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Oclusão

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Resumo de Oclusão 
Teste 3 
Lucas Silva
Estudos dos Contatos e Posicionamento 
Dental
1.0 Fatores que determinam o 
posicionamento dental
- O alinhamento da dentição nos arcos 
dentais ocorre como resultado de um 
complexo de forças multidirecionais 
atuando nos dentes durante e após a 
erupção;
- Forças de mesma intensidade em sentidos 
opostos —> se anulam;
- Sempre que há mastigação de um lado é a 
musculatura do lado oposto que estará em 
atividade;
- Arcada dentária —> alinhar os dentes para 
melhor funcionalidade
1.1 Movimento de Timas
- Quando há ausência do antagonista, o 
mesmo sofre recessão e os que estão 
próximos tendem
1.2 Extrusão pela falta do antagônico
1.3 Movimentação dentária
2.0 Alinhamento dentário
- O alinhamento dos dentes permite que 
tenham melhor funcionalidade;
- A ponta de cúspide vai seguir os sulcos 
para triturar o alimento;
- O dente que perde sua anatomia perde sua 
capacidade de triturar e passa a somente 
amassar;
2.1 Curva de Spee
- A curvatura das arcadas superiores para 
melhor encaixe foi observada por Von Spee 
em 1929;
- Arcada ascendendo para distal —> 
melhorando o encaixe;
2.2 Curva de Wilson
- Alteração na inclinação;
- Curvatura para lingual dos inferiores;
- Curvatura para vestibular dos superiores
3.0 Mesa oclusal
- A superfície oclusal dos dentes é composta 
por numerosas cúspides, reentrâncias e 
sulcos, responsáveis pela divisão do 
alimento e mistura com saliva para 
formação do bolo alimentar;
3.1 Vertentes dentárias
- De uma forma parecida, a área oclusal fora 
das pontas de cúspides, é chamada de 
aspecto externo;
- Os aspectos externos do dente são 
compostos de por vertentes;
- Uma vertente interna ou externa é melhor 
indicada se indicarmos em qual cúspide se 
encontra;
- As vertentes dos dentes também são 
identificados pela superfície na qual se 
dirigem (mesial ou distal);
Página � de �1 8
- Exemplo: vertente distal interna da 
cúspide vestibular ( Vertente - FACE - 
I/E - CÚSPIDE)
3.3 Posicionamento dentário
3.4 Cúspide de Contenção Cêntrica
- VIPS —> Vestibulares dos inferiores e 
Palatina dos superiores; Cúspides 
cêntricas;
- VIPS (cúspides de suporte) —> 
Responsáveis pela distância entre a maxila 
mandíbula —> Dimensão vertical de 
oclusão (DVO);
- As VIPS são responsáveis por triturar 
alimentos;
- São as cúspides de trabalho;
- São amplas e arredondadas, suas 
pontas localizam-se a um terço da 
largura buço-lingual da oclusão do 
dente;
- O dente superior está mais para vestibular 
e o inferior para lingual —> durante a 
mordida —> o alimento é triturado
3.5 Mordida cruzada
- Quando há inverso das cúspides, há 
mordida cruzada
3.6 Cúspides Não Funcionais
- Tem as funções de:
- Minimizar o impacto dos tecidos;
- Manter o alimento na mesa oclusal;
- Cúspide guia, que leva a mandíbula 
em oclusão cêntrica
4.0 Relação Oclusal dos Dentes 
Posteriores
4.1 Relação de Contato Mésio-distal
- Em uma relação normal entre os arcos, 
pode-se observar que:
- Cada dente oclui com dois dentes 
opostos;
- Exceções —> incisivos centrais 
inferiores e terceiros molares superiores;
4.2 Relação de Oclusão
- Classificacão:
- Classe I;
- Classe II;
- Classe III
4.2.1 Classe I de Angle
- A cúspide mésio-vestibular do primeiro 
molar inferior oclui a mésial entre o segundo 
pré e o primeiro molar superior;
- A cúspide mésio-vestibular do primeiro 
molar superior alinha-se sobre o sulco 
vestibular do primeiro molar inferior;
- Cúspide mésio lingual do primeiro molar 
superior vai ocluir na fóssula central do 
primeiro molar inferior
4.2.2 Classe II de Angle
- Arcada superior maior ou projetada mais 
para anterior, ou arcada inferior é pequena 
ou projetada para trás. Molar inferior para 
distal do superior:
- Cúspide mésio vestibular do primeiro 
molar inferior, oclui na fóssula central 
do primeiro molar superior;
- Cúspide mésio vestibular do primeiro 
molar inferior, oclui no sulco vestibular 
do primeiro molar superior;
- Cúspide disto lingual do primeiro molar 
superior, oclui na fóssula central do 
primeiro molar inferior
Página � de �2 8
4.2.3 Classe III de Angle
- Crescimento maior da mandíbula:
- Cúspide disto vestibular do primeiro 
molar inferior vai ocluir entre o 
segundo pré e o primeiro molar 
superior;
- Cúspide mesio vestibular do primeiro 
molar superior vai ocluir entre o 
primeiro e o segundo molar;
- Cúspide mesio vestibular do primeiro 
molar superior vai ocluir entre o 
primeiro e o segundo molar;
- Cúspide mesio lingual do primeiro 
molar superior, vai ocluir na fossa 
medial do segundo molar inferior
4.3 Relação de Contato dos dentes 
anteriores
- Assim como os dentes posteriores, os 
dentes anteriores, também são projetados 
para vestibular, com inclinação de 
aproximadamente 12 a 28º;
- Relação de Contato:
- “A finalidade dos dentes anteriores 
não é manter a dimensão vertical da 
oclusão, mas guiar a mandíbula 
durante os movimentos laterais.” 
( Okeson, J.P.)
- A guia anterior tem importante papel 
no sistema mastigatório. Sua 
característica é ditada pela exata 
posição e relação dos dentes 
anteriores, o que pode ser observado 
tanto horizontalmente como 
verticalmente;
- Classe I; Classe II 1 e 2; Classe III 
topo a topo; Classe III; e mordida 
aberta
- Overjet — Overbite:
- Overjet: Sobreposição horizontal. 
Distância entre a borda vestibular dos 
incisivos ìnferiores e a superfície 
palatina dos incisivos superiores em 
oclusão cêntrica
- Overbite: Sobreposição vertical. 
Distância entre as bordas incisais dos 
dentes anteriores opostos; 
4.3.1 Classe I 
4.3.1 Classe II divisão 1 
4.3.3 Classe II divisão 2 
Página � de �3 8
4.3.4 Classe III topo a topo 
4.3.5 Classe III 
4.3.6 Mordida aberta 
 
4.4 Movimentos Mandibulares 
- Movimentos Excêntricos: 
- Protusivo; 
- Lateroprotusivo; 
- Retrusivo 
4.5 Vertente Guia dos dentes Anteriores 
1.0 
Disturbios 
oclusais do 
Sistema 
Definições: 
- Oclusão fisiológica: Oclusão em harmonia 
com as funções do sistema mastigatório.
- Trauma oclusal ou oclusão traumática: É 
uma injúria ao aparato de inserção como 
resultado de força oclusal excessiva.
- Contato Oclusal: contato que ocorre entre as 
superfícies oclusais dos dentes antagonistas ao final 
do movimento de fechamento da mandíbula. 
- Contato oclusal cêntrico
- Contato oclusal prematuro
- Contato oclusal deflectivo
Página � de �4 8
1.1 Trauma oclusal
- É uma lesão ou dano provocada nos tecidos 
periodontais em decorrência de forças 
destrutivas da oclusão;
- Causa recessão;
- Pode ser causado por excesso de força;
- Contatos posteriores aos dentes há abertura em 
forma de leque dos dentes anteriores;
1.1.1 Trauma agudo
- Provocado por forças repentinas.
1.1.2 Trauma crônico
- Produzido por ação prolongada e cumulativa das 
forças de oclusão (restaurado alto recebe carga 
diariamente).
1.1.2.1 Trauma crônico primário: 
- Ocorre em dentes sadios;
- Lesão reversível, corrigida pela eliminação da 
causa.
1.1.2.2 Trauma crônico secundário:
- Pode ser ou não evolução do primário em 
dentes em que já há prejuízo periodontal;
1.1.3 Diagnóstico de trauma oclusal
- Dói quando mastiga;
- Sensibilidade a água gelada;
- Observar se há retração gengival, reabsorção 
em dente isolado ou inflamação, é característica 
de trauma;
- Disfunção da ATM;
- Frémito dental.
1.1.4 Semiologia radiográfica
- Observar se há espaçamento do espaço 
periodontal (lâmina dura);
- Perda ossea alveolar;
- Fratura do dente vertical horizontal;
- Lesões periapicais;
- Lesão osteolítica;
1.1.5 Semiologia clínica
- Mobilidade dentária;- Recessão gengival;
- Lesões cervicais (abfração);
- Dor dentária e/ou modificações pulpares.
2.0 Contatos oclusais
- Há três tipos de contatos oclusais:
- Contato oclusal cêntrico (É o contato 
oclusal fisiológico que dá estabilidade à 
mandíbula no fechamento em ORC);
- Contato oclusal prematuro;
- Contato oclusal deflectivo.
2.0.1 Contato oclusal prematuro
- Na oclusão, apenas um dente está tocando;
- Contato oclusal que impede o fechamento 
completo da mandíbula;
- Não causa desvio da mandíbula;
- Instabilidade mandibular;
- Instabilidade condilar;
- Hiperatividade muscular;
- Tudo isso gera um estresse ao periodonto.
2.0.2 Contato oclusal deflectivo
- Durante a oclusão há desvios;
- Não é fisiológico;
- Dificulta ou impede o fechamento completo da 
mandíbula;
- Desvia a mandíbula de sua trajetória normal, 
gerando então o deslize em direção:
- anterior;
- à linha media da face;
- contrária à linha média da face.
3.0 Interferência oclusal 
- Contato oclusal não fisiológico que ocorre entre 
as superfícies oclusais antagonistas, dificultando 
ou impedindo os movimentos mandibulares 
excursivos de:
- Protusão;
- Trabalho;
- Balanceio
- Trauma = contato cêntrico;
- Interferência = nos 
movimentos
2.0 Etiologia e 
Identificação dos distúrbios 
funcionais do sistema 
mastigatório.
1.0 Oclusão ideal
- Contato simultâneo bilateral entre todos os 
dentes;
- Oclusão mutuamente protegida;
- Forças oclusais direcionadas ao longo do eixo 
do dente;
- Relação Cêntrica (RC) é Diferente da MIH;
- O sistema mastigatório deve escolher uma 
posição mandibular entre a mais favorável para 
a ATM e a mais favorável para a relação oclusal 
dos dentes;
2.0 Resposta e adaptação do sistema 
mastigatório
- Contato pré-maturo (contato que acontece antes 
da mandíbula atingir a MI) —> ativação de 
reflexos protetores pelos receptores sensitivos 
Página � de �5 8
—> desvio da mandíbula devido aos reflexos 
neuromusculares;
Trauma ou hiperatividade muscular??
- A hiperatividade muscular é mais cômoda 
enquanto o trauma ocorre hora em balanceio 
hora em trabalho;
- EGRAM - MUSCULATURA PROGRAMADA 
PELO SISTEMA NEUROMUSCULAR PARA 
PERMITIR CERTOS TIPOS DE MOVIMENTOS 
QUE RESULTARAM NOS CONTATOS 
DENTAIS DESEJADOS (PANCADAS 
DIARIAS);
3.0 Atividades do sistema mastigatório
- Durante as atividades funcionais do sistema 
mastigatório os reflexos neuromusculares 
protegem ativamente os dentes e outras 
estruturas de danos;
3.1 Funcionais
- Mastigar;
- Falar;
- Deglutir;
- São dependentes dos contatos dentais;
- Atividades musculares controladas que 
permitem o sistema mastigatório realizar as 
funções necessárias com um dano mínimo às 
estruturas anatómicas.
3.2 Parafuncionais
- Vão contra a natureza do dente;
- São patológicas;
- Apertar os dentes;
- Ranger os dente (bruxismo);
- Atividade noturna:
- Bruxismo;
- **O bruxismo ocorre na fase REM;
- Fase não REM tem três fases, na fase 
REM apenas uma fase (nela há o 
bruxismo)****;
- Episódio unitário de contrações rítmicas —
> bruxismo
- Atividade diurna:
- Briquismo;
- Hábitos que o paciente tem durante o dia:
- Onicofagia;
- Apertar os dentes;
- Chupar o dedo;
- Possível ser observado pela 
contração do masseter;
- Provocada por certos contatos dentais 
patológicos;
- Tratamento:
- Acordo com dor —> bruxismo —> placa à 
noite ;
- Durmo com dor —> briquismo —> placa 
durante o dia;
- Placa é tratamento paliativo;
- Há casos em que é melhor a ortodontia
Desordens articulares
1.0 Artralgia
- Dor com origem nos nociceptores localizados 
nos tecidos que circundam uma articulação. 
Estruturas articulares sensíveis a dor:
- Ligamentos do disco;
- Zona retrodiscal;
- Cápsula articular;
- Posição articular fechada:
- Pressão intraradicular baixa —> ligamentos 
alongados —> movimento livre do disco —
> pterigoideo lateral superior puxa o disco 
para ânteromedial —> afinamento da borda 
posterior do disco (maior pressão, mais 
fácil deslocamento) —> deslocamento 
antero-medial do disco (estalo se dá 
porque o disco saiu do côndilo);
2.0 Etiologia dos traumas
- Maior causa das DTMs articulares;
- Macrotrauma:
- Soco;
- Acidentes;
- Acidentes de veículos;
- Microtrauma:
- Bruxismo;
- Apertamento;
- Morder ponta de lápis;
3.0 Classificação dos traumas
A) Desvio de forma:
- Defeitos na superfície articular;
- Afinamento e perfuração do disco;
- Tratamento:
- Placa;
- Ajustes ou movimentações ortodônticas;
- Placa estabilizadora articular;
- Cirurgia para reposição do disco
B) Deslocamento do disco:
- Também conhecido como desarranjo interno. 
É uma desordem caracterizada por uma 
relação anormal entre o disco articular, 
cabeça da mandíbula e o tubérculo articular;
- Deslocamento do disco com redução:
- Refere-se ao estágio no qual o disco 
está deslocado em uma posição anterior 
ou anterior medialmente com a boca 
fechada e retorna a posição normal 
relativa a cabeça da mandíbula na 
abertura;
- Sinais e sintomas: - a primeira 
característica são os sons, estalos ou 
clicks. Ocorrem assim que a cabeça da 
mandíbula ultrapassa a banda posterior 
do disco;
Página � de �6 8
- Segundo sinal: desvio da linha média 
para o lado articular afetado no início 
da abertura;
- Terceiro sinal: abertura bucal normal, 
caso haja limitação é decorrente de 
espasmo muscular secundário;
- Quarto sinal: quando a dor 
acompanha o deslocamento é 
geralmente ocasionada pelos 
ligamentos dos discos tensionados ou 
a partir da pressão da cabeça da 
mandíbula contra a zona bilaminar;
- Tratamento:
- Sem sintomatologia —> não há 
necessidade de tratamento;
- Com sintomatologia —> regime de 
diminuição das atividades 
parafuncionais;
- Na ausência de suporte dentário 
posterior —> repor os dentes ausentes;
- Uso de placa estabilizadora
- Deslocamento do disco sem redução;
- Condição caracterizada pela 
incapacidade de reduzir ou recapturar o 
disco durante o movimento de 
fechamento da mandíbula devido ao 
espaçamento da banda posterior do 
disco (mudança da forma do disco de 
bicôncavo para biconvexo). É uma 
diminuição ou perda da tensão do 
ligamento posterior;
- Sinais e sintomas: 
- Não apresenta clicks ou estalidos. 
A crepitação é o sinal clínico mais 
comum;
- Deflexão da linha média para o 
lado articular afetado no início da 
abertura;
- Abertura bucal é limitada pela 
obstrução do disco;
- Tratamento:
- DAD sem redução agudo —> 
mobilização manual da mandíbula; 
prescrição de AINEs; uso de placa de 
reposicionamento anterior por 10 
dias; controle de atividade e uso de 
placa estabilizadora;
- DAD sem redução crônico —> 
tratamento conservador com placas 
interoclusais (com intuito de reduzir a 
dor e promover uma condição 
adaptativa que dê conforto ao 
paciente porém sem a pretenção de 
recapturar o disco deslocado);
C) Deslocamento do complexo disco-côndilo
- Hipermobilidade;
- Também conhecido como travamento aberto 
após o complexo côndilo-disco ultrapassar o 
tubérculo articular;
- Pode haver um espasmo muscular dos 
músculos elevadores posicionando a mandíbula 
superiormente evitando seu retorno para trás do 
tubérculo junto a fossa mandibular;
- Sinais e sintomas:
- Dor e desconforto;
- Incapacidade de fechar a boca = travamento 
aberto;
- Paciente fica apreensivo;
- Maloclusão aguda —> mordida aberta 
anterior;
- Tratamento:
- Tranquilizar o paciente;
- O fechamento forçado deve ser evitado;
- Manipulação de redução do complexo disco-
côndilo;
- Em casos crônicos pode ser necessária a 
intervenção cirúrgica
D) Desordens inflamatorias
- Ocorre quando os tecidos que compõem a 
estrutura articular tornam-se inflamados com o 
resultado de colapso ou injúria;
- Etiologia:
-Macrotrauma;
- Microtrauma;
- A falta de suporte dental superior pode levar 
maior pressão articular;
- Sinais e sintomas:
- Dor em repouso intensificada com função;
- Dor pode levar à limitação de movimento;
- Má oclusão devido ao edema;
- Sensibilidade à palpação;
- Tipos:
- Sinovite: tecido sinovial inflamado;
- Capsulite: ligamento capsular inflamado;
- Retrodiscite: tecidos retrodiscais inflamados
- Tratamento:
- Fisioterapia;
- Administração de AINEs;
- Calor umido;
- Controle dos microtraumas;
- Dieta pastosa e macia;
Página � de �7 8
Desordens musculares
1.0 Introdução
- Os sinais clínicos e os sintomas das DTMs 
(disfunções tempero mandibulares) são 
agrupados de acordo com as estruturas que são 
afetadas:
- Músculos
- ATMs;
- Dentição
- Sinais:
- Achado objetivo identificado no exame clínico;
- Sintoma:
- Descrição ou queixa relatada pelo paciente
2.0 Dor - mialgia
- A dor sentida nos tecidos musculares;
- Pode aumentar com nível de uso muscular;
- Sintomas:
- Sensação de fadiga;
- Dor de cabeça;
- Tensão muscular;
2.1 Dor clínica
- Dor profunda —> co-contração protetora —> 
prolongada —> dor profunda 
2.2 Co-contração protetora
- Resposta do sistema SNC à injúrias ou ameaça 
de injúria;
- Não é patológica;
- Pode levar a sintomas miálgicos se for 
prolongada;
- Em repouso não ocorre sintomas, são 
desencadeados com movimentos funcionais;
- Características Clínicas:
- Limitações funcionais;
- Dor aos movimentos mandibulares;
- Sentimento de fraqueza muscular;
2.3 Disfunção
- Sintomas:
- Diminuição da amplitude de movimentos 
mandibulares;
- Resultado de uma desordem muscular, não a 
causa dela**;
- Eventos:
- Podem interromper a função muscular 
normal;
- Fator local:
- Fratura de um dente;
- Contato prematuro;
- Trauma nas estruturas locais;
- Qualquer fonte de estimulo de dor profunda;
- Fator sistêmico:
- Estresse emocional;
- Doenças agudas;
- Infecções virais;
- Resistência imunológica;
2.4 Mialgia não inflamatória
- Contratura muscular local;
- Causas:
- Co-contração prolongada;
- Trauma local;
- Uso excessivo do músculo;
- Sintomas:
- Sensibilidade muscular à palpação;
- Aumento da dor em função;
- Fraqueza muscular
2.5 Mioespasmos
- Contração muscular tônica induzida pelo SNC;
- Não é uma condição comum nos músculos 
mastigatório;
- Causas:
- Uso abusivo da musculatura - fadiga;
- Mudanças no equilíbrio eletrolítico no local
- Estímulos de dor profunda;
- Sinais e sintomas:
- Mudança de posição mandibular;
- Má oclusão aguda;
- Enrijecimento muscular à palpação;
- Dor crônica difusa em todo o corpo de forma 
generalizada;
- Espasmos musculares;
- Pontos dolorosos ao exame físico;
- Fadiga;
- Distúrbios do sono;
- Rigidez;
- Parestesias;
- Ansiedade;
- Depressão
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