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S DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO SISTEMA URINÁRIO DE PEQUENOS ANIMAIS Rins S Os rins são órgãos retroperitoneais em forma de feijão, circundados por gordura S Aval iação por rad iog ra f ia s s imples, contrastadas (urografia excretora) e/ou pelo exame ultrassonográfico Plasma Rim Ultrafiltrado Reabsorção H2O Eletrólitos Eliminado Urina Ureter Bexiga Uretra Rins S Cápsula renal: membrana fibrosa que recobre os rins. S Córtex: glomérulos (parênquima funcional). S Córtex e medular: túbulos, veias e tecido conjuntivo. S Medular: maioria dos túbulos do sistema coletor. Rins S Divertículo: formado por tecido conjuntivo fibroso que divide a medular em segmentos. S Veias interlobulares correm pelos divertículos. S Hilo renal: saída da veia renal e do ureter; e entrada da artéria renal, gordura. S Pelve renal: aparelho coletor de urina Rins Rins S RX: visibilização das bordas renais depende da quantidade de gordura perirenal e retroperitoneal S Os ureteres não são visibilizados em radiografias simples RINS RIM ESQUERDO RIM DIREITO RINS RINS Rins – exame radiográfico S Tamanho renal é mensurado comparando-se comprimento renal ao de L2. S Cão à 2,5 – 3,5 x L2. S Gatoà 2,4 – 3,0 x L2. Rins S Tamanho S Forma S Contornos S Opacidade S Localização S Urografia excretora: função renal Rins S Técnica radiográfica S Projeções padrão: LL e VD S Técnicas especiais S Urografia excretora Urografia excretora S Método S Contraste iodado (850 mg de iodo/kg, máximo 35 g de iodo) S RX imediatamente após a injeção e após 5 e 10-15 min S RX adicionais: 20-30 minutos S O que avalia? S Avaliação renal (função, tamanho, forma e localização) S Avaliação da pelve renal (tamanho e forma) S Avaliação dos ureteres (posição e tamanho) S Fases: nefrograma, pielograma, ureterograma Urografia excretora S Ruptura de ureter S Obstrução S Ureter ectópico S Avaliação qualitativa da função renal S Parênquima - ultrassonografia Urografia excretora S Contra-indicações: S Anúria S Desidratação severa S Uremia severa (pobre opacificação do trato urinário pela redução da filtração glomerular) S Reação prévia ao contraste Aparência ultrassonográfica S Cápsula renal: fino eco brilhante S Córtex: hiperecogênica em relação à medular. Existe uma demarcação distinta entre córtex e medula S A córtex é hipoecogênica em relação ao fígado e baço. Compara-se o rim direito com o fígado e o esquerdo com o baço S Divertículos: hiperecogênicos e dividem a medular em segmentos Aparência ultrassonográfica S Hilo renal: contém gordura, que produz eco muito brilhante e sombra acústica S Pelve renal: não é normalmente visualizada S Alguns gatos normais depositam gordura na região cortical. Esta gordura produz ecos brilhantes, o que torna a córtex iso ou hiperecogênica ao fígado e baço Alterações renais difusas S Não é possível determinar o tipo histológico (alterações não específicas) S Alterações agudas podem não ser visíveis S Dois grupos: S ↑ ecogenicidade cortical e perda de definição corticomedular S ↑ ecogenicidade cortical com preservação da definição corticomedular ↑ ecogenicidade cortical e perda de definição corticomedular S IRC (estágio final) S Alguma doença levou à cronicidade do processo (ultrassom não define qual doença) S Cálculo, pielonefrite, displasia renal, amiloidose, glomerulonefrite, etc. S Rins podem estar reduzidos de tamanho, irregulares e com leve dilatação pélvica Rins Reduzidos e Irregulares Doença renal crônica Doença renal crônica Rottweiler, 10 anos, fêmea: rim severamente reduzido, com perda de definição corticomedular Displasia renal: golden retriever, 4 meses (redução de tamanho, perda da definição corticomedular) ↑ ecogenicidade cortical com preservação da definição corticomedular S Glomerulonefrite aguda ou crônica S Nefrite intersticial S Leptostpirose S Amiloidose S Metástase de carcinoma de céls escamosas S PIF e linfoma renal em felinos (aumento do tamanho renal) Nefropatia Doenças renais focais e multifocais S Cistos renais S Massas S Abscessos Cistos renais S Ultrassom S Anecogênicos, margens lisas, defeitos arredondados no tecido renal com reforço acústico posterior. São usualmente excêntricos. Se periféricos deformam o contorno renal. S Cistos perirenais são grandes áreas anecogênicas, repletas de fluido, que circundam o rim, normalmente observados nos felinos. Doença renal policística S Felinos S Doença autossômica dominante S Após 10 meses de idade S 7,5 MHz Cisto renal Massas sólidas S Hipo, hiper ou isoecóicas (ou ainda mistas) S Nódulos hipoecóicos uniformes: linfoma. Diferenciar de granulomas, abscessos e hematomas S Áreas focais hiperecóicas: calcificações, fibroses, gás, infarto renal Massas sólidas S Lesões renais complexas: hematomas, neoplasia primária ou metastática, granuloma, abscesso S Neoplasias mais comuns em cães: adenocarcinoma e hemangioma Nefromegalia em cães S Metástases (hemangiossarcoma) S Neoplasia renal (adenocarcinoma) S Tumor de céls. Transicionais S Cistoadenocarcinoma renal (PA) S Abscessos/granulomas S Hidronefrose S Pionefrose Nefromegalia em gatos S Linfoma renal S Doença renal policística S PIF S IRA S Hidronefrose S Pionefrose S Pseudocisto perinéfrico Nefromegalia Nefromegalia Neoplasia renal Neoplasia renal Cálculos Renais e Ureterais S Cálculos radiopacos são facilmente visibilizados no exame radiográfico S Exame contrastado: S Obstrução parcial ou completa da pelve renal S Pelve renal aumentada e hidronefrose Cálculo renal S Ultrassom S Hiperecogênico e causa sombra acústica S Pequenos cálculos podem ser difíceis de diferenciar da pelve hiperecogênica normal. Se a pelve está dilatada o cálculo pode ser visto mais facilmente Cálculo renal Cálculo renal Alterações pélvicas S Pielectasia até hidronefrose S Diurese, pielonefrite, pionefrose, obstrução (granuloma ovariano, granuloma de coto uterino, ligaduras ureterais, aderências ureterais, cálculo ureteral, massa em região de trígono, ureter ectópico) Hidronefrose S Dilatação importante da pelve renal S Urografia excretora S Ultrassom S Pelve se torna uma região anecóica de tamanho variável, pode ocorrer dilatação do ureter (estrutura tubular anecogênica correndo caudalmente a partir da pelve renal). Quando a doença é de longa duração, a arquitetura renal é substituida por líquido anecóico Pielectasia Pielectasia Hidronefrose Ureteres S Par de estruturas tubulares que levam urina dos rins à bexiga S Não aparecem em exames radiográf icos e ultrassonográficos normais Ureter Ectópico S Defeito congênito ou hereditário. S Bilateral à bexiga pequena. S Exame contrastado: S Visibilização do ureter entrando na vagina ou na uretra. S Ultra-som: identificar estes jatos de urina Ureter ectópico Ruptura ureteral S Traumatismo geralmene S Próximo ao rim ou à bexiga S Meio de contrasteespalha-se no local S Pode haver peritonite S Líquido anecóico nas áreas perirrenal ou retroperitoneal no ultra-som Ruptura ureteral Megaureter (hidroureter) S Congênito ou adquirido (cálculo, outra obstrução) S Estudo contrastado mostra ureter dilatado S Pode levar à hidronefrose S US: estrutura tubular anecogênica correndo caudalmente a partir da pelve renal Megaureter
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