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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ RELATÓRIO 6 – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) SÍNTESE DO ACETATO DE BUTILA MANAUS (AMAZONAS) 2016/4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS - ICE DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ CURSO – ENGENHARIA QUÍMICA - EQ RELATÓRIO 6 – QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I (IEQ633) SÍNTESE DO ACETATO DE BUTILA ADRIANA PEREIRA DE SOUZA (21453636) IAGO BRUNO PACHECO FERREIRA (21453635) IGOR MORAES BEZERRA CALIXTO (21456321) JARDEL RIBEIRO CARDOSO (21453436) MANAUS (AMAZONAS) 2016/4 Relatório 6, de Química Orgânica Experimental, sobre Síntese do Acetato de Butila, orientada pelo professor Dr. Emmanoel Costa, com o intuito de obter conhecimentos a respeito de um dos ramos de estudo da Química Orgânica. Relatório 6 – Síntese do Acetato de Butila. 1.0. Resumo: Ésteres são normalmente encontrados na natureza nas gorduras e óleos vegetais, além de frutos e flores, que estão associados com aroma e sabor, propriedades organolépticas. Ésteres resultam frequentemente da condensação, uma reação que produz água, de um ácido carboxílico e de um álcool, processo denominado esterificação. Utilizamos ácido acético e álcool n-butílico, utilizando o sistema de refluxo e funil de separação para o procedimento. SUMÁRIO 1. Síntese do Acetato de Butila..............................................................................................................1 1.1.Introdução...........................................................................................................................................1 1.2.Procedimento Experimental...............................................................................................................2 1.2.1.Materiais Necessários................................................................................................................2 1.2.2.Parte Experimental.....................................................................................................................2 1.3.Resultados e Discussão.......................................................................................................................5 1.4.Conclusão............................................................................................................................................6 1.5.Anexos.................................................................................................................................................7 1.6.Referências Bibliográficas.................................................................................................................13 1 1.1. Introdução: Os ésteres são uma classe de compostos amplamente distribuídos na natureza. Os ésteres simples tendem a apresentar odores agradáveis. Em muitas, mas não todas as classes, os sabores às fragrâncias características de flores e frutas se devem a compostos com o grupo funcional éster. As qualidades organolépticas (odores e sabores) de frutas e flores geralmente podem ser em decorrência de um único éster. Os fabricantes de bebidas e alimentos estão familiarizados com ésteres e normalmente os utilizam como aditivos para melhorar a fragrância ou o aroma de uma sobremesa ou bebida (ENGEL,2012) Os ácidos carboxílicos reagem com álcoois para formar ésteres através de uma reação de condensação conhecida como esterificação. As esterificações catalisadas por ácidos são chamadas de esterificações de Fischer, que ocorrem lentamente na ausência de ácidos fortes, mas elas atingem o equilíbrio em questão de pouco tempo quando se deixa um ácido e um álcool em refluxo com uma pequena quantidade de ácido como o ácido fosfórico, ácido sulfúrico ou ácido clorídrico concentrado. Quando a posição do equilíbrio controla a quantidade de éster formada, a utilização de um excesso de ácido carboxílico ou de álcool aumenta o rendimento baseado no reagente limitante. O rendimento de uma reação de esterificação também pode ser aumentado através da remoção da água da mistura reacional à medida que ela é formada (SOLOMONS, 2012) O acetato de butila é bastante utilizado como solvente polar, sua forma é liquida, transparente com odor característico de fruta, obtido pela esterificação do ácido acético com o n-butanol, também é utilizado como solvente em tintas e vernizes, solvente ativo em resinas alquídicas, breu esterificado, óleos secativos, poliuretano, acrilatos, metacrilatos, entre outros. Os vapores causam irritação do trato respiratório, com tosse e desconforto no peito. Por fim, tem-se como objetivos básicos da prática os tópicos abaixo: 1) Fazer a preparação do acetato de butila. 2) Calcular o rendimento percentual de formação do produto. 2 1.2. Procedimento Experimental: 1.2.1. Materiais Necessários. Para que a atividade experimental fosse bem desenvolvida pelo grupo, foram utilizados alguns materiais essenciais para avaliação dos parâmetros pedidos para resolução do relatório: Materiais Reagentes Béquer de 100 mL Ácido Acético Chapa de Aquecimento Ácido fosfórico concentrado (H3PO4) Balão de Fundo Redondo de 250 mL Álcool n-butílico (C4H10O) Funil de Separação Solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3) Manta Elétrica Água destilada (H2O) Argola de Ferro Sulfato de sódio anidro (NaHSO4) Condensador ( Refluxo) Pedrinhas de ebulição Proveta de 25,0 mL Pipeta de 5,0 mL 1.2.2. Parte Experimental A atividade experimental desenvolvida pelo grupo discente realizou as seguintes etapas: 1) Em um balão de fundo redondo de 250, 0 mL, adicionou-se 9,25g (12,5 mL) de álcool n-butílico, 14,99g (15,5 mL) de ácido acético e 0,45g (0,25 mL) de ácido fosfórico (H3PO4). Cuidado: Não se deve aspirar os ácidos. Medir o volume de H3PO4 com pipeta graduada de 5,0 mL, a qual, por simples imersão trará uma quantidade maior que a desejada. 2) Montou-se o sistema de refluxo, indicado na figura abaixo. 3) Colocou-se no balão algumas pedras de ebulição e aqueceu-se a mistura reagente por 60 minutos (1 hora). 4) Terminado o período de aquecimento, deixou-se esfriar e transferiu-se a mistura reacional para o funil e separação. 5) Adicionou-se 15,0 mL de água, fechou-se e foi agitado, tendo o cuidado de segurar a tampa e a torneira. 6) Com o funil em posição horizontal, abriu-se a torneira para dar saída aos gases desprendidos pela agitação. 3 7) Repetiu-se o processo de agitação diversas vezes. 8) Colocou-se o funil na argola de ferro e deixou-se em repouso até que as fases orgânica e aquosa se separassem nitidamente. 9) Retirou-se a tampa do funil e abriu-se a torneira para dar saída a fase aquosa, desprezando-a. 10) Repetiu-se todo o processo de lavagem acima descrito, com mais de 15,0 Ml de água (2x), depois com 6,0 mL de solução aquosa a 5% de NaHCO3, e, finalmente, com 15,0 mL de água. 11) Por fim, passou-se o produto obtido, do funil para o béquer previamente tarado e adicionou-se o sulfato de magnésio anidro até a solução ficar límpida. 12) Separou-seo líquido límpido resultante, pesou-se e calculou-se o rendimento percentual da reação Abaixo, uma representação por fluxograma das etapas da prática: Colocou-se no balão algumas pedras de ebulição e aqueceu-se a mistura reagente por 60 minutos (1 hora). Em um balão de fundo redondo de 250,0 mL, adicionou-se 9,25g (12,5 mL) de álcool n-butílico, 14,99g (15,5 mL) de ácido acético e 0,45g (0,25 mL) de ácido fosfórico (H3PO4). Montou-se o sistema de refluxo. Terminado o período de aquecimento, deixou-se esfriar e transferiu-se a mistura reacional para o funil e separação. Adicionou-se 15,0 mL de água, fechou-se e foi agitado, tendo o cuidado de segurar a tampa e a torneira. Com o funil em posição horizontal, abriu-se a torneira para dar saída aos gases desprendidos pela agitação. 4 Repetiu-se o processo de agitação diversas vezes. Colocou-se o funil na argola de ferro e deixou-se em repouso até que as fases orgânica e aquosa se separassem nitidamente. Retirou-se a tampa do funil e abriu-se a torneira para dar saída a fase aquosa, desprezando-a. Repetiu-se todo o processo de lavagem acima descrito, com mais de 15,0 Ml de água (2x), depois com 6,0 mL de solução aquosa a 5% de NaHCO3, e, finalmente, com 15,0 mL de água. Por fim, passou-se o produto obtido, do funil para o béquer previamente tarado e adicionou-se o sulfato de magnésio anidro até a solução ficar límpida. Separou-se o líquido límpido resultante, pesou-se e calculou- se o rendimento percentual da reação. 5 1.3.Resultados e Discussão. Por razões de segurança, foi utilizado um sistema de refluxo com manta térmica para aquecimento, já que as substâncias utilizadas eram voláteis, além disso, foi necessário o uso do ácido fosfórico como catalisador. Também poderia ser utilizado como catalisador o HCl, porém ele poderia reagir formando um composto alquílico, consequentemente, ao contrário dos outros catalisadores, ele não seria recuperado. No procedimento experimental visto, foi montada uma estrutura para refluxo dos compostos analisados. Nesse sistema, a mistura foi aquecida durante uma hora. Após esse tempo e com a solução ainda quente (cerca de 122°C), ela foi colocada em um funil de Buchner para separação e purificação, utilizando-se água destilada (3 x 15 mL), solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3) a 5% (6 mL) e, novamente, água destilada (15 mL). Depois das lavagens com água destilada e bicarbonato de sódio, obtiveram-se os seguintes resultados (analisados junto com os reagentes que os formaram): Tabela 1: Massas usadas e obtidas Massa de álcool n-butílico usada Volume de álcool n-butílico usado 9,6 g 12,5 mL Massa de ácido acético usada Volume de ácido acético usado 14,99 g 15,50 mL Massa de ácido fosfórico usada Volume de ácido fosfórico usado 0,45 g 0,25 mL MASSA TOTAL USADA VOLUME TOTAL USADO 25,04 g 28,25 mL Em procedimentos experimentais desse tipo, o rendimento pode sair acima do esperado devido a dois motivos: 1- A filtração não foi feita em tempo correto, mas sim mais rápida que o previsto. 2- o composto formado é ligeiramente solúvel em água. A formação do acetato de butila pode ser sintetizada pela equação: , na qual o H3PO4 trabalha como catalisador. Sistema de refluxo utilizado. Fonte: http://www.abq.org.br/cbq/2010/trabal hos/3/imagens/3-312-a98ca170e3.JPG 6 1.4.Conclusão. Pode-se concluir que éster é o produto formado da reação de um oxiácido com um álcool, pela perda de água. E para obtenção do acetato de butila, deve-se ter precaução tanto na aparelhagem, quanto na utilização correta dos reagentes, usando adequadamente o catalisador (H2SO4). Empregando o sistema de refluxo e posteriormente o funil de separação, ao qual o processo de purificação ocorre, o odor da mistura diminui e o aspecto visual do produto final foi um líquido incolor, sendo pesado e calculado o rendimento percentual da reação. 7 1.5.Anexos. 1. Com que finalidade foi usada a solução aquosa a 5% de NaHCO3 na elaboração da reação? Resposta: A finalidade de usar uma solução aquosa a 5% de NaHCO3 na elaboração da reação para eliminar ou tirar todos os resíduos restantes dos ácidos, concluindo, assim, a purificação do produto de interesse, o acetato de butila. 2. Que se entende por esterificação e por transesterificação? Pesquisar na bibliografia o mecanismo da reação de esterificação de Fischer. Resposta: Entende-se por reação de esterificação como um processo reversível, obtendo como produto principal um éster específico. Existem diversos métodos que podem ser utilizados para sintetizar os ésteres, um bom exemplo é a reação de esterificação de Fischer, em que, sob aquecimento, um ácido carboxílico reage com um álcool, produzindo éster e água. Esta reação, quando processada em temperatura ambiente, é lenta, mas pode ser acelerada com o emprego de aquecimento e catalisador. Porém, o éster obtido pode reagir com a água, através de uma reação de hidrólise, gerando novamente ácido carboxílico e álcool. No entanto, a reação inversa é cineticamente desfavorável. A hidrólise do éster em meio básico é denominada saponificação – do latim sapo – sabão. Logo, o éster tem uma aplicabilidade interessante no segmento industrial, como, por exemplo, em solventes, vernizes, resinas, plastificantes, polímeros, intermediários para a indústria farmacêutica, fragrâncias e essências sintéticas. Já a reação de transesterificação é uma reação química que pode ocorrer entre um éster e um álcool ou entre um éster e um ácido, sempre tendo a formação de um novo éster. Atualmente, a reação de transesterificação de óleos vegetais ou gordura animal, com álcoois, despertam muito interesse, sendo que o principal produto da reação (éster) possui propriedades similares às do diesel de petróleo, podendo ser utilizado puro ou adicionado ao diesel fóssil, comumente conhecido como biodiesel. Abaixo, a representação convencional da reação de esterificação e a sua reação inversa – Hidrólise. Abaixo, é representada uma reação de transesterificação de um triglicerídeo com um álcool, obtendo-se como produtos o éster e a glicerina. Esta reação processa-se em três etapas. Após o entendimento de como funciona cada um dos processos, deve-se entender como se baseia o mecanismo de esterificação de Fischer, representada na próxima página: Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422013000600026 8 3. Como se chama a reação no sentido inverso da esterificação? Resposta: A reação no sentido inverso da esterificação é a hidrólise, segunda a autora P.Bruice. A reação de esterificação parte de um ácido carboxílico e álcool para gerar um éster e uma água, já a reação de hidrólise parte do éster e água para formar o ácido carboxílico e o álcool, sendo representadas, abaixo, as reações: 4. O oxigênio da água (H2O) formada na esterificação provém de qual dos reagentes? Como isso pode ser comprovado? E se o álcool fosse terciário? Resposta: O oxigênio da água formada na esterificação provém do álcool n-butanol. Ele perde a hidroxilaao se ligar ao ácido carboxílico que só perde um hidrogênio, formando um éster e liberando água. Se o álcool fosse terciário, a reação ocorreria da mesma forma. 5. Qual o inconveniente apresentado na esterificação de Fischer? Resposta: O principal fator limitador apresentado na esterificação de Fischer é o fato de o processo envolver uma reação de equilíbrio, o que dificulta a obtenção de rendimentos elevados. 6. Com que finalidade, costuma-se retirar a água formada durante a esterificação de Fischer? Explique usando o Princípio de Le Chatelier. Resposta: Normalmente, retira-se a água formada durante a esterificação de Fischer, porque, segundo a proposição do princípio de Le Chatelier, uma vez que o produto da reação é a água e o éster, logo é necessário separar a água, feita convencionalmente por destilação. Como foi observado ao decorrer do procedimento experimental, a reação de esterificação absorve calor, sendo, então, endotérmica. Portanto, para favorecer a ocorrência, elevando os níveis de obtenção de ésteres, deve-se aumentar a temperatura do sistema, de acordo com as leis enumeradas por Le Chatelier. O aumento de pressão sobre um sistema e desloca o equilíbrio químico no sentido do membro que possuir menor quantidade de moléculas. Como o equilíbrio químico é observado em reações de esterificação, são válidos, para essas, todos as teses defendidas por Le Chatelier. Sabe-se que este princípio consiste em diferentes formas de alterar um estado de equilíbrio de uma reação. Um sistema em equilíbrio responde a qualquer perturbação com uma alteração que tende a contrariar a perturbação a que foi sujeito. Este anexo visa mostrar a importância de cada reagente usado e produto formado, além de ressaltar a forma como eles devem ser manuseados, para se evitar acidentes e ferimentos. Segue-se abaixo a ficha de segurança dos principais reagentes utilizados na prática. A) Ácido Fosfórico (H3PO4) 1. Nome do Produto: Ácido Fosfórico 2. Fórmula Molecular: H3PO4 3. Sinônimos: Ácido Ortofosfórico 4. Principais riscos: 9 4.1.Efeitos adversos à saúde humana: causa danos a todos os tecidos. Causa danos se inalado ou ingerido. 4.2. Efeitos ambientais: Miscível com água podendo contaminar esgotos, rios, córregos e outras correntes de água. 4.3. Perigos físicos e químicos: Líquido e vapor inflamáveis. Pode-se formar óxidos fosforosos na decomposição. 4.4. Perigos específicos: causa queimaduras a todos os tecidos. 5. Manuseio e Armazenamento: 5.1.Manuseio: Manusear o produto com os EPI´s principais. Não colocar o produto junto a metais. Sempre aliviar a pressão antes de abrir um compartimento que contenha o produto. Ventilar o local para dispersão dos vapores. Não descartar o produto sem tratamento prévio. Nunca adicionar água no ácido. 5.2.Armazenamento: Manter longe de ignição ou luz solar direta, em lugar ventilado. Sinalizar seus riscos no local de armazenagem. Coloque o produto afastado de outros produtos incompatíveis. Não utilize a embalagem para outras finalidades. Proteja do congelamento. Conservar na embalagem original, fechado quando não estiver sendo utilizado. 6. Informações Toxicológicas: 6.1Toxicidade crônica: não disponível. 6.2.Após a inalação: não é esperado ser perigosa, a menos que aquecido a altas temperaturas. 6.3.Depois do contato com a pele: corrosivo. Pode causar vermelhidão, dor e severas queimaduras. 6.4.Depois do contato com os olhos: Corrosivo. Pode causar vermelhidão, dor, visão turva, queimadura dos olhos e danos permanentes aos olhos. 6.5. Após a ingestão: LD 50/oral/ratos: 3310 mg/kg 7. Características: líquido, incolor, solúvel em água e etanol; reage com metais, liberando hidrogênio (explosivo). Massa molar e densidade: 98 g.mol-1; 1,89 g.cm-3 Pontos de fusão/ebulição: 42,3°C/158°C Usos: acidulantes de refrigerantes ("cola"), molhos para saladas, fermento biológico, fertilizantes agrícolas, tratamento de efluentes. 8. Cuidados: por poder ocasionar queimaduras e pelo seu vapor forte e irritante, o uso de equipamentos é essencial. Caso haja contato, lavar a área com leite de magnésio, para neutralização; em caso de acidentes, chamar socorro imediatamente. Fonte: www.higieneocupacional.com.br/download/fosforico-makeni.pdf www.infoescola.com/quimica/acido-fosforico/ B) Sulfato de sódio anidro (Na2SO4) 1. Nome do Produto: Sulfato de Sódio 2. Fórmula Molecular: Na2SO4 3. Sinônimos: Sulfato de sódio anidro; sulfato dissódico 4. Principais riscos: Irritante no caso de contato com os olhos ou contato prolongado com a pele. Tóxico em caso de ingestão, causando irritação no trato gastrointestinal, diarreia e náuseas. Se inalado, provoca irritação e até necrose do trato respiratório. Moderadamente poluente para rios, solos, mananciais, flora e fauna. 5. Manuseio e Armazenamento: 5.1.Medidas Técnicas: Sem maiores exigências. 5.2.Prevenção da exposição: Usar semi-máscara com filtros para vapores orgânicos. 5.3.Armazenamento: Armazenar em local ventilado, limpo e seco. Dispor conforme as regras de compatibilidade de produtos químicas. 10 6. Informações Toxicológicas: 6.1.Inalação: Ventilação e proteção respiratórias. 6.2.Contato com a pele: O contato com a pele pode provocar irritações e dermatites 6.3.Contato com os olhos: Irritações dos olhos. 6.4Ingestão: Não provoca vômito. 6.5Efeitos Específicos: Produto não apresenta características mutagênicas, teratogênicas ou cancerígenas. Fonte: http://www.superquimica.com.br/fispq/1250083457.pdf C)Bicarbonato de sódio (NaHCO3) 1. Nome do Produto: Bicarbonato de Sódio 2. Fórmula Molecular: NaHCO3 3. Sinônimos: Carbonato Ácido de Sódio ou Carbonato de Hidrogênio e Sódio 4. Principais riscos: O Bicarbonato de Sódio é instável no ar, principalmente em condições de temperaturas acima de 50ºC, desprendendo o gás “carbônico”, um gás tóxico. Em doses elevadas causa distúrbios gastrintestinais. Causa tato respiratório superior, exercendo efeito irritante intenso e dano celular pela ação cáustica alcalina, somente quando o produto estiver com altas concentrações de pó. 5. Manuseio e Armazenamento: 5.1. Manuseio: Manusear o produto com os EPI´s recomendados. Manusear o produto com ventilação e local adequado. Evitar contato direto com o produto. Manter as embalagens fechadas, quando não estiver sendo utilizadas. Descontaminar equipamentos de proteção individual após o término do trabalho. 5.2. Armazenamento: Armazenar o produto em local coberto e ventilado, evitar o sol e a chuva. Evitar fontes de calor e ambiente muito úmido. 6. Informações Toxicológicas: 6.1.Ingestão: Ratos oral: Não há dados disponíveis. 6.2.Inalação: Não há dados disponíveis. 6.3.Contato com a Pele: não irritante 6.4.Contato com os olhos: Partículas nos olhos por longos períodos, podem causar severas irritações e danos aos tecidos do globo ocular Fonte:http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ%20BicarbonatodeSodio D) Ácido Acético (H3CCOOH) 1. Nome do Produto: Ácido Acético 2. Fórmula Molecular: CH3COOH 3. Sinônimos: Ácido Etanoico 4. Principais riscos: Provoca queimaduras graves. Abaixo, cuidados com o produto: Precauções pessoais: Não inalar os vapores. Evitar o contato com o produto. Precaução ao meio ambiente: Evitar o derramamento em redes de águas residuais Métodos para limpeza: Absorver com agente higroscópico. Recolher o resíduo para eliminação posterior. 5. Manuseio e Armazenamento: 5.1. Manuseio: local arejado e/ou exaustão local 5.2. Armazenamento: Manter em embalagem bem fechadas, local limpo e seco, longe de faíscas. Temperatura ambiente6. Informações Toxicológicas: 6.1.Após a inalação: Muito irritante, podendo causar desde irritação, queimaduras nas vias respiratórias e até morte. 11 6.2.Depois do contato com a pele: Corrosivo para todos os tecidos cutâneos, provocando irritação e queimadura. 6.3.Depois do contato com os olhos: Corrosivo e extremamente irritante, podendo provocar graves queimaduras. 6.4. Após a ingestão: Pode provocar severos danos à boca e todo o trato digestivo, salivação, vômitos, distúrbios cardio respiratórios e até morte. Fonte: http://www.fca.unicamp.br/portal/images/Documentos/FISPQs/FISPQ-%20Acido%20Acetico.pdf E) Álcool Butílico (CH3CH2CH2CH2OH) 1. Nome do Produto: Álcool n-Butílico 2. Fórmula Molecular: C4H9OH 3. Sinônimos: Normal Butanol, Butanol 4. Principais riscos: Perigos mais importantes: Líquidos e vapores inflamáveis. Nocivo se ingerido. Causa irritação à pele. Causa irritação ocular seria. Pode causar irritação respiratória (irritação da área respiratória). Pode causar sonolência e vertigem (efeitos narcóticos). Causa danos ao sistema nervoso central e ouvido através da exposição repetida ou Prolongada. Efeitos do produto: Irritantes aos olhos. Causa irritação à pele e aos olhos. Pode causar irritação ao trato respiratório e trato gastroinstestinal. Efeitos adversos à saúde humana: Pode causar efeitos no sistema nervoso central e ouvido através da exposição repetida ou prolongada. Efeitos ambientais: Não é esperado que este p apresente perigo para o meio ambiente. Perigos físicos e químicos: Produto inflamável. Recipientes podem explodir quando aquecidos. Principais Sintomas: Vermelhidão, lacrimejamento, dor nos olhos. Dor de cabeça, tonturas, sonolência, perda de audição e equilíbrio. 5. Manuseio e Armazenamento: 5.1.Manuseio: Prevenção da exposição do trabalhador: Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de ventilação/exaustão local. Evite formação de vapores/névoas. Não fume. Prevenção de incêndio e explosão: Mantenha longe de calor/faíscas/chamas abertas/ superfícies quentes - Não fume. Inspecione os recipientes quanto a danos ou vazamentos antes de manuseá-los. Precauções e orientações para manuseio seguro: Evite contato com pele, olhos e roupas. Evite respirar vapores/névoas do produto. Medidas de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do produto. Lave bem as mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes de sua reutilização. 5.2.Armazenamento: Apropriadas: Mantenha o produto em sua embalagem original e em local fresco seco, ao abrigo da luz solar direta e a prova de incêndio. Mantenha os recipientes bem fechados e a uma temperatura na faixa de 15 – 23°C. Armazene afastado de alimentos. Fora do alcance das crianças. Inapropriadas: Temperaturas elevadas. Fontes de ignição, como faíscas e chamas. Produtos e materiais Incompatíveis: Agentes oxidantes fortes, ácidos fortes minerais, metais alcalinos e halogênios. Materiais seguros para embalagens recomendados: Não Determinada 6. Informações Toxicológicas: 6.1.Toxicidade aguda: Pode causar distúrbios gastrointestinais com náusea, vômito e diarreia. Pode causar a morte se ingerido em grandes quantidades. 6.2.Corrosão/irritação da pele: Causa irritação na pele com vermelhidão, dor e ressecamento. 6.3.Lesões oculares graves/irritação ocular: Causa irritação aos olhos com vermelhidão e dor. 12 6.4.Sensibilização respiratória ou da pele: Não é esperado que o produto cause alguma sensibilização. 6.5.Mutagenicidade em células germinativas: Baseado em estudos com animais, não é considerado mutagênico em células germinativas. 6.6.Carcinogenicidade: Não classificado como carcinogênico para humanos. 6.7.Toxicidade à reprodução e lactação: Baseado em estudos com animais, não é considerado tóxico para a reprodução. 7. Características: Aspecto: Líquido incolor. Odor: Forte similar ao álcool. pH: Não determinado Ponto de fusão/ponto de congelamento: -89C°. Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: 117,7°C Ponto de fulgor: 36°C (vaso fechado) Taxa de evaporação: Não disponivel Inflamabilidade: Inflamável. Limites de explosividade: Inferior: 1,4% para volume de ar. Superior 11,2% para volume de ar. Fonte: http://www.brisco.com.br/fispq/alcool-n-butilico.pdf 13 1.6.Referências Bibliográficas. 1) ATKINS,P.; JONES, L.; Princípios da química-questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5º Edição. Porto Alegre: Bookman, 2012. 2) BRUICE, P.Y.,Química Orgânica. 4ªEdição, vols. 1 e 2, Pearson/Prentice Hell, 2006. 3) -ENGEL,R.G.; et al. Quimica orgânica experimental. Tradução da 3º Edição NORTE AMERICANA. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 4) SOLOMONS,T.W.G.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. 10ªEdição, vols.1 e 2, Editora L.T.C.,2012. 5) VOGEL, A.I. Química Orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico S.A, 1985, V.1 6) CONSTANTINO, M.G; SILVA, G.V.J; DONATE, P.M. Fundamentos de Química Experimental. Vol.53. Sítios de pesquisa: a) http://pt.scribd.com/doc/156805829/Acetato-de-Butila b)http://www.oxeachemicals.com/download/wercs c) http://educa.fc.up.pt/pedagogiadaquimicaverde/qv/ficheiros/fichas/213/Introducao.pdf
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