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Sistema digestório e urinário

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sistema digestório/urinário
 → Métodos: O que a gente detecta em uma radiografia simples/rotina de abdome agudo? Basicamente é calcificação. Detectar possibilidade de visceromegalias e lesões expansivas, considerar doenças ósseas, você olha o abdome como um todo, distribuição gasosa, se os gases são normais, se tem alguma obstrução..., ruído hidroaéreo, se tem algum gás fora de alça, o pneumoperitoneo, possibilidade de víscera oca. Então, basicamente é calcificação.
 → Abdome simples: É uma radiografia que a gente faz em AP. É só uma incidência. Então, eu tenho sobreposição de imagens, magnificação, todos aqueles problemas de radiografia. Como que eu vou localizar uma lesão? Eu posso complementar com essas incidências: abdome em pé, que é o AP em ortostática, posso pedir um decúbito lateral esquerdo, um perfil de abdome e obliqua de abdome. Só que como esse exame tem uma imprecisão muito grande, quando você olha uma radiografia de abdome e você observa uma alteração, você já pede outro exame, a ultrassonografia, uma tomografia, etc, então não vai complementar. E a radiografia de abdome simples é um exame laboratorial, você marca esse exame, tem preparo pra diminuir a quantidade de gás, etc. 
 
 As setas estão mostrando estruturas de um abdome simples. A imagem hipertransparente pode ser ar ou gordura. A gordura é um cinza mais escuro. Então esse hipertransparente (setas pretas) é ar, é o estomago. Como o paciente está deitado, o ar tende a subir, não tem mais aquela bolha gástrica do PA. Tem uma outra imagem hipertransparente, parecendo uma linha, que é gordura. Isso é chamado de linha de gordura do musculo Psoas Maior. O padrão de transparência do musculo é hipotransparente.
 Essa primeira radiografia a gente vê uma imagem radiopaca que está projetada no quadrante superior direito. Essa imagem pode estar no rim, na vesícula, pode estar no intestino, pode estar na pele do paciente. Na imagem 2 a imagem radiopaca desenhou o formato de um órgão, que é o sistema pielocalicial, que é a chamada calcificação coraliforme, ela desenha os grandes cálices, pequenos cálices, pelve, etc. E a terceira é uma calcificação na parte pélvica. A gente pensa logo que está na bexiga. Se você tem uma calcificação na bexiga, ela não vai contrair normalmente, que pode ser algum calculo pequeno.
 Várias imagens radiopacas com morfologias diferentes projetadas em topografia do pâncreas. O paciente tinha dor abdominal recorrente, era etilista crônico, caracterizando a pancreatite crônica.
 → Rotina de abdome agudo: O abdome simples era um exame ambulatorial, já o abdome agudo é na emergência. Eu tenho 3 radiografia: PA de tórax; radiografia de abdome em decúbito dorsal; e radiografia de abdome em ortostática. Abdome agudo podem ser várias coisas, pode ser uma vasculite, pode ser qualquer “ite”. Você pode ter um abdome agudo ginecológico. No abdome agudo, provavelmente a pessoa está com dor abdominal, porque pede AP do tórax? A inervação da pleura parietal é feita pelos nervos frênicos e pelos intercostais. A peculiaridade dos nervos intercostais é que eles pegam tudo, até os dermatomos. Então, a inervação das pleuras, quando a gente tem alguma doença de base (pneumonia), a pessoa pode ter uma dor abdominal, pois os dermatomos são comuns, o que chamamos de dor referida. As vezes a criança está com uma dor abdominal mas o problema é no pulmão. Então, essa radiografia de tórax é pedida pra afastar doenças torácicas que causam dor abdominal. No abdome a gente não tem atualmente um local especifico para colocar a identificação de direito e esquerdo.
 Diferença entre intestino delgado e grosso na imagem: o delgado tem pregas circulares, que eu aumento a superfície de contato pra absorver mais os nutrientes. O grosso não, ele absorve mais liquido. Ele tem aquelas saculacoes (haustracoes). Uma obstrução intestinal de delgado tem como principal causa a aderência. Pode ser por uma cirurgia previa também. Então, basicamente, tem que saber radiografia de abdome simples e rotina de abdome agudo. A radiografia de abdome simples você vai fazer um preparo, e a de abdome agudo você não o faz.
 → Sistema digestório: São as vísceras ocas que a gente vai estudar, tem alguns exames, que são a esofagografia, SEED que é seriografia esôfago, estomago e duodeno, transito de delgado, clister opaco. Tem também o ultrassom e a ressonância. Dentre esses, a gente se depara mais com ultrassonografia, tomografia e ressonância. A esofagografia vê esôfago. O SEED olha esôfago, estomago e duodeno. O transito de delgado olha o intestino delgado. O clister opaco olha o intestino grosso. Você tem que dar contraste, que pode ser oral ou retal. Qual a diferença de uma PA de tórax com esôfago contrastado de uma esofagografia? Os dois vão tomar contraste oral, mas na esofagografia eu quero estudar o esôfago, então eu tenho que olhar esôfago cheio, esôfago vazio, esôfago proximal médio, tórax e distal. Em uma PA de tórax com esôfago contrastado eu quero estudar aumento de câmara cardíaca (AE). Eu quero olhar se tem deslocamento do esôfago. 
 Indicações da seriografia: estudo da anatomia do aparelho digestório alto, analise da dinâmica da deglutição, contrações esofagianas, esvaziamento esofagiano, peristalse de alças proximais, etc, que não são muito validas. Na verdade hoje em dia você pede esse exame para olhar anel gástrico, redução de estomago, pra saber se esse anel migrou, por exemplo. 
 Transito de delgado: a gente pede menos pois as doenças de delgado não são tão comuns. As indicações são dor abdominal não explicada, diarreia, suboclusao intestinal, hemorragia digestiva, febre de origem obscura, pós-operatório, retardo do crescimento sem causa demonstrada, mas mesmo com essas indicações, com outros exames eu consigo observar. Então, na verdade a gente pede pra avaliar o transito intestinal. Você dá o contraste, se o paciente tiver um transito mais lento, quer dizer que esse exame vai demorar mais. Eu dou o contraste, se demorou, eu peco pra ele esperar, saio da sala até ver que está no lugar certo. Eu tenho que olhar todo o intestino dele. O contraste chegou no ceco, acabou a avaliação. Se o contraste demorar muito e ele já chegar no colón, o seu exame já fica prejudicado, porque o colón atrapalha com a sobreposição de imagem. Nós temos que saber quais são as principais lesões no íleo terminal, uma das mais comuns é a doença de Crohn.
 Clister opaco: a gente faz com duplo contraste. Tem que ter preparo, tem que limpar o intestino grosso, espera de 2 a 3 horas pra colocar o contraste. Você bota uma sonda no reto e o contraste vai pelo reto, e ai você vai olhar todo o colón com contraste. No duplo contraste além do contraste eu injeto ar, quando eu injeto ar, eu distendo o colón, pode causar dor. Uma das complicações é quando você injeta muito e o colón acaba arrebentando, e ai o tratamento é só cirúrgico. Foi substituído pela colonoscopia, que além de fazer o diagnóstico, trata a doença. É mais utilizado em crianças. Uma das complicações é que as vezes quando o contraste se calcificava ele podia causar apendicite.
 Ultrassonografia: é o exame mais comum. Tem várias indicações, como suspeita de apendicite, mas depende. É mais fácil olhar em crianças. É excelente para líquidos. Vesícula e colecistite são como exames de escolha, assim como fígado, pâncreas, baco, etc. Vantagens da ultrassonografia: rápida, não invasiva, imagens em tempo real, não necessita de preparo e meio de contraste, pode ser feita na beira do leito, necessita de pouca colaboração do paciente, etc. O problema da ultrassonografia é paciente obeso, distensão gasosa, avaliação do retroperitônio, não mostram no ultrassom. Ultrassonografia tem que saber a terminologia. Se uma imagem está preta eu uso anecoico, é o liquido. Dentro da vesícula, por exemplo, tem bile, que é liquido. No fígado tem uma imagem preta anecoica, que pode ser um cisto. Se fosse na mama podia ser um cisto na mama. Cisto é liquido, é uma lesão benigna.É o melhor exame de resolução, porem depende de quem faz. A vesícula biliar tem uma imagem hiperecogenica com sombra acústica distal, que é um cálculo. A parede esta espessada, dando um diagnóstico de colecistite.
 Tomografia: eu analiso muito bem órgãos intra e extra peritoneais, independe de gás, se o paciente gordo é melhor ainda, você só não enxerga se tiver um problema visual. Uma contra indicação relativa da tomografia é paciente gestante, por causa da radiação. Contraindicação do contraste é insuficiência renal, alergia.
 → Sistema renal: angiografia renal: É excelente para estudar artérias. Então, por exemplo a arteriografia cerebral é o padrão ouro pra estudar os vasos cerebrais, a renal é o padrão ouro pra estudar as artérias renais. É contraindicado para pacientes com insuficiência renal. Eu pego um cateter, vou até o vaso que você quer, e lá eu injeto o contraste, e eu olho toda a anatomia da artéria renal. As indicações são o estudo da anatomia das artérias renais, avaliação das lesões vasculares, suspeita de oclusão da artéria renal, de estenose, estudo da integridade dos vasos, avaliação do doador renal, pós-operatório de cirurgia renal, etc.
 Uretrocistografia retrograda: é um exame contrastado. Uretro vem de uretra, cisto de bexiga e retrogrado é o sentido contrário. Você vai injetar o contraste pela uretra. Na mulher, a gente bota a sonda no ostio uretral externo, o contraste passa, você vai encher a bexiga com o contraste. As indicações são trauma a cavaleiro, suspeita de estreitamento uretral, pesquisa de obstrução do trato inferior, etc.
 Urografia excretora: vai avaliar o sistema urinário, desde a filtração dos rins até o esvaziamento pela bexiga. As indicações são o estudo da anatomia do sistema urinário, litíase urinaria (não é o melhor exame pra isso), obstrução urinaria crônica, hematúria, anomalias congênitas, trauma renal. Basicamente é ver se está filtrando. Uma contraindicação é a insuficiência renal. É um exame barato que te da toda a informação de uma anomalia.
 Ultrassonografia: indicações são para avaliar líquidos e vesícula. Não é invasivo, é bom pra avaliar cálculo, tumor, cisto, dor lombar, obstrução urinaria. Depende da localização do cálculo.
 Tomografia: é padrão ouro pra litíase urinaria, avalia cálculo não importa onde ele esteja, não depende da localização. As indicações são trauma renal, anomalias, infecção urinaria de repetição, hematúria, etc. Podemos fazer com ou sem contraste. Sem contraste você olha os cálculos muito bem, com contraste a gente as vezes olha se está com atraso de rim com o outro. Pielonefrite eu olho bem se eu faço contraste. Ela é uma inflamação na parte medular do rim. Se eu não fizer contraste eu não enxergo pielonefrite. Reduz o tempo de exame, melhor visualização vascular, reconstruções multiplanares.
 Hidronefrose é uma dilatação no sistema coletor. Dependendo do grau o paciente pode perder a função do rim. É ótimo pra avaliar hematomas subescapulares, perirrenais, laceração renal, coágulos na bexiga, etc.
 → Anomalias congênitas renais: Não cai na prova!!! Tem que saber o nome dos exames, contraindicações e a terminologia. Contra indicação absoluta da ressonância é o paciente que tem marca-passo. Eu não faço contraste em ressonância quando o paciente tem insuficiência renal. Rim ectópico cruzado com fusão, rim supranumerário (tem um rim a mais – tem mais chance de ter cálculo, problema, infiltração, etc), rim ectópico pélvico (rim em ferradura), estenose de junção pieloureteral, cisto renal, rim hipoplásico, duplicidade ureteral, válvula de uretra posterior, rim multicistico, rins policísticos, refluxo vesicoureteral, rotação incompleta do rim, rim hipoplásico, rim ectópico cruzado sem fusão.

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