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Trabalho sobre Autismo

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Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina

Disciplina: Redação para WEB

 
Identificado com frequência nas escolas, Autismo ainda é desconhecido por famílias
No diagnóstico não existem sintomas, mas sim ações que podem indicar o transtorno do espectro autista nas crianças
Considerado como um transtorno global do desenvolvimento, o Autismo é caracterizado pelo comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo, que variam de um grau leve para um grau elevado.
O Autismo é um distúrbio difícil para as crianças e suas famílias por ainda ser um assunto desconhecido, a falta de conhecimento sobre assunto, arrecada em tratamentos inadequados e principalmente na descriminação cultural.
Diagnosticado com dois anos com Autismo leve, o filho de Jamilla de Bona Garcia começou a apresentar novos comportamentos. Sem que ela ou o marido percebessem, a psicopedagoga da escola onde a criança estuda, foi quem identificou as ações do menino. 
Depois de várias conversas com a profissional e de questionamentos sobre os movimentos do seu filho, foi que Jamilla decidiu procurar mais informações e pessoas especializadas no assunto. “Se ela não tivesse me alertado, talvez eu não descobrisse tão cedo,“ disse.
Segundo o Mestre em Neurociência do comportamento, Fábio Perin, com o tratamento correto, quanto mais cedo for o diagnóstico mais progressão existe nos tratamentos e intervenções. Tratamentos feitos não só com o portador do transtorno, mas também com a família, para modificar e adequar o ambiente familiar.
Os Autistas recebem o acompanhamento de Fonoaudiólogos, Psicólogos, Neurologistas e outros profissionais que possam auxiliá-los nos desenvolvimentos.
 
Inclusão dos Autistas
O Autista precisa ser entendido para ser integrado. A Lei nº 12.764, dispõe que os autistas passem a serem considerados oficialmente pessoas com deficiência. Agora as instituições públicas e privadas, precisam estar aptas para receberem os alunos com esse diagnóstico e são obrigadas a disponibilizar acompanhamentos especializados e uma maior qualificação para os professores.  
A coordenadora e professora do curso de Jornalismo da Estácio de Sá de Santa Catarina, Regina Zandomênico, que tem uma aluna Autista nesse semestre, afirmou que apesar da universidade não capacitar os professores, ela procurou um profissional de psicologia para saber e entender melhor sobre o assunto, e assim poder conduzir a aula de uma forma mais específica e pontual para que não tenha desentendimentos.
Devido à falta de informação, o processo de inclusão é difícil. Tendo em vista que muitas pessoas ainda têm certo preconceito em relação ao que é diferente e é assim que nasce o Bullying. 
A história que virou livro e serve de inspiração 
Rodrigo Traumonte tem 35 anos, e foi diagnosticado com autismo quando tinha 30 anos, apesar do diagnóstico ter sido tardio, a doença não foi um entrave, para que ele tivesse uma vida normal. 
Apesar das dificuldades na infância, onde não costumava ter o mesmo hábito que outras crianças, e por isso sofreu bastante preconceito dos demais, Rodrigo conseguiu estudar, terminar a faculdade e ainda escrever um livro, e hoje serve de inspiração para muitas famílias que convivem com pessoas autistas. 
O livro que recebe o nome de "O lado engraçado do autismo", visa estimular que outras pessoas conheçam e entendam mais sobre o assunto, para que cada vez mais esse diagnóstico seja feito antecipadamente. 
Entender, aceitar e apoiar a pessoa portadora do autismo ajuda o indivíduo a ter condições de buscar um futuro melhor e se desenvolver perante a sociedade.

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