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PERIODONTIA PRÉ CLÍNICA E CLÍNICA

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PERIODONTIA PRÉ CLÍNICA E CLÍNICA
Introdução a periodontia (21/02/2017)
- Periodontia= tratar todo o tecido que compõe a estrutura ao redor do dente e sustentação dos dentes.
- Prevenção e tratamento abaixo da junção cemento esmalte.
- A gengiva é o periodonto de proteção.
-Periodonto de sustentação= Osso alveolar, ligamento periodontal e cemento radicular.
- Quando temos um quadro de gengivite temos apenas uma inflamação a nível gengival.
- Periodontite já evoluiu para uma perda óssea, só descobrimos com a sondagem para ver bolsa periodontal e presença de sangramento.
· Fatores etiológicos locais: Cálculo (tártaro), biofilme 
	Supragengival:
	Subgengival:
	Visão direta
	Sonda exploradora
	Sonda exploradora
	Uso do ar
	Uso do ar
	Radiografias
- Fatores coadjuvantes:
· Próteses mal adaptadas
· Excesso marginal de restauração
· Trauma oclusal
· Dentes mal posicionados
· Contatos abertos (impactação alimentar)
- Influência dos fatores sistêmicos: Endócrinos, genéticos, hematológicos, nutrição, fumo, terapia medicamentosa, idade, infecções, desordens sanguíneas, granulomatosas, alterações de pele, diabetes, desordens de tecido conjuntivo, sistema imune.
- Características gengivais:
· Saudável= Gengiva rosada, consistência firme, aspecto de casca de laranja.
· Doente= Gengiva mais avermelhada, edema, contato desforme, flacidez, sangramento abundante.
- Sondagem: Sonda paralela ao longo eixo do dente
· Saúde= Sonda até 3mm
· Doença= Mais de 3 mm, com sangramento
· O sangramento é sinal de periodontite
· Supuração é sinal de periodontite
- Mobilidade dental:
· Grau 1= Menos de 1 mm ou até 1 mm no sentido vestíbulo lingual
· Grau 2= mais que 2 mm
· Grau 3= Movimentos intensos
- Movimento de furca:
· Região entre duas raízes, perda óssea entre as raízes
· Dentes inferiores= analisar vestibular e lingual
· Dentes superiores= Vestibular, mesiovestibular, mesio palatino e distopalatino
- Recessão gengival:
· Amostra de perda óssea
· Agravante na mucosa (frênulo)
-Raspagem supragengival= remover cálculo, bactérias, biofilme
-Finalidade da raspagem: descontaminação e alisamento da superfície radicular.
- Higiene bucal= Restos alimentares, matéria alba, manchas, placa bacteriana, cálculo dental (acúmulo de placa)
-Fases do tratamento= Tratamento periodontal básico, reavaliação, manutenção (raspagem e alisamento), tratamento cirúrgico.
- Utilizamos curtas de Gracey ou minigracey
- O polimento coronário faz parte da terapia periodontal básica
-Tratamento cirúrgico= Recuperação das distancias biológicas, gengivectomia
ANATOMIA E HISTOFISIOLOGIA DO PERIODONTO (07/03/17)
-Perio= periférico, ao redor, volto
-Periodonto= Tudo que está ao redor do dente.
-Periodonto de proteção= (vedamento marginal), mucosa ceratinizada, epitélio juncional, inserção conjuntiva
-Periodonto de sustentação (força da mastigação) = Ligamento periodontal, osso alveolar, cemento. 
- Gengiva (mucosa ceratinizada):
· Porção da mucosa oral que recobre o processo alveolar e as porções cervicais do dente. É impermeável.
· É a ceratinização que diferencia a gengiva de outros tecidos.
· Produz grânulos de ceratina diferenciando o tecido gengival na cor, espessura, resistência, impermeabilidade.
· Linha de reunião muco gengival divide a gengiva da mucosa alveolar.
· A diferença de coloração se dá pela ausência ou presença de ceratina.
· Mucosa alveolar não tem ceratina.
· Limite da gengiva é a mucosa alveolar.
- Gengiva marginal ou livre:
· Circunda toda a região cervical dos dentes, com 1 mm de espessura, mas é imaginária.
· não tem aderência, não está presa ao dente.
- Sulco gengival:
· Formado ao redor do dente, só justaposto e não aderido.
· Espaço entre o dente e a gengiva marginal.
· Limite: dente e gengiva marginal.
· Parede mole: gengiva marginal. Parede dura: esmalte do dente. Fundo: esmalte ou dentina. Em cima: abertura.
- Gengiva inserida:
· Aderida no processo alveolar, na raiz, tem 2 mm.
· Tem ceratina
· Contorno (arco côncavo regular) = contorno da gengiva ao redor do dente, com cor rosa claro.
· Gengiva (rosa claro, ceratina): imóvel. Mucosa alveolar (É elástico, mais avermelhada, fibras colágenas): Móvel.
· Diferentes raças de indivíduos contêm pigmentação diferente na mucosa alveolar (melanócitos)
· A gengiva tem que estar na junção cemento esmalte
· Quando expõe a raiz chama-se de recessão gengival, descolamento vertical da gengiva marginal
· Recessão pode causar diminuição da gengiva inserida, chegando a mucosa alveolar (móvel), causando mobilidade dental
· Temos que ter 2 mm de largura de gengiva inserida
· Paciente saudável tem 3mm de gengiva (inserida e livre)
· Largura de mucosa ceratinizada varia em uma mesma região
· Mais larga na região anterior que superior e mais largo no arco superior que inferior
· Gengiva é impermeável.
- Mucosa de revestimento ou oral:
· No vestíbulo da boca
- Mucosa mastigatória:
· Reveste o palato duro
· Lingual
· Todo o tecido gengival é aderido
- Mucosa especializada:
· Reveste o dorso da língua (gustativa)
- Mucosa ceratinizada:
· Falso: atrito alimentar ou escova aumenta uma largura da mucosa ceratinizada, fisioterapia ajuda a aumentar.
· Verdadeiro: com o aumento da função ocorre aumento da espessura.
· Aspecto de casca de laranja não está presente em todos os indivíduos.
- Gengiva papilar ou papila gengiva:
· Está na face proximal dos dentes.
· Pirâmide invertida (anteriores)
· Arredondada de vestibular para lingual (posteriores); superfície de contato; 2 pirâmides passando de vestibular para lingual, entre as 2 uma depressão (posteriores); col gengival= contornando a superfície de contato.
- Todo tecido queratinizado em contato com tecido duro, perde a sua camada de ceratina ou passa a ser orto ou paraceratinizado.
- Acúmulo de placa no col gengival é o pior de todos.
-Epitélio gengival têm alta taxa de renovação celular (Turnover), capacidade das células DC renovarem de forma completa (14 dias), para manter taxa de renovação celular precisamos de circulação sanguínea, nutrientes, retira a energia do tecido conjuntivo subjacente, ocorrendo osmose.
- Projeções papilares de tecido epitelial corresponde à uma crista de tecido conjuntivo.
- Epitélio pavimentoso estratificado ceratinizado:
· Camada córnea
· Camada granulosa
· Camada espinhosa
· Camada basal (Dá origem as células)
- Os melanócitos (responsáveis pela pigmentação) estão localizados na camada basal.
- Tecido conjuntivo supra alveolar:
· Formado primariamente de células, fibras, nervos e vasos com função de: preenchimento, reserva de nutrientes, cicatrização, defesa, física ou fagocitose.
· Composição: fibras colágenas: 60 a 65%, elementos vasculares 35%, fibroblastos 5%, outras células 3% (mastócito, macrófago)
· No fundo do sulco é a primeira área que acontece a junção do tecido mole e duro.
- Epitélio juncional:
· Localizado mais apical na região do sulco gengival (base do suco)
· União ao dente por hemidesmossomos que lança uma fibrila para a lâmina basal externa.
- Epitélio oral:
· Queratina e cristais epiteliais.
· Tem camada basal, espinhosa e granulosa
-Epitélio juncional:
· Primeira Linha de adesão entre tecido mole e duro.
· Elevada taxa de renovação celular (turnover)
· Proteção através das descamações das células.
· É permeável
· Conseguimos separá-lo com um instrumental.
· Menos desmossomos
· Facilita a entrada de proteínas de defesa.
- O sulco gengival tem um fluído gengival.
- Origem do epitélio juncional: Células do órgão do esmalte e só existem depois da erupção dos dentes e permanece até a retirada do dente.
- Camada basal e supra basal: Dispostos em poligado (forma de cerca).
- Na região do tecido conjuntivo supra-alveolar, em volto do sulco gengival tem um plexo vascular, cheio de anastomose e isso proporciona proteínas plasmáticas quando houver aumento de permeabilidade.
- O tecido conjuntivo funde-se ao dente.
- Tecidos que sofrem reabsorção: Dentina e cemento.
- Cemento:
· Tecido mesenquimal calcificado
· Não é inervado e não possui vasos
· Tecido celularizado: Vida
· Fornece ancoragem para as fibrasdo ligamento periodontal sobre a superfície articular
· Após o cemento ser calcificado e formar um vazio, os cementoblastos são formados em cementócitos.
- Cemento celular:
· Formado após a raiz alcançar o plano oclusal, é mais irregular e contém cementócitos.
-Cemento acelular:
· Primeiro a ser formado e recobre o terço cervical, não contém celular, fibras de Sharpey.
Tipos de cemento:
· I) Cemento acelular e afibrilar: Não contém celular nem fibras (cemento coronário), acontece quando o dente está erupcionando.
· II) Cemento acelular com fibras extrínsecas: Possui fibras de Sharpey e não contém células (função: Inserção e suporte da parte radicular)
· III) Cemento celular com fibras intrínsecas: Contém células, mas não fibras colágenas (função: Reparo)
· IV) Cemento celular misto estratificado: Possui fibras extrínsecas ou intrínsecas e pode conter células. (função: Reparo e inserção)
-Processo alveolar:
· Extensão da mandíbula e da maxila formada quando o dente faz a erupção.
· possui lâminas cribiformes: séries de aberturas através dos quais feixes neuro vasculares conectam o ligamento periodontal como osso esponjoso.
-Fibras gengivais:
· grupo da crista alveolar
· grupo horizontal 
· grupo obliquo
· grupo apical 
- Perda óssea: bactérias que formam o biofilme liberam lipolissacarídeos que ativam as células inflamatórias e liberam citocinas que agem no osteoclasto que então reabsorvem o osso.
- Epitélio juncional: formado por 2 camadas celulares: basal e suprabasal dispostas em formato de cerca. ligação do tecido mole duro por hemidesmossomos.
- Inserção conjuntiva: fibras colágenas função de inserção do esmalte no cemento.
- Ligamento periodontal: tecido conjuntivo altamente vascularizado e altamente celular, circunda raiz e liga o osso alveolar. 
Fatores etiológicos, determinante e condicionantes da DP (11/04/17)
- A causa da doença periodontal é o biofilme (Fator determinante)
-Fatores condicionantes: Contribui para a formação do biofilme, fatores locais (dentro da boca), fatores sistêmicos.
- A doença periodontal é multifatorial.
- Os fatores condicionantes locais atuam ao meio próximo ao periodonto provocando inflamação tecidual.
- Os fatores condicionantes sistêmicos: Condições gerais do paciente, cada pessoa responde de um jeito.
- Gengivite experimental de Loe, 1965:
· Início do estudo da gengivite
· 4 a 7 dias para o início da gengivite
· A doença periodontal é de evolução rápida
· A higiene traz de volta a saúde da gengiva.
- Biofilme: Complexa comunidade microbiana encontrada na superfície dos dentes, embebidas em uma matriz de polímeros de origem tanto salivar como bacteriana.
- Supragengival: Acima ou ao nível da marca gengival.
- Subgengival: Abaixo do sulco, placa específica (periodontopatógenos), bactérias anaeróbicas (AA, PG, BF), com poder de destruição periodontal.
- Formação de placa: 
· Película adquirida: Aderência inicial e fixação bacteriana, colonização e maturação da placa, invasão microbiana nos tecidos periodontais, formação de placa sub e supra gengival, a placa se cristaliza em 24 horas, o cálculo se forma em 20 dias.
· Extensão da placa bacteriana: A medida m que a bactéria vai “penetrando” na película adquirida torna mais grossa com bactérias anaeróbias, formando a placa bacteriana.
· Placa subgengival: Propicio para proliferação de bactérias, baixo oxigênio.
· Ação da placa: - Injuria direta: Toxinas, enzimas, e produtos do metabolismo. – Injuria indireta: Estímulo a resposta inflamatória.
- Interações microbianas:
· Peri implantar: Inflamação na área de implantes.
· Saúde: Equilíbrio da placa bacteriana e resposta do hospedeiro
· Fatores locais: Meio próximo ao periodonto, provocam a inflamação tecidual.
· Fatores sistêmicos: Condição geral do paciente, interferem na reação tecidual aos fatores locais.
· Bactérias periodontopatogenas: Bactérias anaeróbias, causadoras da doença periodontal, destruidora de osso.
· Fatores modificadores locais: Cálculo: Massa calcificada, pode ser sub ou Supragengival. – Anatômicos: Pérola de esmalte, furca, freios e bridas. Iatrogênicos: Próteses, dentística, trauma, problemas oclusais. Traumáticos: Impacção alimentar, irritações, aparelho ortodôntico, higiene traumática, respiração bucal, produtos químicos, radiação e hábitos, interposição lingual, hábitos para funcionais.
- Cálculo Supragengival: 
· Branco amarelado.
· Dureza de argila.
· Fácil deslocamento.
· Vestibular de molares superiores, lingual de incisivos inferiores.
- Cálculo subgengival:
· Cor marrom e verde escuro.
· Consistência de pedra.
· Aderência firme.
- Placa bacteriana: Formação de cálculo- formação de bolsa periodontal- perda óssea.
- Fatores locais:
· Projeção de esmalte (fácil retenção de placa, levando até a área da furca)
· Alterações radiculares.
· Inserção do freio labial.
- Fatores iatrogênicos:
· Excesso de restauração.
· Próteses traumáticas.
· Pônticos mal contornados.
· Maloclusão.
· Impacção e retenção de alimentos.
· Hiperplasia gengival.
· Pseudobolsa.
· Aparelho ortodôntico.
· Irritação química.
- Fatores sistêmicos:
· Diabetes.
· Alterações endócrinas.
· Infecções.
· Fatores genéticos.
· Envelhecimento.
· Estresse.
· Tabagismo.
· Nutrição.
· Uso de medicamentos.
· Doenças sistêmicas.
- Resumo formação da doença periodontal: Tudo começa a partir da película adquirida (Normal da microbiota, todos temos), quando não removemos a película adquirida forma-se a placa bacteriana Supragengival (Bactérias aeróbias, placa branca eu torna-se amarela facilmente, removível em até 24h), quando não removida a placa começa a cristalizar, tornando-se firmemente aderida a superfície do dente, formando mais camadas de placa (agora com bactérias anaeróbias), e formando o cálculo Supragengival, este calculo começa a introduzir e formar o cálculo subgengival com bactérias periodontopatogenas, causando a destruição do periodonto de inserção e a mobilidade do dente, a bolsa periodontal e a perda óssea.
Classificação da doença periodontal (25/04/17)
	GENGIVITE
	PERIODONTITE
	Sangramento
	Sangramento
	Placa bacteriana
	Placa bacteriana
	Recessão gengival
	Recessão gengival
	Mobilidade
	Mobilidade
	Periodonto de proteção
	Bolsa periodontal
	Edema
	Perda óssea
	Rubor
	Periodonto de sustentação
	Ulceração
	Edema
	
	Rubor
	
	Ulceração
-Importância: 
· Grande variação de terminologia e critérios 
· Essencial ao diagnóstico e tratamento 
· Guia útil para a conduta clínica (conversa com outros profissionais)
- Classificação da doença periodontal (segundo a APA, 1989)
 - Gengivite (também são consideradas doenças periodontais, não é normal)
 - Periodontite
· Periodontite do adulto 
· Periodontite de aparecimento precoce 
· Periodontite pré- puberal 
· Periodontite juvenil 
· Periodontite de progressão rápida 
· Periodontite associada com doenças sistêmicas 
· Periodontite ulcerativa necrosante 
· Periodontite refratária 
- Classificação das doenças periodontais (segundo a APA 1999)
· Doenças gengivais: Induzidas (especificamente causada pelo acúmulo de placa) ou não pela placa bacteriana. 
· Periodontite crônica: Localizada e generalizada.
· Periodontite agressiva: Localizada, generalizada e contínua.
· Periodontite como manifestação de doença sistêmica 
· Doença periodontal necrosante 
· Abscessos do periodonto 
· Lesão periodôntica-endodôntica 
- Enfermidades predominantes gengivais
 - Complicações hormonais: Associada com fármacos, enfermidades autoimunes, infecções específicas.
· Gengivite gravídica (Quando a mulher pari, a inflamação acaba)
· Gengivite por anticoncepcionais (Efeito colateral)
· Gengivite da puberdade (Coincide com a fase em que estão descuidados com a saúde bucal)
· Gengivite menstrual e intermenstrual 
· Gengivite climatérica 
- Associadas com fármacos
· Hiperplasia por fenitoína 
· Hiperplasia por ciclosporina 
· Hiperplasia por Dihidropiridina
· Fibrose idiopática 
· Epulis 
· Neoplasias 
-Enfermidades auto-imune
· Gengivose, Penfigóide
· Pênfigo vulgar
· Epidermólise ampolar
· Eritema exsudativo multiforme
· Líquenplano
· Paraqueratose
- Infecções específicas:
· Herpes
· Aftas
· Candidíase
· Actinomicoses
- As doenças em geral podem primeiro manifestar-se na gengiva.
- Inflamação: Compreende a resposta protetora, localizada, estimulada pela injúria ou destruição do tecido.
- Gengivite:
· Etiologia: Placa bacteriana
· Mecanismos: Mecanismos indiretos (Resposta orgânica), agem contra mecanismos diretos (bactéria e seus produtos) para determinar a intensidade da reação inflamatória.
· Pseudobolsa: Quando a gengiva atinge a coroa do dente e houve profundidade de ‘bolsa’.
· Sintomas clínicos: Sangramento, rubor, tumor, ulceração.
· Gengivite leve: Não há perda óssea, apenas atinge o periodonto de proteção.
· Gengivite moderada: Sondagem com sangramento, mas não há bolsa periodontal.
· OBS: Quando o paciente é fumante, tem gengivite, mas não tem sangramento porque há vasoconstrição.
· GUNA: Compreende uma inflamação da gengiva aguda, dolorosa, necrosante e rapidamente progressiva.
· Fatores locais:
· Higiene oral deficiente 
· Proliferação de espiroquetas, bacteroides e bactérias fusiformes na placa 
· Tabagismo (irritação local)
· Fatores gerais:
· Esgotamento, estados de tensão psíquica, estresse.
· Tabagismo (nicotina como simpático mimético e quimiotático)
· Idade 
· Época do ano.
· Sintomas clínicos: Dor, destruição necrótica, fetidez oral
 - Tratamento da gengivite:
1. Instrução de higiene
2. Raspagem e alisamento radicular supragengival.
 - Periodontites 
· Periodontite crônica
· Periodontite agressiva
· Periodontite associada com doenças sistêmicas
· Periodontite ulcerativa necrosante
· Periodontite refratária
· Abscessos do periodonto
· Lesões endo-perio
· Condições de deformidades de desenvolvimento ou adquiridas
 - Temos o acometimento do periodonto de sustentação, presença de bolsa periodontal.
 - Inflamação periodonto de sustentação (periodontite)
 - Inflamação do periodonto de proteção (gengivite)
 - Perda de inserção: bolsa periodontal verdadeira, perda óssea
 - Periodontite é uma doença infecto contagiosa e inflamatória
 - A bactéria pode ser transmissível (mas não à doença)
 - A periodontite é uma doença progressiva i multifatorial (doenças sistêmicas, medicamentos, estresse, tabagismo)
 - Periodontite é silenciosa, não tem dor (exceto as necrosantes)
 - Sintomas:
· Bolsa periodontal (maior que 3 mm)
· Perda óssea
· Tumefação gengival
· Fístula
· Abscesso de bolsa e da furca
· Recessão gengival
· Migração dental
· Sangramento (Quando é aguda)
· Inflamação
· Edema
· Instabilidade dental
· Perca do dente
 - Periodontite crônica
· Entre 30 e 40 anos (sintomas aparecem com o passar dos anos), só resulta em perda óssea ou perda dental em idades avançadas)
· Tratamento: raspagem e alisamento radicular e medidas de higiene.
· Constante, silenciosa, de progressão lenta, ocorre ao longo dos anos 
· Intimamente ligada ao nível de higiene 
· Afeta principalmente os molares e incisivos 
· Periodontite crônica com perda óssea não volta a ser 100% saudável 
· Microbiologicamente: Cocos e bacilos gram positivos
· Perda óssea horizontal, em todos os dentes 
· O grau de higiene é compatível como grau de destruição periodontal.
 - Periodontite agressiva:
· Nível de placa: grau de higiene não é compatível com o grau de agressão
· Composição da placa: AA o mais importante 
· O paciente tem alteração na resposta imune, piora na resposta de defesa 
· Pode ser localizada ou generalizada 
· Etiologia: combinação de fatores (hereditários, microbiota, resposta imune)
· Células de defesa: leucócitos, complemento sérico
· Perda óssea de uma semana para outra (pode perder o dente em uma semana)
· Tratamento: antibiótico e raspagem, controle periódico
	Periodontite crônica
	Periodontite agressiva
	Placa compatível com grau de destruição
	Placa não compatível com o grau de destruição
	Perda óssea horizontal e vertical sem padrão
	Perda óssea com padrão em 1º molar e incisivo
	Sistema imune normal
	Sistema imune afetado, polimorfonucleares lentos
	Progressão lenta
	Progressão rápida
	Acomete crianças e adultos
	Acomete jovens e crianças
	Tratamento: Raspagem e alisamento
	Tratamento: Raspagem, alisamento e tetraciclina
	Pode ser localizada ou generalizada
	Pode ser localizada ou generalizada.
 CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME (16/05/17)
- Terapia periodontal básica= Exame clínico periodontal + diagnóstico + plano de tratamento.
- Instrução de higiene oral e motivação + raspagem e alisamento radicular + eliminação dos fatores retentivos locais e sistêmicos.
- Sítios onde não há perda óssea ou bolsa, podem ser revertidos em uma semana
- Prevenção= Guia de etapas de cura e manutenção, a prevenção é a remoção da placa bacteriana que é o principal agente etiológico da doença periodontal, e temos como função prevenir o acúmulo de placa.
- Biofilme: Comunidade complexa de espécies bacterianas; Equilíbrio com o indivíduo= Saúde; Desequilíbrio= Inflamação.
-Importância do controle de placa: Diminui cáries e doenças periodontais; evitar e prevenir a perda de inserção; favorecer a cicatrização; manter a microbiota compatível com saúde (ao redor de implante por exemplo.)
- Meios de controle de placa:
· Meio natural (Saliva, língua, bochecha)
· Controle mecânico
· Controle químico.
- Cada paciente tem sua necessidade.
- Controle mecânico: Auto controle (individual), meio mais eficaz para o controle da periodontite; escovação (escovas manuais ou elétricas); limpeza interproximal (fio, escova interdental); métodos auxiliares.
- Controle por meio de profissionais: Raspagem e alisamento radicular; polimento da superfície; ultrassom (sempre com raspagem e alisamento); jato de bicarbonato (remove manchas rápido e fácil).
- De 5 a 6 semanas para o epitélio se reconstruir
- Escovação: Frequência e duração da escovação
- Tipo ideal de escova (a que o paciente usa, desde que use):
· Escovas que tem tufos do mesmo comprimento
· Cabeça e haste posicionada no mesmo eixo
· Impermeável a umidade
· Cerdas de naylon e macias
· Cabeça pequena
· Durável e eficaz.
- Técnicas de escovação:
1- Técnica de Bass:
· Higienizar o sulco gengival
· Indicado para paciente com periodontite
· Escova inclinada em 45º em direção ao sulco, movimento antero posterior
· 10 movimentos a cada 2 dentes, movimentos curtos, na direção cervical
· Cautela para pacientes com dificuldade motora
2- Técnica de Bass modificada
· Angulação em 45º, igual a Bass
· Girar a escova (varredura), no sentido oclusal ou incisal
3- Técnica de Stillmann
· Tem como objetivo massagear a gengiva
· Paralelo a gengiva, não entra no sulco
· Indicado para crianças acima de 07 anos
· Posiciona lateralmente na gengiva, a lateral da cerda passa no dente
4- Stillmann modificado
· Posiciona lateralmente para incisal
· Indicado em áreas de recessão progressiva
5- Técnica de Scrub (horizontal)
· Remove o biofilme
· Entre a coroa e a gengiva
· Geralmente em pacientes que não receberam instrução
6- Técnica oclusal
· Movimentos antero posterior na oclusal
· Complemento das faces livres
7- Técnica de fones
· Indicado para crianças menores, menos hábeis, idosos com doença cerebral
· Movimentos circulares
· Cerdas perpendiculares a vestibular
· Contra indicados para pacientes com doença periodontal
8- Técnica de Chartes
· Remover biofilme supragengival
· Cerda posicionada na direção incisal ou oclusal
· Indicado para pacientes com espaço interproximal e para cirurgias periodontais, áreas de recessão de papila.
· Movimento curto, antero posterior
9- Técnica de Pádua Lima
· Escovação em distal de últimos molares
10- Técnica de Hirschfield
· Lingual e palatina de dentes anteriores
· Movimentos de vibração e longitudinal
- A escovação deve ser no mínimo duas vezes ao dia
-Paciente deve seguir uma sequência: 
· Lingual de inferiores
· Palatinas superiores
· Vestibular inferiores e superiores
· Oclusal
· Lingual
- A escovação deve ser em apenas 2 dentes ao mesmo tempo.
- 10 repetições a cada 2 dentes
- A escova deve ser trocada a cada 3 meses, mas isso depende dasituação financeira.
- Escova elétrica: Indicada para pacientes com dificuldade motora, crianças
- Escova unitufo: Para aparelho e lingual de inferiores
- Fio: Espaço Tipo I: Ameia totalmente ocupada pela papila
- Fio + escova interdental: Espaço tipo II: Discreta e moderada a recessão da papila
- Espaço tipo III: Extensa recessão e perda da papila= Escova unitufo
- Fio dental: Deve penetrar no sulco gengival (movimento de lustrar sapato)
- Fio X fita: Preferência de cada um
- Escova interproximal: para região de furca.
Doenças periodontais e doenças sistêmicas (30/05/17)
- Fatores de risco ‘inatos’:
· Raça
· Sexo
· Fatores/herança genética
· Imunodeficiencia congênita
· Disfunção de fagócitos
· Síndrome de Down
· Síndrome de papilon Lefere
- Fatores sistêmicos: 
- Diabetes Mellitus:
· Dificulta o processo de cicatrização, alterando vasos periféricos
· São mais susceptíveis a doença periodontal, pois tem dificuldade de regeneração dos tecidos
· Tendência a ter perda óssea, mobilidade, abcesso, inflamação
· Tem periodontite mais agressiva, pela dificuldade de vascularização
· Alteração nas funções de polimorfonucleares (sistema imunológico afetado)
· Altera o metabolismo do colágeno, complica a regeneração, cicatrização
· Altera a microbiota da placa
· Sempre fazer o controle de glicemia, para sempre deixava compensada
· Quando está compensada, periodonto bom, responde o tratamento
· Quando está descompensada, periodonto ruim, inflamação, bolsa periodontal
· Fazemos o tratamento somente na fase compensada, por causa do sangramento
- Leucemia:
· Quando o paciente tem leucemia, da noite pro dia pode ficar inflamada
· Sangramento abundante
· Desenvolvimento rápido da doença periodontal
· Controle químico (clorexidina)
· Raspagem com antibiótico terapia
· Quando ocorre em criança, há perda espontânea dos dentes
- Síndrome de Papilon Lefere:
· Periodontite agressiva
· Perda de elemento recém irrompido causado pela perda óssea
- Síndrome de Down:
· Placa bacteriana, pouco acúmulo já desenvolve doença periodontal.
· Problemas oclusais.
· Grande destruição periodontal.
· Controle químico com clorexidina.
· Susceptíveis a GUNA.
· Alterações salivares.
- Fumo:
· Mais formação de cálculo.
· Diminui a taxa de 0² na boca, selecionando mais as bactérias anaeróbias, favorecendo o crescimento das GRAM -.
· Causa vasoconstrição periférica, diminuindo a velocidade do fluxo sanguíneo.
· Cicatrização desfavorável.
· Alteração dos polimorfonucleares.
· Alteração do fluído gengival, diminuição.
- Deficiência de vitaminas: A e C.
· Vitamina C: Responsável pela cicatrização e formação e manutenção de colágeno. 
· Dificuldade na regeneração dos tecidos.
· Crescimento gengival: Respiração bucal, drogas, variação individual.
- Ciclosporina: 
· Potencializa a placa que existe na cavidade bucal.
· Medicamento utilizado para pacientes que recebem transplantes, na prevenção da rejeição dos órgãos e no tratamento da doença autoimune.
Exame clínico periodontal (31/07/17)
 - Queixa atual:
· Alteração de hálito
· Alteração de sabor
· Sangramento gengival
· Mudança na posição dos dentes
· Perda de elementos dentais
- História médica/atenção com:
· Diabetes
· Hormônios alterados
· Hormônios sexuais femininos
· Hiperparatireoidismo
· Doenças cardíacas (Endocardite, AVC, hipertensão)
· Doenças renais
· Transplantados
· Desordens hematológicas 
· Doenças infectocontagiosas 
· Deficiências vitamínicas 
· Epilepsia e convulsões (aumento gengival por medicamentos)
· Gravidez
· Estresses
 - Exames complementares:
· Imagem
· Laboratoriais
· Biopsia
· Citologia esfoliativa
 - História dental	
· Frequência de visita ao cirurgião dentista
· Natureza dos tratamentos anteriores
· Regime da higiene oral
 - Exame extra-oral
· Assimetria facial
· Palpação labial
· Palpação ganglional
· Disfunção da ATM
· Palpação muscular
 - Exame intra-oral 
· Verificação de bridas e freios
· Assoalho de boca
· Palato
· Língua
- Avaliação periodontal
· 2 mm de gengiva inserida
· 3 mm de mucosa ceratinizada
· Presença de placa, cálculo e alteração de pigmentação
· Forma de realização da higiene oral
· Atrição e abrasão
 - Características gengivais:
· Coloração
· Sensibilidade dolorosa
· Gengiva inserida
· Recessão gengival
· Alteração mucogengival
 - Diferença de retração e recessão gengival
· Retração: Ocorre na horizontal
· Recessão: Aumento da coroa clínica do dente, perda de contorno gengival
 - Sondagem periodontal
· Profundidade de sondagem e perda de inserção
· Margem gengival até fundo de sulco: Sondagem periodontal
 - Medição de recessão gengival:
· O nível de inserção é dado pela profundidade + altura da recessão (Quando a recessão é presente).
· Quando temos hiperplasia medimos a profundidade a partir da junção cemento esmalte (Que é sentida com a sonda), fazendo a sondagem até o fundo do sulco e diminuindo a profundidade da hiperplasia.
· O cálculo presente pode impedir o ato de sondagem
- Lesão de furca (Sentido horizontal):
· Grau 1: Um pouco menos que 2mm
· Grau 2: Mais que 2 mm
· Grau 3: Atravessa a furca
 - Grau de mobilidade: 
· Grau 1: Até 1 mm de mobilidade no sentido horizontal
· Grau 2: Além de 1 mm
· Grau 3: Dente afunda na vestibular + horizontal
Tratamento periodontal básico (07/08/17)
- Estabelecer condições que conduzam a um controle ótimo de placa e evitar a proliferação bacteriana subgengival.
Fundamentos do preparo inicial (14/08/17)
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS EM PERIODONTIA (21/08/17)
- O que a radiografia nos ajuda a ver\fazer:
Severidade da perda óssea prévia 
Determinar o prognóstico do dente 
Avaliar o resultado do tratamento periodontal.
- Alterações ósseas nas imagens radiográficas são vistas ao olho humano em média 6 meses.
- Auxílio ao exame clínico, mas nunca substituição.
- Septo interdental: Mais densidade (mais radiopaca); menos densidade (mais radiolúcida).
- Lâmina dura: superfície óssea (que reveste o alvéolo), mais radiopaca (resto do osso), em torno de 1 mm.
- Crista óssea alveolar: parte mais superior da lâmina dura, espaço interproximal contínuo entre 2 dentes.
- Periodonto saudável: distância da junção cemento-esmalte até a crista óssea alveolar é de 1,5 a 3 mm, representa ou sulco gengival.
- Quando o dente sofre extrusão dentária por falta do dente antagonista pode causar um falso positivo da perda óssea.
- Atrição: desgaste incisal intenso, podendo confundir o resultado. 
- Variações anatômicas da crista óssea alveolar:
· Forma afilada: Incisivos centrais
· Forma arredondada: Pré-molar
· Forma plana: Molares
· Forma inclinada: Posição do dente na arcada.
- A crista óssea sempre acompanha o posicionamento da junção cemento-esmalte.
- Ligamento Periodontal: pequeno espaço radiolúcido, entre a crista óssea e o dente, com 0,11 a 0,24 mm de espessura.
- O ligamento periodontal é bem importante na região de furca, porque é uma das primeiras estruturas observadas quando a lesão é inicial, é o aumento do espaço do ligamento periodontal.
- Utilidade da radiografia: 
· quantidade de osso presente (em relação a raiz)
· condições da crista óssea alveolar (íntegra ou não)
· perda óssea na região de furca
· espessura do ligamento periodontal 
· espessura da lâmina dura 
· fatores irritantes locais que causam ou intensificam a DP
· comprimento e morfologia da raiz
- Por que não podemos usar a radiografia como diagnóstico da DP?
· imagem bidimensional de estruturas tridimensionais= sobreposição de imagem.
· não registra a morfologia interna de defeitos ósseos.
· não revela amplitude da lesão 
· não tem relação com tecido mole e duro, não informando a profundidade de bolsa 
· não registra mobilidade dental 
· destruição óssea inferior do que realmente é no exame clínico
· não estabelece uma distinção entre o caso tratado com êxito ou não tratado.
- 3 tipos de imagem: 
· panorâmica= exame inicial 
· técnica periapical de Bissetriz: não adequada para perda óssea 
· técnica do paralelismo: levantamento periapical
· Interproximal: Pré-molares e molares
· Tomografia computadorizada em Cone Bean.
- Angulaçãoadequada:
1- Ponta de cúspide não pode estar dissociada.
2- O esmalte e câmara pulpar devem estar bem distintos
3- Contatos interproximais abertos
4- A crista óssea não deve estar mais coronalmente junto a junção cemento-esmalte.
- Aspectos radiográficos de periodontite:
· Perda inicial da crista óssea alveolar e alargamento do espaço do ligamento periodontal.
· Perda óssea horizontal moderada (prognóstico melhor do que perda óssea vertical)
· Perda óssea extensa e generalizada com envolvimento de furca
· Perda óssea vertical
- Lesão de furca:
· Aumento da perda óssea
· Aumento do espaço periodontal inter radicular
· Perda do detalhe da lâmina dura
· Menor densidade óssea
· Reabsorção em ‘meia lua’
· Perda óssea acentuada em torno de todo o dente
- Classificação de Glickmann
· Grau I: Perda óssea mínima, osso inter radicular intacto
· Grau II: Perda óssea inter radicular visível radiograficamente
· Grau III: Completa perda de osso inter radicular e radiograficamente nota-se área radiolúcida triangular, furca não é visível clinicamente.
· Grau IV: Semelhante ao grau III, porém com recessão gengival tornando a furca visível clinicamente.
- Classificação das lesões de furca (Hamp, Nyman, Lindhe 1975)
· Classe I: Perda óssea < 1\3 da largura do dente
· Classe II: Perda óssea > 1\3 largura do dente
· Classe III: Destruição óssea horizontal total.
Plano de tratamento periodontal (28/08/17)
Processos cicatriciais do periodonto (11\09\2017) 
-Sulco gengival, epitélio juncional, inserção conjuntiva.
-Evolução da doença periodontal: Produzidas pelos micro-organismos presentes na bolsa, são produzidos endotoxinas e outras substâncias que provocam a lise do colágeno acontecendo à migração do epitélio juncional para apical.
- Alterações patológicas:
· Perda de tecido conjuntivo de inserção (fibras conjuntivas
· Perda do osso alveolar de suporte (resultado da lise do colágeno)
· Migração apical do epitélio juncional
· Contaminação por microrganismos e endotoxinas
· Reabsorção da superfície radicular (cemento radicular e dentina radicular)
· Alteração na densidade mineral da raiz.
- O objetivo é retirar todas as alterações causadas pela doença periodontal para tornar a raiz do dente compatível com saúde, onde tem a inserção de fibras novamente, para haver a estabilidade da região.
- Homeostase do periodonto: Capacidade do organismo de manter o equilíbrio entre o meio externo e interno, depende de um bom vedamento marginal que ocorre somente quando as estruturas de inserção estão saudáveis.
- Área da bolsa periodontal: Ausência de cemento; exposição da dentina; áreas de reabsorção; contaminação bacteriana dos túbulos dentinários; contaminação bacteriana do cemento e áreas de canais e túbulos cementócitos.
- Processos cicatriciais do periodonto (dificuldades):
· Meio interno X meio externo
· tecido mole X tecido duro (sete tecidos)
· diferentes tecidos envolvidos (cemento, dentina, ligamento periodontal, osso, tecido conjuntivo supra alveolar, epitélio juncional, epitélio do sulco gengival)
· lenta angiogênese (formação dos vasos).
-Repovoamento celular no sítio tratado= Células conjuntivas.
-Processos cicatriciais do periodonto
· Logo após= Agregação das hemácias; Adesão das proteínas plasmáticas; 
· Poucas horas= Neutrófilos no espaço da ferida; Formação de fibrina entre os eritrócitos e a superfície dental.
· 1 dia depois= Infiltrado inflamatório em direção a dentina; Filamentos de fibrina ligando o tecido conjuntivo à superfície radicular; Degradação dos eritrócitos.
· 3 dias depois= Tecido de granulação; Macrófagos (células de defesa); Degradação do coágulo de fibrina.
· 7 dias depois= Rico em células; Fibroblastos e fibras colágenas; Remodelação de superfície dentinária (preparando para a reinserção de fibras).
· 14 dias depois= Replay dos epitélios antes da doença, porém a formação de epitélio juncional é o que geralmente ocorre, formando um epitélio diferente do anterior a doença; Fibras colágenas ligadas à dentina; Formação de novo cemento; Formação de nova dentina.
- Reparo= (epitélio juncional mais longo); Devolução da cicatrização por um tecido que não é original.
- Nova inserção= Formação de fibras conjuntivas inseridas em cemento neoformado, em superfícies radiculares expostas previamente da doença periodontal (mais apical).
- Regeneração= Formação de novo osso, ligamento periodontal inserido no cemento neoformado e nova inserção de tecido conjuntivo, em superfícies radiculares expostas previamente a doença periodontal.
MEDICAMENTOS DO INTERESSE PERIODONTAL (18/09/17)
- Tratamento odontológico: Intervenção clínica (Remove alterações e devolve hemostasia, ex: RAR, endo); Suporte farmacológico.
- Pré-operatórios: Ansiolíticos (Depressão de SNC), anti-inflamatórios, antimicrobiano (casos raros).
- Trans-operatório: Anestésicos, sedação inalatória (óxido-nitroso).
- Pós-operatório: Analgésicos, anti-inflamatórios, antimicrobiano.
- Benzodiazepínicos: Reduz taxa cognitiva. 1 comprimido na noite anterior e 1 comprimido de 30min a 1hr antes do procedimento-45/60 minutos para o efeito. * Midazolam (Dormonid)= 15 mg, 20 min para o efeito, meia vida 1,9h. * Diazepam (Valium)= 5-10 mg. Os benzodiazepínicos são contra indicados para pacientes com pressão arterial descompensada.
- Pré-operatório= anti-inflamatórios corticosteróide, dor e inflamação (Corta a liberação da fosfolipase A²). * Betametasona 4 mg= 2 comprimidos 01 hora antes do procedimento. * Dexametasona 4mg= 2 comprimidos 01 hora antes do procedimento. 
- Pré-operatório= Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). Inibe a via de cicloxigenase liberando prostaglandina e prostaciclinas. * Ibuprofeno 400 mg= 8h ou 600 mg= 8/12h (dor aguda). *Diclofenaco= 8h (efeito colateral). * Nimesulida 100mg. * Meloxicam 15 mg ou 7,5= 24h (caro).
- Pós-operatório não cirúrgico, trauma de tecido mole + processo inflamatório= Dor. Dor de 2 a 8h (pico)= mediadores que foram liberados. * Paracetamol 500 ou 750 mg- 6h (após administração de corticosteróide. *Dipirona sódica 500 mg- 4 h. 
- Antimicrobiano: Geralmente prescreve em periodontite agressiva, em periodontite aguda somente quando tem disseminação sistêmica.
- Limitadores de resposta: Bolsa maior que 6mm; habilidade profissional; fatores relacionados ao sítio\dente (incapacidade de penetração do antibiótico na profundidade); presença de periodontopatógenos; possibilidade de envolvimento sistêmico.
- Indicações em periodontia (De 05 a 20% dos casos): periodontite agressiva ou refratária; DP de progressão rápida e de início precoce; DP agudas sem drenagem (GUNA, PUNA, Abcessos); disseminação sistêmica da infecção; associado ao tratamento mecânico (cirúrgico).
- Contra indicação: como única alternativa do tratamento; higiene bucal; paciente com fator de risco sistêmico que pré dispõem a DP; hipersensibilidade a droga.
* Terapia combinada: 250 mg de metronidazol + 250 mg de amoxicilina= 3x ao dia, de 7 a 10 ou 14 dias.
* Prescreve somente amoxicilina quando já estiver iniciado a raspagem.
* 250 mg de metronidazol + 375 mg de amoxicilina, 3x ao dia de 7 a 10 ou 14 dias.
- Pericoronarite: amoxicilina 250mg + metronidazol 250mg, de 8/8h durante 5 dias; dipirona 500mg- 6\6h; Clorexidina; dieta líquida 
- Guna\puna: Amoxicilina- 2mg antes e 500 mg durante 3 dias.
Trauma oclusal e sua associação com a doença periodontal (25\09\2017)
- Terapia oclusal= Melhorar ou eliminar alterações que são provocadas mediante ao trauma oclusal
* O que é trauma oclusal? Injúria ao aparelho de inserção, resultado de forças oclusais excessivas.
- As forças podem ocorrer em dentes isolados ou em um grupo de dentes, causados por um contato prematuro, pode ocorrer juntamente com a parafunção, ou dentes que sofreram uma migração em função da diminuição e\ou perda do osso.
 * O trauma pode ser: 
 - Primário= * Periodonto com altura óssea normal
 * Força que excede a capacidade do periodonto.
 
* Secundário= *Periodonto com altura óssea reduzida.
 * Forças normais* Pode ocorrer por ponto de contato ou parafunção.
- Características do trauma oclusal=
· Lesão periapical
· Mobilidade dental aumentada (aumento da vascularização)
· Reabsorção radicular
· Espessamento do ligamento periodontal.
- Sinais clínicos e radiográficos= 
· Espaço do ligamento periodontal aumentado
· Alteração da lâmina dura
· Alterações da qualidade óssea em região de furca
· O trauma oclusal não causa perda de inserção e nem recessão gengival em periodonto saudável.
· Em pacientes com doença periodontal associada com o trauma oclusal aumenta o potencial de perda óssea e provoca recessão.
· O trauma oclusal pode causar pulpite aguda irreversível.
 - Classificação da mobilidade:
- Grau 1= Até 1 mm de mobilidade no sentido horizontal.
- Grau 2= Além de 1 mm de mobilidade no sentido horizontal.
- Grau 3= Mobilidade no sentido horizontal e vertical.
- Trauma oclusal agudo= Casca de pipoca ou pedrinha de feijão
- Trauma oclusal crônico= Alterações causadas em função de um longo período exposto ao trauma oclusal.
LESÕES ENDO-PERIO (02/10/17)
- Lesão combinada
- Relação biológica (proximidade da polpa (túbulos dentinários) e periodonto através de:
· Canais laterais Bactérias que estão na polpa podem migrar para o periodonto e vice e versa.
· Canais secundários (forame apical) 
· Canais acessórios
· Foraminas apicais 
- Formação de dentina, cemento (área permeável)
-A polpa e o periodonto tem a mesma origem embrionária, são formados pelo mesmo tecido.
- Na raspagem é aberto os canalículos dos túbulos dentinários (causando sensibilidade) o que facilita a intercomunicação canal e periodonto.
- Intercomunicações patológicas:
· Fendas linguais
· Fraturas radiculares
· Agenesia\hipoplasia
· Perfuração
- Canais laterais: 84% apical e 8% médio e cervical
· São vias que levam bactérias a qualquer lugar
· Incidência grande de canais laterais
· Não devemos fazer raspagem parcial para não deixar a ‘porta aberta’ para entrada das bactérias pelas intercomunicações anatômicas (causando abscesso)
- Canais acessórios (região de furca):
- O que justifica a lesão endo perio?
· Presença de placa bacteriana, causando cárie, necrose pulpar e através dos canais acessórios ou forame apical a bactéria alcançou e virou uma inflamação periodontal, causando uma gengivite que criou bolsa e chegou ao canal principal (por canais acessórios) (ou ao contrário através da gengivite)
· Pode ser uma lesão periodonto primária (quando a perio vem primeiro)
· Lesão endo perio secundária (Quando a endo vem primeiro).
· Tratar primeiro a endodontia para fechar a via de comunicação entre o canal e o periodonto- Evita a recidiva e elimina a dor do paciente.
- Características de lesão endo perio:
· Bolsas acima de 07 mm
· Defeitos ósseos (perda óssea)
· Mobilidade dental
· Inflamação gengival
· Ausência de lâmina dura
 
Doenças periodontais agudas (16/10/17)
- Quais são
· Gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA) (necrose do tec. Gengival)
· Gengivite estomatite herpética aguda (GEHA)
· Pericoronarite
· Abscesso gengival
· Abscesso periodontal
· Periodontite ulcerativa necrosante aguda (PUNA) (Perda óssea)
- Fator etiológico (fatores locais):
· Placa, falta de higiene, cálculo, microrganismos, gengivite (pré-existente), periodontite (pré-existente) 
- Fatores sistêmicos: 
· Leucemia, HIV, falta de vitaminas, tabagismo, baixa imunidade.
- Diagnóstico: (totalmente clínico)
· Anamnese
· Sinais e sintomas (exame clínico)
· Microscopia de campo escuro (Serve também de motivação)
- Características clínicas (agudas):
· Aparecimento súbito
· Necrose gengival (papilas interdentais)
· Sangramento
· Supuração
· Odor fétido
· Eritema linear
· Crateras interproximais 
· Dor intensa 
· Sialorréia 
· Pseudomembranas
· Gosto metálico 
- Características clínicas (Sub-aguda):
· Papilas invertidas
· Depressões tipo crateras
· Eritemas
· Sem pseudomembrana
- Sinais e sintomas sistêmicos:
· Linfoadenopatia
· Perda do apetite
· Leucocitose
· Febre alta
· Pulsação aumentada
· Insônia
- Casos mais severos (Evolução):
· Cancrum Oris
· Peritonite
· Toxinas
· Meningite
· Infecções pulmonares
· Abcesso cerebral
- Tratamento:
· 1ª etapa (Em consultório): Remover infecção local (clorexidina), redução de placa, redução de pseudomembrana
· 2ª etapa (Em casa): Antimicrobiano (Metronidazol com periodontil) + Amoxicilina com clavulanato + Analgésico+ anti-inflamatório
· 3ª etapa (remover sequelas): RAR + remoção de fatores retentivos de placa (tratamento periodontal básico)
- Não fazer RAR antes do tratamento com antibiótico para não ter bactérias locais.
- GEHA (Gengivite estomatite herpética aguda)
· Infecção do vírus do herpes simples
· Geralmente em crianças até 5 anos
· Pode ocorrer juntamente (palato, língua, lábio) ou então GUNA + GEHA
· Tratamento local com aciclovir= Criança= 15 mg/kg, 5x ao dia por 07 dias; Adulto= 200mg, 5x ao dia por 07 dias
- Pericoronarite:
· Causa dor, febre, trismo e doenças fasciais 
· Tratamento: Promover limpeza delicada do local (irrigar com água oxigenada), Antimicrobiano (dependendo o caso, periodontil)
· Complicações: Angina de Ludwig, abscesso pré-tonsilar, dificuldade de deglutição.
- Abscesso gengival:
· Trauma de escovação
· Casquinha de pipoca
· Sondar para ver se é somente gengival ou se interfere no nível ósseo
· Tratamento: Remover o fator irritante
- Abscesso periodontal agudo X abcesso periapical
· Ver bolsas, cárie, radiografar, rastrear o abcesso, vitalidade, integridade dos dentes
· Tratamento: Alívio da dor, drenagem (periodontal= RAR), controle da infecção.
Reavaliação periodontal (30/10/17)
- Reavaliação faz parte do tratamento periodontal básico
- O que avaliar de novo?
· IHOS
· Profundidade de bolsa
· Sangramento
· Índice de placa
· Mobilidade
· Recessão
· Fatores retentivos de placa
· Motivação
- Fazer um novo exame clínico, feito em todos os dentes
- Em quanto tempo reavaliar? 30 dias, para a cicatrização das fibras periodontais.
- Quando fazemos a raspagem retiramos tecido conjuntivo, deixando um espaço vazio sendo ocupado pelo epitélio juncional quando deveria ser ocupado pelo tecido conjuntivo, por ser um tecido mais resistente aos microrganismos. Mas, o epitélio juncional longo é mais suscetível a micro-organismos, causando a recidiva da doença periodontal (combinado com falta de higiene + acúmulo de bactérias.
- Existe uma membrana que preenche o espaço vazio (área raspada), dando espaço para o tecido conjuntivo, enganando o tecido juncional que percebe que o espaço já está preenchido.
- O que pode acontecer?
· Cura total da doença: continuar com manutenção, terapia de suporte.
· Cura parcial da doença ou pior a parcial: novo plano de tratamento, refaz tratamento básico (RAR), parcial.
· Piora ou instabilidade da doença em áreas específicas: indicar o tratamento cirúrgico, e depois de 30 dias reavalia novamente.
· Nada mudou, continuou igual em todas as áreas: novo tratamento de doença periodontal básico, iniciar do zero.
- Raspar quando for gengivite.
- Quando é cirurgia reavaliamos após 30 dias, 60 e 90 dias.
Técnica cirúrgica periodontal (13/11/17)
- Indicações:
· Acesso inadequado a RAR
· Estabelecimento de uma morfologia que leve a um adequado controle de placa (furcas), perda de papila, sequela de guna.
· Redução da profundidade da bolsa
· Correção de aberrações gengivais (lesão muco gengival)
· Facilitar terapia restauradora (cárie em raiz)
- Incisões:
· Intra sulcular
· Bisel interna (Dentro do sulco)
· Bisel externo
· Reta
· Papilar
- Classificação:
 - Quanto a espessura:
· Retalho de espessura total (Exposição do osso)
· Retalho de espessura parcial (Dissecção, dividir gengiva)
- De acordo com o local em que fica o retalho após o término do procedimento
· Deslocado (apical, coronal, lateral)
· Não deslocado: Posicionamos o retalho no mesmo lugar
- Lesão mucogengival: Leva a ocorrência de uma recessão, causando sensibilidade pós operatória, dificuldade de higiene, bridas e freios levando o aparecimento de úlceras
- Causas da recessão: Biotipo periodontal do paciente, morfologiaóssea alveolar, presença de placa, trauma oclusal (com presença de placa)
- Na recessão é perdida a gengiva inserida
- Área doadora principal: Área do palato
- Melhor material é autógeno
	
NOVA CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS:
https://www.scielo.br/pdf/rounesp/v47n4/1807-2577-rounesp-47-4-189.pdf
TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE:
https://revista.pgsskroton.com/index.php/JHealthSci/article/view/1099

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