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9
A INCLUSÃO DA CRIANÇA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS NAS ESCOLAS REGULARES
ANZOLIN, Edilaine [1: Edilaine Anzolin Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. 2015.]
RU 757794
FRANÇA, Elizandra [2: Tutora Orientadora. ]
RESUMO
Buscou-se através de uma pesquisa bibliográfica realizar um trabalho com o tema “a inclusão da criança portadora de necessidades especiais nas escolas regulares”, com a ajuda de materiais já elaborados e publicados podemos conceituar e esclarecer o assunto podendo assim a acadêmica atingir seus objetivos aqui propostos sobre o tema, acreditando ser um assunto bastante atual e presente nos dias de hoje na escola e na sociedade. Sabendo que hoje a uma grande necessidade de incluir não somente na escola mais na sociedade, é preciso de união e conhecimento de toda sociedade e comunidade escolar, só assim a verdadeira inclusão poderá acontecer. Para que a inclusão seja feita verdadeiramente é preciso unir de força de vontade de todos os envolvidos, pois não pasta apenas incluir, é preciso fazer com que o incluso se sinta bem podendo participar e não apenas estar. Espera-se deste trabalho conhecer mais sobre o tema onde o mesmo proporcionará uma ótima oportunidade para a acadêmica e os leitores que se interessam em esclarecer dúvidas e ampliar seus conhecimentos a respeito.
Palavras-chave: Inclusão. Criança. Escola.
1 Introdução
Considerando um assunto importante nos dias de hoje o trabalho é um artigo que tem como tema principal a inclusão da criança portadora de necessidades especiais nas escolas regulares. A escolha se deu pela necessidade de aprender um pouco mais sobre o tema a fim de entender e reconhecer a importância da verdadeira inclusão.
Para a realização deste trabalho foi necessário uma pesquisa bibliográfica onde através de bons autores tais como Carvalho (2004), Lima (2001), Garcia (1997) Ribas (2003) e assim foi possível aprofundar mais no tema em questão esclarecer dúvidas e ampliar conhecimento.
Sabendo que o principal propósito da inclusão de crianças portadoras de deficiência é integrar, fazendo com que ela aprenda e se desenvolva, é necessário que a escola e toda a equipe de professores estejam preparados para atender essas crianças inclusas. 
Considerando que essas crianças possuem dificuldades e necessidades, não podemos deixar elas de lado, precisamos estar incluindo estas proporcionando a elas uma realidade propicia e digna para viver.
Para que ocorro uma verdadeira inclusão é preciso uma equipe preparada, profissionais qualificados, escola estruturada com amplo espaço com suporte de atendimento adequado, investindo em atividades diversificadas procurando a melhor forma de desenvolvimento das crianças e de suas capacidades.
Investir na formação de profissionais na educação também garante uma boa inclusão, até porque incluir é um grande desafio e todos os que estão presentes a essa inclusão é afetado positivamente ou negativamente, depende muito de como será esse processo de inclusão.
Assim podemos dizer que o trabalho será dividido em quatro momentos importantes onde:
Primeiro momento será apresentado às considerações iniciais;
Segundo momento será feito fundamentações teóricas;
Terceiro momento será feito às considerações finais, e por último será apresentado às referências.
2 DEFICIÊNCIA
	Podemos dizer que deficiência é uma limitação física, sensorial ou mental que uma pessoa tem, ou seja, é a incapacidade que uma pessoa tem podendo essa ser no andar, ouvir, falar, entre outras coisas que implica na realização de atividades visto assim pelos demais como uma pessoa inválida. 
Para Yayer e Rocin (1989, p.28), “o termo deficiência é caracterizado pela desvantagem que um indivíduo deve suportar”. A própria palavra diz respeito à insuficiência de desenvolvimento ou de funcionamento de um órgão ou um sistema, falta ou lacuna.    
	Existem vários tipos de deficiência, podendo ser física, visual, auditiva, mental, múltipla, todas elas trás limitações podendo ser temporário ou permanente.
Define-se como deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano. A deficiência permanente é aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos. Incapacidade é uma redução efetiva e acentuada a capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos adaptados, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida (LIMA, 2001, p.40).
	Assim o termo deficiência é usado para qualquer pessoa considerada incapaz, onde é preciso ajuda para viver, não tendo uma vida ativamente normal decorrente a suas incapacidades físicas ou mentais. Outra visão a respeito da deficiência feita pelo o autor Sarcinella (2000, p. 7) vejamos:
Deficientes não são aqueles que por alguma razão ficaram privados de membros ou de alguns sentidos. Estes fazem parte da grande e sadia família da humanidade. Deficientes são outros: aqueles que aparentam ser normais de corpo e de mente, mas trazem consigo taras hereditárias, defeitos lombrosianos, e outras deformações. Eles são nanicos, sedentos de poder como todos os megalomaníacos, e representam, para a humanidade e para todas as espécies viventes, um risco constante, porque são ególatras insaciáveis. 
	
	
	Entende-se que pessoas deficientes são aqueles que têm qualquer tipo de impedindo de realizar atividades físicas, mental, intelectual ou sensorial como as demais. Tendo diversas barreiras a superar, limitações a enfrentar, lembrando que existe vários tipo de se deficiências entre as quais esta a deficiência física, auditiva, visual, mental ou intelectual, ou múltipla. 
	Porém uma pessoa que tem algum tipo e deficiência também possui direitos na sociedade, pois ela embora tenha suas dependências ela vive possui sentimentos, ou seja, é igual mesmo com suas restrições. A sociedade, pais e familiares precisam dar espaço para esses portadores de deficiência, pois além de ser importante para a criança é importante para que ela possa estar aprendendo com as demais e evoluindo até mesmo melhorando na sua saúde.
	A integração é importante para juntos superar as expectativas, ensinar mais também aprender como descreve Garcia (1997):
A integração é um fator predominante na relação desenvolvimento/aprendizagem. É através de suas inter-relações sociais com as outras crianças que se desenvolve culturalmente e individualmente. Por ser basicamente um ser social, a criança necessita do outro para o seu desenvolvimento e aprendizagem (GARCIA, 1997, p.89).
	A família é peça importante para o desenvolvimento e crescimento de uma criança, quando se trata de um portador de deficiências se torna mais importante, pois é na família que a criança se sente segura, amparada e amada. É a família que dá suporte base, fonte de inspiração, amor e motivação, tudo isso é essencial para o desenvolvimento da criança, pois estimula a criança a querer aprender e se superar cada vez mais seus problemas. Os pais precisam além de estarem presentes e marcar presença, dando apoio, estimulando e motivando a criança a não desistir e lutar conquistar seu espaço, se superando sempre mais e mais.
As pessoas com deficiência são vistas como doentes, fracos, burros, sem capacidade de fazer qualquer coisa passando a ser excluída de seus direitos e deveres o que faz dela uma pessoa sem oportunidade de aprender de viver como um ser humano como qualquer outro. 
Segundo Fonseca (1995 p. 9), “o deficiente é uma pessoa com direitos. Existe, sente,pensa e cria”, como todas as outras pessoas, porém, um indivíduo se desenvolve mais rapidamente que o outro, tendo a influência do meio como grande auxiliador no seu desenvolvimento, conforme a concepção vygotskyana.
O deficiente necessita aprender a ser e a viver como realmente é, ou seja, uma pessoa como qualquer outra com direitos e deveres, que necessita ser educado, aprender como os outros, ser valorizado encher o mundo de forma positiva, manter-se confiante sempre, mas para que isso ocorra é preciso que os que estão em sua forma ajudam dando a ele liberdade e estímulo.
2.1 INCLUSÃO
	A palavra inclusão vem do verbo incluir o qual significar inserir, entender, aceitar, valorizar, igualar, se adaptar mesmo com as diferenças, aprendendo e colaborando para que essas diferenças não sejam empecilhos para exclusão e sim um somatório de aprendizado. 
Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar novos sistemas que encorajem todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades – como companheiros e como membros (MANTOAN, 1997, p.137)
A inclusão envolve pessoas de todos os tipos, loira, moreno, preta, branca, ruiva, valorizando a diversidade, as qualidades e os defeitos de cada um onde possibilita que todos juntos aprendam um com o outro respeitando as diferenças e convivendo sem isolamento sem exclusão.
A verdadeira inclusão só existe a partir do momento que todos estão preparados a aceitar e acolher o próximo sem restrição alguma, com aceitação total e mutua, e para que isso aconteça é preciso “cooperação/solidariedade, respeito às diferenças, comunidade, valorização das diferenças, melhora para todos, pesquisa reflexiva” (SANCHEZ, 2005, p. 17). 
Sassaki (1997, p.41) acredita que a inclusão social é:
Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual, as pessoas, ainda excluídas e a sociedade buscam, em parceria equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. 
A inclusão é a melhor forma de oportunizar e possibilitar que as pessoas deficientes possam desempenhar seu papel na sociedade compartilhando suas diferenças mostrando que também são capazes e fundamentais para uma sociedade digna e diversificada.
Em relação a esta questão Sassaki (1997, p.42) diz que a inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambiente físico (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensílio, imobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais.
Sendo assim a indivíduo que tenha qualquer tipo de deficiência deve ser aceito e valorizado, tratado de igual para igual só assim será incluído de verdade entre os demais.
	Segundo Mantoan (2005, p. 24), inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com as pessoas diferentes de nós. 
Conceitua-se a inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. (SASSAKI 1997, p. 41). 
	Incluir no contexto escolar é inserir outro individuo e aceitar suas diferenças e dificuldades, conviver com essas diferenças e reconhecer que mesmo diferentes temos direitos e deveres a ser cumpridos.
2.2 INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR
	Incluir crianças portadoras de necessidades especiais nas escolas regulares é conviver com ela diariamente, aceitando suas diferenças aprendendo e evoluindo com ela, ampliando horizontes, vivendo num ambiente diversificado. Segundo Mantoan (2003, p. 24), inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com as pessoas diferentes de nós. 
A Educação Inclusiva é um grande desafio para todos os envolvidos, ou seja, tanto o professor, o aluno, até mesmo os pais da criança precisa de transformação e adaptação, independente da classe social, cor, raça, ou condições físicas, incluir é aceitar se adaptar com cada necessidade apresentado pelo aluno.
Nas escolas quando ocorre à inclusão do aluno deve ser aceito e valorizado, não importando tamanho de suas dificuldades, sendo que o professor que irá trabalhar com ele precisa estar preparado, estabelecendo regras, objetivos e metas de forma criativa e dinâmicas, a fim de ensinar e motivar essas crianças e buscar evoluir com o passar dos dias.
Para Mantoan (2003 p. 120): 
A inclusão escolar, sendo decorrente de uma educação acolhedora e para todos, propõe a fusão das modalidades de ensino especial e regular e a estruturação de uma nova modalidade educacional, consubstanciada na idéia de uma escola única. A pretensão é: unificar o que está fragmentado, tratado isoladamente e oficializado em subsistemas paralelos, que mantém a discriminação dentro e fora das escolas; reconhecer as possibilidades humanas; e valorizar as ‘eficiências desconhecidas’ tão comumente rejeitadas e confundidas por não caberem nos moldes virtuais do ‘bom aluno’.
Trabalhar com a inclusão nas escolas, na sociedade de modo geral é romper com as barreiras da desigualdade, das diferenças, da opressão e passar a compreender que ninguém é igual a ninguém, que as diferenças existem e que cada um possuiu qualidades e defeitos.
A inclusão é a melhor forma de fazer com que a criança cresça e se desenvolver, pois juntando as diferenças aprendemos compartilhamos qualidades e dificuldades mostrando nossas habilidades, aptidões e fraquezas contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e humana. 
Segundo Mendes (2001, p.17), “ao mesmo tempo em que o ideal de inclusão se populariza, e se torna pauta de discussão obrigatória para todos interessados nos direitos dos alunos com necessidades educacionais especiais, surgem às controvérsias, menos sobre seus princípios e mais sobre as formas de efetivá-la.” Para que haja inclusão precisa haver mudanças em todos, não somente na escola, mas na sociedade geral.
As escolas integradoras constituem um meio favorável à construção da igualdade de oportunidades da completa participação; mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não só dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. A reforma das instituições sociais não só é uma tarefa técnica, mas também depende, antes de tudo, da convicção, do compromisso e da boa vontade de todos os indivíduos que integram a sociedade (SALAMANCA, 2004, p. 14).
As escolas precisam estar capacidade para atender os alunos com necessidades especiais, pois é responsabilidade dela além de incluir, interagir e atender as dificuldades do aluno com uma boa estrutura e preparo.
	
Todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes à minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizados. No contexto destas Linhas de Ação o termo “necessidades educacionais especiais” refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. (CARVALHO, 2004, p.56).
A inclusão é muito importante, pois não só o aluno com necessidades especiais mais todos os demais ganham com ela, pois além de ensinam acaba aprendendo coisas novas, tendo respeito com o outro, respeitandoas diferenças possibilitando que todos tenham direitos de ir e vir, direitos sociais, políticos e culturais.
A partir da Declaração de Salamanca (1994 p.33), enfatiza que as escolas inclusivas precisam reconhecer e responder às necessidades diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com suas comunidades.
A inclusão escolar é positiva e bastante necessária, apesar de toda mudança e exigência, até mesmo obstáculos enfrentados é quebra paradigmas da desigualdade, pois no momento que incluímos estamos aceitando a diversidade humana.
Os sistemas escolares deverão assegurar a matrícula de todo e qualquer aluno, organizando-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns. Isto requer ações em todas as instâncias, concernentes à garantia de vagas no ensino regular para a diversidade dos alunos, independentemente das necessidades especiais que apresentem; a elaboração de projetos pedagógicos que se orientem pela política de inclusão e pelo compromisso com a educação escolar desses alunos; o provimento, nos sistemas locais de ensino, dos necessários recursos pedagógicos especiais, para apoio aos programas educativos e ações destinadas à capacitação de recursos humanos para atender às demandas desses alunos (BRASIL 2001, p.12).
	O processo de inclusão não é um processo rápido nem simples ele precisa de muito preparo, força de vontade tanto da escola, como dos pais e alunos, mas principalmente dos professores que vão trabalhar com esses alunos, pois ele precisa instruir e interagir com todos, unir as diferenças mostrando que se pode aprender muito com elas.
A formação do professor deve ser um processo contínuo, que perpassa sua prática com os alunos, a partir do trabalho transdisciplinar com uma equipe permanente de apoio. É fundamental considerar e valorizar o saber de todos os profissionais da educação no processo de inclusão. Não se trata apenas de incluir um aluno, mas de repensar os contornos da escola e a que tipo de Educação estes profissionais têm se dedicado. Trata-se de desencadear um processo coletivo que busque compreender os motivos pelos quais muitas crianças e adolescentes também não conseguem encontrar um “lugar” na escola (BRASIL, 2005, p.21).
	Os professores precisam estar sempre a disposição de aprender, buscando inovar, encontrando alternativas para garantir um bom trabalho pedagógico onde todos possam aprender se desenvolver e crescer.
	Algumas habilidades que o professor precisa quando se trabalha com alunos portadores de necessidades especiais pontuadas pelos autores Alves, Gotti (2006):
Atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento educacional especializado dos alunos com necessidades educacionais especiais;
Atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao currículo e a sua interação no grupo;
Promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola;
Orientar as famílias para o seu desenvolvimento e a sua participação no processo educacional;
Informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional;
Participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos;
Preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos;
Orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular;
Indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade;
Articular com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva;
Participar das reuniões técnico-pedagógicas, do planejamento, dos conselhos de classe, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores da classe comum e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar. (ALVES; GOTTI, 2006, p.270).
	Para haver sucesso na inclusão é preciso garantir uma educação de qualidade com professores preparados promovendo a inclusão com respeito e dignidade.
Desenvolver qualidade educacional e promover o desenvolvimento profissional de docentes para educar na diversidade, em um país com dimensões territoriais e pluralidade cultural significativas, como é o caso do Brasil, não é tarefa para poucos ou de curto prazo. Todos devemos estar conscientes de que o processo de mudança acarretará turbulências, temor, desacordos entre áreas de conhecimentos, dúvidas e inseguranças que podem nos imobilizar. Contudo, as mudanças são necessárias e urgentes, e, para alcançá-las é preciso estabelecer alianças e parcerias, realizar trocas e compartilhar experiências de sucesso ou de fracasso. Somente assim, superando as barreiras que nos imobilizam e atemorizam, seremos capazes de construir sistemas educacionais mais justos e igualitários, mais humanizados e humanizadores para educador e para cada criança, jovem e adulto que representam a diversidade existente no país. (FERREIRA 2006, p.322).
	A inclusão nas escolas regulares só terá sucesso quando a própria se adaptar com materiais adequados e inovadores, equipamentos necessários, com estrutura para amparar essas crianças atividades diversificadas e complementares, apoio e união pais e escola.
	Portanto o sucesso da educação inclusiva só se dá com um bom preparo de toda equipe, pois incluir não é só colorar o aluno com necessidades especiais na escola regular, ou seja, não basta apenas transferir o aluno da escola especial para a escola regular, incluir exige muito mais que isso, é uma aceitação diária, valorizando a todos com suas qualidades e defeitos.
	Para haver uma inclusão positiva é preciso currículos amplos, flexíveis e aberto a novas técnicas e opiniões para estar sempre melhorando possibilitando melhores resultados. Também é necessário um projeto educativo com toda equipe para melhorar a capacidade do ensino superando as dificuldades, ultrapassando as barreiras das diferenças, buscando juntos novos caminhos para conseguir atender a pluralidade dos alunos.
	A educação inclusão é considerada positiva não somente dentro da escola mais na prática social fora dela também, sendo algo significativa para a sociedade de modo geral. A educação inclusiva vem beneficiar não só as crianças especiais como também as ditas “normais”.
A inclusão nas escolas é positiva, pois aproximam às diferenças, os deficientes têm contado com os ditos normais ambos aprendem com as diferenças, passam a se respeitar, reconhecer o valor de cada um, e isso faz com que a inclusão seja o resgate de uma sociedade justa e digna para todos os seres.
	Todos saem ganham, as crianças portadoras aprendem com as demais, melhorando o aprendizado e desenvolvimento, superando os obstáculos, estando mais perto de pessoas não deficiente se sentem mais confiantes e preparadas para enfrentar a sociedade e a diversidade que nela existe, se sente fortes, confiáveis e responsáveis por si mesmo, estando com grupos diferentes dos que ele pertence adquire maior conhecimentos.
	Já os que não são portadores mais que estão na mesma sala com os inclusos, deixam o preconceito de lado, aceita as diferenças, aprender a conviver e respeitar essas diferenças tornam seres humanos mais humanos, melhorando seu modo de pensar e agir.
2.3 METODOLOGIA 
	Para a realização deste trabalho foi usado uma pesquisa bibliográfica onde através de livros, revistas, artigos facilitaram o trabalho e a realização deste.
A pesquisabibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo. (LAKATOS E MARCONI 1993, p. 66).
Assim sendo, entendemos que a pesquisa é fundamental para qualquer tipo de trabalho sendo o primeiro passo para a realização de um trabalho científico acadêmico.
	A abordagem será de cunho qualitativo sendo que Creswell (2010, p. 43) define a abordagem qualitativa como sendo “um meio para explorar e para entender o significado que os indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou humano”.
	Dessa forma entendemos que a abordagem qualitativa é necessária, pois com ela podemos analisar interpretar, investigando de forma minuciosa e detalhada o assunto garantindo um resultado significativo e necessário para atingir os objetivos propostos. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Ao final deste trabalho acredita-se que foi de grande importância para a acadêmica trazendo mais conhecimento sobre o tema, portanto é possível concluir que a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais nas escolas regulares é muito importante tanto para o aluno deficiente incluso quanto para os que estão convivendo com ele dia a dia, pois no memento que incluímos estamos aprendendo tanto com as qualidades como com os defeitos, todos têm um lado bom que pode sim transmitir ao outro.
	Por outro lado não basta apenas inserir um aluno portador de necessidade é preciso fazer com que ele se sinta bem, estando neste ambiente com estrutura boa para atender suas necessidades, professores preparados e capacitados com bons materiais, só assim acontece à verdadeira inclusão.
Mesmo sabendo que a escola precisa estar disposta a incluir e dar o seu melhor para esses alunos inclusos, é importante que todos que estão ligados, direto e indiretamente com essa criança colaborem para a construção de uma melhoria tanto para ele côo para os demais alunos, mesmo porque nossas crianças é o futuro que teremos o cuidado com elas, educando, ensinado coisas boas entre outras coisas com certeza isso contribuirá no futuro que teremos.
 	Concluo que a inclusão é um tema da atualidade bastante presente, no quotidiano escolar e não somente ali, pois ele esta em todos os lugares manifestado de diferentes formas sempre relacionado com as pessoas e a nossa diversidade, portanto é preciso conhecimento e acima de tudo aceitação de toda escola e sociedade perante um incluso só assim mudanças aconteceram.
	Com esse trabalho foi possível ampliar os horizontes, aprendendo mais sobre o tema e com isso crescendo profissionalmente e intelectualmente.
REFERÊNCIAS
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BRASIL Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº. 17/2001, de 03 de julho de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação. Básica. Brasília: MEC, 2001a.
______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Documento subsidiário à política de inclusão. Brasília, MEC/SEE, 2005a.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para aprendizagem. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.
CARVALHO, R. E. A Nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
CRESWELL, J. W. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 
FERREIRA, W. B.; Educar na diversidade: práticas educacionais inclusivas na sala de aula regular. Ensaios Pedagógicos - Educação Inclusiva: direito à diversidade. Publicação da Secretaria de Educação Especial (SEESP) do III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educacionais.. Brasília: DF. 24-25 de Agosto de 2006.
FONSECA, V. Educação especial: programa de estimulação precoce – Uma introdução as idéias de Feuerstein. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GARCIA, R L. Revisando a pré-escola. 3. ed. São Paulo: Cortez 1997.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1993.
 
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MAZZOTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MANTOAN, Maria Tereza Égler; MARQUES, Carlos Alberto. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Ed. SENAC, 1997.
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MENDES, Enicéia Gonçalves. Perspectivas para a Construção da Escola Inclusiva no Brasil. In. PALHARES, Marina Silveira. MARINS, Simone Cristina Fanhani (orgs). Escola Inclusiva. São Carlos: EdUFSCar, 2001.
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