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CEL0354_A5_ Aluno: REJANE Matrícula: Disciplina: CEL0354 - CONT MET ENSINO LING Período Acad.: 2016.3 EAD (G) / EX 1. As pessoas sem instrução falam tudo errado.Esta afirmação é um preconceito linguístico.Escolha a alternativa que não corresponde a este pensamento: O português falado é diferente do português escrito de forma culta. A escola ensina a norma linguística porque ela é de fato comum a todos os brasileiros. Qualquer variante linguística, que escape do triângulo escola-gramática-dicionário, é considerado errado. A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente. Todo falante nativo de uma língua, sabe essa língua, pois emprega com naturalidade as regras básicas de funcionamento dela. 2. Considere o texto a seguir: Norma culta? É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não- padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos). Segundo a professora Sandra Kesen: I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística. II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente. III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta. Roberto Realce Roberto Realce Roberto Realce IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola. Estão corretas apenas as proposições: II e III. I e II. II e IV. I e III. I, II e III. 3. A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, trouxe importantes contribuições à forma como o professor de Língua Portuguesa atua em sala. Sabendo- se que ao chegar à escola, o aluno traz sua variedade da língua do meio em que vive, das alternativas a seguir, qual apresenta um comportamento que o professor NÃO deve seguir? Respeitar a variedade de uso do aluno e ensinar a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da língua, adequada a contextos formais. Desenvolver a competência comunicativa, a reflexão e a capacidade crítica de modo que o aluno compreenda que as aulas de Língua Portuguesa vão muito além do ensino de regras. Propiciar um ensino de qualidade a todos, respeitando os conhecimentos que cada um traz consigo e ampliando esses conhecimentos. Valorizar somente a língua padrão já que ela é o modelo que deve ser seguido. Proporcionar diversos conhecimentos e aprendizagens, de modo que o aluno seja capaz de adequar seus usos ao ambiente. 4. Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam: A questão não é falar certo ou errado e sim saber que forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. ( PCN ¿ L.P.,1997, p. 26) . Entende-se nesse trecho que deve-se ensinar: a escrita paraque o aluno possa ter acesso ao melhorvariante,que á a culta, saber que tem sido uma das maiores fontes de poder nas sociedades. a linguagem-padrão, para que aos poucos o aluno substitua e abandone a linguagem de sua comunicade. o aluno a compreender melhor a sociedade em que vive, o que ela espera de cada um lingüisticamente e o que podemos fazer usando as variações lingüísticas do português. a língua culta como uma variante que precisa ser aprendida porque é a de maior prestígio social e a mais importante. a boa comunicação oral e escrita que está relacionada, conforme com a gramática normativa,sistema que 5. Por preconceito linguístico entende-se: Roberto Realce Roberto Realce Roberto Realce O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos. O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos. O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l 6. Assinale a opção mais adequada que completa a frase abaixo: Atualmente, ainda encontramos vários estudantes que afirmam: "a língua portuguesa é muito difícil". Esse conceito perdura como um mito porque: Muitos professores e alunos se prendem somente à leitura de vários textos de gêneros diferentes. Muitos professores não priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem oral e escrita , levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras. Muitos alunos se envolvem nos estudos gramaticais , mas não conseguem adequar-se à cobrança que a escola faz do uso da língua de maior prestígio. Muitos alunos não se envolvem nos estudos gramaticais por causa da cobrança inadequada de muitos professores em relação às regras da norma culta. Muitos professores priorizam o ensino da gramática normativa desvinculada das práticas da linguagem oral e escrita, não levando em consideração a diversidade linguística das várias regiões brasileiras. 7. As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística: O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente. O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos. Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos. As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas. 8. Marque a única opção correta com relação ao seguinte conceito: "Por preconceito linguístico entende-se..." O julgamento negativo que se faz dos falantes da região do nordeste em função do dialeto que utilizam ser carregado de expressões desconhecidas por outros lugares. O julgamento negativo que se faz dos falantes em função da variedade sonora que se utilizam. O julgamento positivo que se faz dos falantes da Região Sul em função de serem considerados o fala mais correto da norma padrão. O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam. Roberto Realce Roberto Realce Roberto Realce Roberto Realce O julgamento positivo que se faz dos falantes do Maranhão em função da sonoridade linguística perfeita em detrimento da fala de outras regiões.
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