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13/09/2009 1 Aspectos Histopatológicos da Cárie Dentária Cárie Dentária �Doença infecto-contagiosa de natureza multifatorial que acomete os tecidos duros dos dentes. Cárie Dentária � Etiologia: � Primários ou Pré-requisitos: � Placas colonizadas/dominadas por microorganismos cariogênicos; � Dieta rica/freqüentemente com carboidratos fermentáveis, especialmente sacarose; � Secundários ou Moduladores: � Componentes salivares � Nível de higiene oral/espessura da placa � Presença/ausência de flúor no ecossistema da placa � Gerais ou Condicionadores � Sociais/Econômicos/Culturais Cárie Dentária Cárie Dentária � Aspectos Clínicos: � Quanto à localização: � cicatrículas e fissuras � superfícies lisas � Quanto à rapidez do seu desenvolvimento: � agudas � crônicas � Quanto à profundidade � superficial: + distante da polpa � profunda: + próxima da polpa. Cárie Dentária CÁRIE DE SUPERFÍCIE OCLUSAL ESMALTEESMALTE: cone com ápice voltado para a superfície; DENTINA: cone com base voltada para a superfície. CÁRIE DE SUPERFÍCIE LISA ESMALTEESMALTE: cone com base voltada para a superfície; DENTINA: cone com base voltada para a superfície. 13/09/2009 2 Cárie de Esmalte � Esmalte: � 95% componentes inorgânicos � 5% matriz orgânica e água � Entre os cristais existem espaços ou microporos, chamados espaços inter-cristalinos � Quando o esmalte é atingido pela cárie, há um aumento do espaço inter-cristalino, pois diminui-se o tamanho e o número dos cristais, ou seja, aumenta-se a porosidade do esmalte. Aumento do espaço inter-cristalino ↓ ↑ de porosidade ↓ Mancha Branca Cárie de Esmalte � A análise da porosidade do esmalte constitui a avaliação clínica mais precisa para o diagnóstico da cárie de esmalte em seus estágios iniciais. � Esmalte seco por breve jato de ar, resultando em área opaca pode indicar uma maior perda de mineral, com aumento da porosidade. � Esmalte seco por longo jato de ar, resultando em área opaca, indica geralmente menor perda de mineral, com porosidade pouco aumentada. Cárie de Esmalte � A cárie de esmalte, no sentido da superfície para a dentina, apresenta as seguintes características, antes de sua cavitação (DARLING e GUSTAFSON): � camada superficial: aprismática � corpo da lesão: com 10% a 25% de seu volume constituído de microporos � zona escura: com 2% a 4% de seu volume constituído por microporos � zona translúcida: com 1% de seu volume ocupado por microporos No esmalte normal os microporos representam 0,1% do volume total. Cárie de Esmalte 1 - camada superficial 2 - corpo da lesão 3 - zona escura 4 - zona translúcida Cárie de Esmalte � CÁRIE DE ESMALTE (ESTÁGIOS) � Estabelece-se a zona translúcida; � Surge a zona escura; � Visualiza-se a formação do corpo da lesão; � Aparece a mancha branca; � Superfície gredosa do esmalte; � Ocorre a cavitação. Cárie de Dentina 13/09/2009 3 Cárie de Dentina Lúmen do Túbulo Dentinário Dentina Peritubular Dentina Intertubular Cárie de Dentina � Lúmen vazio (T rato Morto) � Lúmen fechado por material mineralizado (Esclerose Dentinária) � Invasão bacteriana do lúmen com subsequente: � Destruição da dentina peritubular � Alargamento irregular do lúmen � Proliferação bacteriana Cárie de Dentina Trato Morto Esclerose Dentinária Cárie de Esmalte Cárie de Dentina � ESCLEROSE DENTINÁRIA � É uma tentativa de bloqueio da evolução da cárie. Os mecanismos na formação da dentina esclerosada têm como fenômeno principal a deposição acelerada e contínua de matriz dentinária, indistinguível da dentina peritubular e sua posterior mineralização. O mecanismo é entendido como uma aceleração da deposição normal de dentina peritubular. Cárie de Dentina � A CÁRIE DE DENTINA pode ser dividida morfologicamente em cinco regiões: 1. Zona de Esclerose Dentinária; 2. Zona de Desmineralização Inicial; 3. Zona de Invasão Bacteriana; 4. Zona de Desmineralização Avançada; 5. Zona de Destruição e Desorganização Total. 6. Dentina Terciária (Secundária Reacional) Cárie de Dentina � Zona de Desmineralização Inicial: � Difusão de ácidos provenientes de bactérias � Zona de Invasão Bacteriana: � Proliferação de bactérias no interior dos túbulos dentinários � 1o. – B. acidófilas � Zona de Desmineralização Avançada: � 2o. – B. acidófilas e B. proteolíticas � Áreas de liquefação 13/09/2009 4 Cárie de Dentina � Zona de destruição: � Áreas de liquefação alargadas e em maior número � Rachaduras contendo bactérias e tecido necrótico � Bactérias se espalham para a dentina peritubular e intertubular � Início da cavitação � Cáries agudas: moles, branco-amarelado � Cáries crônicas: duro, enegrecido Cárie de Dentina � Dentina Terciária (Reacional) � Número menor de canalículos, irregularmente distribuídos, com diâmetro e comprimento irregulares; � Conteúdo mineral menor e irregularmente distribuído; � Resistência à cárie menor do que à da dentina primária e à da secundária fisiologicamente depositada. Cárie de Dentina Cárie de Dentina Cárie de Dentina Cárie de Dentina 13/09/2009 5 Cárie de Dentina Cárie de Dentina � A dificuldade de se detectar clinicamente as várias regiões da cárie de dentina promoveu a necessidade de criação de outros critérios de distinção entre dentina inicialmente cariada e dentina destruída. � Duas dentinas podem ser detectadas clinicamente, no sentido da superfície para a polpa: � 1 - Dentina infectada � 2 - Dentina Contaminada Cárie de Dentina � Dentina Infectada: � Zona de Invasão Bacteriana; � Zona de Desmineralização Avançada; � Zona de Destruição e Desorganização Total. � Consistência amolecida e cor amarelada � A DENTINA INFECTADA DEVE SER REMOVIDA, NÃO PODE SER REMINERALIZADA !!! � Dentina Contaminada: � Zona de Esclerose Dentinária; � Zona de Desmineralização Inicial; � Dentina terciária ou reacional � estrutura distorcida, mas com textura parcialmente mantida. Cárie de Cemento � É o tecido dental duro com menor quantidade de material inorgânico (50 a 55% do tecido é mineralizado). � Necessidade da exposição deste tecido ao meio bucal para que ocorra; � Penetração bacteriana nos espaços cementários; � Progressão mais lateral do que profunda (menor número de canalículos na dentina radicular e porque a cárie de raiz ocorre predominantemente em pacientes idosos, quando os canalículos dentinários têm diâmetro e comprimento menores) Cárie de Cemento � A s alterações histopatológicas são semelhantes àquelas observadas na cárie coronária. � A cárie exclusivamente de cemento é dific ilmente detectada c linicamente, devido à pequena espessura desta camada (20 a 50 mic rometros). Cárie de Cemento 13/09/2009 6 Patologia Pulpar Patologia Pulpar � A principal causa das alterações pulpares é a cárie, e a resposta mais evidente é a dor. � A ceita-se que em um dente com cárie, a inflamação pulpar se inicia por resposta de baixo grau e de natureza c rônica, e à medida que a cárie avança, uma resposta aguda sobrepõe-se aos elementos c rônicos. Pulpite � Reação inflamatória da polpa frente a estímulos nocivos � Efeitos bacterianos: toxinas ou diretamente por extensão de cárie � Danos mecânico: traumas, atrição, abrasão, etc � Injúrias térmicas: transmissão de estímulo térmico por restaurações metálicas, polimentos, preparos cavitários e reações químicas exotérmicas. � Irritação química: erosão dos tec. dentários, ácidos � Resposta inicial da polpa à agressão não difere significativamente das observadas nos outros tecidos, mas o resultado final pode ser diferente em virtude da rigidez das paredes dentinárias da câmara pulpar. Agressão mediadoresmediadores Inflamação aguda Inflamação crônica Resolução Formação de abscesso Reparação regeneração cicatrização Inf lamação Pulpite Estímulo Nocivo Degranulação de Mastócitos Liberação de mediadores inflamatórios Vasodilatação, aumento do fluxo sangüíneo, aumento da permeabilidade e escape células inflamatórias e edema Cicatrização, e, usualmente, aumento de volume do tec. lesionado Dilatação das arteríolas – aumento da pressão pulpar e compressão do retorno venoso – acúmulo de mediadores Dano vascular Inflamação pulpar Necrose tecidual Pulpite � Aguda ou Crônica � Subtotal ou Generalizada � Infectada ou Estéril � O melhor s istema de classificação é aquele que proporciona o tratamento apropriado � Pulpite Reversível � Pulpite Irreversível 13/09/2009 7 Pulpite � Características Clínicas: � Pulpite Reversível: � Calor - dor leve a moderada de curta duração � Responde mais freqüentemente ao frio (gelo, bebidas, ar frio) � Alimentos doces ou ácidos � Dor regride logo após remoção do estímulo � Não se observa mobilidade ou sensibilidade à percussão Pulpite � Pulpite Irreversível: � Dor aguda após estímulo térmico que permanece após a remoção desse estímulo � O frio causa especial desconforto, mas responde a calor, doces e ácidos � Dor pode ser espontânea e contínua � Em estágios iniciais a dor pode ser relacionada a um dente, o que não ocorre em estágios avançados Pulpite � Estágios finais: dor aumenta (pressão pulsátil), calor aumenta a dor, mas frio pode aliviar. Mobilidade ou sensibilidade à percussão usualmente estão ausentes (inflamação não se difundiu para a região periapical) � Processos crônicos: pode levar anos, sintomatologia variada, pode não haver sintomas. Pulpite Crônica Hiperplásica � Pólipo pulpar � Crianças e adultos jovens que apresentam grande exposição pulpar � Mais comum em molares Irritação mecânica Invasão Bacteriana Inflamação Tecido de Granulação geralmente recoberto por epitélio (oriundo da mucosa bucal ?) + = Pulpite Crônica Hiperplásica Pulpite � Características Histopatológicas: � Primariamente de interesse acadêmico e, geralmente, não altera significantemente o tratamento � Pulpite Reversível: hiperemia, edema e um infiltrado inflamatório crônico ao redor da região dos túbulos dentinários afetados. Pode apresentar dentina secundária. 13/09/2009 8 Pulpite � A CÁRIE DE DENTINA 1. Zona de Esclerose Dentinária; 2. Zona de Desmineralização Inicial; 3. Zona de Invasão Bacteriana; 4. Zona de Desmineralização Avançada; 5. Zona de Destruição e Desorganização Total. 6. Dentina Terciária (Secundária Reacional) Pulpite Pulpite Pulpite Pulpite Pulpite � Pulpite Irreversível: congestão das vênulas, que resulta em necrose focal. Leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e macrófagos. O tecido circunjacente exibe fibrose e uma mescla de plasmócitos, linfócitos e macrófagos. 13/09/2009 9 Pulpite � Pulpite Crônica Hiperplásica: tecido de granulação inflamado com ou sem cobertura de epitélio pavimentoso estratificado. Tecido pulpar profundo com infiltrado inflamatório crônico. Pulpite � T ratamento: � Pulpite Reversível � Remoção do irritante local (quanto antes melhor): Restaurações, eliminação de traumas oclusais, etc � Pulpite Irreversível e Crônica Hiperplásica: � Tratamento endodôntico ou exodontia Lesão Periapical � O s diferentes tipos de lesões periapicais representam diferentes es tágios da reação inflamatória, em diferentes fases de desenvolvimento � Evolução do envolvimento pulpar promove inflamação aguda (abscesso) ou c rônica (granuloma ou c is to) no periápice Lesão Periapical Lesão da Polpa Lesão Periapical Abscesso Granuloma Cisto Pericementite Pericementite � (Periodontite Apical Aguda ou Edema Periapical) � É uma inflamação aguda no periápice decorrente de inflamação na polpa ou trauma, pontos de contato prematuros, movimentação ortodôntica, irritação química durante o tratamento endodôntico. � Características Clínicas: � Sensibilidade ao toque � Extrusão dental � Dor � Características Radiográficas: � Alargamento do espaço periodontal � Continuidade da lâmina dura � Características Histopatológicas: � Discreto acúmulo de neutrófilos e exsudato inflamatório Abscesso Periapical � dor severa devido a pressão do exudato e infiltrado de neutrófilos e efeito de mediadores químicos no tecido nervoso � dente não responde a testes devido a necrose pulpar (intensa dor a pressão) � diagnóstico é clínico (aumento de volume, dor intensa, evolução rápida) 13/09/2009 10 Abscesso Periapical � é comum em crianças e geralmente tem evolução rápida devido ao amplo forame apical � em adultos geralmente ocorre pela agudização do granuloma ou cisto pré- existente � via de drenagem do abscesso depende da posição da raiz envolvida Abscesso Periapical Abscesso Periapical � geralmente não há alteração radiográfica significante (lâmina dura no periápice) � Microscopicamente: tecido necrótico e infiltrado de neutrófilos (pus) � Tratamento: antibioticoterapia profilática, drenagem, tratamento endodôntico ou exodontia � se não estabelecido tratamento adequado pode invadir vasos sanguíneos e promover bacteremia � celulite (inflamação aguda difusa de tecidos moles) � osteomielite Abscesso Periapical Abscesso Periapical Granuloma Periapical � Massa de tecido de granulação c ronicamente inflamado, no ápice de um dente não vital. � Reação defensiva secundária a presença de bactérias no canal radicular. Inicialmente esta reação func iona, mas com o passar do tempo, torna-se menos eficiente em relação à invasão bacteriana. 13/09/2009 11 Granuloma Periapical � Podem originar-se após es tabilização de um abscesso periapical, ou pode ser uma alteração periapical inicial. � Es tas lesões não são estáticas e podem-se transformar em um c isto periapical ou desenvolver exacerbações agudas com formação de abscesso. Lesão Periapical Lesão da Polpa Lesão Periapical Abscesso Granuloma Cisto Pericementite Granuloma Periapical � Características Clínicas: � Maioria é assintomática, mas pode doer se ocorrer uma agudização. � Não apresenta mobilidade ou sensibilidade à percussão. � Dente não responde a testes térmicos e elétricos (Testes de Vitalidade Pulpar). � Representam 75% dos processos inflamatórios periapicais e 50% não respondem ao tratamento endodôntico conservador. Granuloma Periapical � Características Radiográficas: � Radiotransparência de tamanho variado � Perda da lâmina dura apical � Pode ser bem delimitada ou mal definida � Reabsorção radicular não é incomum � Embora lesões maiores que 2cm representem muitas vezes um cisto periapical, a distinção é muito difícil. Granuloma Periapical � Características Histopatológicas: � tecido de granulação geralmente circundado por cápsula de tec. conjuntivo fibroso � Células inflamatórias crônica (linfócitos, plasmócitos e macrófagos) Granuloma Periapical � Cristais de colesterol - céls. gigantes � Células espumosas � Corpúsculos de Russel � Epitélio odontogênico � Pigmentação por hemossiderina 13/09/2009 12 Granuloma Periapical � T ratamento e P rognóstico: � Tratamento endodôntico (eliminação dos microorganismos agressores) � Exodontia seguida pela curetagem de todo tecido mole periapical � Dentes tratados endodonticamente devem ser avaliados com intervalos de 1 a 2 anos no mínimo Granuloma Periapical � Falhas na cicatrização: � Formação de cisto � Tratamentoendodôntico inadequado � Fraturas radiculares verticais � Material estranho no periápice � Doença periodontal associada � Lesões que não desaparecem ou que aumentam de tamanho: cirurgia periapical, biópsia e retrobturação dos ápices. Cisto Periapical � proliferação de restos epiteliais de Malassez* em resposta ao processo inflamatório � 3ª a 6ª décadas de vida (incomum na 1ª década, mesmo na presença de cárie e dentes não vitais) � assintomáticos e descobertos em RX de rotina * Descritos em 1885 por Malassez e são remanescentes da bainha de Hertwig. Geralmente aparecem como grupos de 10 células envolvidos externamente por membrana basal. Em jovens são mais numerosos do que em adultos, com freqüência maior no periáp ice. Cisto Periapical � Patogenia � Fase inicial - proliferação epitelial � Fase de formação cística � Fase de crescimento Cisto Periapical � RX: radiolucência geralmente ovóide, 5 mm a vários centímetros (média 1 ,5cm), c ircundado por halo radiopaco em continuidade com a lâmina dura do dente envolvido � pode apresentar reabsorção radicular do dente envolvido e dentes vizinhos � é indis tinguível dos granulomas Cisto Periapical 13/09/2009 13 Cisto Periapical � his tologicamente apresenta cápsula de tec ido conjuntivo fibroso revestida por epitélio pavimentoso es tratificado não queratinizado � células inflamatórias � c ristais de colesterol e calcificação dis trófica � interior há presença de líquido Cisto Periapical Cisto Periapical Cisto Periapical Cisto Periapical � Tratamento e Prognóstico: � Tratamento endodôntico (eliminação dos microorganismos agressores) � Dentes tratados endodonticamente devem ser avaliados com intervalos de 1 a 2 anos no mínimo � Exodontia seguida pela curetagem de todo tecido mole periapical � Lesões que não desaparecem ou que aumentam de tamanho: cirurgia periapical, biópsia e retro-obturação dos ápices. Cisto Residual � C isto radicular que não foi curetado no momento da extração dentária. � Possui as mesmas características do c is to periapical 13/09/2009 14 Lesões Periapicais Metastatic renal adenocarcinoma presenting as periapical pathosis in the maxilla. Milobsky et al. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1975, 39:30-3. Metastatic breast carcinoma disguised as periapical disease in the maxilla. Spott & Wheaton. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1985, 60:327-8. Lesões Periapicais Central (intraosseous) adenoid cystic carcinoma of the mandible: report of a case with periapical involvement. Favia et al. J Endod 2000, 26:760-3. Hemangioma of the mandible presenting as a periapical radiolucency. Orsini et al. J Endod 2000,26:621-2. Lesões Periapicais Focal cemento-osseous dysplasia in the maxilla mimicking periapical granuloma. Drazic & Minic. Oral Surg Oral Med Ora Pathol Oral Radiol Endod 1999, 88:87-9. Lesões Periapicais � Metastatic carcinoma to the mandible that mimicked pulpal/periodontal disease. J Endod 1998;24:267-70. � Metastatic squamous carcinoma manifesting as a periapical lesion. J Dent Assoc S Afr 1992;47:481-3. � Implications of malignant lymphoma on a periapical mandibular lesion. Gen Dent 1995;43:454-8. � Multiple myeloma presenting as a periapical lesion in the mandible. Indian J Dent Res 1997;8:58-61. � Traumatic bone cyst resembling apical periodontitis. J Periodontol 1997;68:1019-21. � Central odontogenic fibroma mimicking a lesion of endodontic origin. J Endod 1995;21:625-7.
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