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prova adm

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09Bibliografia sugerida: Carvalinho (autor bom para o estado do rio)
Prova: conteúdo doutrinário, jurisprudência quando perguntado, coerência e construção do texto (princípio, meio e fim). 
Poder de polícia: Toda atividade estatal interveniente na liberdade privada para concepção de fins constitucionalmente legítimos. Intervenção do estado com o particular, intervenção na liberdade e na propriedade.
Intervenção na liberdadetoda atividade estatal interveniente na liberdade é chamado de poder de polícia: Art. 78, parágrafo único CTN, define poder de polícia.
Direito tributário: CF prevê uma das modalidades de cobrança pode ser cobrada ou prestação de serviço público, ou em virtude do poder de polícia, que é uma das modalidades de cobrança de taxas. Por se tratar Direitos fundamentais de liberdade tem que ser uma ação legitima, para não violar um direito como este, e para isso tem que ter uma finalidade, algumas arroladas no CTN. Além de outras normas como a do inciso II do art.5º. Limitação a atividade econômica art.170 da CF. Na medida que o estado impõe limites a atividade industrial persegue objetivos protegidos como em nome da saúde pública, economia popular, defesa do consumidor, pode ser por qualquer razão constitucionalmente considerada. Poderá ser exercido o poder de polícia sempre respeitando o princípio**, sempre começa com a atividade do legislador, já que é uma atividade programada pelo legislador. Cabe ao direito adm limitar os exercícios do poder de polícia dentro da lei, dependendo sempre de prévia normatização legislativa (princípio da reserva legal). Se a atividade programada pelo legislador será ou não vinculada ou discricionária, dependera de como o legislador programará a atividade administrativa, se ela é exaurida/exauriente é portanto de caráter vinculado, se o legislador deixa uma margem para o adm a atividade é discricionária, podendo haver poder de polícia vinculado ou discricionário. Sem a autorização legislativa a intervenção do poder de polícia na liberdade é inconstitucional. 
No exercício da atividade discricionário deve ser respeitado o princípio da proporcionalidade. A rigor este princípio nasceu dentro do direito de polícia, esta atividade é tão central que é tratada como um ramo específico do direito. E este princípio nasceu no direito de polícia e depois transplantou a outros dispositivos. 
A adm agirá nos casos e na medida que o legislador permitir, e a questão é a adm para intervir na liberdade não precisa de autorização judicial, como regra o ato adm é auto executório, por isso não precisa de autorização, e é assim porque a constituição determina, e os atos devem ser tomados pela adm independente de prévia autorização judicial, a adm deve atuar limitando a liberdade.
Exceções:
Já houve pratica de ato adm e alguém provoca o poder judiciário e este se regula o caso. (esta não é uma exceção)
1º reserva de jurisdição: impõe que a intervenção por direito fundamental só pode haver intervenção por decisão judicial. Não há espaço para a adm. Primeiro caso é a inviolabilidade de domicílio (asilo inviolável), caso haja flagrante delito, ou durante ou dia com determinação judicial.
2º não pode haver limitação da liberdade ir e vir, liberdade de locomoção é submetida à reserva de jurisdição. A prisão deve ser interpretada e determinada pelo juiz, não existe prisão determinada na esfera adm, salvo os militares, não existe prisão determinada por autoridade administrativa. Não existem exceções somente o juiz determinará prisão!!! 
3º liberdade de correspondência, não poderá haver violabilidade de comunicação, e poderá ser quebrada somente por ordem judicial, nem mesmo o diretor do presídio poderá determinar quebra de sigilo de correspondência do preso. Ainda preso o sujeito não está privado da sua liberdade e deus direitos fundamentais. 
Um dos casos tem haver com a inviolabilidade de domicílio, ingresso no domicilio para o exercício de polícia, tem que ter autorização judicial, como por exemplo nos casos relativos ao controle de epidemias em que agentes de saúde são impedidos de entrar nas casas. Se não é permitido o ingresso o agente tem que buscar autorização judicial.
Jurisprudência STF: toda e qualquer área que for de livre circulação ao púbico pode também nessa área ingressar o poder público para fazer fiscalização, nas de atuação limitada há necessidade de autorização judicial, estende isto as atividades profissionais, desde que não seja franqueado ao público em geral. Não podendo escritórios, por exemplo, serem fiscalizados sem autorização judicial. 
Novidade fiscalização dos auditores do trabalho sobre os trabalhadores doméstico, em que foram estabelecidos diversos direitos. A questão é pode ingressar o auditor do trabalho na residência das pessoas para fazer as inspeções.
Reserva de jurisdição com relação a liberdade de ir e vir: problemática --. Internações compulsórias. Nos último anos algumas municipialidades passaram a promulgar leis para fazer a internação compulsórias de usuários de drogas.Existe um decreto lei 891/38 artigos 27 e seguintes, que prevê a possibilidade do MP ou de outra autoridade administrativa requerer em juízo a internação por motivo de uso de droga, e essa internação é compulsória. S2
Não pode haver internação sem prévia internação judicial com base no decreto acima. Art.30 caput: a lei não estabelece prazo máximo, mas estabelece que o juiz deverá estabelecer o período, o juiz não está limitado pela lei, mas deverá estabelecer o prazo, e não há prazo máximo ou mínimo).
Delegabilidade do poder de polícia poder de polícia delegável para outra autoridade adm, se assim a lei determinar, para o particular não é possível delegar este poder. Ex: ministério da agricultura que exerce sua função de fiscalização via outro órgão, isso é poder de polícia delegado a outro órgão, que faça essa fiscalização, delegando assim então as secretaria estaduais o poder de fazer a fiscalização do rebanho por exemplo.
Não é possível a delegação de poder de polícia para particular, seja ele qual for, o poder de polícia é expressão de soberania estatal, portanto indelegável a particular. O poder público diz que o particular não exerce o poder de polícia apenas fornece a informação e o poder público diante da informação emite a multa, já que é ato do Estado e não do particular. Na verdade existe um sistema que emite de maneira automática a multa, o que é problemático e parte dos contratos feitos com empresas particulares que preveem uma remuneração aos particulares baseados no percentual das multas aplicadas, o que pode resultar ilegalidades. O STF entende que não pode delegar ao particular o exercício do poder de polícia. No STJ (em uma ação civil pública reconhecendo recurso especial) concordou com o estado e entendeu que não pode ser dado ao particular o poder de polícia, o que ocorre é a transferência material da atividade, mas quem está exercendo o poder de polícia é o Estado. 
Aula 2 (01/09)
Expropriação art.243 CF
Desapropriação: procedimento pelo qual o Estado transfere compulsoriamente um bem de terceiro para o seu domínio ou para o domínio de outro sujeito de direito, que pode ser feito em favor de um particular para outro particular. Que são feitas em função de um particular para um particular. É um processo jurídico, que pode ser só um procedimento administrativo, ou adm e um procedimento judicial, pois há possibilidade de terminar em juízo, que poderá ser resolvida administrativamente, pelo qual o estado retira da esfera do domínio de alguém um bem e transfere para seu domínio ou para um outro sujeito de direito. É manifestação do domínio eminente do estado, significa dizer que é um qualidade da soberania estatal, devendo submeter qualquer bem que esteja dentro de seu espaço territorial. Aquele que sofre a desapropriação sofre a perda do bem. Essa é uma forma de intervenção mais severa no direito de propriedade e tem fundamento constitucional, que prevê a possibilidade de desapropriação, a chamada ordinária e a chamada extraordinária.Tipos:
- Ordinária art.5º, XXIV, necessidade utilidade pública, interesse social, tem como característica a justa e prévia indenização em dinheiro. A transferência de domínio só ocorre após o pagamento. O domínio somente após o pagamento. 
- Extraordinária inadequado uso do solo urbano, e por improdutividade de terreno rural. Mediante pagamento com títulos da dívida pública, título da dívida agrária, e títulos da dívida municipal, que quem faz essa desapropriação é o município. Paga o sujeito com um título de crédito, de dívida pública, tanto é que o pagamento é feito com uma assunção de dívida através da assunção de dívida para fins de reforma agraria de bem imóvel rural, a competência é da união. Para promover expropriação extraordinária para fins urbanos a competência é do município 
Natureza jurídica da desapropriação:
Dizer que a propriedade é adquirida originariamente significa dizer que é a aquisição feita em primeiro lugar de forma pioneira, mas a maior parte da doutrina adota o entendimento que a propriedade adquirida originária significa que no ponto em que um sujeito adquiri o bem ele quebra toda a cadeia dominial, o que significa que se o estado desapropria de um indivíduo o bem pouco importa se este adquiriu fraudulentamente, se fraudou o registro de imóveis, se disputava com um terceiro, para o estado é absolutamente irrelevante, quebra a cadeia dominial e as pessoas para trás que briguem entre si. E este será um problema entre os proprietários anteriores, mas com o estado nada ocorre, aqui não existe desapropriação por manifestação da vontade, aqui essa desapropriação ocorre por vontade Estatal, há uma ruptura da cadeia dominial porque o estado manifesta a vontade de ter aquele bem como seu, e manifestado a vontade o bem é retirado do conteúdo patrimonial de alguém e é transferido ao estado ou à terceiro. Este que teve o bem retirado tem direito a indenização, mas não se faz em virtude da manifestação de vontade do desapropriado, ela se origina na manifestação da vontade do estado. A indenização não pode ser pedido ao estado, já que aqui o Estado só pode depositar a indenização em juízo de modo que os particulares possam decidir entre eles em outra via ou judicialmente quem é o detentor do direito a indenização.
Aquisição derivada ocorre a manifestação de vontade, em que dois sujeitos de direito acordam entre si a transferência de um bem de uma esfera dominial para outra esfera dominial, em que transfere a vontade daquele que vende e daquela que compra, na qual manifesta sua intenção de dispor. Para que esta aquisição seja válida o bem tem que ser de quem o dispõe, o que significa que entra em um processo que chama-se de análise da cadeia dominial. Somente é válido se o sujeito que adquiriu o bem o adquiriu de maneira válida, essa sucessão de proprietários chama-se de cadeia dominial, e por isso a condição de aquisição de caráter derivado, só pode transferir o que tem, e a aquisição somente será legítima sobre aquilo que realmente é do sujeito, já que se não for legítimo implica na invalidade dos atos posteriores. A aquisição derivada supõe uma cadeia dominial na qual a sua validade é condicionada aos negócios jurídicos anteriores que levaram as sucessivas de propriedade. A indenização paga a quem for é preciso ter presente que qualquer direito real sobre coisa alheia eventualmente existente ele fica sub-rogado no valor da indenização. Ex: um indivíduo hipotecou um imóvel a uma instituição financeira está pode executar a dívida, mas caso esta compre o bem é necessário saber que há direito de um terceiro. Mas se o poder público desapropria o sítio, é o banco que deve tentar e sub-rogar demonstrando o direito do valor do bem para receber a indenização. Já que antes o banco tinha um bem imóvel que garantia a dívida toda, mas diante a ação estatal faz com que acabe todo e qualquer direito real que incida sobre o bem desapropriado, neste caso o banco não teria a título de indenização o valor total da dívida, salvo se o banco entrar requerendo o valor da dívida antes de ocorrer a desapropriação. Direitos reais se extinguem com a desapropriação e a dívida só se dá por sub-rogação. A lei básica é o decreto lei 3365 de 1941 com modificações posteriores, que serve como norma de caráter suplementar, modificado até pouco tempo através, na qual a última foi a medida provisória 700 (retro sessão).
Qualquer que seja a desapropriação O. ou Extra. A competência legislativa é sempre da União, não confundir a competência para desapropriar com a competência para legislar sobre desapropriação
Expropriação: comporta mais de um significado, mas atualmente a doutrina e a jurisprudência do STF, quando fala me direito positivo vigente, fala-se em expropriação no artigo 243 CF, conhecido também como sanção. Determina que quando há plantações psicotrópicas ou trabalho escravo o proprietário será penalizado além das sanções penais com a expropriação, que serão destinadas para uso do coletivo, concretização de direitos fundamentais, como moradia. Lei 8267/91, a competência para a expropriação é da União, que será sempre através de processo judicial. Um dos problemas resolvidos é que em caso de propriedade rural, o que se deve considerar expropriado só as áreas de plantio de plantação pscicotrópicas, e há um entendimento do STF, de que deverá ser expropriada não só a área que ocorreu a plantação, mas em toda a propriedade. Emenda constitucional n.81/2014, que determinou em uma eficácia limitada, dependência de regulação da lei, em que deveria ser editada lei para que possa haver a expropriação por motivo de uso de trabalho escravo, que deverá definir o que é trabalho escravo. A lei que exige a redação do 243 existe no art.149 CP (quatro núcleos que compõe o crime) há também um plágio, por isso doutrinariamente este artigo incorreu no crime de plágio.
Aula 3 (08/09)
Decreto lei 3365 legislação federal
Qualquer ente jurídico pode promover a desapropriação
Utilidade pública, essa desapropriação extraordinária, de competência legislativa comum, tanto estado quanto município pode promover, as extraordinário seguem um sistema de competência exclusiva, somente a união pode desapropriar para fim de reforma agrária. E para fins ubarnísticos somente o Município que pode
Desapropriação pelo distrito federal pois é um dessas duas entidades, são a soma das competência dos estado e dos municípios. A CF tem um dispositivo expresso que proíbe o DF se dividir em municípios.
Território é autarquia federal (não poderá haver criação de outro território dentro deste território)
Regras sobre competência administrativo, desapropriação ordinária pode sofrer por qualquer ente jurídico (politico)
Aspectos patrimoniais da desapropriação: não são passiveis de desapropriação por impossibilidade material a moeda, as pessoas físicas jurídicas (são sujeitos de direito e não objeto), direitos personalíssimos, não são transferíveis para o poder público, o controle acionário de uma determinada empresa pode ser desapropriado, pois fala-se de um valor de uma objeto de direito, e a forma é apreciada economicamente e pode ser desapropriada, mas nunca as pessoas jurídicas.
Decreto lei 3365 art. 2º § 3º - são essenciais para constituir os casos de impossibilidade jurídica de desapropriação, esta regra contida esta excepcionada pela CF/88 SEGUNDO STF, pois expressa uma preponderância de interesses de que o ente menor não pode desapropriar o ente maior, mas o ente maior pode desapropriar bens do ente menor. O que não está expresso e foi decido pelo STF Estado não pode desapropriar estado e município não pode desapropriar município. Os bens mais importantes não são os bens imóveis, mas os bens móveis, o que mais importa são as participações societária, sociedade de economia mista, ou empresarial comum, que exerce serviço público em outro estado, ex: a Cemig tem participação acionaria na light essas são concessionárias de serviço público no estado de SP, o RJ não pode desapropriar a Cemig daqui, e não pode também desapropriar bens daspessoas jurídicas de direito privado.
§3º expressa a noção de que mesmo as pessoas jurídicas de direito privado desde exercem serviço público não podem ser desapropriadas.
Proibição contida no §2º
Jurisprudência entende que por estar recepcionado o §2º o STF então estendeu que entes de mesma categoria não podem desapropriar entes iguais, município –município, além de não poder desapropriar de entes maiores, ex município- estado, mas entes maiores podem desapropriar os menores, ex estado-município.
Congresso nacional e assembleia legislativa tem que autorizar a desapropriação do estado ao município, por exemplo, já que o processo de desapropriação se desencadeia como ato do chefe do executivo, devido a especificidade da ação quando o chefe do executivo decide possui primeiro a autorização do seu parlamento.
Fases da desapropriação: 
1º Administrativa declaratória: pode ser que a desapropriação termine na fase administrativa, já que pode ser que se o particular aceita o valor arbitrado pela administração como sendo justo para a indenização decorrente da desapropriação acabou esta, pois é dita como (amigável-que não tem em nada). Administrativa declaratória se inicia por decreto do chefe do executivo, presidente, governador ou prefeito, o decreto 3365 diz que a Lei também pode declarar inutilidade pública por ato do legislativo que poderia dar início a um processo de desapropriação. Se pretende desapropriar o prefeito deve consta no projeto de lei orçamentária um quantitativo de indenização para realização do plano viário X, e no ano que irá concretizar possui um limite quantitativo para gastar. Há possibilidade de veto por parte do poder executivo. Além disso, poderá outra pessoa emitir o termo de utilidade pública, os diretores de autarquia podem promover eles mesmos a desapropriação ou declarar a desapropriação, já que decreto é ato do chefe do executivo. Prefeito deverá fazer um decreto para tentativa de ocorrer a desapropriação. Pode permitir dirigente de autarquia emitindo documento de declaração, sendo outro cargo o conteúdo da declaração de utilidade pública, e tem duas funções: 1ºfunção do ato de declaração: individualizar o bem desapropriado, tem que haver uma descrição do bem imóvel, determinar exatamente qual o bem ou bens serão objetos de desapropriação e em que proporção, tem que dizer quanto quer. A 2º função da declaração é a especificação da finalidade da desapropriação (construir escola, hospital... a finalidade tem que ser púbica, que vise o coletivo, utilização do bem público). O conceito de publica tem no decreto lei uma série de especificações do que deve ser feito no bem, e inclusive a posteriori do ato de desapropriação. A declaração é uma boa medida um ato discricionário, as vezes é mais precisa e as vezes é ampla, não significa dizer que ele não é passível de controle, é claro que é, o controle é limitado, a capacidade de controle está vinculado ao administrador e ao legislador. A partir desse ato temos um prazo decadencial de 5 anos para a realização da desapropriação, ou proposta a desapropriação caso não se resolva amigavelmente, este prazo é para que efetive de maneira amigável ou se passe a desapropriar através de ação judicial.
Se individualiza o bem pode ter individualizado também o seu dono, se tratando de bem imóvel fica mais fácil porque tem um registro público de imóveis.
Se houver dúvida em relação a propriedade é dever da administração pública convocar todos os proprietários, e todos são intimados a comparecer para fazer a avaliação pública sobre determinado bem. A partir díi vai fazer uma avaliação administrativa, o particular vão poder apresentar seus argumentos e uma avaliação da apreciação econômica do bem que está sendo desapropriado, e ao fim do procedimento o poder público vai arbitrar aquela que ela considera ser a justa indenização. 
Quem arbitra a esfera administrativa ou judiciária INTERROGAÇÃO ****
Não é incomum que o poder público dê um valor razoável, se o particular aceita consuma-se depois do pagamento a desapropriação na fase administrativa, carvalinho diz que é um verdadeiro Negócio Jurídico, mas o professor descorda, já que falta elemento do negócio jurídico compra e venda, já que a manifestação da vontade das partes não foi bilateral, e sim unilateral, já que o proprietário não queria dispor do bem, mas foi imposto a ele a desapropriação. Para carvalinho deve ser registrado no registro de bens e imóveis e deverá ser amigável. A transmissão da propriedade não tem a função de esquivar da natureza, é uma classificação de caráter burocrático. 
A outra hipótese é quando o particular não concorda, aqui não existe autoexecutoriedade do procedimento administrativo, restaria ao particular contestar a título de indenização. No decreto a lei determina que a ADM vai ter q ir em juízo para ver consumada a administração, e por isso não tem autoexecutoriedade, porque precisa da manifestação judicial não é autoexecutável. 
2º Fase judicial: é uma fase de ação desapropriação que é proposta pelo poder público ou por um particular que foi beneficiado com um decreto ou utilização publica de algum bem.
A pessoa beneficiada é que propõe a desapropriação
Outro caso ganha licitação para prestar serviço público de transporte por exemplo, mas para isso precisa de um imóvel em jf o particular terá ou o poder público delimitará uma determinada área para que seja ali construída uma garagem onde irá funcionar a garagem para os ônibus por exemplo. 
O decreto de declaração de utilidade beneficia o terceiro, no caso de um ex proprietário que não aceite o valor determinado em um processo administrativo. 
Um decreto licenciatório a competência para analisar a ação de desapropriação é da justiça estadual, pois causa envolvendo união, autarquias ou empresas públicas é de competência da justiça federal, mas o restante é de competência da justiça estadual.
Importante: Qual é o objeto da ação de desapropriação (interrogação): o objeto da ação de desapropriação é única e exclusivamente a justa indenização. Nesta ação o réu vem a contestar o poder público ou o beneficiado contestando o valor oferecido. O litígio está nessa diferença entre o que foi oferecido e aquilo que é pretendido pelo réu.
Pode discutir desvio de finalidade na ação (interrogação): poderá, mas será discutido em uma ação autônoma, para não complicar o processo, e não se amplie excessivamente. Restringindo as ações exclusivamente em relação ao valor. Nessa ação o objetivo é dar mais celeridade neste processo. Entre as questões que podem ser discutidas pelo réu, uma delas é o direito de extensão que é o decreto desapropriatório que ao individualizar o bem dizer que interesse nesse imóvel uma faixa de 15m de largura por 150 de comprimento, é ali que vai fazer uma parte da vi a pública, mas sobram 200 m de terreno para o proprietário, mas este não interesse ao poder público, pois não quer desapropriar tudo, para desapropriar tem que pagar tudo, então o particular vem contestando tudo. Pois o poder público quer desapropriar só uma faixa de terra, mas a outra ficara inutilizada e por isso o particular (réu) tem o direito que a desapropriação se estenda a todo o imóvel, ou pelo menos a uma parte do imóvel este direito é chamado de direito de extensão. Esse reconhecimento se diz com a justa indenização.
O decreto permite e a jurisprudência não considera constitucional permite a desapropriação por zona, ele permite que seja de uma área maior que será cultivada pelo poder público, a faixa do terreno será valorizada após a desapropriação, após a obra realizada no terreno. E portanto, os imóveis vão se valorizar, e autoriza desapropriar mais que a faixa, terrenos ou imóveis, de modo que os imóveis vão se valorizar e o poder público vai vende-lo para se ressarcir da obra que fez. Desapropriação por Zona, hipótese legal, que permite a desapropriar mais para ganhar lucro, já que vai pagar a obra feita. Nisso a CF prevê o ressarcimento pelo custo, já que e intervenção feita pelo poder público ela beneficiaalguns particulares em especial. Contribuição por melhoria (tributo cobrado aos particulares devido a incrementação do valor do imóvel devido a obra pública)
AULA 4 (14/09/16)
Intervenção do MP não é necessário os processos de desapropriação. A lei exige a intervenção do MP, mas na legitimação extraordinária ele não precisa intervir.
Dentro Da Fase Judicial Imissão Da Posse 
Até a data do pagamento a propriedade ficará com o particular. Finda a ação de desapropriação esse valor será pago pelo precatório, até a data do pagamento (até que se faça o deposito em favor do particular) não há transferência de domínio).
O poder público o fez porque emitiu decreto 3365 
Art. 15 120 dias a partir da declaração de urgência, emitida pelo poder público a partir da sua posição tem o poder público que requerer em juízo a razão emissória da posse.
Se não concluir pela fase administrativa irá para a fase judicial. Em qualquer momento a partir da declaração de utilidade pública ou em fase posterior o poder público emita uma declaração de urgência, em qualquer fase pode dar-se até dentro do processo judicial, ou então instaurado no processo judicial. Poderá ser feito uma declaração de urgência qualquer que seja a data de sua emissão conta-se 120 dias para ir a juízo, pedir que o juiz emita provisoriamente a posse, isso pode ocorrer antes da fase judicial, antes mesmo de ir ou propor a ação de desapropriação. É então a urgência justificada e pede em juízo que o juiz emita provisoriamente a posse, e por isso tem todos os poderes inerentes a posse podendo modificar a coisa de qualquer maneira, só não pode dispor da propriedade, pois não possui a propriedade, só possui a posse, tem somente a livre utilização do bem. Segundo a jurisprudência pacifica dos tribunais superiores não é possível emissão da declaração de urgência, é uma vez uma vez só, não há como reiterar a declaração de urgência. É por isso que muitas vezes vem a declaração de utilidade pública e o poder público não faz a declaração de urgência.
Art.15 além da declaração de urgência tem que ter um fundamento fático. Na ação de desapropriação é discutido somente valor, a partir disso o réu pode não pagar o valor ofertado, a litigiosidade do processo se dá por aquilo que foi ofertado e aquilo que se foi pretendido pelo réu, no sentido de que o litígio ocorre devido aos valores que entendem ser diferentes (autor e réu).
§1º estabelece alguns critérios objetivos, quando não se trata nos caso previstos no § 1º a lógica da lei é que a regra geral deverá o juiz dizer o valor a ser depositado no ato da posse, exceto os casos do 0§1º perícia de caráter precária (avaliação judicial provisório).
Imóveis submetidos a essas circunstâncias entre STJ e STF §1º do art. 15 não foi recepcionado pela CF/88, portanto, deverá para o STF sempre ter apreciação judicial prévia. O valor depositado será descontando da futura indenização. O particular será privado da posse nem que seja por uma indenização do poder público.
O STF tem julgamento diametralmente oposto, manifesta-se no sentido de que o§ 1º foi recepcionado. A ela responde a responsabilidade do poder público, o IPTU foi reajustado a planta de valores que passo ao IPTU o valor devido. A propriedade imóvel de período urbano.
O deposito fica a disposição do particular que perde a posse
Tutela de urgência que requer em juízo e terá que determinar o valor a ser depositado, na emissão provisória a discussão para qualquer coisa. Em uma ação autônoma se declara nula o decreto de utilidade pública. 
Avaliação judicial consiste na avaliação provisória é basicamente um laudo pericial, no caso de bem móvel ou imóvel o valor desse bem de mercado. As regras aqui são as de produção de prova pericial em juízo, feita essa produção de prova. Concluindo a fase de instrução do processo cabe ao juiz decidir e na ação de desapropriação somente pode decidir por valor, sob justa indenização. Data que o juiz da pela avaliação feita judicialmente na fase de instrução é de caráter definitivo. Compete ao magistrado estabelecer a justa indenização.
Ex: o poder público ofereceu 750.000 reais, o juiz diz que o valor do bem é de 1 milhão de reais, assim o poder público foi vencido, e o valor da sucumbência (é a diferença do valor ofertado e dá condenação) é de 250 mil reais. O poder público aqui não sucumbiu, quem sucumbiu foi o particular. 
Ação direta de inconstitucionalidade STF decidiu como legítima a delimitação feita pelo legislador que os honorários de sucumbência que vão de 0,5 a 5% do valor da sucumbência, não pode o legislador estabelecer um teto absoluto. 
Sistema de precatório: se a decisão condenatória foi proferida até dia 30 de junho e houve encaminhamento do precatório até esta data, por ordem do presidente do tribunal, manda o poder público se escrever ao encaminhamento do ano seguinte no qual será destinado um valor, um pagamento até no próximo ano, as determinações judiciais, em tese, são cumpridas no ano seguinte, a partir de janeiro até dia 31 de dezembro, se não pagar até essa data começa a mora que irá se iniciar no ano seguinte. Quando normalmente não paga o precatório, o particular sofre no INPS. Juros de 6% ao ano calculado sob o valor da condenação que não foi paga, lembrando que se houve emissão provisória da posse já houve depósito será feito um desconto desse valor que será pago ao final. Não é correção monetária, é juros de 6% sobre o rendimento do capital. Além disso existem juros condensatórios, são devidos a título de lucro cessante. Segundo o STF a taxa de incidência é de 12 % ao ano, devidos a partir da data.
Questões mais importantes sobre a desapropriação: feito a transferência do valor é findo o processo de desapropriação. E termina aqui a fase judicial.
Retrocessão: é a obrigação do expropriante oferecer o bem ao expropriado quando não for dado o destino declarado no ato expropriatório, mediante a devolução por parte deste último no valor da expropriação. O particular devolve o dinheiro e o poder público devolve o bem. As vezes o poder público predestina o bem para outras finalidades de maneira ilícita, quando isso ocorre cabe uma indenização por parte do particular, que irá requerer perdas e danos. Em caso de predestinação ilícita onde o poder público não tenha ofertado o instituto da retrocessão ao antigo proprietário surge para o proprietário o direito a indenização por perdas e danos. Art. 35 do decreto lei 3365. Não gera direito de retrocessão e nem de indexação a predestinação lícita, que é aquela em que o poder público da outra finalidade público para o bem adquirido. Não tem prazo máximo para a utilização do bem, a medida provisória nº700 que não foi confirmada pelo congresso nacional neste ano trazia regras interessantes sobre o direito de concessão e a caracterização sobre o direito de concessão. 
Diante da Predestinação ilícita (ofero particular 
- juros moratórios 
Aula 5 (15/09/16)
Desapropriação indireta: deriva do artigo 35 do decreto lei 3365. A construção jurisprudencial é que se deve ler o art.35, de modo que o poder público (manomilitari*) integra o bem ao patrimônio da administração pública, se já houver a incorporação não cabe a reintegração. É como se o particular esquecesse do bem, qualquer direito do particular se resolve em perdas e danos, ação civil. ( abre proteção possessória ao poder público, e não reivindicação por parte do particular.
O poder judiciário é o aval do procedimento, a consequência do ponto de vista orçanamentário é de trazer grandes princípios, pois para fazer isso tem que ter previsão orçanamentária. O prazo para ação civil: a primeira corrente estabelece o prazo prescricional de 5 anos, decreto 2019, a segunda corrente diz que a partir do artigo 306 §3º,inciso V, o prazo foi para 3 anos. A legislação não estabelece prazo menor. ( tese do carvalinho antes do decreto o prazo era de 20 anos, reduziu para 5 anos e colocou essa restrição. Jurisprudencialmente o STJ tomou posição de que é o da propositura do usucapião, na verdade, analogamente,há uma consolidação de propriedade. Em uma decisão recente em 2015 o STJ tomou decisão de que o prazo seria de 10 anos para a propositura da ação de reparação pois esta possui natureza real. É o fundamento. Como não há prazo específico, art.1238 § único, CC, faz uma analogia ao usucapião extraordinário, uma construção. A contagem do prazo é da parte na tomada da posse. Do ponto de vista doutrinário a corrente majoritária defende o prazo de 5 anos e a minoritária o de 3 anos, mas o que faz valer mesmo é o STJ.
Haverá juros compensatório a partir d aposse e pode haver juros moratórios, previsão de 1 ano. A ação de reparação por dano não esta submetida a restrição de valor limitada da ação de desapropriação, aqui abre espaço para outros tipos de discussão, é uma ação condenatória comum, pode discutir qualquer coisa, sem limitação cognitiva, a cognição é plena, só não pode abrir propriedade de volta por força do art.35.
Desapropriação para fins de reforma agrária
Modalidade: extraordinária competência da união mediante decreto do presidente da república. A legitimidade ativa é do IN, uma autarquia federal. Após o decreto o prazo decadencial para a conclusão da desapropriação ou propositura da ação do ICRA é de dois anos, tem fase administrativa e judicial, dois anos para concluir amigavelmente ou propor ação limite que haja inspeção do INCRA, fiscais autorizados a entrar na propriedade. As benfeitorias úteis e necessárias são indenizadas em dinheiro só paga como dívida de valor as voluptuárias
Aula 06 (21/09)
Servidão administrativo:
Servidão é uma figura de direito privado e é um tipo de direito real de terceiro sobre coisa alheia. É um direito limitado, quando constituído dá ao terceiro uma ou algumas faculdades sobre outras pessoas, exemplo são as servidões de passagem, seria um prédio que tem acesso a via pública, a legislação diz que o dono do terreno encravado tem direito de passagem sobre o terreno que mais rapidamente dê a ele acesso à rua, a via pública, por determinação legislativa, como dono do prédio de o direito de passar sob o terreno de outra pessoa, outra servidão possível seria aquária, em que há propriedade com fonte de água, e pode constituir junto uma servidão aquária, dando direito a retirar a agua das fontes que estão em sua propriedade, e constituirá por força de uma alienação. Aquele que tem agua em seu terreno seria o direito q esse terceiro tem de retirar agua de seu terro. Esse seria um direito limitado a servidão é construído com faculdades sobre o direito q um terceiro tem sobre coisa e outra.
O decreto lei 3365 regula a indenização ou ação judicial por desapropriação, ira regular as servidões administrativas na forma d alei pelo poder público, o terceiro que tem direito limitado sob a forma da lei poderá ser o poder público, e poderá constituir direito real sob coisa alheia. Nos casos previstos em lei, poderá o poder público constituir servidão que terá caráter administrativo, e uma vez constituída dá ao particular um direito de indenização, vai dizer se ela é justa, adequada, e ao final o juiz decidirá sob um valor. Exemplos de servidão adm: passagem de servidão elétrica na rede de transmissão entre o centro residencial ou industrial, essas torres a faixa imediatamente inferior ao cabeamento é faixa de servidão conhecida como faixa não edificante. Essa legislação que regula isto permite ao poder público constituir nesse caminho servidão de passagem da fiação, e aqui terá que indenizar. Outra servidão possível é aquela de passagem da tubulação de agua, é aquela em que o centro de tratamento de agua depois de tratada distribuí-la para o centro urbana, aqui nos termos d a legislação brasileira que o poder público municipal constitua servidão administrativa para passagem da agua, aqui há limitação da propriedade que se impõe. Essa faixa fica imprestável, daí porque há direito a indenização, nesse caso fica limitado ao uso. É possível a utilização do terreno que agora é do poder público pelo particular, mas não de maneira ilimitada.
Limitação da faculdade que o partícula sofre da ensejo a indenização. Essa servidão no direito civil se constitui no registro de imóveis, na matricula do imóvel deve-se fazer a constituição da servidão do particular. Se compra agua do vizinho deve ir no registro de imóvel e pega a matrícula do imóvel do vizinho e registra esse imóvel pelo qual foi cedido o direito de uso da agua do terro. Isso tem que ficar registrado a medida que há publicidade, e só terá efeito contra terceiros. Aquela propriedade sobre ela pesa uma servidão, é na essência dessa servidão para que ela seja levada ao registro de imóvel, sem isos não constitui nas propriedades particulares.
Carvalinho entende que após a declaração do poder público de utilidade na constituição da servidão seja levado esse ato no registro de imóvel, portanto, quando se constitui a servidão por ato administrativo, ela é oponível à terceiro por ato administrativo. A servidão se constitui como mero ato adm que faz ou produz efeitos perante terceiros. 
É aconselhável que o municipio
Limitação administrativa : os autores definem em um quadro comparativo com a servidão, a limitação admsignifica uma limitação das faculdades inerentes a propriedade via lei, atinge um número indeterminado de pessoas, todas as pessoas que se encontraram nas situações genericamente pela lei, tem essas faculdades reduzidas, ao contrário da servidão que constitui o legislador não é ator ele estabelece situações nas quais exige 
Área de preservação permanente: estabelece que dono de morro encosta não pode ser desmatado, tem que ficar coma vegetação nativa, em uma parte do terreno. A limitação não recai sob um bem, recai sob uma generalidade de bens, que se enquadrem na descrição administrativa. É geral para (autores dizem) que não haja direito a indenização, é indenizado na servidão, mas na limitação adm não há essa particularidade há generalização, sob todos recai um ônus oriundo da determinação adm. Faixa que está a área de 15 metros que margeam as rodovias, não pode construir, há uma limitação das faculdades de isso e destinação do bem, de que ali não pode construir, e se contruir o poder público tem direito de mediante via judicial pedir demolição. O poder público terá o dever de desapropriar e indenizar, é típica limitação adm a modificação dos parâmetros de edificação no perímetro urbano, há locais em que não há modificação de andares por não poder devido a determinação de limitação administrativa.
Se nos termos da legislação passada um indivíduo tenha conseguido uma licença para construir, a edição da nova lei, faz caducar a licença que conseguiu com base na legislação anterior (INTERROAÇÃO) SIM!! STF determinou q lei passada não garante qualquer direito ao particular, por isso nesse caso não poderia construir.
Diferenças fundamentais: limitação é geral e abstrata vinculada por lei, e recai sobre uma serie indeterminada de bens, enquanto a servidão o ônus recai apenas sobre alguns, na limitação o ônus recai sobre a coletividade, não há portanto, direito de indenização. Limitação adm mas quem estabelece é o legislador!!! (encontra na ambiental e urbanística)
- tombamento 3º forma de limitação: é a intervenção da propriedade pela qual o poder público impõe ao particular o dever de conservar ou restaurar determinado bem corpório. Tombamento de práticas populares. Tombamento é internação na propriedade tombando bems moveis ou imóveis, e a partir do tombamento impõe ao proprietário o dever de conservação como era no original. Outras estão limitada desses deveres, como não poder modificar as características principais do bem. 
O tombamento é feito: a competência adm é concorrente entre união estados e município, e os fins são a preservação do patrimônio histórico, cultural, artístico e ambiental*. 
Nos termos da legislação federal união estado e município tem esse dever, poderá haver um mesmo bem submetido aos três entes citados acima, a atuação de um não interfere na esfera de outro, e são tombados em maisde uma esfera de poder.
O tombamento não gera direito a indenização, pode gerar no entanto conforme a esfera adm de fácil tombamento um direito à isenção do imposto predial do IPTU. Se o particular não tem condições econômicas de manter a conservação do bem a obrigação dele é comprovar e comunicar poder público de que não tem essa condição de manter o local histórico, nesse caso se não cumpre essa obrigação ele e o bem se deteriora e poderá incidir em crime no artigo 62 da lei 9605/98, especialmente protegido por lei. 2 dispositivos da lei ambiental art.63.
O legislador pode tombar o bem, a lie pode tombar a decisão judicial pode tombar o bem, a ação social e a ação civil pública. Nelas é possível que o legitimado ativo pode propor a ação pedindo que o juiz condene ao poder público a tombar, nessa situação existe uma omissão do poder público na preservação do patrimônio cultural, já que até agora não promoveu o tombamento de um bem que é histórico para o local. Tombamento tem que ser fruto de uma política pública.
Tombamento não pode impedir a ocupação do solo urbano, para isso tem que ser apresentado um projeto de lei para que as ocupações passem a ser de outra maneira.
Aula 8 (22/09)
Inciso 25 fundamento:
A partir desse fundamento a adm pode requisitar bens e serviço no caso de iminente perigo público, é devido a indenização posterior a utilização. Ex: em mariana onde houve um grande desastre ecológico pode ser requisitado bens e serviços de particular, a indenização vem posteriormente 
Ocupação temporária utilização transitória remunerada ou não de três particulares pelo poder público, com o fim de executar obra pública ou serviços públicos a ocupação recai sempre sob imóvel, é comum quando vá fazer um canteiro de obras, a indenização é devida quando foi utilizada por particular, se não tiver nenhum particular no local não precisará de indenização. A ocupação pode demorar no tempo, 
A ocupação que nos interesse é o bem do particular, mas poderá haver também ocupação no caso do bem público. Não existe limitação de ente menor para ente maior e vice versa.
Serviços públicos:
Enquanto atividade material se pretende definir o serviço público, a realidade é produção de bens e prestação de serviços pode ser realizada por particular ou pelo estado, o que ocorre é que diante dos serviços de atividade material possível, o ordenamento jurídico reserva algumas dessas atividades materiais para o poder público, tendo em vista os interesses constitucionalmente conhecidos, no campo material algumas do ordenamento jurídico reserva ao poder público retirando do campo da livre atuação do particular. O que fica de um lado (reservado ao poder público) é o serviço público e o que fica do outro lado é atividade econômica. Atividade econômica é privada, no serviço público a titularidade é estatal. Conceito é de direito positivo, o que remanesce para o campo da atividade econômica, CF que deve ser consultada. É estabelecido que determinadas atividades são de serviço público, não estabelece o que é atividade econômica, o que não está no serviço público fica para atividade econômica. É serviço público por inerência, que foi a constituição que definiu como serviço público, ex telecomunicação, geração e distribuição de energia elétrica. Fornecimento de agua e capitalização de esgoto. Pode o legislador estender a noção de serviço público para outros campos. O transporte de passageiros é de caráter coletivo e não o transporte individual. 
A atribuição constitucional de serviço público é transporte coletivo de passageiros, o uber é de atividade econômica que é de particular. A legislação estabelece que o serviço individual de transporte conhecido como táxi, o que parece ser a melhor enquadramento da matéria, a doutrina tende a entender que pode também o legislador atribuir determinada atividade material ao campo do serviço público estendendo aquilo que foi colocado pela constituição, quando o legislador afeta a atividade pública ele estará ferindo os direitos fundamentais, tem que ter uma finalidade legítima, a restrição tem que ser adequada e estritamente proporcional, o legislador, seja federal ou municipal, pode ou tem o poder de estender o serviço público para outras atividades. Significa que ao colocar a restrição desse direito fundamental o legislador deve levar em conta o princípio da proporcionalidade, especificamente em relação ao uber, a legislação municipal pode disciplinar a matéria. Não se permite outros agentes econômicos atuarem livremente no mercado, também pode a legislação fazer uma intervenção que é intermediária, e poderá estabelecer uma regulação na atividade econômica, e não pode de jeito nenhum proibir um ou qualquer outra forma de passageiro.
Distribuição de agua tratada e coleta de esgoto antes da constituição de 88 era competência dos estados, mas agora passou a ser de interesse local, e a titularidade deve ser dos municípios, o problema é que existem várias empresas funcionando na exploração dessas atividades, como é o caso de minas gerais, rj, sp,
Classificações possíveis do serviço público:
Delegável e indelegável:
Segundo a doutrina existem atividades que não podem ser delegadas pelo estado porque implicam exercício de poder de soberania, significa que é o próprio estado que tem que prestar o serviço, ou por pessoa jurídica de direito público, o máximo que se admite é a constituição de autarquia ou de direito público, não é possível nesse campo para pessoa jurídica de direito privado, não pode ter sociedade de economia mista explorando essas atividades. É expressão de soberania estatal que so pode ser exercida pela pessoa de direito público. 
Os delegáveis poderão ser distribuídas para as pessoas de direito privado, que receberam um contrato entre poder público e particular, em que o poder público transfere ao particular a exploração do serviço público. 
Ocorre com o serviço de telefonia, contrato de concessão negócio jurídico, obrigado a prestar serviço de telefonia, esses serviços é de acordo com a constituição serviço público. Por opção do constituinte a atividade de prestação de meio de telecomunicação, quantidade econômica, esta atividade não pode ser deixada livre, titularizada por particular é um juízo político feita pelo particular, essa atividade é titularizada pelo estado. 
A centralidade da atividade material para a vida dos indivíduo é o serviço publico
Serviços públicos podem ser coletivos ou singulares: O coletivo ou uti universi é aquele que é prestado a uma coletividade que cuja a fluição não é mensurável individualmente, serviço de limpeza de via pública, do logradouro público, não o serviço de recolhimento de lixo, já que esta se enquadra no serviço individual ou uti singuli, aqui a atividade é prestada e a fruição dela é mensurável, o lixo é recolhido em um determinado imóvel, não é individualizável a fruição de cada um de nós da limpeza da via pública. 
Iluminação pública: divisão fundamental para o sistema de eventual financiamento do serviço público, pode ser prestado mediante contraprestação do usuário, pode ser condicionado a um pagamento feito pelo usuário. O uti universo não tem como limitar a fruição do que cada um faz nos serviços não pode falar em contraprestação por parte do usuário. Se o sérvio é UTI universi não pode ter pagamento dos usuários, é um benefício trazido pelo poder publico, se é UTI singuli o serviço vai ser condicionado a um pagamento por parte do usuário. Serviços sociais X serviços econômicos.
Serviço econômico é aquela em que o prestador do serviço pode alferir lucro, serviço social é aquele em que não pode o prestador alferir lucro. Quem determina se o serviço é social ou econômico é a constituição. A CF determina quais são os serviços sócias, os mais importantes são os serviços de saúde e educação. A única exceção atividades que podem ser serviço publico ou social vai depender de quem presta, se o município abre o hospital o serviço será publico de caráter social , mas se o particular abre o hospital será de caráter econômico.Em matéria de educação por exemplo, a possibilidade de cobrança da 
Aula 08 (28/09/16)
Princípios regentes do Serviço Público:
1º princípio da continuidade, o serviço público não pode ser interrompido dado a sua essencialidade.
Lei de concessões.
Ideia de que não haveria possibilidade de interrupções chegou a ser considerada pelo STJ, ex. no Canadá, Alemanha, Inglaterra, França, as legislações permitem muito limitadamente a interrupção de energia, mas em último caso, pois nos casos de inverno seria uma questão de vida ou morte. 
Com a lei de concessões parou de ser interrompido nos casos em que não podem ser cortados os serviços públicos prestados. O STJ entende, que é proibido a interrupção de energia elétrica nos casos em que os prédios prestem serviços essenciais, Ex: hospital, escola, 
Princípios regentes do serviço público 
Continuidade: O serviço publico não pode ser interrompido graças a sua essencialidade, existe razões que é impossível manter o serviço continuo, como por exemplo acidentes na rede de energia eletricia
. havendo possibilidade técnica de prestar o serviço, eventual não pagamento da remuneração pelo usuário pode gerar a interrupção ? STJ- não era sufuciente para a interrupção, a lei estabelece que desde que comunicado ao usuário, e esse não saldar o debito no período estabelecido, aviso prévio da interrupção, dessa forma o serviço poderia ser interrompido- Lei de concessões
Surgimento da ideia : STJ já julgou ilegítimo a interrupção do serviço, no exterior é muito discutido a interrupção do serviço elétrico, onde a interrupção de energia coloca em risco a vida do usuário, evidentemente essa não é a situação brasileira ( o fornecimento de agua tem uma essencialidade maior) o grande problema é a energia elétrica. O que deve ser analisado é a essencialidade do serviço. 
Hospitais, escolas...: É impossível nos casos em que a energia é essencial em lugares onde se prestam serviços essenciais.
STJ: o anterior dono do imóvel não pagou as contas de energia, o problema é com o anterior dono do imóvel e da concessionaria de energia, a divida não é propter rem 
Não é admissível, ou é limitadamente, a greve no serviço publico, justamente em virtude do serviço da continuidade, deve se manter um mínimo possível do serviço em funcionamento para o usuário.
da parte do concessionário é proibido o locaute, interrupção pelo concessionário do serviço, pode ser causa de rescisão do contrato de concessão, não é cometida explicitamente. Falta gravíssima.
Generalidade: O serviço público tem que ser prestado sob condições iguais a todo o indivíduo, queira fazer o uso dele estando nas condições normativas regulares. Não a possibilidade de eleição do usuário por parte do serviço público. Não pode haver escolha de cliente. EX: internet- o poder público admite que a concessionaria não forneça o serviço para um usuário de determinada localidade (preenche todos os requisitos normativos para ser morador do local, apto a usufruir da rede de serviços públicos da região)
Universalidade: o serviço publico deve ser oferecido para o maior numero de pessoas possíveis, serviço publico de caráter social: ate que ponto o principio da universalidade permite o cidadão ingressar para garantir algum direito ( leito, remédio...) aquilo que for financeiramente possível ao poder publico deve ser universal.
Moticidade tarifaria : É um principio de orientação para as atividades de serviço econômico quando define que o usuário terá que remunerar o prestador do serviço publico, essa prestação terá que ser motida, para a prestação do serviço houve investimento e o capital deve ser remunerado, mas o poder publico deve estabelecer tarifas que sejam viáveis para o usuário 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Sistema remuneratório 
Aquelas atividades, serviços públicos que podem ser remunerados pelo usuário, basicamente tem que ser um serviço público econômico e um serviço publico individual, deve possuir essas duas características – saúde e educação não podem ser remuneradas.- tem que quantificar quanto cada usuário recebe do serviço público
A limpeza publica dos logradouros não é passível de remuneração já o recolhimento de lixo de industrias e casas é passível de remuneração pois pode ser quantificado.
Serviço publico coletivo não pode haver remuneração, pois não é possível quantificar.
exceção: taxa de iluminação publico, na década de 90, Mantidos com o arrecadamento de impostos, onde é feito um caixa geral, os municípios com dividas com as concessionárias, passaram a cobrar taxa de iluminação publica, o que era considerado inconstitucional pelo STF, a partir dos anos 2000 uma PEC passou a admitir a remuneração da iluminação publica. 
Formas de remuneração básica: taxa– não surge da manifestação de vontade, surge por força da lei, é uma relação jurídica legal- vstarifa(preço público)-voluntariedade, manifestação de vontade de ambas as partes, contratual
A taxa surge de uma relação jurídica tributaria, é uma relação de direito público enquanto a tarifa surge como remuneração de uma relação jurídica de caráter contratual, de direito privado.
Aula 10 (29/09/16)
Taxa X Tarifa (Preço Público)
A taxa está regulada no direito brasileiro na CF e na CNT, 
- art.145 da CF. o poder de polícia/fiscalização, arrecadação de tributo. Muitas vezes o poder de polícia vem junto com uma taxa a ser paga para o Estado, pelo serviço de fiscalização o indivíduo paga a taxa estabelecida em lei, e poder público poderá pagar para fiscalizar, e é o poder público e financia a fiscalização, poderá ser instituída por taxa serviços públicos específicos prestados pelos contribuintes. É possível o estabelecimento de taxa por qualquer dos entes federativos, aqui a taxa vai ser cobrada por qualquer um, dependendo se a pessoa é ou não titularidade pelo serviço público. Entende serviço quantificado por entidades autônomas. Pode impedir o serviço público o recolhimento do lixo público. Divisibilidade além de ser específico o serviço tem que ser uti singule, o serviço mensurado tem que ser utilizado individualmente, tem que individualizar o uso dos serviços, emenda nº39, o STF declarou a inconstitucionalidade de diversas leis municipais que instituíam um valor pela iluminação urbana, não há divisibilidade não podendo aferir a quantidade a ser paga para cada indivíduo, é um benefício geral não pode ser divido.
A regra geral vale para tudo que está previsto no art.149 A. 
O serviço Público tem que ser específico e divisível.
A mera colocação a disposição do usuário já é suficiente para permitir a cobrança, não precisa necessariamente se utilizar do serviço, pode até calcular a taxa com base na utilização que ele deu. A mera colocação a disposição do particular é suficiente para autorizar a cobrança, não há necessidade de haver efetiva 
A Doutrina e a jurisprudência entende como característica primária: o serviço público será remunerado por taxa sempre que for um serviço essencial, e que a prestação independe da vontade do particular, dada a centralidade do serviço a lei pode impor o serviço ao particular, se ele vai utilizar ou não é problema do particular. O recolhimento de lixo urbano estabelece taxa, e não tem a opção de não se submeter o recolhimento de serviço público.
A CF impõe que o serviço seja oferecido ao particular, e não dá para cobrar taxa de recolhimento se a região não é encoberta para o recolhimento de lixo. Todos os princípio e limitações constitucionais ao poder tributário, as limitações são: princípio da legalidade; anterioridade; (a taxa está submetido a essas duas limitações) significa que o reajuste de taxa feita em um ano só passa a ser valido no ano seguinte, e o reajuste deve ser feito por lei.
Sistema de taxas é pouco atrativo para quem fornece o serviço, o sistema tarifário como é sistema contratual onde a voluntariedade diz a doutrina, só pode ser cobrado por utilização efetiva, se o serviço público é remunerado via tarifasó pode ser cobrado ao particular aquilo que ele efetivamente utilizou. O serviço não tem caráter de compulsoriedade, o particular não pode estabelecer uma relação contratual com o serviço publico e irá pagar somente o que utilizar, e não há limitações legalidade e anterioridade, o eventual reajuste da tarifa se dá pelo poder público, o ato do administrativo, o chefe do executivo que por ato adm diz quando cobrança pelo serviço prestado, o reajuste tem incidência imediata, o serviço público tem um contrato com o poder público, e o poder público que é concedente, em uma periodicidade especifica, o poder público fará um reajuste à tarifa paga ao prestador do poder público, o poder público haverá imediata cobrança na determinação administrativa. O sistema mais vantajoso do ponto de vista de arrecadação é a tarifa, que é sem dúvida nenhuma a forma mais vantajosa, até porque a taxa só pode ser cobrada por autoridade pública, enquanto aqui a cobrança pode ser feita por autoridade público, ou particular que seja concessionário, aqui poderá ser feita sem intermediação do poder público, pois se não o poder público teria que repassar ao concessionário. Tarifa é mais vantajoso, por isso a maioria dos casos a legislação estabelece ao serviço público que deveriam haver a tarifa.
O pedágio será tarifa se o indivíduo quiser usar aquela via, se só existe aquela via o pedágio terá ser pago. Esse critério de via alternativa não é um critério colocado pelo Direito brasileiro segundo a Jurisprudência. 
Doutrina se tiver via alternativa seria tarifa, se fosse a única passagem seria taxa. Já a jurisprudência do STF entende que o serviço é facultativo por isso seria tarifa e não taxa. 
A desvantagem da tarifa é a tarifa mínima, que é incompatível com o sistema de regime jurídico de caráter contratual, uma das características mais essenciais da relação contratual.
Sinalagmático relação de reciprocidade entre as relações, devido as relações jurídicas obrigacionais, aquilo que deve à contra parte é a reciprocidade por algo que recebeu dela, e esse caráter sinalagmático da relação. Se a tarifa é serviço público regulado por uma relação de caráter contratual há de haver entre aquilo que se prestou e aquilo que se paga tem que haver uma relação e assim um caráter sinalagmático, se tem uma tarifa com um valor mínimo quebra essa elemento que é o sinalagmático, a tarifa nesse caso não está sendo reciproco pois paga mais e não há retorno. 
A utilização vem sendo excepecionada pela tarifa.
Concessão de serviço público:
Delegáveis e indelegáveis
Delegáveis: podem o serviço publico titular a união, df,... pode resolver que ele próprio não vai prestar o serviço , mas que outra pessoa irá fazê-lo na posição de delegatário, que irá exercer em nome do poder público o serviço. Que poderá essa delegação ser legal, ou de caráter contratual, na primeira a União, Estado, Município ou DF cria através de lei uma pessoa através de lei uma pessoa para desempenhar atividade pública, e receberá na lei de sua criação a delegação de explorar o serviço público titularizado pelo ente criador, se vai ser sociedade de economia mista ou empresa público, pouco importa, aqui são questões de conveniência administrativa, chamadas vulgarmente estatais, são delegatárias do serviço público, e existem essas que atuam na atividade econômica, e não são delegatárias de serviço público ex: caixa econômica federal é empresa pública, que atua na área do sistema financeiro, banco do brasil (sociedade de economia mista), estas são empresas que exploram a atividade econômica, enquanto que há empresas públicas que são exploradoras de serviço público, e utilizam a expressão delegatária do serviço público. Ex: a Cemig (sociedade de economia mista) que explora serviço público, correios (empresa pública) também é delegado já que explora serviço público. 
Lei das Estatais que vale para as empresas pública e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica, e não para aquelas que exploram serviço público. 
Delegável contratual Concessão de caráter contratual: Contrato com o particular uma concessão que tem caráter negocial, que transfere ao particular essa atividade
Aula 11 05/10/16
Dois tipos de concessões de caráter negocial no direito brasileiro:
A justiça sempre separou a concessão de permissão, entendendo que concessão é contrato e permissão é ato precário, uma delegação feita por ato unilateral e precário por ser revogado facilmente.
A CF indica uma mudança de postura relativizando concessão e permissão, a lei 8987/95 acabou com a distinção quando disse que também a permissão é contrato administrativo, e não é mais ato precário e ato unilateral, também é agora contrato, não possui mais diferenças. 
Permissionário pode ser pessoa física, a concessão somente é pessoa jurídica.
Todo contrato administrativo ou os contratos de adesão são de administrativo, como regra um processo licitatório. No edital trás uma minuta no contrato que deverá seguir o demandado, e não haverá posteriormente nenhuma negociação. – todo contrato administrativo é contrato de adesão no sentido de que o particular que celebra o contrato não tem nenhum poder de negociação, todas já vem pré determinadas. 
Modalidade de concessão comum:
- concessão simples:
-precedida de obra pública: quando o poder público resolve conceder ele concede o serviço e é a transferência da exploração do serviço, e pode condicionar a prestação a prévia realização de obra pública. Aqui há dois objetos o serviço público + obra, concedido por exemplo um trecho que deverá ser explorado e acarretar um bem para o coletivo.
Natureza jurídica da concessão: contrato administrativo, cujo as características são superioridade (são os poderes exorbitantes da administração), depois do contrato a adm tem poder de exercer sua superioridade em face do outro sujeito parte do contrato. 1º Complementação da regulação por ato adm; 2º auto executório das pretensões da adm pública; 3º manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato.
Natureza do concessionário e do concedente (natureza das partes):
- Como regra concedente é a pessoa de direito público, união estado, DF ou município detentora do bem público a ser concedido.
- O concessionário são empresas privadas, mas pode ser por exceção uma autarquia federal, já que há leis que transferem a produção do poder concedente às autarquias. 
- Licitação é sempre obrigatória na modalidade concorrência. Existem na hierarquia de solenidades de concessão do serviço público a concorrência é a mais solene. Ao se tratar da lei 9.074/___ haverá a possibilidade de leilão e regula esta modalidade nos casos de privatização, que é nos termos dessa lei, um tipo especial de concessão de serviço público, em que há a alienação de vens por parte do poder concedente. O concedente até a privatização exerce ele próprio o serviço público, e quando privatiza ele concede o serviço público a alguém e ao mesmo tempo vende à empresa. Transforma uma delegação que era legal para um caráter negocial.
Critério de julgamento das propostas na licitação (escolha de quem concorre): 
Lei 8987 art.15º
Dois critérios básicos originários que escolhem o vencedor da licitação:
- vence a concessão aquele que apresentar menor tarifa.
- Se a concessão importar pagamento ao poder público, aquele que paga mais é declarado vencedor
Outros estão no Art.15, como: melhor proposta técnica, de proposta técnica dependendo do serviço. 
Política tarifada: como regra se está falando em delegação especial está falando em regime de remuneração via tarifa e não em taxa. A política tarifária estabelece periodicidade de reajuste (cláusula essencial do contrato), bem como planilha para cálculo; 
Obs1: legislação do Rio grande DOSUL excluiu os desempregados e mais pobres das tarifas, e o STF decidiu que pessoa política distinta daquela que é poder concedente não pode interferir em política tarifária. O que não é admissível, no entendimento do STF, que o estado conceda isenção tarifária concedida por outroente político, por isso o supremo entendeu como interferência nas competências administrativa determinadas constitucionalmente.
Cláusulas essenciais do contrato estabelecidas pela lei:
- 1º grupo: cláusulas relativas ao serviço
- 2º grupo: cláusulas direitos e obrigações das partes contratantes, que contém regras de ônus de cada uma das partes, como por exemplo o poder público concedente assuma o ônus de promover desapropriação para transferir depois esses bens para o concessionário, a concessão é precedida de obra pública, e para isso em alguns casos terá que ocorrer a desapropriação e de quem é esse ônus, se é do poder público ou do particular. Essa obrigação posta pelo particular comportara no valor da tarifa, que pode ser que o poder público assuma ele próprio a responsabilidade da desapropriação e arcar com esses valores e então diminui as tarifas e depois entrega ao particular, desse modo, seria menor a tarifa, mas isto deverá estar no contrato, e na minuta do edital de licitação. As propostas apresentadas para a seleção deverá conter os ônus e como estes serão suportados.
- 3º cláusula relativa a prestação de contas: a lei exige a periódica demonstração de sua situação financeira, o concedente deve ficar de olho pois o que está correndo risco se o concessionário falir é a continuidade do serviço público.
- 4º cláusulas de fiscalização: aqui se estabelecem os termos de fiscalização sobre o contrato de concessão, se estabelece as penalidades que são aplicadas pelo concedente de uma tipificação de cláusulas contratuais.
- 5º cláusulas com relação ao fim da concessão: nesse grupo temos que incluir a cláusula que estabelece o prazo, a lei 8987 não tem prazo máximo para o contrato de concessão, não existe prazo máximo para concessão, quanto maior a concessão é de supor que a tarifa seja módica, poderá haver prorrogação e ao fim da concessão há critérios para eventual prorrogação no contrato, os bens utilizados pelo concessionário na prestação de serviço público que forem listados no contrato, como estando nesta produção, são revertidos ao poder público ao fim da concessão.* art.23 da Lei 8987. 
A noção de reverção dos bens é essencial para a manutenção do serviço 
Aula 13/10 (matéria vem ate aqui)
Parceria Público- Privada
- Lei federal 11.079
- Leis estaduais ou municipais
-forma especial de delegação do serviço público medida a subsidiariedade pela lei 
- tipo de parceria

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