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CURSO: ENGENHARIA CIVIL TURMA: 0522 ACADÊMICO: MARCO ABREU LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO DE UM ALINHAMENTO PELO MÉTODO INDIRETO Terceiro Relatório apresentado ao Professor Joaquim José de Carvalho como requisito parcial, para obtenção de nota para G2, na Disciplina de Topografia I do curso de Engenharia de Civil do CEULP/ULBRA. PALMAS - TO 2016 INTRODUÇÃO A altimetria é a parte da topografia que trata dos métodos e instrumentos empregados no estudo e representação do relevo do solo. O que consiste na determinação das alturas de seus pontos característicos e definidores da altimetria, relacionados com uma superfície de nível que se toma como elemento de comparação. O levantamento que será apresentado mostrando o seu processo de execução foi feito no campus do CEULP/ULBRA e tem por objetivo apresentar dados importantes na topografia afim de se ter uma visão mais ampla do que fará parte da nossa vida profissional como engenheiros. Este relatório da disciplina de Topografia I, tem como referência a aula de campo realizada no dia 19 de novembro de 2016, tendo como objetivo determinar o nivelamento ou diferença de nível entre pontos do terreno. Este levantamento foi realizado próximo ao complexo laboratorial do CELP/ULBRA. É importante destacar, que através dos dados informativos do levantamento topográfico adquirido do terreno, que permitiram elaborar uma planta topográfica do local desejado. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS Na segunda metade da aula do dia 19 de novembro de 2016, nos dirigimos ao complexo laboratorial onde estão os equipamentos necessários em campo. Este se localiza próximo ao próprio complexo e ao estacionamento do CEULP/ULBRA, onde foi feito o levantamento topográfico. Os equipamentos e acessórios utilizados foram: Nível Topográfico Tripé Piquetes Estacas Balizas Bússola Topográfica Marreta Níveis de cantoneira Fio de Prumo Guarda Sol No levantamento, foram demarcados o primeiro e o segundo pontos e posicionado o nível topográfico a um ponto perpendicular a estes, em seguida foi medido o fio médio (FM) do nível até os pontos. Após isso, calculamos a altura do nível topográfico ao solo (AI), pois com esse resultado junto às medidas tiradas de cada ponto temos a diferença de nível (DN). Feito isso usou-se a régua graduada para se obter o fio superior (FS) e o fio inferior (FI) com isso a distância horizontal (DH). Esse processo foi repetido tendo como referência o ponto 1, até o ponto 4, pois após ele, o aluno que estava efetuando as medições, não conseguiu mais enxergar, daí, mudou-se o aparelho para o ponto 4 e o procedimento foi continuado até o último ponto, o de nº 7. Ao posicionar o aparelho sobre o ponto 4, mediu-se a distância de ré até o ponto 3, afim de conferência e foi coletado também e azimute magnético, sendo neste ponto o ângulo de 217º00’00”. A declinação magnética de Palmas/TO no dia era de 21°18’00” W; dados obtidos no site do Observatório Nacional posteriormente ao dia do levantamento. MEMORIAL DE CÁLCULO DH (Distancia horizontal) RM (Rumo Magnético) RV (Rumo Verdadeiro) AZV (Azimute Verdadeiro) AZM (Azimute Magnético) DH (Distância Horizontal) DN (Diferença de Nível) PONTOS RÉ AI PI PM COTAS I 1,413 9,413 1 8,000 2 1,779 7,634 3 1,463 1,508 7,905 4 1,395 1,440 9,368 7,973 5 1,432 7,936 6 1.253 8,115 7 1,264 8,104 LINHAS LEITURAS (m) DH DN DECLIVIDADE FI FS (m) (m) % 1 – 2 1,661 1,897 23,600 0,366 1,6 1 – 3 1,282 1,734 45,200 2 – 3 21,200 0,271 1,3 1 – 4 1,120 1,760 64,000 3 – 4 18,800 0,068 0,4 4 – 5 1,310 1,555 24,500 0,037 0,2 4 – 6 1,013 1,493 48,000 5 – 6 23,500 0,179 0,8 4 – 7 0,911 1,618 70,700 6 - 7 22,700 0,011 0,0 Para determinar a distância horizontal (DH): Assim, como o aparelho utilizado é analático, sua constante é 0; E como se movimenta somente na horizontal, o ângulo de inclinação será sempre 0 (α = 0°), portanto seu cosseno é 1. 1 0 Para determinar a diferença de nível (DN): Para determinar a declividade (%): CÁLCULO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS PONTOS (DH) DH1-2 = 100 x (1,897 - 1,661) DH1-2 = 23,600m DH4-5 = 100 x (1,555 - 1,310) DH4-5 = 24,500m DH1-3 = 100 x (1,734 - 1,282) DH1-3 = 45,200m DH4-6 = 100 x (1,493 - 1,013) DH4-6 = 48,000m DH2-3 = DH1-3 - DH1-2 DH2-3 = 45,200 - 23,600 DH2-3 = 21,600m DH5-6 = DH4-6 - DH4-5 DH5-6 = 48,000 - 24,500 DH5-6 = 23,500m DH1-4 = 100 x (1,760 - 1,120) DH1-4 = 64,000m DH4-7 = 100 x (1,618 – 0,911) DH4-7 = 70,700m DH3-4 = DH1-4 - DH1-3 DH3-4 = 64,000 - 45,200 DH3-4 = 18,800m DH6-7 = DH4-7 - DH4-6 DH6-7 = 70,700 - 48,000 DH6-7 = 22,700m A distância horizontal total é definida por: DN1-7 = DN1-4 + DN4-7 DN1-7 = DN1-4 + DN4-7 DN1-7 = 64,000 + 70,700 DN1-7 = 134,000m CÁLCULO DAS COTAS COTAP1 = 8,000 COTAI = COTAP1 + AI P1 COTAI = 8,000 + 1,413 COTAI = 9,413m COTA(I)P4 = COTA4 + AI4 COTA(I)P4 = 7,973 + 1,395 COTA(I)P4 = 9,368m (Ponto de Mudamça) COTAP2 = COTAI – FM2 COTAP2 = 9,413 – 1,779 COTAP2 = 7,634m COTAP5 = COTA(I)P4 – FM5 COTAP5 = 9,368 – 1,432 COTAP5 = 7,936m COTAP3 = COTAI – FM3 COTAP3 = 9,413 – 1,508 COTAP3 = 7,905m COTAP6 = COTA(I)P4 – FM6 COTAP6 = 7,973 – 1,253 COTAP6 = 8,115m COTAP4 = COTA(I)P4 - AI4 COTAP4 = 9,368 + 1,395 COTAP4 = 7,973m (Ponto de Mudança) COTAP7 = COTA(I)P4 – FM7 COTAP7 = 7,973 – 1,264 COTAP7 = 8,104m CÁLCULO DAS DIFERENÇAS DE NÍVEL DN1-2 = FM2 – FM1 DN1-2 = 1,434 – 1,068 DN1-2 = 0,366m DN4-5 = |COTAP5 – COTAP4| DN4-5 = 7,973 – 7,936 DN4-5 = 0,037m DN2-3 = COTAP3 – COTAP2 DN2-3 = 7,905 – 7,634 DN2-3 = 0,271m DN5-6= |COTAP5 – COTAP4| DN5-6 = |7,936 – 8,115| DN5-6 = 0,179m DN3-4 = COTAP4 – COTAP3 DN3-4 = 7,973 – 7,905 DN3-4 = 0,068m DN6-7= COTAP6 – COTAP5 DN6-7 = 8,115 – 7,936 DN6-7 = 0,011m CÁLCULO DA DECLIVIDADE 1-2 = (DN1-2 / DH1-2) x 100 1-2 = (0,366 / 23,600) x 100 1-2 1,6% 4-5 = (DN4-5 / DH4-5) x 100 4-5 = (0,037 / 24,500) x 100 4-5 0,2% 2-3 = (DN2-3 / DH2-3) x 100 2-3 = (0,271 / 21,600) x 100 2-3 1,3% 5-6 = (DN5-6 / DH5-6) x 100 5-6 = (0,179 / 23,500) x 100 5-6 0,8% 3-4 = (DN3-4 / DH3-4) x 100 3-4 = (0,068 / 18,800) x 100 3-4 0,4% 6-7 = (DN6-7 / DH6-7) x 100 6-7 = (0,011 / 22,700) x 100 6-7 0,0% M = ∑ n M = 1,6 + 1,3 + 0,4 + 0,2 + 0,8 + 0,0 6 M 0,7% eadm = DN1-7 2000 eadm = 134,700 2000 eadm 0,067m LINHA RUMO AZIMUTE MAGNÉTICO VERDADEIRO MAGNÉTICO VERDADEIRO 1-7 37º00’00” SW 15º42’00” SW 217º00’00” 195º42’00” CONSIDERAÇÕES FINAIS Então pode se obtiver com o levantamento altimétrico de um alinhamento, o uso do nível topográfico, juntamente com a mira topográfica, puderam-se determinar os fios e definir as distâncias horizontais entre os pontos, as cotas, e a altura do instrumento em um curto período de tempo. A utilização da bússola foi muito importante, abriu leques para se obter rumo e azimute magnéticos dos pontos através de cálculos. Foram coletados dados no site do Observatório Nacional e através da Declinação Magnética calculando o Rumo verdadeiro e o Azimute Verdadeiro. O levantamento foi bem executado e sem muitas demoras. Com todos os dados resolvidos em mãos tivemos uma noção mais apurada de como de como é feito um levantamento altimétrico e seus métodos de execução com a ajuda dos equipamentos certos, observamos de modo gráfico a declividade que o terreno possuía. Com relação ao clima, estava ideal para o levantamento pois estava bem ensolarado com poucos ventos, o que cooperou paraa boa e rápida execução. REFERÊNCIAS BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil, São Paulo: Edgard Blücher, 1977. OBSERVATÓRIO NACIONAL, Disponível em: <www.on.br>. Acesso em 20 de novembro de 2016. BRANDALIZE, Maria Cecília Bonsto. Apostila de Topografia/PUC-PR.
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