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Relatório 5 Síntese do 2 bromobutano

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ 
CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 5 – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) 
SÍNTESE DO 2-BROMOBUTANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS (AMAZONAS) 
2016/4 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ 
CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ 
 
 
 
 
RELATÓRIO 5– QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) 
SÍNTESE DO 2-BROMOBUTANO 
 
 
 
ADRIANA PEREIRA DE SOUZA (21453636) 
IAGO BRUNO PACHECO FERREIRA (21453635) 
IGOR MORAES BEZERRA CALIXTO (21456321) 
JARDEL RIBEIRO CARDOSO (21453436) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS (AMAZONAS) 
2016/4 
Relatório 5, de Química Orgânica 
Experimental, sobre Síntese do 2-
bromobutano, orientada pelo professor 
Dr. Emmanoel Costa, com o intuito de 
obter conhecimentos a respeito de um 
dos ramos de estudo da Química 
Orgânica. 
 
Relatório 5 – Síntese do 2-Bromobutano. 
1.0. Resumo: 
 A prática realizada envolveu a síntese do 2-bromobutano, a partir de uma mistura inicial de 8,3 mL de 
butan-2-ol, 10,2 mL de ácido bromídrico e 9,0 mL de ácido sulfúrico. Sabe-se que os haletos de alquila podem 
ser obtidos através de reação entre álcool e ácido halogenídrico, sendo importantes precursores de diversos 
tipos de reações, sejam elas de eliminação ou substituição nucleofílica. Por fim, obteve-se o produto de 
interesse obtendo-se um rendimento percentual de 29,05%, o que sugere razoável perda no processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Síntese do 2-bromobutano.................................................................................................................1 
1.1.Introdução...........................................................................................................................................1 
1.2.Procedimento Experimental................................................................................................................3 
 1.2.1.Materiais Necessários................................................................................................................3 
 1.2.2.Parte Experimental.....................................................................................................................3 
1.3.Resultados e Discussão.......................................................................................................................5 
1.4.Conclusão............................................................................................................................................6 
1.5.Anexos.................................................................................................................................................7 
1.6.Referências Bibliográficas.................................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1.1. Introdução: 
 A síntese de haletos de alquila, como o 2-bromobutano, é muito presente em reações de substituição 
nucleofílica, em que, partindo-se normalmente de uma reação entre álcool e ácido halogenídrico, como HCl 
ou HBr, obtemos o produto final de interesse desta prática. Os haletos orgânicos são usualmente obtidos por 
reações de substituição SN1(Substituição Nucleofílica Unimolecular) ou SN2 (Substituição Nucleofílica 
Bimolecular). 
 O mecanismo de reação SN1 segue em duas etapas, formando um intermediário, ocorrendo normalmente 
em carbocátions mais estáveis. A estabilidade dos carbocátions é determinada pela maior ligação do carbono 
com grupos alquila influenciada pelo efeito indutivo, sendo então a ordem relativa de estabilidade: carbocátion 
terciário > carbocátion secundário > carbocátion primário > carbocátion metila). Entre outros tipos de 
carbocátions, como o alilíco e o benzílico, são até mais estáveis que os citados anteriormente, pois os mesmos 
tem uma deslocalização de elétrons que permite a maior estabilidade de um determinado composto. Já o 
mecanismo da reação SN2 segue-se em apenas uma etapa, sendo uma reação concertada, formando 
majoritariamente em carbocátions mais instáveis (SOLOMONS,2009) 
Segue-se uma tabela com as principais características referentes a cada um dos tipos de reações de substituição 
nucleofílica: 
Tabela 1. Principais características das Reações SN1 e SN2. 
Reação de Substituição Nucleofílica 
Unimolecular (SN1) 
Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular 
(SN2) 
Formação de carbocátion, sendo a etapa mais lenta 
de formação do produto. 
Ataque do nucleófilo pelo lado oposto da ligação 
carbono-halogênio. 
Ocorre em duas etapas, sendo uma lenta e outra 
rápida que é o ataque do nucleófilo. 
Ocorre em uma única etapa é um processo 
concertado, isto é, no momento que se forma a 
ligação carbono-nucleófilo se desfaz a ligação 
carbono-halogênio. 
Estruturas mais substituídas favorecem a reação por 
esse caminho, pois formam carbocátions mais 
estáveis. 
O impedimento estérico diminui a velocidade de 
reação. Estruturas menos substituídas favorecem a 
reação por esse domínio. 
O nucleófilo não deve ser muito básico. Assim, 
evita-se a competição com reações de eliminação. 
Reações com nucleófilos mais reativos são mais 
rápidas. Nucleófilos carregados negativamente são 
melhores do que nucleófilos neutros. 
Bases fracas são melhores grupos de saída, pois 
estabilizam melhor o grupo de saída. 
 
Bases fracas são melhores grupos de saída, pois 
estabilizam melhor a carga negativa. 
 
Solventes polares próticos estabilizam melhor os 
carbocátions formados, aumentando a velocidade 
da reação. 
Solventes polares apróticos aumentam a velocidade 
de reação, uma vez que não haverá competição 
entre nucleofilicidade e basicidade. 
Fonte: http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/haletos/reatividade.htm 
Abaixo, uma ilustração da estabilidade destes carbocátions: 
 
2 
 
Fonte: http://www.oocities.org/vienna/choir/9201/quimica_organica.htm 
 Sabendo da importância que os haletos orgânicos tem na síntese orgânica, estes haletos também tem 
grande aplicação na área industrial. O tetracloreto de carbono (CCl4), o triclorometano (CHCl3) são 
empregados como solventes industriais. Já o diclorodifluormetano (Freon, CCl2F2) é utilizado em refrigerantes 
e também teve uso como propelente em aerossóis. Além disso, diversos pesticidas derivados de haletos são 
utilizados atualmente na agricultura. 
 O número de haletos de alquila naturais conhecidos ainda é insignificante (pouco mais de 2600 
compostos), sendo a maioria isolados a partir de solventes orgânicos. Alguns desses compostos apresentam 
propriedade tóxica e já foram identificados também haletos orgânicos com função biológica. Em termos de 
propriedades características, sabe-se que a ligação carbono-halogênio é formada pela sobreposição de um 
orbital híbrido do carbono com um orbital sp3 do halogênio. O comprimento de ligação aumenta à medida que 
cresce o raio atômico do halogênio, sendo o comprimento da ligação C-F 1,39 angstrom e C-I 2,14 angstrom. 
A ligação entre carbono e halogênio é polar, pois existe diferença de eletronegatividade entre os dois 
elementos (BRUICE, 2006) 
 Mesmo os haletos de alquila sendo moléculas polares, estes compostos apresentambaixa solubilidade em 
água. Como apresentam massa molar maior, devido à presença do halogênio, os haletos de alquila apresentam 
ponto de ebulição apresentam ponto de ebulição mais elevados, comparados aos alcanos de mesmo número 
de carbonos. No caso de haletos orgânicos com o mesmo número de carbonos, a temperatura de ebulição 
aumenta com o aumento da massa molar do halogênio. 
 Como o processo de síntese do 2-bromobutano ocorre a partir da reação entre 2-butanol (ou butan-2-ol) e 
ácido bromídrico (HBr), deve-se entender as propriedades essenciais deste composto halogenado. O 2-
bromobutano é um isômero do 1-bromobutano. Ambos os compostos dividem a mesma fórmula molecular 
C4H9Br. Este produto de interesse na prática também é denominado de brometo de sec-butila or metiletil-
bromometano. Como contém o elemento bromo, um halogênio, é parte de um enorme classe de compostos 
conhecidos como haletos de alquila. É um líquido colorido com um odor característico. Sabendo que o átomo 
de carbono ligado ao bromo é conectado a outros dois átomos de carbono da molécula, trata-se, portanto, de 
um haleto de alquila secundário. O 2-bromobutano é relativamente estável, mas é tóxico e inflamável. O 2-
bromobutano é irritante a pele e aos olhos (SOLOMONS,2009) 
 Portanto, a síntese do 2-bromobutano depende fundamentalmente dos processos de reação entre um álcool 
e um ácido halogenídrico. Abaixo, segue os objetivos do experimento: 
1) Sintetizar o 2-bromobutano a partir da mistura de (6,7 g) 8,3 mL de butan-2-ol, (15,1 g) 10,2 mL de ácido 
bromídrico e 9 mL de ácido sulfúrico. 
2) Calcular o rendimento da síntese do 2-bromobutano. 
3) Entender como ocorrem possíveis perdas no processo. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1.2. Procedimento Experimental: 
1.2.1. Materiais Necessários. 
Materiais Reagentes 
Argola de metal Ácido Bromídrico concentrado (HBr) 
Balão de fundo redondo de 100 mL Ácido Sulfúrico concentrado (H2SO4) 
Béqueres de 250 mL e 400 mL Butan-2-ol (C4H9OH) 
Chapa de aquecimento Solução de Bicarbonato de sódio 5%(NaHCO3) 
Condensador Solução saturada de Cloreto de Sódio (NaCl) 
Erlenmeyer de 100 mL Sulfato de magnésio (MgSO4) 
Funil de Separação de 100 mL Água destilada (H2O) 
Garras de metal Pedrinhas de ebulição 
Pipeta volumétrica de 20 mL 
Pipetador de borracha 
Suporte Universal 
Termômetro 
 
1.2.2. Parte Experimental 
1) Em um balão de 100 mL, na capela, foi colocado 6,7 g (8,3 mL) de butan-2-ol, 15,1 g (10,2 mL) de ácido 
bromídrico concentrado (HBr), colocou-se em banho de gelo, e adicionou-se lentamente 9,0 mL de ácido 
sulfúrico concentrado (H2SO4). 
2) Posicionou-se o condensador no balão e com o auxílio de um banho de água foi aquecido na chapa 
aquecedora o sistema a 90°C, controlando a mesma com um termômetro, por 2 horas. 
3) Em seguida, foi passado o conteúdo do balão em um funil de separação e adicionou-se 20 mL de água 
destilada; 
4) Separou-se a fase orgânica; depois foi lavado com solução de NaHCO3 a 5% (2 x 15,0 mL), posteriormente 
água destilada (2 x 15,0 mL) e em seguida lavou-se com uma solução saturada de NaCl (1 x 15,0 mL). 
5) Em um erlenmeyer de 100 mL, adicionou-se o sulfato de magnésio na fase orgânica e logo após, filtrado, 
medida a massa do produto final e guardado num frasco para utilizar no próximo experimento. 
 
Abaixo, uma representação por fluxograma das etapas da prática: 
 
 
4 
 
 
 Síntese do 2-
bromobutano
Solução com 8,3 mL de butan-2-ol + 10,2 
mL de ácido bromídrico concentrado (HBr) 
Colocou-se em banho de gelo
adicionou-se lentamente 9,0 mL de 
ácido sulfúrico concentrado (H2SO4).
Posicionou-se o condensador no balão e com o auxílio de um banho de água 
foi aquecido na chapa aquecedora o sistema a 90°C por 2 horas.
foi passado o conteúdo do balão em um funil de separação e 
adicionou-se 20 mL de água destilada; separou-se a fase 
orgânica;
foi lavado com solução de NaHCO3 a 5% (2 x 15,0 
mL) 
posteriormente água destilada (2 x 15,0 mL) 
em seguida lavou-se com uma solução saturada de NaCl 
(1 x 15,0 mL). 
No erlenmeyer de 100 mL, adicionou-se o sulfato 
de magnésio na fase orgânica 
filtrado e guardado num frasco para 
utilizar no próximo experimento.
5 
 
1.3.Resultados e Discussão. 
 Para que se estude de maneira mais efetiva os resultados de síntese do 2-bromobutano, deve-se focar em 
cada etapa realizada no procedimento experimental para entender o que ocorreu e explicar quimicamente o 
processo. 
1) Colocou-se em um balão de fundo redondo de 100 mL, uma mistura de 8,3 mL de 2-butanol, 10,2 mL de 
ácido bromídrico, sendo colocado o sistema em banho de gelo. Após isso, de maneira cuidadosa, foi colocado 
9,0 mL de um catalisador ácido, que foi o ácido sulfúrico (H2SO4), não ocorrendo inicialmente nada que 
chamasse muita atenção do grupo, apesar da necessidade do uso de banho de gelo pelo fato de a adição de 
ácido aumentar a temperatura do sistema. Foram colocados 4-5 pedrinhas de ebulição para auxiliar o progresso 
reativo. Além disso, a presença de um ácido forte como o ácido sulfúrico faz com que o butan-1-ol fosse 
protonado, transformando o grupo hidroxila (-OH) num ótimo grupo de saída, ou seja, H2O (água). O íon 
brometo proveniente do ácido bromídrico reage assim com o nucleófilo, ocorrendo a reação de substituição. 
Abaixo, é representada abaixo a reação de formação do 2-bromobutano a partir do 2-butanol e ácido 
bromídrico: 
CH3CH(OH)CH2CH3 + HBr H2SO4 CH3CH(Br)CH2CH3 
 
2) Posicionou-se o condensador no balão e com o auxílio de um banho de água foi aquecido na chapa 
aquecedora o sistema a 90°C, controlando a mesma com um termômetro, por 2 horas. Este processo é 
consideravelmente lento, pois necessita-se aquecer o sistema para se separar com menos perdas. 
 
3) Após o processo de aquecimento do sistema, foi passado o conteúdo do balão em um funil de separação e 
adicionou-se 20 mL de água destilada, para começar a extração da fase orgânica. Neste etapa, deve-se ter 
cuidado para a não formação de emulsões para assim evitar perdas no processo. Agitou-se vagarosamente o 
funil e recolocado no suporte universal, pode-se verificar a formação de um composto bifásico. 
 
4) Após a adição de 20 mL de água no sistema, separou-se a fase orgânica, tomando-se cuidado para não 
deixar passar a solução aquosa. Após isso, o sistema foi lavado com solução de NaHCO3 – bicarbonato de 
sódio a 5% (2 x 15,0 mL), sendo o bicarbonato de sódio (NaHCO3) um composto cristalino de cor branca, 
muito solúvel em água, com um sabor ligeiramente alcalino. Como o bicarbonato de sódio é uma base mais 
fraca e é capaz de fornecer o pH alcalino necessário para a maioria das extrações, sem provocar a degradação 
das substâncias extraídas. Depois, o sistema resultante foi tratado com água destilada, 2 x 15,0 mL, tendo 
novamente o cuidado de mexer o funil de separação, evitando possíveis emulsões ou formações de bolhas. 
Por fim , lavou-se o sistema com uma solução saturada de NaCl por 15,0 mL. 
 
5) Por fim, adicionou-se em um erlenmeyer de 100 mL o sulfato de magnésio na fase orgânica, sendo depois 
filtrado, medida a massa do produto final e guardado em um frasco para uso no próximo experimento. 
6 
 
1.4.Conclusão. 
 Os haletos de alquila tem grande importância como reagentes para formação sintética de produtos, mas 
pouca utilidade como produto final. No entanto, eles são usados em reações de substituição nucleofílica e 
eliminação, e também de reagentes organometálicos. Nessa prática, determinou-se a formação do 2-
bromobutano a partir do butan-2-ol, que teve como resultado final um produto aquoso, com rendimento total 
de cerca de 30%, um rendimento muito baixo,em parte explicado pela fase final da prática, a purificação, que 
virtualmente saiu de controle, visto que em uma das purificações ficou apenas a parte aquosa da mistura, sem 
fase orgânica; foi necessária nova lavagem dessa mistura para poder se extrair um produto final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.5.Anexos. 
1. Calcule as quantidades dos reagentes em massa e volume. 
Resposta: As quantidades dos reagentes para a preparação do produto final de interesse, que era o 2-
bromobutano são dadas na tabela abaixo. 
Reagente Massa (g) Volume (mL) 
2-butanol ou butan-2-ol 6,7 g 8,3 mL 
Ácido Bromídrico (HBr) 15,1 g 10,2 mL 
Ácido Sulfúrico (H2SO4) ------- 9,0 mL 
 
2. Determine o rendimento da reação. Qual é o reagente limitante? 
3. Sugira um mecanismo para a reação. 
Resposta: CH3CH2CH(OH)CH3 + HBr CH3CH2CH(Br)CH3 + H2O 
 74g/mol 80,9 g/mol 136,9 g/mol 18 g/mol 
80,9 g de HBr ---------74 g de CH3CH2CH(OH)CH3 
x-------------------------6,7 g de CH3CH2CH(OH)CH3 
x = 7,32 g de HBr necessário para reagir 
HBr está em excesso e CH3CH2CH(OH)CH3 é o reagente limitante. 
74 g 2-butanol --------- 136,9 g de 2-bromobutano 
 6,7 g 2-butanol --------- x g de 2-bromobutano 
x = 12,39 g de 2-bromobutano 
Rendimento Total = (massa real/ massa teórica)*100 
Rendimento Total = (3,6 g/ 12,39)*100 
Rendimento Total = 29,05% 
Observação: houve uma perda de 70,95% de 2-bromobutano durante o processo de lavagem 
 
 
8 
 
4. Qual a função do sulfato de magnésio? 
Resposta: A função do sulfato de magnésio, após o processo de lavagem, precisa fazer a secagem e separação 
do produto, então utiliza-se o sulfato de magnésio com esse objetivo, para só então ser feita uma filtração a 
destilação do produto final. 
5. Qual a função do ácido sulfúrico? 
Resposta: O ácido sulfúrico irá protonar o grupo hidroxila do álcool, de modo que a água seja deslocada, em 
vez de íon hidróxido, que não é um bom grupo de saída. O ácido também vai protonar a água a medida que 
ela é produzida na reação e a desativa como um nucleófilo. Logo, o ácido sulfúrico em reações desse tipo 
serve para catalisar a reação e para diminuir energeticamente a formação dos produtos a partir do álcool com 
o ácido halogenídrico. 
6. Discuta a diferença entre os pontos de ebulição do álcool e seu respectivo haleto de alquila. 
Resposta: O ponto de ebulição do álcool utilizado como reagente (2-butanol) é de 99ºC, ou 372 K, e o ponto 
de ebulição do haleto de alquila obtido da reação (2-bromobutano) é de 91ºC, ou 364 K. Logo, os haletos 
orgânicos apresentam, normalmente, temperatura de ebulição inferior ao álcool. Existe uma explicação mais 
simples para entender por que os álcoois apresentam temperatura de vaporização um pouco maior. As 
interações moleculares presentes no composto 2-butanol são predominantemente de ligação de hidrogênio, 
enquanto no 2-bromobutano prevalece a interação por dipolo permanente– dipolo permanente ou dipolo-
dipolo. Como se sabe, pelos principais livros de Química Orgânica, a interação por ponte de hidrogênio é 
extremamente forte e difícil de ser rompida. Logo, por consequência, a respectiva temperatura de ebulição dos 
álcoois tende a ser maior que os haletos orgânicos, que apresentam interações moleculares menos fortes. 
 
7. Qual teste químico poderia ser utilizado para caracterizar o produto. 
Resposta: Normalmente, compostos orgânicos que contêm halogênios, como cloro e bromo, podem ser 
identificados por análise de ânions, por meio, por exemplo, do nitrato de prata (AgNO3). A partir deste método, 
identifica-se uma coloração específica que vai mostrar a existência ou não de um haleto orgânico qualquer. 
Em geral, estes testes químicos servem para identificar o haleto além de decidir qual a natureza do haleto (se 
é primário, secundário, terciário, arila, alquenila e vinila), tendo dois principais tipos de testes: 
1- Teste com nitrato de prata em etanol – Haletos de alquila precipitam haletos de prata quando tratados com 
solução de nitrato de prata em etanol. Através deste teste, pode ser realizada a especificação do halogênio 
presente no composto analisado. Isso ocorre em razão das diferenças de colorações dos haletos. 
2- Teste do iodeto de sódio em acetona – O teste de iodeto de sódio em acetona é um teste complementar ao 
anterior e é usado para determinar haletos primários, secundários e terciários. 
 
 
8. Sugira pelo menos mais dois métodos de obtenção dos haletos de alquila. 
Resposta: Melhores rendimentos são obtidos e rearranjos são podem evitados se for usado um trialeto de 
fósforo (PCl3, PBr3, PI3) ou cloreto de tionila (SOCl2). Esses reagentes agem do mesmo modo, eles 
transformam um álcool em um haleto de alquila, pela conversão do álcool em um intermediário com um grupo 
de saída que possa ser rapidamente deslocado por um íon haleto, segundo Paula Y. Bruice. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Este anexo visa mostrar a importância de cada reagente usado e produto formado, além de ressaltar a forma 
como eles devem ser manuseados, para se evitar acidentes e ferimentos. 
 
Segue-se abaixo a ficha de segurança dos principais reagentes utilizados na prática. 
A) Bicarbonato de sódio (NaHCO3) 
1. Nome do Produto: Bicarbonato de Sódio 
2. Fórmula Molecular: NaHCO3 
3. Sinônimos: Carbonato Ácido de Sódio ou Carbonato de Hidrogênio e Sódio 
4. Principais riscos: O Bicarbonato de Sódio é instável no ar, principalmente em condições de temperaturas 
acima de 50ºC, desprendendo o gás “carbônico”, um gás tóxico. Em doses elevadas causa distúrbios 
gastrintestinais. Causa tato respiratório superior, exercendo efeito irritante intenso e dano celular pela ação 
cáustica alcalina, somente quando o produto estiver com altas concentrações de pó. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1. Manuseio: Manusear o produto com os EPI´s recomendados. Manusear o produto com ventilação e 
local adequado. Evitar contato direto com o produto. Manter as embalagens fechadas, quando não estiver 
sendo utilizadas. Descontaminar equipamentos de proteção individual após o término do trabalho. 
 5.2. Armazenamento: Armazenar o produto em local coberto e ventilado, evitar o sol e a chuva. Evitar 
fontes de calor e ambiente muito úmido. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Ingestão: Ratos oral: Não há dados disponíveis. 
6.2.Inalação: Não há dados disponíveis. 
6.3.Contato com a Pele: não irritante 
6.4.Contato com os olhos: Partículas nos olhos por longos períodos, podem causar severas irritações e danos 
aos tecidos do globo ocular 
Fonte:http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ%20BicarbonatodeSodio 
 
B) Ácido Sulfúrico (H2SO4) 
1. Nome do Produto: Ácido Sulfúrico 
2. Fórmula Molecular: H2SO4 
3. Sinônimos:----- 
4. Principais riscos: Corrosivo. Causa severas queimaduras. 
5. Manuseio e Armazenamento: O maneio ocorre em local bem arejado ou exaustão local. O 
armazenamento mantêm as embalagens bem fechadas, local seco e limpo e devidamente identificada e 
separada de outros materiais. Temperatura ambiente. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Após a inalação dos vapores: lesões nas mucosas 
6.2.Depois do contato com a pele: queimaduras graves 
6.3.Depois do contato com os olhos: lesões na córnea. 
6.4.Após a ingestão: lesão da boca e mucosas, queimadura do tratogastrointestinal. 
Fonte:http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ%20Acido%20Sulfurico 
 
 
10 
 
C) Ácido Bromídrico (HBr) 
1. Nome do Produto: Ácido Bromídrico 
2. Fórmula Molecular: HBr 
3. Sinônimos: brometo de hidrogênio 
4. Principais riscos: Provoca queimaduras. Irritante para vias respiratórias. 
5. Manuseio e Armazenamento: O maneio ocorre em local bem arejado ou exaustão local. 
 O armazenamento mantêm as embalagens bem fechadas, local seco e limpo e devidamente identificada e 
separada de outros materiais. Temperatura ambiente entre 5ºC e 30ºC. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Quando são produzidos vapores/aerossóis: irritação acentuada nas vias respiratórias, queimaduras das 
mucosas. 
6.2.Depois do contato com a pele: queimaduras 
6.3.Depois do contato com os olhos: queimaduras. Perigo de cegueira. 
6.4.Após a ingestão: lesão da boca, faringe, esófago e aparelho gastrointestinal. Perigo de perfuração do 
esófago e do estômago. 
Fonte: www2.icb.ufmg.br/portal/index.php/.../37-fispq-merck?. 
 
d) Butan-2-ol (C4H9OH) 
1. Nome do Produto: Butan-2-ol 
2. Fórmula Molecular: C4H9OH 
3. Sinônimos: 2-butanol 
4. Principais riscos: irritação ocular e toxicidade para órgãos alvos específicos. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1. Manuseio: O maneio ocorre em local bem arejado ou exaustão local. Observar os avisos das 
etiquetas. Guardar longe de chamas, superfícies aquecidas e fontes de ignição. Evitar acumulação de 
cargas eletrostáticas. 
5.2. Armazenamento: O armazenamento deve manter as embalagens bem fechadas, local seco e limpo e 
devidamente identificada e separada de outros materiais. Temperatura ambiente. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Após a inalação dos vapores: perigoso para as vias respiratórias. 
6.2.Depois do contato com a pele: possíveis lesões cutâneas. 
6.3.Depois do contato com os olhos: lesões na córnea. 
6.4.Após a ingestão: sem informação. 
Fonte: www.brenntagla.com/pt/downloads/.../FISPQ...HOJA.../Butanol.pdf 
 
 
11 
 
E) Cloreto de sódio (NaCl) 
1. Nome do Produto: Cloreto de sódio 
2. Fórmula Molecular: NaCl 
3. Sinônimos: 
4. Principais riscos: não é considerado um produto perigoso. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1. Manuseio: 
Medidas técnicas apropriadas: Armazene preferencialmente em área coberta, seca, ventilada, piso 
impermeável e afastado de materiais incompatíveis. 
Prevenção da exposição do trabalhador: Não foram observados efeitos crônicos. Mesmo assim, a utilização 
de equipamentos de proteção individual é recomendada. 
Prevenção de incêndio e explosão: Ver orientações contidas nos campos anteriores. 
Precauções e orientações para manuseio seguro: Para reduzir a possibilidade de risco à saúde, assegure 
ventilação suficiente. Evite formação de poeiras. Lavar as mãos após o uso do produto e remover a roupa e 
o EPI contaminado antes de entrar nas áreas de alimentação. O maneio ocorre em local bem arejado ou 
exaustão local. 
5.2. Armazenamento: 
Adequadas: Armazene preferencialmente em área coberta, seca, ventilada, piso impermeável e afastado de 
materiais incompatíveis. A evitar: Armazenar junto com materiais incompatíveis e contato com água. 
De sinalização de risco: Evite exposição de particulados utilizando máscara adequada. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Depois do contato com a pele: Pode causar irritação na pele. 
6.2.Depois do contato com os olhos: pode causar irritação nos olhos. 
Fonte: http://www.valefertilizantes.com/mda/modulos/conteudo/quimico/fispq/docs/fispq-nacl-ctv.pdf 
F) Sulfato de Magnésio (MgSO4) 
1. Nome do Produto: Sulfato de Magnésio 
2. Fórmula Molecular: MgSO4 
3. Sinônimos: 
4. Principais riscos: Corrosivo. Causa severas queimaduras. 
5. Manuseio e Armazenamento: 
5.1. Manuseio: sem exigências 
5.2. Armazenamento: Manter as embalagens bem fechadas, local seco e limpo. Temperatura ambiente. 
6. Informações Toxicológicas: 
6.1.Após a ingestão em grandes quantidades: náuseas, diarreia e vômitos. 
Fonte:http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ 
12 
 
1.6.Referências Bibliográficas. 
1) ATKINS,P.; JONES, L.; Princípios da química-questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5º Edição. 
Porto Alegre: Bookman, 2012. 
2) BRUICE, P.Y.,Química Orgânica. 4ªEdição, vols. 1 e 2, Pearson/Prentice Hell, 2006. 
3) -ENGEL,R.G.; et al. Quimica orgânica experimental. Tradução da 3º Edição NORTE AMERICANA. São 
Paulo: Cengage Learning, 2012. 
4) SOLOMONS,T.W.G.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. 10ªEdição, vols.1 e 2, Editora L.T.C.,2012. 
5) VOGEL, A.I. Química Orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico S.A, 1985, 
V.1 
6) CONSTANTINO, M.G; SILVA, G.V.J; DONATE, P.M. Fundamentos de Química Experimental. Vol.53.

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