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Pesquisa CRIMINOLOGIA
crítica feita a Teoria da aprendizagem social.
A crítica feita a esta teoria é que o crime nem sempre decorre de padrões racionais, pois há fatos ocasionais. 
Ele também não explica por que pessoas que se encontram na mesma situação aderem ao crime, e outras não.
Teoria do etiquetamento e a exclusão social
O sistema penal confirma o etiquetamento, a rotulação através da pena, estigmatizando o sujeito como criminoso, o que incrementa exclusão social, pois se antes já era difícil conseguir emprego, agora será muito mais, levando o ex-detendo a retornar ao mundo da ilicitude.
Teoria do controle. Esta teoria não se preocupa com o porquê do crime ou o que leva alguém a praticá-lo, mas sim com os motivos que 
levam alguém a não praticá-lo. Conclui pelo interesse do indivíduo em corresponder às expectativas sociais e pela razão lógica de 
obedecer às leis face à relação de benefícios e prejuízos possivelmente obtidos com a prática do crime.
Teoria da aprendizagem social ou associação diferencial
O crime é um hábito adquirido, uma resposta a situações reais que o sujeito aprende com o contato com valores, atitudes e pautas de condutas criminais no curso de processos de interação com seus semelhantes, dependendo do grau de intimidade dos contatos e sua frequência.
Teorias do processo social
Essas teorias decorrem dos estudos de Sutherland  sobre os crimes de colarinho branco, expressão criada por ele para se referir aos delitos praticados pelas classes média e alta, sendo um marco no estudo da criminologia que, até então, preocupava-se apenas com os delitos praticados pelos pobres.
Ele inicia seus estudos com a criação da Lei Seca em Chicago, nos anos 30, que proibia a comercialização de bebidas alcoólicas
por se acreditar que estas incitavam o crime. Ocorre que tal vedação propiciou o surgimento de um crime organizado que se
infiltrou em vários ramos do poder, incrementando a lavagem de dinheiro e a corrupção.
Teorias subculturais e do conflito
A Teoria Subcultural inicia seus estudos com Cohen e sua análise da delinqüência juvenil. Trata-se de um estudo criminológico específico, destinado a estudar o delito como opção coletiva, sendo considerado crime, somente, a manifestação destes valores em condutas consideradas legítimas pelo respectivo grupo, porém não aceitas pela maioria.
Subcultura
Ou seja, é possível que membros do grupo não comunguem com todos os princípios lá desenvolvidos. Isto quer dizer que nem todos os lutadores de jiu-jitsu, por exemplo, se tornarão “pitboys”.
Teoria do Conflito- Parte da premissa de que o crime é uma fato político, ou seja, ele não existe como fato natural, mas sim pela desobediência a norma elaborada através de decisões políticas.
Contracultura- ainda que passivamente, deseja mudar conceitos, ou pelo menos, que se respeitem os valores desenvolvidos pelo grupo
A Escola de Chicago-Essa escola vai desenvolver a Teoria Ecológica, cujo principal objeto de estudo é a cidade.
Teoria Ecológica- A cidade é considerada uma unidade ecológica, um corpo de costumes e tradições. Não é apenas um mecanismo físico e artificial, mas um ente vivo que está envolvido nos processos vitais das pessoas que a compõem, influenciando no comportamento dos seus integrantes, inclusive como fator criminógeno. Principalmente de duas formas: mobilidade social e áreas de delinquência.
A principal crítica é o continuísmo de uma espécie de determinismo positivista, só que agora no âmbito da cidade. Nela, determinadas áreas são estigmatizadas e contaminam seus moradores com o "germe" da criminalidade, como ocorreu nos guetos americanos, nos bairros muçulmanos franceses e em nossas favelas.
O sistema penal passa a orientar suas operações para essas localidades.
Segundo Merton, anomia é o sintoma do vazio produzido quando os meios socioestruturais não satisfazem as expectativas culturais da sociedade, fazendo com que a falta de oportunidades leve à prática de atos irregulares, muitas das vezes ilegais, para atingir a meta cobiçada.
Teoria da Anomia por Émile Durkheim-Trata-se da ausência de reconhecimento dos valores inerentes a uma norma, fazendo com que esta perca sua coercibilidade. Isto porque o agente não reconhece legitimidade na sua imposição, considerando o crime, assim, um fenômeno “normal” na sociedade.
O positivismo é considerado a primeira escola de Criminologia. Com a Revolução 
Industrial no século XIX, o desenvolvimento do capitalismo e das ciências naturais,
bem como o aumento da criminalidade, nasce o estudo científico do crime e, principalmente, do criminoso.
Sempre haverá alguém que desconhece a autoridade da norma. Isto acaba sendo funcional, pois é necessário constantemente analisar e refletir sobre os valores normatizados face às mudanças sociais.
Lombroso criou a escola positivista criminológica. Ele foi o médico que desenvolveu a teoria do “criminoso nato”, segundo a qual uma parte dos criminosos já nascia com uma espécie de disfunção patológica que o levaria, invariavelmente à prática do crime. Para ele, o criminoso era um subtipo humano, degenerado e atávico.
Enrico Ferri- Ele defendia que outros elementos poderiam determinar a prática do crime, não só o biológico, mas também fatores individuais (raça, sexo), sociais (família, religião) e físicos (clima, temperatura)
Rafael Garófalo - era magistrado e criou o conceito de “delito natural”, sendo o crime uma ofensa feita à parte mais comum do senso moral formada pelos sentimentos de piedade e probidade (justiça). Dessa forma, o crime seria condutas nocivas em qualquer sociedade.
Método Empírico- Analisa a realidade pela coleta de dados concretos, materialmente verificáveis, como estatísticas, registro de ocorrências, dados de vítimas e/ou criminosos, como idade, sexo, escolaridade etc.
Método Indutivo-É indutivo, pois em decorrência da observação de premissas específicas é possível se construir uma teoria genérica capaz de explicar determinado fenômeno.
O objeto da criminologia pode variar, via de regra, dentro dos seguintes temas:
O criminoso, 
O crime
A vitima
Os processos de criminalização
O sistema penal
A criminologia serve de referência teórica para a implementação de estratégias de políticas criminais, que são métodos utilizados pelo poder público no controle da criminalidade.

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