torácida sugestiva de isquemia ECG sem Supra ST ECG sem Supra ST Angina Instável MNM - IAM SST MNM+ IAM CST DII, DIII, aVF à Registro elétrico da parede inferior do VE Área atingida: - Alteração de DII, DIII e aVF V3R e V4R à mostra a parede inferior do VD Deve-se trocar os eletrodos do lugar Se DII, DIII e aVF alterada a conduta é sempre fazer a V3R e V4R pois mais de 80% das pessoas a artéria coronária é responsável portanto pode estar tendo IAM concomitante do VD. ATENÇÃO!! DOR TÍPICA + ECG TÍPICO = IAM **Mesmo assim pede MNM para verificar prognóstico e para fazer diagnóstico de reinfarto. ANAMNESE + EXAME FÍSICO - HPMA deve ser realizada de maneira objetiva referente a possibilidade de SCA explorando também possíveis contra-indicações para o uso de trombolíticos (não pode ultrapassar mais 10min) - Realizar ECG no máximo com 10min da entrada no hospital M onitorização O xigênio V enoso (acesso) E letrocardiograma (ECG) SCA – Terepêutica Inicial após ECG Morfina Oxigênio Nitrato Aas (pode fazer antes o ECG à diminui amortalidade do paciente) Clopidogrel (Ticagrelor – nova opção) Beta-bloqueador (1ª 24h) + Heparina (com exceção da Angina Instável de Baixo Risco) 1. Oxigênio Na admissão: Para todos os pacientes com saturação de O2<94%, congestão pulmonar (devido a insuficiência cardíaca) ou na presença de desconforto respiratório. OBS: oxigênio em excesso é maléfico, pois produz vasoconstrição periférica, aumenta a resistência periférica o que aumenta a demanda cardíaca. 2. Morfina (ANALGESIA) – se esquecer, não tem problema ALIVIA: a dor e a ansiedade (diminui hiperatividade adrenérgica) DIMINUI A RESPOSTA ADRENÉRGICA: reduz frequência cardíaca/pressão arterial/inotropismo. EVITAR EM CASOS DE HIPOTENSÃO ARTERIAL 3. Terapia Antiplaquetária Objetivo: NÃO AUMENTAR O TROMBO! - Ácido Acetilssalicílico (AAS) Reduz mortalidade em 20% (NÃO PODE ESQUECER DO AAS) – inibe a via do tromboxano (agregação antiplaquetária) - Clopidogrel (ticagrelor ou prasugrel – este para sem fatores de risco de sangramento) CONTRA INDICAÇÕES (processos alérgicos, gastropatias) À ASPIRINA, administrar apenas: CLOPIDOGREL Dupla medicação: redução de mais 10% da mortalidade. 4. Vasodilatadores - Nitrato (sublingual) é vasodilatador CORONARIANO logo após o 1º ECG, nos casos em que houver dor; (dilatar as artérias colaterais e diminuir a dor) § 5mg espera 5min, se não melhorar a dor § 5mg espera 5 min, se não melhorar a dor § 5mg espera 5 min, se não melhorar a dor - Nitrato (intravenoso) para os casos de persistência de dor (COM BOMBA DE INFUSÃO) - SEMPRE APÓS O ECG à porque vasodilata as coronárias, falsiando o resultado do ECG - NÃO TEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA QUE MUDA A MORTALIDADE, MAS TRAZ CONFORTO AO DOENTE, CONTRA-INDICAÇÃO: - PAS <100mmHg, também para Morfina - Infarto de Ventrículo Direito (VD) – diminuição do retorno venoso - Uso de vasodilatador (sildenafil nas ultimas 24h ou tadalafil nas ultimas 48h) – faz dilatação das veias também, diminuindo o retorno venoso – choque cardiogênico, também para Morfina. 5. Betabloqueadores - DIMINUI O CONSUMO MIOCARDIO DE O2: Redução da FC, PA e inotropismo - Benefícios: o Reduz tamanho do IAM e taxa de ruptura ventricular o Melhora função cardíaca e diminui arritmias fatais o Reduz mortalidade e morbidade em pacientes com IAM submetidos ou não a terapia de reperfusão - Mais usados: esmolol (EV à arritmias e HAS), propranolol, atenolol, metoprolol e carvedilol, bisoprolol, nebivolol (mais para idosos) à nas primeiras 24h - Objetivo: FC = 60-70bpm (diminuir o consumo de O2) CONTRA-INDICAÇÃO: - ICC / EAP (edema agudo de pulmão) - Bradiarritmias / BAV (bloqueio atrio-ventricular) - PAS < 100mmHg à O BETABLOQUEADOR aumenta a FC - DPOC/ASMA à pode dar broncoespasmo - Se tem FC>= 110 bpm é porque o VS caiu muito 6. Terapia Anticoagulante HEPARINA (ativa o plasminogênio): efeito anticoagulante - Não fracionada (HNF) - Baixo Peso Molecular (HBPM) ** NÃO SE USA NA ANGINA ESTÁVEL 7. Terapias complementares - IECA nas primeiras 24h (inibidor de angiotensina) inibir o remodelamento, efeito colateral tosse, usa-se BRA - ESTATINA em dose máxima nas primeiras 24h (80mg torvastatinas 40mg rosuvastatina) à paciente é dislipidêmico e é antiinflamatorio. FISIOPATOLOGIA Disfunção do VE com edema agudo de pulmão!! IAMSSST PRIORIDADE É: abertura da artéria CULPADA o mais rápido possível TEMPO É MÚSCULO à REPERFUSÃO IMPORTANTE: NÃO ATRASAR A TERAPIA DE REFERFUSÃO ESPERANDO MNM. MONACBeta + Heparina à para todos sem esperar o MNM, exceto para as contraindicações HEPARINA NÃO USA ANGINA ESTÁVEL à PACIENTE DE BAIXO RISCO, pois há alto risco de sangramento Protocolo básico para AI/IAMSSST: MONACBeta (+Heparina) + Reperfusão (escolher entre trombólise e ATPC (Angioplastia Transluminal Percutânea Coronariana) à angioplastia para analisar a reperfusão) Clínica: Dor torácica isquêmica ECG: com supradesvilamento SST PRESENTE (OU BRE AGUDO) AUSENTE IAM à MONACBeta + Terapia de Reperfusão Alterado Normal IAMSSST ou Angina Instável (Estratificar Risco para terapêutica) Trombose coronária Oclusão Coronária Isquemia e Necrose Miocárdica Arritmia DisfunçãoVE Morte ICC TRATAMENTO IAMSSST - Terapia de REPERFUSÃO (<12h de Sintomas) o Química: Trombólise Química o Mecânica: § Angioplastia Primária à objetivo: para reperfundir! § Cirurgia Revascularização (“By PASS”- Ponte) – em último caso, somente quando as outras não tiverem ter dado certo. OBS: O Tecido endocárdico começa a se necrosar primeiro porque ele está mais distante da fonte de oxigênio (da artéria) LESÃO é REVERSÍVEL NECROSE é IRREVERSÍVEL OBS2: MNM é para analisar o prognóstico, avaliar reinfarto sem dor ** Hoje, 99% das angioplastias é por STENT, somente se não tiver anatomia adequada não se coloca STENT. 1. TROMBOLÍTICO - MECANISMO DE AÇÃO o Ativa o plasminogênio solúvel (produzido pelo fígado) e o ligado à superfície para formar a plasmina (trombolítico acelera esse processo natural) o Quando gerada próxima ao coágulo de fibrina, a plasmina digere a fibrina e dissolve o coágulo. - Critérios a favor do uso de Trombolítico o Início dos sintomas <3h (maior sucesso) o Impossibilidade de realizar ATPC (quando está longe de grandes centros...) o Atraso para realizar o ATPC o Como antiagregante, utilizar AAS e CLOPIDOGREL (2h a 3h de tempo de ação, eficácia na literatura na trombólise química). Prasugrel e Ticagrelor (30min de tempo de ação – tem trabalhos científicos para eficácia de angioplastia de acesso) o OBJETIVO: Tempo PORTA-AGULHA até 30min. OBS: Tempo porta-agulha é tempo quando tem-se a chegada do paciente no hospital até o acesso medicamentoso - Sucesso de REPERFUSÃO? Critérios de Avaliação o Alívio da Dor o Queda do supra ST>50% o Arritmias o Pico enzimático precoce (principalmente de troponina) - TIPOS DE TROMBOLÍTICOS o Estreptoquinase (mais comum no SUS, não é recomendado angioplastia depois) o Tenecteplase (melhor, porém mais cara) o Rt-PA 2. ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA (ATPC) - MECANISMO Acesso pela artéria femoral até as coronárias, faz uma cineangiocoronariografia para analisar onde está a oclusão e coloca-se o STENT. - CRITÉRIOS A FAVOR DE ATPC PRIMÁRIO o Início dos sintomas>3h (maior sucesso comparada à trombólise) o Sem atraso para realizar o ALTO RISCO DE EVENTOS GRAVES: § Edema Agudo de Pulmão § Choque cardiogênico § Contraindicação ao trombolítico (arritmias) § Dúvidas no diagnóstico o Objetivo: Tempo porta-balão de 90min - PRÉ-REQUISITOS o Profissional experiente o Centro com grande volume o Equipe de Cirurgia Cardíaca disponível (retaguarda) - SUCESSO DE REPERFUSÃO >90% - INDICAÇÕES PRECISAS: o Contraindicação para trombólise o Choque Cardiogênico o Paciente de alto risco 3. TROMBÓLISE x ATPC - Estudos demonstram que ATPC é potencialmente superior a trombólise na restauração do fluxo coronário após 3h de evolução sintomatológica. - ATPC: redução mortalidade em 30 dias: diminui 34% - ATPC: Morte/Reinfarto: diminui 40% - ATPC: AVCH diminui 90% - Trombólise é mais barata - Trombólise é mais disponível - Trombólise possível em atendimento pré-hospitalar - Trombólise é indiscutivelmente diminui a morte CONCLUSÃO: REPERFUNDIR SEMPRE E RÁPIDO! NÃO SE FAZ TROMBOLÍTICO EM LOCAL QUE TEM ATPC OBS: Angioplastia depois de trombolítico se torna uma ANGIOPLASTIA FACILITADA, para isso deve ter usado um trombolítico bom (evitar estreptoquinase, pois não é específico para o coração, ela age no organismo total) 4. REVASCULARIZAÇÃO CIRÚRGICA - INDICAÇÕES: o Complicações mecânicas do IAM; o Isquemia persistente em triarteriais e com disfunção de VE, apesar de terapêutica clínica otimizada; o Insucesso ou complicação dos procedimentos intervencionistas de hemodinâmica; o R mamária primária à choque cardiogênico com falha das outras intervenções; o R mamária eletiva à 3 a 7dias
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