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PROVAS FARMACOLOGIA p2

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PROVAS FARMACOLOGIA
1)Paciente com quadro clínico broncoespasmo de repetição foi atendido no ambulatório de alergia imunologia do HUCFF. Durante a anamnese foi realizado suspeita diagnostica de asma brônquica, classificado como asma persistente moderada.
Sobre esse paciente responda: 
Qual o melhor método para realizarmos o diagnóstico deste paciente? 
Broncoespasmo, hiper-reatividade brônquica e processo inflamatório (são os 3 pilares da doença asmática).
Após realizarmos uma nebulização com beta 2 agonista de curta duração, o que você espera deste paciente? Qual o mecanismode ação deste fármaco?
Os agonistas beta-2 adrenergicos estimulam ou aumentam a atividade da adenilciclase, consequentemente, aumenta a quantidade do AMPc, que na musculatura lisa leva ao processo de broncodilatação ou relaxamento da musculatura lisa.
Caso este paciente estivesse usando um fármaco bloqueador do mesmo receptor, quais outros fármacos poderiam ser utilizados para resgate de crise?
diclofenaco (AINE),antileucotrienos (Singulair).
Após controle deste paciente, qual (is) medicação (ões) que deveria ser prescrita para manutenção? Descreva seu mecanismo de ação.
Salmeterol e formoterol, que são broncodilatadores de longa duração.
2)Paciente com ulcera gástrica de longa data, já utilizando por conta própria uma medicação chamada ranitidina foi atendido no ambulatório de gastroenterologia. Em sua opinião: 
Como o tratamento não esta sendo eficiente. Explique a possível causa para isto.
A ranitidina é antagonista do receptor H2 da histamina. É usada para profilaxia de ulceras. 
Que outros fármacos poderiam ser utilizados e quais seus respectivos mecanismo de ação e ..... terapêuticos para os mesmos.
poderiam ser usados os inibidores da bomba de próton (como o omeprazol, por exemplo), que são instáveis em pH baixo, por VO, grânulos com cobertura entérica, que se dissolvem apenas em pH alcalino. Entram na celula parietal a partir do sangue.
Neste caso, que deveríamos investigar nesse paciente, lembrando que existem patologias associadas a doenças ulceras pépticas que devem ser devidamente diagnosticadas e tratadas.
Deve ser avaliado se a ulcera já está grave ou se ela ainda está sendo formada. Para prevenir as ulceras pépticas usa-se antagonistas dos receptores H2 da histamina. Para curar as ulceras pépticas usa-se os inibidores da bomba de próton. 
3)Paciente com lesão eritematopapulosas localizadas em todo o corpo deu entrada no pronto ....... acadêmico de plantão chamou o plantonista porque a terapêutica utilizada não estava dando .....Medicação em uso de emergência – dose habitual de dexclorfenoramina oral. O que poderia ser ...... o acadêmico? Qual mecanismo de ação desse fármaco e do que você acha q seria interessante ........
A dexclorfenoramina é um anti-histaminico de primeira geração. Ela ultrapassa a barreira hematoencefalica, gerando efeitos no SNC. 
4)O Tônus brônquico é controlado por diversas vias onde farmacologicamente podemos atuar, como por exemplo, em uma doença asmática ou qualquer outra doença obstrutiva. Sabe-se que de diversas formas podemos promover o controle do tônus brônquico; assim cite e explique os principais fármacos e mecanismos de ação que interferem na regulação do tônus brônquico.
Podemos controlar o tônus brônquico através de 2 vias: uma é dependente do AMPc e uma dependente da Ach. Então, temos uma via simpática e uma parassimpática. Os broncodilatadores controlam o tônus brônquico. Podemos usar agonista beta-2, que estimula a adenilciclase, aumentando o AMPc, que na musculatura lisa, promove broncodilatação. Ou podemos usar um inibidor da fosfodiesterase que inibe a enzima que degrada o AMPc, consequentemente o AMPc aumenta em concentração e faz broncodilatação. Ou antagonizamos os efeitos do receptor M3, promovendo broncodilatação e diminuição da produção de muco.
5)Nas doenças de vias aéreas superiores existem muitas vezes muitas bactérias que podem ser resistentes aos antimicrobianos. Nestas situações como também em outros existe um mecanismo que se utiliza para podermos empiricamente combater um maior número de microorganismo. Qual é este mecanismo?
Muitas vezes, o uso indiscriminado de antibióticos pode gerar uma adaptação dessa bactéria, que tenta escapar do processo. Normalmente, o antibiótico para fazer efeito, ele tem que entrar na bactéria. Um dos mecanismo de escape da bactéria é a bomba de efluxo, ou seja, ela pega esse antibiótico que entrou e joga para fora e desta forma, o antibiótico não consegue chegar numa concentração adequada para matar aquela bactéria.
6)Descreva detalhadamente o mecanismo de ação e as diferenças entre os hipoglicemiantes orais e a insulina.
7)Paciente de 35 anos com quadro de doença alérgica sofreu uma liberação maciça de histamina. Qual o quadro clínico esperado e qual o tratamento deve ser proposto?
Quando há liberação maciça de histamina, temos o choque anafilático. Ocorre queda profunda da PA, aumento enorme da permeabilidade capilar, diminuição drástica do volume sanguíneo, diminuição do retorno venoso, diminuição da RVP e choque, onde o organismo entra em colapso. O choque histamínico pode ser de origem mediada por anticorpos do tipo IgE. Então, pode ser uma reação histamínica ou uma reação anafilactoide (que é uma reação que tem todos os sinais e sintomas da anafilaxia, porem não é mediado por anticorpos, é só choque histamínico puro).
8)Segundo o gráfico abaixo responda qual é a possível droga utilizada para obter os resultados evidenciados nos gráficos e sua classificação segundo o tipo de receptores que possam atuar?
O gráfico abaixo mostra que o paciente asmático, após usar o fármaco, tem seu volume expiratório forçado igualado ao da pessoa normal. Os fármacos usados pelos pacientes asmáticos são os agonistas beta-2 adrenergicos. Quando tratamos o paciente com broncodilatador, tendemos a normalização do volume expiratório forçado.
9) Um paciente foi internado na emergência com quadro de broncoespasmo importante. Foi indicado com oxigênio úmido, acesso venoso periférico, e foi logo submetido ao procedimento de nebulização com fenoterol8 gotas com soro fisiológico seguindo uma rotina de 3 sequências de nebulizações com intervalo de 20 minutos entre elas. Paciente evoluiu com manutenção do seu quadro clínico. Então recebeu uma dose de uma medicação venosa para melhora do quadro, mesmo assim com pouca melhora discreta porém crescente. Foi adicionada na nebulização outro medicamento inalatório que melhorou consideravelmente o paciente após alguns minutos. Na HPP foi identificado que o paciente fazia uso de medicação para taquicardia do tipo betabloqueador HF positiva para asma brônquica. Como poderíamos explicar o não efeito da medicação inalatória já que está bem indicada para o tratamento de broncoespasmo? Que classe medicamentosa e qual o mecanismo de ação deste fármaco?
Para o tratamento do broncoespasmo, são usados os broncodilatadores. Quando tratamos o paciente com broncodilatador, tendemos a normalização do volume expiratório forçado.
10) Das medicações para o tratamento de doenças úlcero-peptica, qual é a mais efetiva e porque? Como elas agem?
Os inibidores da bomba de próton, pois eles tem ação irreversível. Eles são pro-farmacos que necessitam de ativação em ambiente acido. Eles são rapidamente absorvidos, altamente ligados às proteínas plasmáticas, amplamente metabolizados no fígado pelo CP450, os metabolitos são excretados na urina e nas fezes. 
11) Diferencie anti-histamínicos de 1ª e 2ª geração e explique seu mecanismo de ação?
Os anti-histaminicos de 1ª geração ultrapassam a barreira hematoencefalica gerando efeitos no SNC. Os anti-histaminicos de 2ª geração não ultrapassam a barreira hematoencefalica, tendo efeitos mais a nível sistêmico. Normalmente os de primeira geração são lipofílicos e são de baixo peso molecular, o que facilita ainda mais a penetração no SNC. Os de segunda geração são lipofobicos, temafinidade pela glicoproteína P que é uma proteína que quando se junta com o anti-histaminico fica um peso molecular muito grande e dificulta a passagem dela para o SNC.
12) Discuta o emprego terapêutico das aminas simpaticomiméticas. Exemplifique 
Atualmente, o uso aminas simpaticomimeticas só está indicado em duas situações clínicas: o distúrbio do défice de atenção com ou sem hiperatividade em crianças e a narcolepsia. Existem ainda outros transtornos onde o uso de psicoestimulantes pode trazer benefícios ao paciente.
13) Classifique e descreva o mecanismo de ação dos hipoglicemiantes orais e dos tipos de insulina. 
14) A experiência da figura mostra registro da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e resistência periférica de três fármacos A, B, e C administrados na dose 10 mg/min/kg. Pede-se:
Identificar os dois primeiros fármacos e descrever as alterações das curvas deles.
Fármaco A: Noradrenalina: a noradrenalina provoca redução da frequência cardíaca por reflexo ao aumento da PAM (bradicardia reflexa). Ocorre aumento de PAS e PAD. PAM também estará aumentada, o que estimula os barorreceptores a diminuírem a frequência cardíaca. Devido à vasoconstrição, ocorre aumento da RVP.
Fármaco B: Adrenalina: a infusão de adrenalina aumenta a frequência cardíaca. Por ter um estimulo um pouco maior no receptor β, causa aumento da PAS devido a aumento da frequência cardíaca, diminuição da PAD devido à vasodilatação que ativa um número maior de leitos capilares, e assim a PAM também se mantem constante ou diminui muito pouco. Causa leve queda na RVP, pois tem leito vascular que contrai e outros que relaxam; ocorre diminuição da RVP porque predomina no receptor β.
Descreva os resultados das drogas A e B, com base na afinidade aparente pelos adrenorreceptores.
Fármaco A: agonista α. Contrai a musculatura lisa (exceto TGI), a ativação de α2 tem efeito inibitório nas terminações nervosas (inibe a exocitose do neurotransmissor NA), e α2 também causa inibição da secreção de insulina.
Fármaco B: tem afinidade tanto pelos receptores α quanto pelos receptores β. Porem, estímulo β é um pouco maior que o α. Relaxa a musculatura lisa, a ativação de β1 causa aumento da frequência cardíaca e da força de contração, β1 causa glicogenolise, β3 causa lipólise e β2 causa tremor na musculatura esquelética. 
Descreva o que ocorreria com a resposta de ambos os fármacos (A e B), caso a dose fosse elevada para 50 mg/ min/ dia.
Fármaco A: causaria reações anafiláticas (usa-se adrenalina para o tratamento). Poderia causar choque cardiogênico e parada cardíaca. 
Fármaco B: poderia causar taquicardia.

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