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PEDRO, Bartolomeu Campos de Queirós

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LITERATURA INFANTO JUVENIL
ANÁLISE DO LIVRO: PEDRO
Pedro é um nome que a gente conhece em muitas línguas: Pedro, Pierre, Pietro, Peter, Pether, Petrus. Análise do livro infantil Pedro de Queirós, orientada e supervisionada pelo Professor e Doutor em Literatura Maurício LemosIzolan. 
Pedro é um livro de traços simples e linguagem inspiradora, que propicia ao leitor imaginar e viajar nas palavras desfrutando da imaginação estimulada pela delicadeza das palavras do autor. Seu autor, Bartolomeu Campos de Queirós, Mineiro da cidade de Papagaio, Bartolomeu marcou a literatura infantil brasileira. Seu primeiro livro, "O Peixe e o Pássaro", foi publicado em 1974 e ao longo de sua vida outros 42 seriam escritos e premiados. Na coleção de medalhas e prêmios estão o Jabuti, um dos mais importantes da literatura brasileira, o Selo de Ouro, da Fundação nacional do Livro Infanto-Juvenil, a Medalha Rosa Branca (Cuba), Diploma de Honra da IBBY (Londres) e a indicação ao Astrid Lindgren Memorial Award, considerado o Oscar da literatura infantil. Foi também um dos fundadores do Movimento Brasil Literário, iniciativa que sonha em transformar o Brasil em um país de leitores.
Sua escrita sensível e poética foi logo associada às crianças, mas a professora da Universidade Estadual do Ceará, Jaquelânia Aristides Pereira, autora de estudos sobre o escritor, explica que, embora seja considerado um autor de literatura infanto-juvenil, Bartolomeu não escrevia para os pequenos: "foram as crianças que leram os seus textos e se identificaram com os temas tratados e com o modo como a linguagem é tecida, repleta de afeto, poesia e sensibilidade, sem abdicar da gramática da fantasia", linguagem que pode ser sentida na leitura de Pedro. 
 Pedro pintou um dia, em alguma parte do mundo, uma borboleta. O papel tinha o tamanho de seu desejo. Pintou ainda, sobre o papel, flores para a borboleta se esconder e galhos para descansar. Pág. 9 
 A leitura encantadora proporciona ao leitor o encanto da literatura,bem como a interação pela imaginação despertada pelo enredo, o jogo da realidade X fantasia presentes nos livros infantis proporcionando a criança uma leitura lúdica. Conforme se desenvolve a leitura,cresce o encanto com as palavras e o surgem as imagens na mente, aguçadas pela história, que facilita o entendimento da criança e desperta paixão pela leitura.Próximo à poesia, é uma história maravilhosa de reinvenção da vida. Para ter "o coração cheio de domingo" como Pedro, basta brincar de ser o criador de seu universo.Esta é a mensagem tecida por cada palavra do autor, que faz nascer na criança o desejo de ler e estimula o desenvolvimentoda criatividade, que é essencial nos processos de leitura e escrita. A partir daí elevando a imaginação e a capacidade de criar e compreender do indivíduo. 
O livro Pedro é sem duvida uma excelente leitura para trabalhar-se o ensino de produção textual, pois apresenta uma linguagem clara, simples e instigante. Descreve um menino, Pedro, que todo o tempo, no decorrer da narrativa, interage com um inseto, a borboleta. É interessante que autor descreve o nome Pedro em vários tipos de pronúncia e idiomas, caracterizando assim que todos os “Pedros”, representando a humanidade, fazem uma interação com as borboletas, e as borboletas representam a paz e alegria de domingos descritos no livro como o melhor dia da semana; “Domingo é dia em que a gente não quer nada e por isso acontece quase tudo. Não era domingo, mas ele sentia em paz com o mundo.”Pág. 11
O livro trata da busca da paz e alegria. A borboleta representa esta paz e alegria, se observar com atenção percebe-se que o autor descreve Pedro pintando a borboleta com muita atenção e dedicação. Mas quando o ele termina esta pintura, passa a admirá-la esquecendo-se da borboleta. Ou seja, o homem na busca constante da felicidade torna-se tão desatento que não a percebe na sua frente. 
No dia seguinte a borboleta volta para ver seu pintor e encontra Petrus conversando com o quadro. Petrus não vê a borboleta chegar, tão preocupado estava com suas ideias e palavras a borboleta, apesar de sua tristeza, deu razão ao menino. Afinal de contas, pensou ela, aconteço tão pouco e vida de pessoas que ninguém pode me tornar como amiga. Sou quase uma sugestão. Mas mesmo assim ela quis consertar o mal-entendido, tanto para o bem de sua tristeza como para a solidão de Pedro, Peter ou Petrus. Esperou que o menino dormisse e apagou com suas asas a pintura. O papel ficou branco como o susto e pronto para receber outro pensamento de seu dono.Págs. 18-19
 O trecho acima descreve a borboleta apagando a pintura para que o menino a pintasse de novo, e assim foi por várias vezes, apagava e ele a pintava, com intuito de estar sempre interagindo com o menino, tornando-se parte de sua vida. 
Em suma, o livro descreve o homem na busca por paz e alegria, como a dos domingos preguiçosos. Sendo a borboleta esta paz, pintada pelo o homem, torna- se necessário apagar a pintura todas as manhãs, para que seja pintada uma nova alegria todos os dias e não se esqueça dela. Sendo assim seja feliz com suas lembranças. 
No dia seguinte, a borboleta não veio. Ela quis provar amizade do menino. Mas para a nossa surpresa, não houve tristeza. Pedro pegou o pincel e pintou tantas borboletas quantas ele tinha na lembrança. Não sei se poderá acreditar, mas à medida que o papel foi ficando repleto, as borboletas levantaram voo. E as borboletas partiram para todos os cantos do mundo. Págs. 25 a 27
Referências Bibliográficas 
 - Queirós, Bartolomeu Campos de. 
Pedro : O menino que tinha o coração cheio de domingo / Bartolomeu Campos de Queirós ; ilustrações Sara Ávila de oliveira – 5. Ed. São Paulo : Gaia, 2001. 
- Chan, Iana 
Leitura :livros-Bartolomeu-Queiros / Educar para crescer ; publicado em 05 fevereiro de 2014.

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