Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ca´lculo Nume´rico Se´ries de Taylor Joa˜o Paulo Gois Universidade Federal do ABC 1 1 Apresentac¸a˜o baseada no Livro Numerical Analysis, Kincaid & Cheney Teorema de Taylor O Teorema de Taylor determina um resultado muito importante para func¸o˜es Cn[a, b] Aplicado diversas vezes em Ana´lise Nume´rica e no estudo de algoritmos em Computac¸a˜o Cient´ıfica Teorema de Taylor O Teorema de Taylor determina um resultado muito importante para func¸o˜es Cn[a, b] Aplicado diversas vezes em Ana´lise Nume´rica e no estudo de algoritmos em Computac¸a˜o Cient´ıfica Teorema de Taylor O Teorema de Taylor determina um resultado muito importante para func¸o˜es Cn[a, b] Aplicado diversas vezes em Ana´lise Nume´rica e no estudo de algoritmos em Computac¸a˜o Cient´ıfica Teorema de Taylor Teorema de Taylor com Resto de Lagrange Se f ∈ Cn[a, b] e se f (n+1) existe no intervalo aberto (a, b), enta˜o para quaisquer pontos c e x no intervalo fechado [a, b] f(x) = n∑ k=0 1 k! f (k)(c)(x− c)k + En(x) (1) onde para algum ponto ξ entre c e x, o termo do erro e´: En(x) = 1 (n+ 1)! f (n+1)(ξx)(x− c)n+1 Teorema de Taylor Teorema de Taylor com Resto de Lagrange Se f ∈ Cn[a, b] e se f (n+1) existe no intervalo aberto (a, b), enta˜o para quaisquer pontos c e x no intervalo fechado [a, b] f(x) = n∑ k=0 1 k! f (k)(c)(x− c)k + En(x) (1) onde para algum ponto ξ entre c e x, o termo do erro e´: En(x) = 1 (n+ 1)! f (n+1)(ξx)(x− c)n+1 Teorema de Taylor Dizer ξ entre x e c significa que ou c < ξ < x ou x < ξ < c, dependendo dos valores de x e c envolvidos. Um caso particular da serie de Taylor surge quando c = 0. Neste caso a Eq. 1 se torna a Se´rie de Maclaurin: f(x) = n∑ k=0 1 k! f (k)(0)(x)k + En(x) (2) onde En(x) = 1 (n+ 1)! f (n+1)(ξ)(x)n+1 Teorema de Taylor Dizer ξ entre x e c significa que ou c < ξ < x ou x < ξ < c, dependendo dos valores de x e c envolvidos. Um caso particular da serie de Taylor surge quando c = 0. Neste caso a Eq. 1 se torna a Se´rie de Maclaurin: f(x) = n∑ k=0 1 k! f (k)(0)(x)k + En(x) (2) onde En(x) = 1 (n+ 1)! f (n+1)(ξ)(x)n+1 Teorema de Taylor Dizer ξ entre x e c significa que ou c < ξ < x ou x < ξ < c, dependendo dos valores de x e c envolvidos. Um caso particular da serie de Taylor surge quando c = 0. Neste caso a Eq. 1 se torna a Se´rie de Maclaurin: f(x) = n∑ k=0 1 k! f (k)(0)(x)k + En(x) (2) onde En(x) = 1 (n+ 1)! f (n+1)(ξ)(x)n+1 Exemplos de Se´ries de Taylor Podemos obter se´ries de Taylor para muitas func¸o˜es importantes tais como: sinx = ∞∑ k=0 (−1)k x 2k+1 (2k + 1)! (−∞ < x <∞) cosx = ∞∑ k=0 (−1)k x 2k (2k)! (−∞ < x <∞) ex = ∞∑ k=0 xk k! (−∞ < x <∞) ln(1 + x) = ∞∑ k=1 (−1)k−1 k xk (−1 < |x| <∞) 1 1 + x = ∞∑ k=1 (−1)kxk (−1 < x < 1) Observac¸o˜es As se´ries anteriores sa˜o denominadas Se´ries de Poteˆncias A se´rie de Taylor (em alguns casos) pode ser utilizada como um mecanismo de aproximac¸a˜o Primeiramente tem que se garantir que uma func¸a˜o possui “muitas” derivadas Usando o Teorema de Taylor junto com a ana´lise do erro En(x) quando n→∞, podemos garantir que as fo´rmulas possuem valores de x para os quais elas convergem. Observac¸o˜es As se´ries anteriores sa˜o denominadas Se´ries de Poteˆncias A se´rie de Taylor (em alguns casos) pode ser utilizada como um mecanismo de aproximac¸a˜o Primeiramente tem que se garantir que uma func¸a˜o possui “muitas” derivadas Usando o Teorema de Taylor junto com a ana´lise do erro En(x) quando n→∞, podemos garantir que as fo´rmulas possuem valores de x para os quais elas convergem. Observac¸o˜es As se´ries anteriores sa˜o denominadas Se´ries de Poteˆncias A se´rie de Taylor (em alguns casos) pode ser utilizada como um mecanismo de aproximac¸a˜o Primeiramente tem que se garantir que uma func¸a˜o possui “muitas” derivadas Usando o Teorema de Taylor junto com a ana´lise do erro En(x) quando n→∞, podemos garantir que as fo´rmulas possuem valores de x para os quais elas convergem. Observac¸o˜es As se´ries anteriores sa˜o denominadas Se´ries de Poteˆncias A se´rie de Taylor (em alguns casos) pode ser utilizada como um mecanismo de aproximac¸a˜o Primeiramente tem que se garantir que uma func¸a˜o possui “muitas” derivadas Usando o Teorema de Taylor junto com a ana´lise do erro En(x) quando n→∞, podemos garantir que as fo´rmulas possuem valores de x para os quais elas convergem. Observac¸o˜es As se´ries anteriores sa˜o denominadas Se´ries de Poteˆncias A se´rie de Taylor (em alguns casos) pode ser utilizada como um mecanismo de aproximac¸a˜o Primeiramente tem que se garantir que uma func¸a˜o possui “muitas” derivadas Usando o Teorema de Taylor junto com a ana´lise do erro En(x) quando n→∞, podemos garantir que as fo´rmulas possuem valores de x para os quais elas convergem. Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para a seguinte func¸a˜o f(x) = cosx em c = 0. Como f ∈ C∞, o Teorema de Taylor pode ser aplicado para n ≥ 0. Assim sendo, f ′(x) = − sin(x); f ′′(x) = − cos(x); f ′′′(x) = sin(x); f (4)(x) = cos(x); · · · Aplicando em c = 0, temos: f(0) = 1; f ′(0) = 0; f ′′(0) = −1; f ′′′(0) = 0; f (4)(0) = 1; · · · ; f (2n)(0) = (−1)n; f (2n+1)(0) = 0; · · · Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para a seguinte func¸a˜o f(x) = cosx em c = 0. Como f ∈ C∞, o Teorema de Taylor pode ser aplicado para n ≥ 0. Assim sendo, f ′(x) = − sin(x); f ′′(x) = − cos(x); f ′′′(x) = sin(x); f (4)(x) = cos(x); · · · Aplicando em c = 0, temos: f(0) = 1; f ′(0) = 0; f ′′(0) = −1; f ′′′(0) = 0; f (4)(0) = 1; · · · ; f (2n)(0) = (−1)n; f (2n+1)(0) = 0; · · · Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para a seguinte func¸a˜o f(x) = cosx em c = 0. Como f ∈ C∞, o Teorema de Taylor pode ser aplicado para n ≥ 0. Assim sendo, f ′(x) = − sin(x); f ′′(x) = − cos(x); f ′′′(x) = sin(x); f (4)(x) = cos(x); · · · Aplicando em c = 0, temos: f(0) = 1; f ′(0) = 0; f ′′(0) = −1; f ′′′(0) = 0; f (4)(0) = 1; · · · ; f (2n)(0) = (−1)n; f (2n+1)(0) = 0; · · · Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para a seguinte func¸a˜o f(x) = cosx em c = 0. Como f ∈ C∞, o Teorema de Taylor pode ser aplicado para n ≥ 0. Assim sendo, f ′(x) = − sin(x); f ′′(x) = − cos(x); f ′′′(x) = sin(x); f (4)(x) = cos(x); · · · Aplicando em c = 0, temos: f(0) = 1; f ′(0) = 0; f ′′(0) = −1; f ′′′(0) = 0; f (4)(0) = 1; · · · ; f (2n)(0) = (−1)n; f (2n+1)(0) = 0; · · · Exerc´ıcio cosx = f(0) + f ′(0)(x− 0) + f ′′(0) 2 (x− 0)2 + · · ·+ + f (2n) (2n)! (x− 0)2n + f (2n+1) (2n+ 1)! (x− 0)2n+1 + · · · cosx = 1− 1 2 x2 + · · ·+ (−1)n x 2n (2n)! cosx = ∞∑ k=0 (−1)k x 2k (2k)! Exerc´ıcio cosx = f(0) + f ′(0)(x− 0) + f ′′(0) 2 (x− 0)2 + · · ·+ + f (2n) (2n)! (x− 0)2n + f (2n+1) (2n+ 1)! (x− 0)2n+1 + · · · cosx = 1− 1 2 x2 + · · ·+ (−1)n x 2n (2n)! cosx = ∞∑ k=0 (−1)k x 2k (2k)! Exerc´ıcio cosx = f(0) + f ′(0)(x− 0) + f ′′(0) 2 (x− 0)2 + · · ·+ + f (2n) (2n)! (x− 0)2n + f (2n+1) (2n+ 1)! (x− 0)2n+1 + · · · cosx = 1− 1 2 x2 + · · ·+ (−1)n x 2n (2n)! cosx = ∞∑ k=0 (−1)k x 2k (2k)! Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para f(x) = lnx, considerando a = 1, b = 2, c = 1, . Note que f ′(x) = x−1, f ′′(x) = −x−2, f ′′′(x) = 2x−3, f (4)(x) = −6x−4.Generalizando temos: f (k)(x) = (−1)k−1(k − 1)!x−k Em x = 1 temos: f (k)(1) = (−1)k−1(k − 1)! Colocando tudo junto, temos: lnx = n∑ k=1 (−1)k−1 1 k (x− 1)k + En(x) (1 ≤ x ≤ 2) (3) Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para f(x) = lnx, considerandoa = 1, b = 2, c = 1, . Note que f ′(x) = x−1, f ′′(x) = −x−2, f ′′′(x) = 2x−3, f (4)(x) = −6x−4. Generalizando temos: f (k)(x) = (−1)k−1(k − 1)!x−k Em x = 1 temos: f (k)(1) = (−1)k−1(k − 1)! Colocando tudo junto, temos: lnx = n∑ k=1 (−1)k−1 1 k (x− 1)k + En(x) (1 ≤ x ≤ 2) (3) Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para f(x) = lnx, considerando a = 1, b = 2, c = 1, . Note que f ′(x) = x−1, f ′′(x) = −x−2, f ′′′(x) = 2x−3, f (4)(x) = −6x−4.Generalizando temos: f (k)(x) = (−1)k−1(k − 1)!x−k Em x = 1 temos: f (k)(1) = (−1)k−1(k − 1)! Colocando tudo junto, temos: lnx = n∑ k=1 (−1)k−1 1 k (x− 1)k + En(x) (1 ≤ x ≤ 2) (3) Exerc´ıcio Determine a Se´rie de Taylor para f(x) = lnx, considerando a = 1, b = 2, c = 1, . Note que f ′(x) = x−1, f ′′(x) = −x−2, f ′′′(x) = 2x−3, f (4)(x) = −6x−4.Generalizando temos: f (k)(x) = (−1)k−1(k − 1)!x−k Em x = 1 temos: f (k)(1) = (−1)k−1(k − 1)! Colocando tudo junto, temos: lnx = n∑ k=1 (−1)k−1 1 k (x− 1)k + En(x) (1 ≤ x ≤ 2) (3) Exerc´ıcio onde En(x) = (−1)n 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 (1 ≤ ξ ≤ x) lembrando que f (n+1)(ξ) = (−1)nn!ξ−(n+1). No lado direto da soma na Eq. 3 temos uma equac¸a˜o polinomial; O u´ltimo termo pode ser considerado como o erro; Note que podemos ter a seguinte estimativa, considerando 1 < ξ |En(x)| = 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 < 1 n+ 1 (x− 1)n+1 Exerc´ıcio onde En(x) = (−1)n 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 (1 ≤ ξ ≤ x) lembrando que f (n+1)(ξ) = (−1)nn!ξ−(n+1). No lado direto da soma na Eq. 3 temos uma equac¸a˜o polinomial; O u´ltimo termo pode ser considerado como o erro; Note que podemos ter a seguinte estimativa, considerando 1 < ξ |En(x)| = 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 < 1 n+ 1 (x− 1)n+1 Exerc´ıcio onde En(x) = (−1)n 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 (1 ≤ ξ ≤ x) lembrando que f (n+1)(ξ) = (−1)nn!ξ−(n+1). No lado direto da soma na Eq. 3 temos uma equac¸a˜o polinomial; O u´ltimo termo pode ser considerado como o erro; Note que podemos ter a seguinte estimativa, considerando 1 < ξ |En(x)| = 1 n+ 1 ξ−(n+1)(x− 1)n+1 < 1 n+ 1 (x− 1)n+1 Exerc´ıcio Quantos termos da se´rie sa˜o necessa´rios para garantir uma precisa˜o de 10−8 para calcular ln 2? Fazendo x = 2, temos ln 2 = 1 = 1 2 + 1 3 − 1 4 + · · ·+ (−1) n−1 n + En(2) com |En(2)| < 1n+1 . Precisamos enta˜o garantir que En(1) < 10 −8. Isto significa que precisamos n+ 1 ≥ 108. Isto e´, no m´ınimo 100 milho˜es de termos. Exerc´ıcio Quantos termos da se´rie sa˜o necessa´rios para garantir uma precisa˜o de 10−8 para calcular ln 2? Fazendo x = 2, temos ln 2 = 1 = 1 2 + 1 3 − 1 4 + · · ·+ (−1) n−1 n + En(2) com |En(2)| < 1n+1 . Precisamos enta˜o garantir que En(1) < 10 −8. Isto significa que precisamos n+ 1 ≥ 108. Isto e´, no m´ınimo 100 milho˜es de termos. Exerc´ıcio Quantos termos da se´rie sa˜o necessa´rios para garantir uma precisa˜o de 10−8 para calcular ln 2? Fazendo x = 2, temos ln 2 = 1 = 1 2 + 1 3 − 1 4 + · · ·+ (−1) n−1 n + En(2) com |En(2)| < 1n+1 . Precisamos enta˜o garantir que En(1) < 10 −8. Isto significa que precisamos n+ 1 ≥ 108. Isto e´, no m´ınimo 100 milho˜es de termos.
Compartilhar