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FACULDADE ANHANGUERA DE DEPARTAMENTO DE DIREITO – 5º PERÍODO AUTODESENVOLVIMENTO. AUTODESENVOLVIMENTO. PRÁTICAS ABUSIVAS VEDADAS PELO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR SUMÁRIO INTRODUÇÂO..................................................................................................................04 CASO: DELL COMPUTADORES DO BRASIL.............................................................05 CONCLUSÃO......................................................................................................................09 REFERÊNCIAS...................................................................................................................10 INTRODUÇÃO O abuso de direito consumerista é tratado no Código de Defesa do Consumidor, sobretudo no seu artigo 39, que veda ao fornecedor de produtos e serviços a adoção de práticas abusivas. Essa listagem legal das práticas abusivas é estabelecida em numerus apertus, ou seja, trata-se de um rol exemplificativo, não excluindo outras práticas que, com a evolução das relações negociais, se revelem abuso de direito consumerista. A presente atividade constitui um exercício prático de aplicação das normas do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor a casos concretos, vivenciados pelo estudante ou por ele reconhecidos mediante pesquisa direcionada. CASO: DELL COMPUTADORES DO BRASIL NOTEBOOK COM DEFEITO - INCOMPATIBILIDADE COM O WINDOWS 10 Dell Computadores do Brasil Porto Alegre - RS ID: 21252505 30/09/16 às 14h03 Denunciar Não liga Notebooks Informática DESCRIÇÃO: Adquiri, há oito dias, na FNAC um computador DELL Inspiron 14 série 3000, I14-3442-C40. Paguei meu técnico para configurar, fiquei dois dias sem computador! Comecei a trabalhar. 1º problema, fora outros, já listei sete. O mais grave: não conseguia ligar o computador. Apertava o botão, e ele só ligava quando desejava, após inúmeras tentativas. Como não posso me dar ao luxo de um computador que ligue só quando deseja, acabei retornando à loja FNAC no 7º dia, para solicitar troca por defeito. Pensava que era só o meu notebook. Então fui esclarecida pelo supervisor do setor na FNAC que esse modelo DELL que adquiri, preço de PROMOÇÃO, simpático, apresenta uma incompatibilidade com o Windows 10! E que não era o botão comutador e sim a INCOMPATIBILIDADE. O que espanta é que a Dell permite a venda do produto, (foram vendidos inúmeros) e não proceda ao recolhimento dos mesmos. Meu dinheiro está rolando e eu aguardando um novo aparelho, que não sei se não virá com o mesmo defeito. Me senti enganada como consumidora, uma vez que não fui avisada que estava adquirindo um produto com defeito (óbvio, não iria comprar), e meu dinheiro, que estou recebendo em parcelinhas do governador Sartori, já está comprometido. Além de que eu vou ter que gastar com a configuração do aparelho novo outra vez. E a loja FNAC continua vendendo, embolsando o dinheiro do consumidor que está sendo enganado pela FNAC e pela DELL COMPUTADORES DO BRASIL. RESPOSTA DA EMPRESA: 03/10/16 às 23h17 Olá Estamos dispostos a te ajudar neste caso! Mas por favor, entre em contato conosco através dos nossos canais de atendimento. Você pode escolher uma de nossas redes sociais e nos mandar uma mensagem: · Facebook: facebook.com/dellbrasil; · Twitter: twitter.com/@dellajuda; Se preferir, pode nos ligar de Segunda à Sexta das 8hs às 20hs nos telefones: · 0800 970 3355, opção 4 para Suporte Técnico ou 0800 970 3355, opção 5 para Pós Vendas; Obs.: Caso nos ligue de um celular e estiver nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Rio de Janeiro ou São Paulo, ligue para 4004-0108. Ou ainda, você também pode ter um atendimento via Chat em: www.dell.com.br/chat Aguardamos o seu contato! =) Obrigado Dell Brasil CONSIDERAÇÃO FINAL DO CONSUMIDOR 06/10/16 às 10h49 A Dell não foi encontrada n facebook, com o endereço que ofereceu. Nos outros endereços, não me interessei. Prefiro escrever. Quem resolveu meu problema de forma 100% satisfatória foi a FNAC, onde adquiri o notebook da Dell. A loja FNAC me ofereceu um notebook de outra marca, à minha escolha, adquiri um ACER, belissima marca, com o qual estou plenamente satisfeita. Já estava com uma listinha de quase dez itens que estavam falhando no notebook da Dell. Penso que a Dell deve revisar sua matriz dessa linha de notebooks antes de colocá-los no mercado. Apesar de tudo, posso afirmar que durante sete anos usei um notebook da Dell sem maiores reclamações. Mesmo assim, neste momento, escolhi outra marca, frente ao acontecido. Não é só um notebook da Dell que está com problemas, são vários, e os mesmos estão retornando por defeito às lojas onde foram adquiridos. No momento não vou mais comprar notebooks da Dell. Nenhuma loja é obrigada a trocar uma mercadoria porque o cliente não gostou, o tamanho não serviu, a cor não agradou, ou porque o produto comprado (ou ganho), não era bem o que o consumidor queria. As trocas serão obrigatórias em caso de defeito do produto. Geralmente os lojistas aceitam fazê-las por gentileza e para manter a fidelidade do cliente. Entretanto, para efetuar a substituição da mercadoria, eles podem determinar o prazo como também o dia e horário, não se esquecendo que todas as orientações devem ser claras e precisas. Mas, se o produto apresentar algum defeito é dever do lojista proceder a troca por outro ou devolver o dinheiro. O prazo para solucionar o problema é de 30 (trinta) dias da data da reclamação e o consumidor tem um prazo de até 90 (noventa) dias da data da compra para reclamar. Artigos 18 e 26 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). O consumidor tem o prazo de 7 (sete) dias a contar da data da assinatura do contrato ou do ato de recebimento do produto para exercer o seu direito de arrependimento, independentemente da qualidade desse. Não é possível o arrependimento da compra de um produto efetuada dentro do estabelecimento comercial. Artigo 49 e § único do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A teor do Art. 18 do CODECON, se o produto apresenta algum vício de qualidade, o consumidor-original tem o direito de exigir dos fornecedores (que respondem solidariamente) a substituição das partes viciadas, ou mesmo uma das três alternativas abaixo: I - a substituição da coisa por outra da mesma espécie e em perfeitas condições de uso; II - a rescisão contratual e conseqüente restituição imediata da quantia paga, com juros e correção monetária, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. Em termos simétricos, o Art. 19 do CODECON estabelece que, nas hipóteses de vício de quantidade do produto, o consumidor-original tem direito de exigir dos fornecedores uma das quatro alternativas abaixo: I - o abatimento proporcional do preço; II - a complementação do peso ou da medida; III - a substituição da coisa por outra da mesma espécie, marca ou modelo, e sem vício; IV - a rescisão contratual e conseqüente restituição imediata da quantia paga, com juros e correção monetária, sem prejuízo de eventuais perdas e danos CONCLUSÃO REFERÊNCIAS Disponível em: �PAGE � �PAGE �- 10 -�
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