Aula de Direito Penal Especial INFANTICÍDIO

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DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Estudo tirado dos livros:_Curso de Direito Penal, Parte Geral, autor – Rogério Greco / _Direito Penal, Parte Geral, autor – André Estefam / _Tratado de Direito Penal, Parte Geral, autor – Cezar Roberto Bitencourt)/_Manual de Direito Penal, autor – Guilherme de Souza Nucci
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INFANTICÍDIO
_SUJEITO ATIVO
_A mãe do recém-nascido ou ser nascente.
_SUJEITO PASSIVO
_O recém-nascido ou ser nascente (da própria parturiente).
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_OBJETO MATERIAL
_O recém-nascido ou ser nascente.
OBJETO JURÍDICO
_A vida humana.
_ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO
_Não há.
_ELEMENTO SUBJETIVO DO CRIME
_É o dolo, não se punindo a forma culposa.
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_ELEMENTOS OBJETIVOS DO TIPO
_Matar, assim como no homicídio (eliminar a vida de outro ser humano).
Obs.:_É preciso que o nascente esteja vivo no momento em que é agredido.
Obs.:_A única diferença entre o crime de infanticídio e o homicídio é a especial situação em que se encontra o agente. Por isso, na essência, o infanticídio é um homicídio privilegiado, ou seja, um homicídio com pena atenuada.
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SOB A INFLUÊNCIA DO ESTADO PUERPERAL
_A lei penal exige, portanto, ao reconhecimento do infanticídio, que a parturiente atue sob a influência do estado puerperal.
Obs.:_A lei penal prescreve mais que a existência do estado puerperal, comum em quase todas as parturientes, na verdade requer que a parturiente esteja influenciada por esse estado puerperal.
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Obs.:_Tem-se entendido que o chamado estado puerperal não é tão-somente aquele que se desenvolve após o parto, incluindo-se nesse raciocínio o período do parto e também o sobreparto. Durante esse período, a parturiente sofre abalos de natureza psicológica que influenciam para que decida causar a morte do próprio filho.
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A DOUTRINA IDENTIFICA TRÊS NÍVEIS DE ESTADO PUERPERAL
1)_Mínimo – a parturiente embora em estado puerperal, não atua influenciada por esse.
Obs.:_Nesse caso, se vier a causar a morte do filho durante ou logo após o parto, deverá responder por homicídio.
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2)_Médio – é a que se enquadra no delito de infanticídio, pois está influenciada pelo estado puerperal, sem ter perdido completamente a razão. 
Obs.:_Nesse caso, se a parturiente vier a causar a morte do seu próprio filho, durante ou logo após o parto, deverá responder por infanticídio.
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3)_Máximo – se a parturiente, completamente perturbada psicologicamente, dada a intensidade do seu estado puerperal, de maneira que seja incapaz de entender a ilicitude do fato por ela praticado, ou de determinar-se de acordo som esse entendimento.
Obs.:_ Nessa situação, se a parturiente vier a causar a morte do seu próprio filho, durante ou logo após o parto, deverá ser tratada como inimputável, afastando-se a sua culpabilidade e consequentemente a própria infração penal.
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LIMITE TEMPORAL