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resumo 2 obstetricia UFSM 2016

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Sara Steffens- ATM 2018/2 
1 
 
RESUMO OBSTETRÍCIA- PROVA 2 
 
AULAS SEXTA: 
1. Diabetes e Gestação 
2.Puerpério 
3. Rastreio desvio de crescimento 
4. Infecções pré-natais 
5. Ética 
 
AULAS MÊS OBSTETRÍCIA 
1. Trabalho de parto 
2. Semiologia obstétrica e puerperal 
3. US na gestação 
4. Perfil biofísico fetal 
5. Cardiotocografia 
6. Doppler na gestação 
7. ITU 
8. Gestação ectópica 
9. Gestação pós-termo 
 
1. DIABETES E GESTAÇÃO 
Profa. Caroline Mambaque 
Uma das patologias mais graves e prevalentes. 
Gestação pode ir mt bem no começo e perder bebe grande no final. 
A gestação é acompanhada de resistência à insulina, mediado 
principalmente pela secreção de hormônios pela placenta, que são 
diabetogênicos. 
Hormônio do crescimento, liberador de corticotropina e 
principalmente progesterona. são eles que fazem feto crescer. 
DM se a mãe desenvolver insuficiência pancreática. 
Não necessariamente a mãe é obesa que desenvolve DM gestacional 
(DMG). 
Malformações são + comuns em DM previas, tipo I ou II. Mas as outras 
complicações são as mesmas. 
 
CLASSIFICAÇÕES: 
ACOG/ADA/OMS, quanto aos tipos de Diabetes: 
I= DM tipo 1: 5-10% 
II= DM tipo 2: 90-95% 
III= outros, como por uso prolongado de Corticoide. 
IV= DM gestacional (DMS) 
 
Classificação DMG (Priscila White): 
Hj quase não se usa mais. Para ver a gravidade e prognostico materno-
fetal. 
A: tem DMG, mas retorna ao normal no puerpério 
B e C: pct tem Dx de DM recente (< 10 anos ) e sem complicação 
vascular. 
D a T: 
D: retinopatia benigna 
F: nefropatia com proteinuria 
R: com transplante renal. 
 
Prevalência: 
Tradicionalmente: 6-7%. Era feito com rastreio a partir de 24 semanas, 
não se fazia glicemia de jejum no começo. 
Novos critérios de triagem 17% das gestações. Começa o rastreio no 
1º trimestre. 
 
Vários FR: 
História previa de DM gravidez anterior. 
HF DM, especialmente parente 1º grau. 
IMC > 30 (é FR, mas não necessariamente presente). 
Ganho de peso excessivo na gestação. 
Idade materna > 25 anos. 
Parto anterior com RN > 4,1 Kg. 
Perda perinatal inexplicada ou malformado. 
Condição médica / configuração associada ao desenvolvimento de diab, 
como síndrome metab, SOP. 
 
Vários fatores são modificáveis com DIETA e EXERCÍCIO. Ideal é fazer 
consulta pré-concepcional. 
 
Maior Identificação da DMG (novo método de triagem): 
Reduzir morbimortalidade materna e fetal. 
Aumenta o custo do pré-natal, mas o desfecho é positivo. É custo-eficaz. 
 
DMG: “É habitualmente diagnosticado no final do segundo ou no início 
do terceiro trimestre de gestação, quando se acentua a resistência à 
insulina.”. 
 
Dx DMG antigamente: exames só com 24-26 sem, com Glicemia de 
jejum e TOTG, a menos que tivesse hist. Previa. 
 
Hoje se faz RASTREIO INICIAL (antes das 23 semanas): 
Com 12 semanas (ou na 1ª consulta) se faz GLICEMIA DE JEJUM. Se: 
≤ 91 é normal (2º rastreio lá na frente). 
Entre 92 a 126: já recebe dx de DMG. 
*OBS: pode repetir medida, se suspeitar de erro. 
Se Glicemia de Jejum > 126 OU HbA1c > 6,5 OU glicemia ao acaso > 
201(geralmente só é pedida qnd pct tem sintoma- náusea, vomito, 
cefaleia-, mas n precisa ter sintoma p ser classificada) = Dx de DM 
prévio. 
 
Reavaliação, se normal no inicio (< = 91). Novo rastreio, para q as que 
ainda não têm dx de DM/ DMG. 
Entre 24-28 sem se faz TOTG 75g e glicemia de jejum: 
Se >= 92 em jejum 
>= 180, após 1 h 
>= 153, após 2 h. 
Se qlqr um dos valores for alterado, já se tem DX DE DMG. 
NÃO FAZER SE PCT JÁ TIVER DX DE DMG NO INICO. 
 
 
 
Pacientes que não toleram TOTG? Irritação gástrica, atraso 
esvaziamento e desequilíbrio osmótico GI= Não pedir p pct com cx 
bariátrica= Monitorização da glicose de série (fazer só de jejum e pós-
prandial). 
Síndrome Dumpig 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
2 
 
Misturar solução com gelo (não é o ideal, mas pode). 
 
Abordagem: 
Nos 1ºs 15 dias e reavaliar= Mudança de estilo de vida é a 1ª medida ao 
fazer dx. Dieta, exercício (pelo menos 30 min/dia de caminhada) e 
monitorização da glicose. 
Retorno em 15 dias: após ter medido 1x por dia em horários alternados 
a cada dia. 
Jejum < 95. 
1h após alguma refeição deve ser < 140. 
2h após alguma refeição deve ser < 120. 
 
Se não funcionar= terapia medicamentosa= SEMPRE INTERNADA. 
Controle HGT 7 pontos. 
Pode ser usada METFORMINA (manter se já usava e se precisar de 
insulina tb pode ser mantida). Recentemente estudada e considerada 
segura. 
GLIBURIDA tb é liberada, VO, mas n tem no BR. 
 
INSULINA: 
1º tri: 0,8 UI/Kg/dia 
2º tri: 1 UI/Kg/dia 
3º tri: 1,2 UI/Kg/dia 
Vai aumentando, pq feto vai precisando mais e assim evita-se que este 
tenha hipoglicemia. 
2/3 NPH= 3 tomadas diárias (antes das refeições) 
1/3 regular= 3 tomadas diárias (pouco depois das refeições) 
Ajustar conforme HGTs, por isso precisa internar. 
Se feto com Macrossomia: usar dose mais baixa, com 0,3 
UI/Kg/dia. Apenas NPH e só 1x/dia (às 22h). Independente 
do trimestre que estiver. 
Somente se ela for diabética. Se a mãe n tiver dx é 
constitucional. 
 
Internada: dieta p DM e HGT 7 pontos (AC, DC, AA, DA, AJ, DJ e às 22h). 
Às vezes interna-se a Paciente e deixa 2 dias só com dieta do hospital 
para ver como responde, antes de começar medicação. 
 
Pré-natal: 
Após 32 sem= consultas semanais, ou a cada 2 semanas. 
Eco cardio fetal: qse única indicação, mt mal formação cardíaca na DM. 
A partir de 18 sem, preferencialmente a partir de prox 28 sem pq 
coração está maior. Mas hj se pede p qse todas as gestantes, pois 70% 
das malformações ocorrem em mae sem FR. 
 
Após 32 se 2x semana monitorar o feto 
Atenção que doppler fetal NÃO modifica morbimort fetal em fetos de 
mãe com DMG. Só vê alterações no perfil hemodinâmico, que pode dar 
uma falsa impressão de que está tudo bem. Só serve para as que já tem 
DM previa com alterações vasculares associadas. Doppler NÃO faz 
parte da avaliação de rotina na DMG. 
PERFIL BIOFÍSICO FETAL= mov respiratório é o 1º a ser perdido 
no sofrimento em DMG. 
MOBILOGRAMA: após 30 sem de idade gestacional. Pesa 1 Kg e 
pouco, feto viável, controle diário. Como? Após principais refeições 
ficar 1h com mão na barriga, deve mexer pelo menos 6x p dizer que 
oxig cerebral é suficiente. Qnd vitalidade afetada, a primeira coisa que a 
mãe percebe é diminuição da movimentação. 
Basta movimentar 6x, se fechou 6x pode parar. Se não mexer ir 
imediatamente ao CO. 
 
Fluxograma controle: 
Orientações de nascimento 
Induzir parto com 39 sem. Não antes disso, pois eles têm retardo do 
amadurecimento pulmonar (antes disso vai ter insuf. Respiratória). 
Retardo na produção de fostatidilglicerol que só ocorre após 37 e é 
necessário para o amadurecimento pulmonar. 
Não após as 39, pois aí há 39 sem há maior morbimortalidade. 
 
DMG no puerpério: 
Contracepção 
Controle Glicemia Jejum (GJ) e TOTG em 6 sem GJ >= 126 ou 2h > = 
200 = dx de DM tipo 2. 
Amamentação. 
 
Consequências da DMG: 
Aborto e mal formação, por hiperglicemia na organogenese. 
SNC: síndrome de regressão caudal (principal malformação) e defeitos 
de tubo neural (anencefalia, encefalocele, mielomeningocele, esinha 
bífida, holoprosencefalia) são os mais comuns. 
Macrossomia: hiperglicemia= hiperinsulinemia fetal = estímulo à 
síntese de glicogênio. 
Bebes têm mt anóxia, pâncreas esta acostumada a produzir mt insulina 
e fica com hipoglicemia= muitos vão para UTI. Mais 
hiperbilirrubinemia também. 
Distocia de ombro, Cesarea, PE, obesidadeinfantil, dç coronariana 
materna. 
 
Prevenção em paciente com DM antes da gestação: 
Manter glicada < 7, tratar complicações, e evitar medicações teratog. 
 
2. PUERPÉRIO 
Aula Bertoldo 
Estrias gravídicas 
Gordura 
Carúnculas mirtiformes: restos himenais. 
 
Mito: Amamentação não faz cair mamas. Seio é o espaço entre mamas. 
Não altera ligamento suspensor da mama. 
 
Puerpério começa após saída do feto (maior conteúdo uterino) e/ou 
cessada a atividade do órgão. Em caso de feto morto retido: não 
eliminado, mas cassada atividade. 
 
Puerpério imediato: 1- 10º dia 
Puerpério Tardio 10-45º dia 
Puerpério Remoto: > 45º, termina no final da vida/ menopausa / 
volta das menstruações: 30-60-90 ou 120 dias. + cedo nas que não 
amamentam. Passados 120 dias, deve ser investigado. 
 
Amamentação integral (8-12 mamadas/dias) protege puérpera da 
concepção nas 1ªs 6 semanas. Após, algum método contraceptivo deve 
ser utilizado, mesmo que haja amamentação integral. 
 
Após o nascimento do bebe: calafrios, tremor (exposição da gestante ao 
grande trabalho de parto e Ascenção das bactérias que penetram pela 
ferida placentária, que fica ~4 cm- BACTEREMIA TRANSITÓRIA 
NORMAL). 
 
Pulso paradoxal de Blot: Perde 300-400ml no parto normal e ~600ml 
na cesárea. O esperado seria taquicardia, mas na puérpera há 
bradicardia transitória. 
 
Globo de Segurança de Pinard: após a saída da placenta há 2 fases: 
trombo-tamponamento e mio-tamponamento (Globo de Segurança de 
Pinard) útero + contraído para à D, abaixo do fígado, ao nível da 
cicatriz umbilical. 
 
Loquios/ Locchia rubra: Loquia: retos de membrana, sangue, 
leucócitos e parte da decídua. 
São avermelhados até o 3º dias. Do 3-5º ficam amarronzados (oxi-
hemoglobina vai reduzindo). 
5-10º: loquia flava (amarelado) 
>10º dia: loquia alva 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
3 
 
Vai passando de vermelho à branco, com cheiro característico 
(sêmen/queijo/castanha). 
 
ENDOMETRITE PUERPERALTríade da sub-evolução uterina: útero 
não regride adequadamente, amolecido, doloroso e loquios fétidos. 
 
Útero tem que involuir no puerpério. > 10º dia deixa de ser abd e 
passa à intra-pélvico. 
Nunca deve ser palpável no abd após 14º dia (sempre intra-pélvico). 
 
Puérpera sempre deve esvaziar bem bexiga para útero voltar. 
Decúbito ventral por 10-15 min, 4x/dia mesmo se cesariana (essa 
orientação não é mais feita hj em dia). 
 
Nos 3-5 primeiros dias é normal febrícula 39.7°C (mas deve ter 
bradicardia). 
Após 15° não deve mais ter loquios avermelhados. 
Se tiver 1 cotiledone retido e sangramento após 15°= fazer US e fazer 
curetagem. 
 
Cuidados com micção e evacuação= cuidar p não haver retenção pela 
paresia (se não for possível, fazer sondagem). 
Exercícios físicos p/ recuperar musculatura perineal. 
 
Embolia pulmonar= risco principalmente se varizes em mmii. 
 
Ler Material fornecido pelo professor- fotos. 
 
3. RASTREMENTO E DIAGNÓSTICO DE 
DESVIO DE CRESCIMENTO FETAL 
Prof. Francisco Gallarreta 
MACROSSOMIA 
DM: feto tem 70% glicemia da mãe. 
No 3º trimestre feto ganha 200g/sem ou 30g/dia pelo aumento da 
resistência insulínica. 
DM gestacional só acontece no 3º trimestre, com o aumento da 
resistência insulínica. Se dx DM antes disso: pct já tinha DM antes e não 
sabia. 
No desvio de crescimento, o US só da dx de suspeição, que só é 
confirmado pelo Neonatologista. Até 60% das vezes pode-se errar. 
 
Altura uterina: 
É a medida mais importante para avaliação do crescimento. 
Para aferição de GIG: S: 72% e E: 95%. (bom exame). 
 
Medida da Circunferência Abdominal (CA): 
Glicose é armazenada na forma de glicogênio. Com hipóxia estoca 
menos (menor circunferência abd). 
Predição de macrossomia: 
CA >= 35 cm (é medida mais confiável que peso e outras): mas com 
esse ponto de corte se erra mt para mais. Alguns usam 38 cm, mas para 
screening é melhor ponto de corte menor. 
> 4000 ou 4.500 g 
 
Importância do Dx de macrossimia: quanto maior o feto, + distocia de 
ombro, trauma materno, fratura nasal/cranio. São chamados 
tocotraumatismos que ocorrem geralmente quando > 4Kg. 
 
RESTRIÇÃO 
Pode não crescer pq potencial genético é baixo e outros pq placenta 
não funciona (75%). Causas: PE, HAS crônica. 
Insuf. Placentária= RCIU= maior risco de Sofrimento fetal agudo (SAF). 
Tolera menos a hipóxia, por isso o maior risco. Relação com Pré-
eclâmpsia. 
1º sinal de RCIU é parada de crescimento (visto pelo US ou fita 
métrica). 
 
Classificação: 
Grupo 1: 10-20%. Anomalias genéticas, malform, infecções cong. 
Problema na fase de hiperplasia, 0-8 semana. Simétrico. Sem 
tratamento. 
RCIU tipo I: simétrico, todo pequeno. 
 
Slide que cai na prova: 
 
Grupo III e IV: RCIU: 75% dos dx no 3º trimestre. É o modelo da Pré-
eclâmpsia. 
RCIU tipo 2: assimétrico: cabeça continua crescendo (preserva partes 
vitais), apesar de a CA estar diminuída. 
 
Dx de RCIU é CA e para diferenciar é a medida do diâmetro 
biparietal. 
 
Grupo II: os que não se encaixam nos outros grupos. 4-10%--> 
desnutrição, droga, álcool, tabaco, cafeína. 
 
RCIU: bebe tem aspecto de envelhecido, pois não ganhou gordura no 3º 
tri. Clinica: sugestivo; probabilidade: US. Dx definitivo: pelo 
neonatologista. 
Acurácia medida uterina em comparação com US é boa, se técnica 
correta, especialmente entre 18 e 32 semanas. US é necessário quando 
há discrepância entre idade gestacional e altura uterina. 
 
Avaliação: 
Biometria medidas usadas: 
DBP – diâmetro biparietal 
DOF- diâmetro occiptofrontal 
Fêmur – F 
Circunferência abdominal – CA 
Circunferência craniana – CC 
Índice cefálico – DBP/DOF 
Relações CC/CA e CF/CA 
LA: marcador crônico de hipóxia. Inicia sofrimento 21 dias após 
alteração. 
Cordocentese: só para pesquisa. 
 
Fêmur e úmero= para ver se crescimento é adequado. 
 Comprimento não varia mt. Peso varia mais: PIG < 2500g e MACRO > 
4000g. 
USA-SE + PESO COMO PARÂMETRO, POIS ESTATURA VARIA POUCO. 
Mesmo com restrição: maioria nasce bem. 
 
Até 37 semanas a cabeça vai ser maior que barriga: CC/CA > 1. 
Assimétrico: CF/CA aumentada. 
Simétrico: CF/CA normal. 
 
SÃO VARIÁVEIS INDEPENDENTES DE ALTO RISCO DE RCIU= QLQR 
UM ALTERADO= ALTO RISCO. 
Peso estimado no US com percentil baixo; 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
4 
 
Fluxo umbilical diastólico ausente ou reverso e oligodrâmnia (ou é 
bolsa rota= perdeu liquido, ou insuf placentária= não produz). 
 
DX de restrição é feito na maioria ~ 32ª a 36ª semana. ~ 63% de todos 
os pequenos p idade gestacional são dx pre-natalmente. 
 
Doppler A. uterinas: incisura protodiastólicas após 26 sem. 
Predição PE ou restrição de crescimento. 
VPP: 70% e VPN: 90% (se não tem até 26 sem= 90% de chance de não 
ter dç). HAS (o que mais mata!), hemorragia e infecção: em ordem 
decrescente é o que mais mata. 
 
Hipotensão não mata, aliviar sintomas com DLE, não por sal abaixo da 
língua. 
 
Artéria umbilical (vê placenta) com diástole zero: se tiver alterado= 
 
Tipo 1: relações tds normais, todo feto menor. SIMETRICO 
Tipo 2: menor LA (insuf. Placentária) e outros alterados. ASSIMETRICO 
 
***** slide tipos de restrição é o que vai cair na prova! 
 
4. INFECÇÕES PRÉ-NATAIS 
Profa. Cristiane (anotações + slides) 
STORCH: Sífilis, TOxo, Rubeola, Citomegalovirus. Herpes vírus. 
Extra: HIV 
 
1) SÍFILIS: 
Treponema pallidum, DST. Prev. Era de 2,6% (tem aumentado). 
12 mil casos sif congênitas/ano. 
Incidência é 4x maior que HIV em gestantes. 
 
Sífilis e HIV –é obrigatório o rastreio no parto! Se fez VDRL nos 
últimos meses, não preciso repetir; se não fez, precisa rastrear! Faz-se 
teste rápido e depois rastreia. Ambos têm teste rápido. 
 
Em 2/3 ou + ocorre contaminação fetal. 
Sem tt: morte intra-utero em 25% 
ou Aborto, cegueira, surdez, def mental, malformações. 
Recente: dx até 2 anos de vida 
Tardia: dx após 2 anos. 
Período da gestação interfere nas taxas de transmissão e na 
mortalidade. 
 
Adulto: 
Primaria: contagio há< 12m. Macula: 1-2cm, eritematosa, plana, 
úmida. Indolor, fundo limpo. 
Cicatrização espontânea em 21 dias. Linfadenopatia indolor 1 semana 
após surgimento da macula (que tb não dói). 
 
Secundária: 4-8 sem após cicatrização. 
Lesões não ulceradas disseminadas – pápulas, máculas, pústulas- 
podem surgir em todo corpo; regridem em até 6 semanas mesmo sem 
tratamento! 
Recorrência das lesões em 25% das pessoas (sem tto) 
 
Terciária: 3-20 anos após contágio. Lesões gomosas. 
Endometrite obliterativa: morte súbita.0 
 
Infecção fetal: placenta e anexos aumentam volume, coloração 
pálida e friável 
- Sífilis congênita primária (dx logo que bebe nasce): Pênfigos 
palmoplantares seguidos de descamação da epiderme, coriza 
hemorrágica, hepato esplenomegalia, pseudoparalisia dolorosa 
(doença de Parrot). 
 
- Sífilis congênita tardia (> 2 anos): alterações ósseas e articulares, 
surdez, malformações dentárias, nariz em cela, perfuração do palato, 
lesões oculares; meningite, paralisia geral, nefrite subaguda. 
Podem ser assintomáticos logo que nascer e surgir alterações mais 
tarde (sífilis tardia, em > 2 anos de idade). 
 
VDRL: teste de rastreio. Positiva 1-2 sem após infecção. Após tto pode 
permanecer 9-12 meses ou permanecer mt baixo (1/8)(acompanhar p 
ver se não aumenta). 
Dçs AU podem positivar Falso positivo: doenças autoimunes, viroses, 
cirrose hepática, leptospirose, mononucleose, hanseníase, malária. 
 
FTA-Abs: teste treponêmico= feito para confirmar dx. 
Teste de imunofluorescência indireta. Altamente sensível e específico. 
Reativo a partir de 15 dias. 
Mas Usa-se VDRL para acompanhar tt, pois FTA pode permanecer +. 
 
Pesquisa direta: microscopia de campo escuro, imunofluorescencia 
direta ou Giemsa (raramente usados). 
 
Tratamento: 
Penicilina Benzatina 2,4 milhões – ÚNICA que previne a transmissão 
vertical. Primária – 1 x (2 injeções), secundária - 2x, terciária - 3x 
Se não tratado: 70 a 100% dos bebês nascem infectados 
Com tratamento na gestação: 1 a 2% nascem infectados 
Reação de Jarisch- Herxheimer: reação febril com exacerbação de 
lesões cutâneas. Involue em 12 a 48 horas. 
 
Eritromicina: alternativa, se alergia a penicilina – mas não trata o feto! 
Tentar fazer com amoxicilina no hospital em caso de alergia. 
 
2) TOXO 
Protozoário toxoplasma gondii 
Transmissão: oocistos (fezes gatos), cistos (carnes/vísceras). 
Prev. RS: 50-60% 
*Gestante não deve comer Salame, copa, sushi e outras carnes cruas. 
Passarinho ajuda a transmitir. Limpar legumes. 
 
Clinica: geralmente assintomático. Pode ter: febre, rash, linfadeno 
generalizada. 
Hemograma: linfócito atípico 
Imunodeprimidos: encefalite, miocardite, óbito 
Mts têm Toxo e não descobrem; mt inespecífico. 
 
Problema para Gestante: aumenta risco tromboflebite e asma 
brônquica, abortamento, prematuridade, infecção congênita, 
malformações. 
 
Congênitas: 
Até 1 ano de vida= 80% são assintomáticos, mas deve-se investigar! 
Calcificações intracranianas são em geral única coisa detectada no US 
pré-natal. 
Alterações: anemia, pneumonia, icterícia, Coroidorretinite, cegueira, 
encefalite, retardo mental, hidro/microcefalia. 
 
Primo-infecção na gestação: zero antes da 5ª semana e 87% no 3º, 
mas a gravidade é o inverso. 
40-50% das infectadas transmitem Dano fetal grave ou óbito 10% 
Quanto mais tarde a infecção materna, mais provável a infecção! No 
entanto, gravidade da doença é ao contrário – quanto mais precoce, 
mais grave! 
 
Diagnóstico: IgG e IgM. 
Infecção prévia: não traz problema para gestação. 
IgM positivo com ou sem mudança no IgG – é diagnóstico! 
No final do 1˚ trimestre IgM Positivo: probabilidade de ser infecção na 
gestação é baixa (1 a 3%)- provavelmente não foi durante gravidez! 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
5 
 
IgM + - repete-se em 3 semanas para ver evolução 
Teste de avidez para IgG: < 15%- baixa avidez ; 15 a 29% duvidosa; > 
30% alta avidez. Alta avidez indica infecção prévia (antes da gravidez). 
Teste de avidez deve ser feito no 1º trimestre. CMV tb usa teste avidez. 
 
Dx de Contaminação fetal: 
IgM no sangue do cordão umbilical(cordocentese) 
PCR do líquido amniótico 
Ultrassom: calcificação intracraniana ou dilatação ventricular 
 
Tratamento: 
Tratamento materno Sem evidência e redução da transmissão 
vertical. Dúvidas sobre Fazer ou não amniocentese- risco ruptura de 
membranas, infecção. 
 
Espiramicina 3 g/dia 
Macrolideo não passa BH-placentária. 
Opção azitro= tendência agora é usar Azitro. 
 
Comprovada a infecção fetal: 
Espiramicina. 
Pirimetamina + sulfadiazina + acido fólico 
Esse tto se propõem a diminui complicações no feto, mas aumenta 
risco de Kerniterus (sulfadiazina). Alguns infectos recomendam nem 
rastrear; outros dizem que é melhor rastrear e tratar. 
 
Muito importante rastrear bebe no pós-parto (é rotina). Não é 
rotina no pré-natal, diferente da Sifilis. 
 
3) RUBÉOLA: 
Rubella vírus. 
Transmissão de gotículas respiratórias. 
Prev. Incerta= subnotificação. 
Vacinação: 80-90% população; incerta. 
 
Período incubação: 10-14 dias. 
Infectante 4 dias após contato, até 10 dias após desaparecimento do 
exantema. Antes de aparecer alterações na pele já transmite= gestante 
evitar contato com crianças. 
Rash maculo-papular, tórax, face e vai p extremidades, durando ~3 
dias. Pode ser precedida por linfadenopatia pós auricular, febrícula 
e artralgia 
Viremia passa barreira placentária= infecta bebe. 
 
>20 sem de gestação: risco mt baixo rubéola congênita. 
Antes de 20 sem= ALTO RISCO. 
Infecção no 3º tri: CIUR. 
Rubéola congênita: microftalmia, cardiopatia, alterações auditivas, 
retardo mental. 
Síndrome da rubéola congênito ampliada: miocardite, hepatite, 
purpura, alterações ósseas, óbito. 
 
Dx: IgG e IgM. 
IgM + após 30 dias da infecção. 
IgG: aumento 4x em 15 dias. 
 Feto: PCR de Liquido amniótico 
 – amniocentese 12 a 14 semanas 
 - cordocentese após 16 semanas (IgM fetal) 
 
Prevenção: vacina com vírus vivo atenuado. Não vacinar gestante! 
Manego infecção na gestação: gamaglobulina. 
 
4) HERPES 
HSV-1 e HSV- 2. 
lesões acima da cintura: 80% HSV- 1 
Lesões abaixo da cintura: 50 a 70% HSV-2 
Contato com lesões abertas, oral-oral, oral-genital ou genital-genital 
Prevalência 20% com sorologias – muita gente tem e não fez sorologias. 
Recorrência de 50 e 90% (tipo 1 e 2, respectivamente) 
Contato lesões abertas, oral-oral, oral-genital, genital-genital. 
Prevalência: 20% sorologias. Recorrência 50-90% (1/2). 
 
Clinica: 3-9 dias incubação. Prodromos: queimação, prurido, parestesia, 
vesículas que ulceram e coalescem. 
Assintomático 50-70% 
Sistêmico: 70% nas primo-infecções. 
 
Hepatite herética: mortalidade de até 50%. 
Prostração, febre, cefaleias e mialgias 
Hepatite herpética (mortalidade de 50%) – por isso muitos infectos 
usam medicação na primo-infecção – para prevenir hepatite/encefalite 
herpética 
 
Infecção fetal por: 
Disseminação hemato na primo-infecção OU 
Ascenção viralna RUPREME OU 
Ruptura de bolsa + infecção no períneo 
 
Contato com lesões ou secreção no parto: Primoinfecção 33% de 
contágio / 3% reativação. 
Inicio da gestação- abortamento 
Segundo e terceiro trimestre – mortalidade fetal, TPPT, CIUR, 
malformações (não são tão comuns, exceto quando for primoinfeccao 
no início da gestação). 
 
DX: lesões típicas e recorrente. 
Cultura viral: 60-70% 
IgM e IgG: aumento de IgG 4x em 15-21 dias. 
 
Prevenção infecção na gestante 
Aciclovir – 
200mg VO 5x ao dia por 7 a 10 dias 
Primoinfecção 400mg 3x ao dia por 7 a 14 dias 
 
Tratamento supressivo a partir de 36 semanas até o parto nas 
gestantes que têm lesões recorrentes, quando for por via vaginal. 
20 a 30% dos casos de infecção fetal ocorrem em partos via alta – fazer 
cesárea não elimina o risco! 
Cesárea : indicada quando houver lesão ativa ou RUPREME 
Lesão a termo e membrana integra: Profilaxia 
 
Só NÃO pode mesmo parto vaginal se primo-infecção. Se outra lesão 
pode fazer profilaxia e fazer parto vaginal. 
 
5) Citomegalovirus: 
Não faz parte do rastreio de rotina. 
Via respiratória, contato com secreções infectadas ou verticalmente. 
Baixa infectividade/ soropositividade alta. 
Incubação 4-12 sem 
50% das primo infecção são assintomáticas. 
Sintomas semelhantes à gripe: febre, mal estar, mialgias, artralgias, 
faringite, linfadenopatia 
 
Infecção fetal: 
Se Primo na gestação: 30-40% infecção fetal. Mesmo com primo na 
gestação, geralmente não infecta bebe (baixa infectividade). Mas qnd 
infecta é grave. NÃO FAZ PARTE DO RASTREIO pré-natal. 
Disseminação hematogênica, no parto ou na amamentação. 
- 10% doença neonatal sintomática (12 a 30% de mortalidade) 
- 15% sequelas a longo prazo - surdez 
Primeiro trimestre: abortamento espontâneo 
Infecção congênita: 90% assintomáticos no parto 
 
Teste do pezinho: serve como rastreio no RN. 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
6 
 
Infecção congênita: 90% assintomático ao nascer. 
 
Diagnóstico: 
Isolamento do vírus por swab de orofaringe ou urina 
IgM e IgG (4x) 
Avidez para IgG - ~toxoplasmose 
Cordocentese é contraindicada, pela baixa infectividade. 
 
Ideal: testar CMV e toxo antes da gestação! 
Literatura diz que não há tratamento, mas EUA faz gamaglobulina (que 
não existe no Brasil). 
Prevenção – escolas? 
Ganciclovir nas gestantes com imunosupressão 
Amamentação a principio liberada. 
 
6) HIV 
90% das crianças têm por TV (transmis. Vertical). 9% por abuso. 
4M: 1H (+ de 15 a 24 anos). É mais fácil H contaminar M (contato com 
esperma). Não existe população de risco, toda população é. 
 
Taxas de TV: 
Com TARV:20% 
AZT monoterapia: 10%. Em caso de tto com monoterapia, sempre fazer 
cesárea. AZT tem proteção adicional intra-utero, por isso hj estudos 
mostram que AZT deveria ser usado em todas as gestantes (associado 
ou n a outros). 
Dupla terapia: TV ~4% e tripla ~1% 
 
Rastreio obrigatório uma vez que há profilaxia 
Fatores de risco para transmissão: Carga Viral elevada e RUPREME 
prolongada. Fatores obstétricos: Corioamnionite, prematuro, 
RUPREME. 
MS recomenda teste rápido em toda gestante em TP que não tenha 
sorologias no pré natal. 
O teste rápido deve ser confirmado com ELISA ou Western-bolt. 
Aconselhamento pré e pós teste 
Teste com consentimento. 
Independente da carga viral ou do CD4 toda gestante deve ser tratada. 
Objetivo: reduzir a carga viral para < 1000 cópias pelo menos no 3º 
trimestre 
 
Gestante sem TARV (NÃO CAI NA PROVA): 
Só saber esquema triplo: Biovir + Kaletra + AZT. 
E profilaxia no momento do parto, EV. E xarope para bebe, por 45 dias. 
65% da TV ocorre no parto ou próximo. 
 
Bolsa rota, em trabalho de parto e outros: fazer AZT e seguir trabalho 
de parto por via vaginal. 
 
Evitar vacinas no fim da gestação (aumenta a viremia). 
Inibição da lactação: compressão mamária é resolutiva em 80% dos 
casos. Outros: Carbegolina ou Bromocriptina. 
 
5. ETICA EM OBSTETRÍCIA 
Profa. Cristine 
Código 2010 
Desemprenho ético da medicina e prestigio e bom conceito da 
profissão. 
 
Negligência: falta de cuidado/preocupação. É um ato omissivo. 
Ex: desleixo no pré-natal ou parto. 
Preceptor que não atende chamado 
É o oposto de diligência: cuidado, atenção, sem distrações e falhas. 
 
Imprudência: imprevisão do agente em relação às consequências de 
seu ato. 
Resultado do Irreflexo, imprudente, tem conhecimento do risco, toma 
decisão de agir. Atitudes não justificadas/ precipitadas. 
Ex: alta precoce, cesárea sem equipe cx mínima. 
 
Imperícia: falta ou deficiência de conhecimentos. 
Maior parte processos em médicos de 40-50 anos de idade (médico 
deixa de se atualizar). 
Ex: pffanistiel em pct com coagulopatia. 
 
Dilemas éticos na Obstetrícia: desde saúde básica até utilização de 
genomas, etc. 
 
Modelo de análise bioética é o Principalista, que envolve: 
Autonomia: respeito à capacidade de decisão do indivíduo. Quaisquer 
atos médicos devem ser autorizados pelo paciente ou pelos 
responsáveis em caso do incapacidade (ex. criança, intelectualmente 
deficientes). 
No SUS: direito a escolher a via de parto? Partofobia: hj paciente tem 
direito de escolher por fazer cesárea, mas deve ser avaliada por equipe 
multiprofissional e decisão tomada com calma e programada (não 
adianta chegar na hr dizendo simplesmente q prefere). 
 
Principio da Beneficiencia: maximizar beneficio e minimizar 
prejuízo. 
Principio da não-maleficiência: A ação do médico sempre deve 
causar o menor prejuízo ou agravo. Primum non nocere 
 
Justiça: ser moralmente correto. Atuar com imparcialidade social, 
cultural, religioso, financeiro. 
Publico x privado: recursos equilibradamente distribuídos, objetivo de 
alcançar maior numero de pessoas assistidas. 
Todas as mulheres devem ser ttdas com igual consideração. 
 
Ex: Principio da beneficência pode prevalecer sobre não beneficência 
pct com risco de vida, faz-se medidas salvadoras, msm que tragam 
algum malefício. 
Ex 2: Não-maleficiência prevalecendo sobre beneficência. Não fazer 
tratamento agressivo em pct terminal. 
 
Termo de consentimento Esclarecido: certo é fazer sempre. 
Medico não pode efetuar qlqr procedimento sem consentimento. Ele 
não isenta de processos. 
 
Símbolo medicina: Caduceu. 2 cobras: veneno x remédio. 
 
Relação médico-paciente: além do medicamento; postura do 
profissional exerce tb efeito terapêutico ou iatrogênico. 
 
Situações especiais: 
1) Sexualidade: cuidado com postura ética. 
Assedio sexual: pena de 1 a 2 anos. Constrangem com intuito de obter 
vantagem sexual... FALAT 
2) Interrupção da gestação: 
Classificação para aborto: FALTA 
Eugênico: mal formado. Só pode abortar os incompatíveis com a vida 
(anencéfalo, agenesia renal bilateral) e com autorização do juiz. 
 
Estupro: não é obrigatório ter BO. 
 
Médico tem direito a se negar a realizar interrupção, por objeção de 
consciência. 
 
3) Assistência ao parto: 
É direito do médico indicar o procedimento adequado. 
É vedado: praticar atos profissionais danosos p. ex. parto domiciliar. 
 
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
7 
 
Desrespeito: ofender. Forma menos grave, mas mais difundida. 
Abuso: constranger/ privar de direito. 
 
Ex de Violência obstétrica: 
Cesárea por conveniência 
Procedimento sem esclarecimento 
Impedir presença de acompanhantes. 
Exames de toque dolorosos e repetitivos. 
Chacotas, ofensas, ameaças ou humilhações. 
Episiotomia sme indicação. 
Empurrar a barriga (kristeler- risco de rupturauterina). 
 
Casas de Parto: deve estar a pelo menos 200m de hospital e deve ter 
infraestrutura. Não tem pediatra, nem obstetra (?) 
 
Partofobia: não pode chegar no dia dizendo, é EXCESSÃO. 
 
Internet: não pode divulgar fotos com paciente (não adianta dizer que 
foi autorizada) nem foto de antes-depois. 
Não pode anunciar especialidade/ área de atuação não reconhecida. 
Proibida realização de consultas, dx ou prescrições por qlqr meio de 
comunicação em massa ou à distância. Ex: não usar Whats p/ duvidas, 
preferência por usar ligação (reconhece voz), caso necessário (mas tb n 
é o mais correto). 
 
AULAS MÊS OBSTETRICIA 
1. TRABALHO DE PARTO (TP)- AULA 
PRÁTICA 
Profa. Cristine Konopka 
Período pré-parto: 
15 dias antes- maiores contrações fisiológicas, de Braxton-
Hicks, indolores. Começa no fundo do útero em direção ao final. 
Algumas contrações ocasionais perceptíveis (dominância 
fúndica e de tríplice gradiente descendente). 
 
Consequências do pré-parto: 
- fixação e insinuação da apresentação 
- distensão do segmento inferior do útero 
- amadurecimento do colo: começa a haver produção local de 
prostaglandina, que amolece colo (diferente de colo fibrosado 
se já fez cauterização). 
- eliminação do tampão mucoso: pode ser eliminado até 2 sem 
antes, com pouco de sangue às vezes. 
Hormônio da gestação é progesterona. Só há queda dos 
hormônios qnd sai placenta. 
Para expulsar bb faz rot interna. 
Dilatação total: 10 cm vontade de fazer força 
Ossos da cabeça se moldam, pode formar edema no couro 
cabeludo que desaparece dias após nascimento. 
Rotação externa quando saia a cabeça. 
Menor diâmetro: bisquiático (esteito médio) 
Menaniso: 10 min 
 
Plans de Dellee (ápice apresentação em relação à ...) 
 
Rot interna deflexão rot externa. 
 
Conceito de TP: 
Processo fisiológico, no qual o útero expulsa os produtos da 
concepção após a 20ª sem. de gestação. 
Caracteriza-se por: 
Contrações regulares 
Com intensidade e frequência crescentes 
Apagamento e dilatação de cérvice. 
 
OBS: franco TP/ fase ativa: deve ter > 4 cm dilatação (colo 
responsivo), não basta haver contração. 
 
Classificação conforme idade gestacional: 
< 20 sem: aborta 
10-27+ 6: feto imaturo 
28-36+6: prematuro 
37-41+ 6: a termo 
> Ou = 42: pós-termo 
 
Graus de maturidade da placenta- classificação de Grannun: 
0- sem calcificação 
1- algumas cal- pontos ecogênicos esparsos 
2- carcific em torno dos cotiédones 
3- carcificaao bem formada em torno do cotilédone e 
anecoica/ necrose cetral do cotilédone. 
*3 sempre é feto maduro; 1 ou 2 pode ou não estar maduro. 
Us: loacli, posi bb.... 29 min 
 
Fatores envolvidos na progressão do TP: 
Contratilidade uteria 
Anatomia bacia 
Proporção 
Estática fetal= Situação, apresentação e posições fetais. 
 Situação: 3 situações possíveis: longitudinal (99% das 
vezes), transversa e oblíqua. 
 Apresentação: Se longitudinal: cefálica ou pélvica. Se 
transversal: crômica. 
Posição: relação do dorso fetal c/abdome materno. Na 
situação longitudinal, pode ser D ou E. Na transversal, pode ser 
anterior ou posterior. 
 
Atitude fetal- relação das diversas partes fetais. Atitude típica 
intra-utero: flexão. 95,5%: fletida. Outros: Deflexão de 3 graus, 
último é apresentação de face. 
 
 
 
Toque Vaginal: Ver onde está a cabeça. 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
8 
 
 
Sutura sagital: uma fontanela em cada ponta. Atrás fontanela 
posterior/lambda e na frente anterior/bregma. 
Ponto de referencia fetal (PFR): p/ descrever a variedade de 
posição. Como quase 100% dos fetos está e posição fletida, o 
ponto que mais usamos é o “O”(occipto). 
 
 
 
 Apresentações cefálicas fletidas: 
 A - lambda/ Occípito (O) 
É a apresentação com menor diâmetro: cefálica fletida 
(suboccipbregmatico= 9,5 cm- não precisa saber os 
centímetros). 
 Apresentações cefálicas defletidas: 
 B - 1º grau: bregma (B) 
 C - 2 grau: glabela (G) 
 D - 3º grau: mento (M) 
 Apresentação de nádegas: E - sacro (S) 
 Apresentação de ombros: F - acrômio (A) 
 
Ainda sobre atitude fetal, quanto aos eixos possíveis: 
1- Ântero-posterior 
 Atitude de flexão = apresentação de vértice - A 
 Atitude de deflexão: 
 1º grau= apresentação de bregma -B 
 2º grau= apresentação de fronte - C 
 3º grau= apresentação de face - D 
 
2- Laterolateral 
Sinclitismo –sutura sagital equidistante do pube e do sacro 
Assinclitismo – RN está “torto”. Déficit de tônus (neurológico) 
ou canal flácido (multípara). 
Posterior= sutura sagital próximo ao púbis=obliquidade de 
Litzmann 
Anterior= sutura sagital próximo ao sacro=obliquidade de 
Nägele. 
 
TIPOS DE BACIA 
As principais são Ginecoide (50%) e Andróide (25%). 
Ginecoide é ideal para o parto, pois feto encaixa bem. Ter 
“pente fechado”: bacia estreita demais pode ser indicação de 
cesárea. 
-Ginecoide: estreito superior arredondado diâmetros 
transversos espaçosos, ângulo subpúbico de abertura média 
-Androide: estreito superior reduzido; espinhas ciáticas 
salientes, próximas; ângulo subpúbico estreito. + dificil nascer. 
- Antropoide (20%): estreito superior elíptico, diâmetro, 
transverso diminuído, ângulo subpúbico levemente 
estreitado. + dificil nascer. 
- Platipelóide (5%): estreito superior oval / diâmetros 
anteropost. Diminuídos, estreito inferior semelhante ao da 
bacia ginecoide, ângulo subpúbico muito aberto. “Bacião”- 
bebe acaba nascendo. 
 
1. Estreito superior: promontório e bordo superior da sínfise 
púbica. 
 
 
2. Estreito médio: espinhas ciáticas ou isquiáticas 
 
 
 
 
 
 
3. Estreito inferior: Bordo inferior da sínfise púbica a ponta do 
cóccix. 
 
 
Exame da Bacia (parâmetros)- no EXAME DE TOQUE: 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
9 
 
1. Abertura do ângulo subpúbico 
2. Distância entre as espinhas isquiáticas: diâmetros laterais do 
plano médio da pelve 
3. Se o promontório é atingível ou não= se for atingível, 
significa que o diâmetro Ântero-posterior (do estreito 
superior) é muito pequeno. 
4. Diâm. ântero-post. da abertura inf. da pelve (púbis - sacro e 
cóccix). 
 
Medidas importantes: 
1. Diâmetro transverso do estreito superior deve ser > 13,5 cm. 
2. Borda inferior da sínfise púbica ao promontório deve ser. > 
12,5 cm (Diâmetro conjugado diagonal) 
3. Face interna da sínfise púbica ao promontório se < 10 cm 
desproporção feto-pélvica (Diâmetro conjugado obstétrico) 
4. Distância entre as espinhas isquiáticas < 8,5 cm pode 
oferecer obstáculos à passagem do feto. (única que é 
importante saber). 
 
Planos da Bacia: De Lee 
 
No momento da contração a cabeça desce= maior plano de 
De Lee é percebido. 
 
Parto eutócico: há harmonia entre os 3 elementos do parto: 
Bacia ginecoide+ feto de tamanho adequado em apresentação, 
cefálica e cabeça bem fletida + boa contratilidade 
Parto distócico: falta alguma dessas condições. 
 
TEMPOS DO MECANISMO DE PARTO: 
 Insinuação – encaixamento 
 Descida - penetração rotativa: rotação interna de 
cabeça, insinuação das espáduas. 
 Desprendimento - rotação externa da cabeça, 
rotação interna das espáduas, desprendimento das 
espáduas (ombros) 
 
 
VARIEDADE DE POSIÇÃO (VP) FETAL 
Para nomear a V.P. empregam-se 3 letras: ex.: O E A 
1ª letra – PRF. Por ex: 
PRF= lambda/ Occípito (O) (sempre q cefálica fletida). 
Variedades de posição possíveis: OP, OEA, OET, OEP, OS, ODP, 
ODT, ODA. 
Se cefalida Defletida: primeira letra é B (bregma), ou G 
(glabela)ou M (mento). 
Se de fádegas: S (sacro). 
2ª letra – relação do PRF com o lado. Esquerdo/direito do canal 
de parto (E,D) em relação à mãe. 
3ª letra – relação do ponto de referência c/ região 
anterior/posterior/transversal da bacia (A,P). 
 
 
 
 A Variedade de Posição é Importante, pois da o 
PROGNÓSTICO do trabalho de parto (TP). 
Durante o T.P. fazem rotação, colacam o occipital abaixo do 
púbis. 
As VP direitas rodam horário e as esquerdas anti-horário. 
As VP posteriores rodam mais demoradamente 
A VP mais frequente e com progressão mais rápida do T.P. é 
a OEA. 
 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
10 
 
Proteção de períneo: não empurrar com 2 dedos no períneo, 
pois dá impressão de que médico está rasgando períneo. 
Apenas proteger. 
 
OBS: FASES CLÍNICAS DO TP: pelo que tenho anotado, a prof 
não deu, pois já foi dado em outra aula (prova 1). 
 
Períodos do Trabalho de Parto: 
Primeiro período – dilatação 
Segundo período – expulsão 
Terceiro período – dequitação 
Quarto período - primeira hora pós-parto (Greenberg) 
 
Indicações episiotomia: 
 - feto não reativo 
 - fetos grandes 
 - uso de fórcipe 
 - insuf. cardíaca materna 
 - per. expulsivo prolongado 
 
Cardiotopografia tem mt falso Positivo: indica desaceleração 
mas bb nasce vigoroso muitas vezes. Cardiotopo não 
tranquilizadora indica episio. 
 
Distócia de ombros: 
Manobra de Roberts: abdução e hiperflexão das coxas sobre o 
abdome. 
Manobra de Rubin I: pressão suprapúbica 
 
2. SEMIOLOGIA OBSTÉTRICA E PUERPERAL 
Profa. Caroline Mombaque 
Pós-parto vaginal: 24h 
Pós-parto cesárea: 48h 
Alojamento conjunto. Se o bebe tiver que ficar mais tempo, a 
mãe fica também. 
HUSM: 300-350 partos/mês (com Casas de Saúde funcionando 
tb). 
 
Anamnese: ver se pct sabe pq está aqui no Hospial. Fazer 
anamnese completa p/ comparar com prontuário. 
Exame físico geral. Examinar todo dia. 
Exame das mamas: deve ser feito. Não pode ser feita 
mamografia, mas US e biópsia sim. Mama é mais tensa na gest. 
Sinais Vitais: principalmente PA, com horário dos picos. Basta 1 
pico para descolar placenta, por isso sempre que tiver pico 
deve ser reavaliada. 
Peso: curva de IMC normal (9-12 Kg= ganho normal p pcts com 
IMC normal). Mas, mais magras podem ganhar mais e Obesas 
menos. Ganho de muito rápido= ver se não é edema. Pesar em 
toda consulta de pré-natal e 1x na internação + tendo outras 
complicações. 
Exame obstétrico: 
Determinar idade gest: DUM e US 
DUM= não confundir com sangramento da nidação. 
US= método + fiel p/ idade gest. e usado para acompanhar 
crescimento. Até 12 sem: 2-3 dias de erro. 
Acompanhar crescimento: US ou altura uterina. 
 
Altura uterina: 
 
Fundo uterino: impalpável antes da 12a. 
16ª: entre a cicatriz umbilical e a sínfise púbica. 
20ª : cicatriz umbilical. 
 
empre é vista na admissão no CO e no pré-natal. 
Não pegar CONTORNO, mas sim altura, a mão de baixo fica de 
pé, na altura da sínfise. 
 Medida Menor= constitucional, HAS, pré-eclâmpsia. 
Medida Maior: mais de 1 bebe, polidrâmnio (DM), 
bebe mt grande (DM) 
 
Ausculta dos batimentos: 
 Estática fetal: ver pra que lado está o coração do bebe. 
 
Manobras de Leopold*: 
De frente para a paciente: 
1º Ver fundo 
2º mãos espalmados dos 2 lados (ver onde está o dorso). 
Mas tb pode estar transverso (já é visto ao ver fundo e a 
altura uterina pode estar menor) 
3° palpar com 1º e 3º dedo na pelve, para tentar ver 
cabeça. 
Posicionado nas costas da pct 
4° Puxar para ver se mexe. Ao encaixar, no trabalho de 
parto, não mobiliza. 
 
Após 33 semanas +- é difícil mudar apresentação cefálica, mais 
ainda aos 36. Mas o dorso muda de lado com muita frequência. 
Útero sai da pelve após 12ª sem. Até 16ª Auscultar na sínfise 
púbica. A partir de 15ª sem sempre auscultar. 
 
Ausculta fetal: BCF: normal 110-160 bpm. Quando bebê mexe 
pode aumentar. Mãe com taquicardia: pegar FC da mãe p/ ver 
se não é batimento dela. Taquicardia: ver uso de drogas, álcool. 
Antigamente Ausculta era feita com estetoscópio de Pnar (só > 
20 semanas). 
Com Sonar Doppler: > 12 sem (se pct magra). 
 
Dinâmica Uterina: é feita na enfermaria somente quando 
alguma pct referir contração; de rotina, é feita no CO. 
 
Especular: 
Pode e deve coletar citopatológico em gestantes que não 
tenham feito no último ano. No CO e na enfermaria só é feito se 
tiver queixas de perda vaginal. 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
11 
 
1 luva estéril (mas sempre lavar mão antes e depois), borboleta 
do espéculo do lado D. 
Toque em todas consultas de pré-natal. Ver dilatação colo 
tem modificação de trabalho de parto, colo aberto precoce 
(incompetência istimo-cervical se for, fazer ciclagem). 
Não fazer Toque se desconfiar de Placenta prévia. Sempre 
em caso de sangramento fazer 1º especular depois toque, se 
indicado. 
Toque: para ver dilatação, apagamento, canal vaginal (tumor?). 
No trab de parto conforme indicação (de 1/1h ou a cada 2h) 
(só residentes e preceptores). 
 
Puerpério: 
Exame físico geral 
Amamentação: falar no pré-natal e sempre conferir no 
puerpério imediato. Se tudo bem amamenta na 1ª hora, tanto 
no parto quanto na cesárea. 
O primordial é a Paciente QUERER amamentar. 
Pega: barriga com barriga (de preferência), lábio inferior 
evertido, nariz livre, mãe não apertar com mão em C para livrar 
nariz do bebe (comprime ducto, bebe tem que sugar muito e 
leite não sai, gera fissura, ingurgita). 
Examinar mama das puérperas todos os dias. 
Peq fissuras: massagear com próprio leite. Hipogloss deixa 
gosto e n é bom. Creme específico de Lenulina pode ser usado. 
Não passar nenhuma outra coisa: risco contaminação. 
15 min de sol/dia, com sol não muito forte. Também ajuda. 
Sempre que tiver fissura, MANTER AMAMENTAÇÂO nessa 
mama, evita ingurgitamento, mastite, abcesso. 
Ingurgitada mesmo sem fissura: produção muito grande de 
leite, jorra leite. Leite fica em estase, edema. 
Se bebê se satisfez na mamada e mesmo assim ainda sobra 
leite, orientar a esgotar a mama (tranquilizar sobre medo de 
faltar). 
 
Palpação uterina: 
Grau de contratura uterina: Globo de segurança de Pinard. 
Logo que bebe sai o útero deve ficar bem contraído (lenhoso), 
amamentação ajuda pela liberação de ocitocina (pode até haver 
cólica na amamentação). 
Se útero muito aumentado, com sangramento exagerado: 
medicação. De rotina, se faz ocitocina em TODOS pós-
partos, mas às veze precisa de mais. 
Em caso de episiotomia, ver todo dia. Como rotina, no HUSM se 
faz médio-lateral D. Em 7 dias pontos já caem, não devem ser 
retirados, nem recolocados, se tirar. Risco de deiscência. Olhar 
à procura de hematoma, infecção. 
 
Lóquios: sangramento pós-parto. É mais escurecido, cheiro 
forte, tem bastante sangramento, absorvente quase do 
tamanho de uma fralda. Hemorragia: 500-1000 ml. Não pode 
ter pus= endometrite. 
Sangramento pode ficar por 30 dias e vai mudando de cor, 
ficando até amarelado. O volume de sangramento depende de 
cada mulher, independe de ser parto ou cesárea. 
 
Ferida operatória: só lavar, deixar bem seco (sem esfregar). 
 
Recomendação Frebasgo 2016: HIV, Hepatite B, C e sífilis, 
Nenhuma paciente recebe alta sem resultados de sorologia e 
tipagem sanguínea (TS). Tratar paciente e parceiros. 
 
 
 
3. US NA GESTAÇÃO 
Aula 1- prof. Francisco 
Cap. 19, Rotinas 
OMS: pelo menos 3 (trimestral). 
MS: pelo menos 1. 
1 consulta mensal, quinzenal e semanal no fim da gestação. 
 
Novo órgão que estuda gestação propõem+ consultas no inicio 
da gestação, dado que Pré-eclâmpsia se previne cedo. Diabetes 
gestacional é no final da gestação. 
 
US entre 11 e 14 semanas (1º trimestre): é o + importante. 
 
Rotinas: “O exame de rotina ultrassonográfico na gestação 
inicial é capaz de melhor calcular a idade gestacional, a detecção 
mais precoce de gestações múltiplas e diagnosticar 
malformações fetais não suspeitadas clinicamente.” 
 
1- CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL é o que determina 
idade. Quanto mais precoce melhor. 
OBS: Diagnóstico de gestação é feito com B-hCG: 
4 semanas + 1 dias atraso= beta Sanguíneo dá +. 
Urinário só com 1 semana de atraso. 
Raro falso +, falso – acontece mais. 
US só faz dx de gestação a partir de 5 semanas. 
 
Erro quando calcula Comprimento cabeça-nádegas 
(CCN)(tabela de medidas): 
até 14 semanas  Erro máximo de + ou - 3 dias. 
6 sem + 3 dias: CCN=6 mm 
11 semanas: 45 mm 
13 semanas + 6 dias: 84 mm 
14-30 semanas: erro de 1 sem 
30-36 semanas: erro de 1 sem e meia 
> 36 semanas: até 2 sem  medida fêmur 
US não avalia pulmão, somente tamanho. 
Pré-eclâmpsia grave: cresce menos. 
DM ou mulher que engordou mt: cresce demais. 
Bebe tem 30% a menos que glicose da mãe. 
* Mesmo sendo hígida, gestante tem Resistência Insulina após 
27 sem (1Kg) (6 meses), para que o feto ganhe 200g/ semana. 
 
No 2º semestre: morfologia fetal (20-24 semanas). 
No 3º semestre: ver vitalidade. 
 
 Resolução: capacidade de discernir pontos. 
”Gestação testa todos os sistemas da mulher, se não tiver pré-
eclâmpsia, DM, hipotireoidismo, não terá nunca mais”. 
 
Intervalo p/ avaliação de crescimento= 15 dias (menos que isso 
entra no intervalo de erro do método). Erro 10% de kg. 
 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
12 
 
Todo anencéfalo morre 100% em até 1 semana. 50% intra-
útero. 25% parto e 25% em 1 semana. Hoje se pode 
interromper sem ordem judicial, só precisa fazer BO depois. 
 
2- VER SÍTIO DA GESTAÇÃO: 
É mais um motivo de US no 1º tri. 
 tópica ou ectópica. A não visualização do SG intrauterino, na 
presença de títulos de -HCG superiores a 1.800 mUI/ mL (por 
via transabdominal) ou 1.500 mUI/mL (por via transvaginal). 
 
3- GEMELARIDADE: dobro de risco p quase qualquer 
complicação, por si só já é considerada Gestação de alto risco. 
Não é a zigozidade que determina risco. Nesses, US tb 
demonstra: 
Amnio= saco 
Corio= placenta.  DETERMINA PROGNÓSTICO. 
Dizigóticos: sempre apresentam duas placentas (dicoriônica) 
e duas bolsas amnióticas (diamniótica). 
Monozigotico 20%: 
Di-Di~1/3: divisão da massa embrionária nos 3 
primeiros dias após a fecundação. O risco quase o mesmo de 
qualquer gestação. 
Monocoriônicos e diamnióticos ~2/3. Divisão 
entre o 3º e o 9º dia, qnd a diferenciação da massa placentária 
já ocorreu, mas a da bolsa amniótica ainda não. 
 Mono-mono2% dos casos: divisão após o 9º dia, 
formação da bolsa ok. 
Se a divisão ocorrer após o 13º dia = gêmeos “siameses”. 
*Mono-mono e Mono-di: risco gestacional dobrado. 
Todos são encaminhados p alto risco, pois têm pelo menos 
risco aumentados de prematuridade. 
 
DIAGNÓSTICO DE CORIONICIDADE: importante para 
prognostico. 
 
Di-di: sinal lambda 
Mono coriônico: sinal T 
 
*Pra gravar: T de casos mais 
“Tensos”. By sara 
 
Dx da corionicidade por esses sinais de membranas no US só é 
feito até no máximo 16 semanas de gestação, depois não se 
consegue ver diferença. Ao final da gestação só se consegue 
diferenciar se as 2 placentas estiverem em sítios diferentes. 
Pelo sexo fetal tb pode-se diferenciar, se sexos diferentes 
obrigatoriamente são di-di. 
 
 Dizigotico 80%: todos dicoriônico, diamniotico. 
Fecundação assistida é sempre dizi. 
 
DX de feto-feto transfusão: 
(rotinas chama de síndrome transfusor-transfundido (STT)). 
Quando há 1 só placenta: sempre há anastomose entre 
circulação dos fetos. A anastomose pode ser: arterio-arterial, 
veno-venosa ou arterio-venosa (A-V): pior se A-V. 
Precoce: diferença de TN e peso. Em tese, se monozig, deveriam 
ser iguais. 
Tardia: divergência de peso > 25%*, 1 pletórico e outro 
anêmico, 1 bexiga cheia e outro vazia, 1 polidrâmnia e outro 
oligodrâmnio (<2 e > 10)*. 
 *mais importantes. 
O que recebe mais sangue morre antes, pela hipervolemia 
(coração n dá conta). Mortalidade de praticamente 100% se 
não fizer nada. Tratamento é separação com laser. Sobrevida 
de pelo menos 1= 40% e para os 2= 60%. 
Se só o peso for diferente é só Restrição Isolada= prognostico 
melhor. 
 
4) MARCADORES MORFOLOGICOS DE 1º TRIMESTRE 
Incidência de S. de Down X idade materna. 
> 35 anos é tomado como ponto de corte, mas 70% nasce de 
mães com < 35 anos, dado que há mt mais gestantes. 
Sensibilidade é baixa usando idade materna (<70 %). 
 
1. Translucência Nucal (TN): coleção de líquido na nuca, 
entre osso e pele (espaço preto entre linhas brancas). Espaço 
alargado q indica + chance de dç genética. > 2,5 mm (entre 11 e 
14 sem): S de 70%. Falso +: 5%. É o que se usa p/ fazer 
amniocentese p investigar dç genética e mal formação cardíaca. 
>1,9 mm: risco de cardiopatia (CIV- (comunicação 
interventricular). que e a mais comum). 
 
2. Presença ou ausência de osso nasal: sinal do igual (=). 
Ausência do osso nasal: 150x maior risco de dç genética. 
Ausência diminui 3x risco. 
TN + osso nasal: S de 85% e 1% falso +. 
Problema do falso += amniocentese traz riscos (0,5 a 1%). 
 
5% pop não tem osso nasal e não tem alteração de cariótipo (+ 
afrodescendentes e asiáticos). 
 
Trissomia: alteração da matriz colágeno, 5 dçs genéticas= 95% 
dos casos. 
 
3. Ducto venoso: liga veia umbilical com veia cava inferior. 
1h20min (outras comunicações). 
Matriz do colágeno ruim: gera coração mais endurecido. 
Ondas do ducto venoso: sinal M S, D e A. se A abaixo da linha 
basal aumenta o risco (onda A reversa). 
 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
13 
 
 
Rotinas: Ducto venoso: apresenta-se com onda – a reversa 
em 65% dos fetos com trissomia do 21 e em 3% dos 
cromossomicamente normais. 
 
Os 3 juntos: 95% se S, com Falso + de 1%. 
Se forem divergentes: calculo risco com softwer que usa essas e 
outras variáveis independentes, como idade. 
 
Isso tudo para ver se deve ou não fazer Amniocentese, que é 
o padrão-ouro, com 99,9% de sensibilidade. 
 
Outros motivos para US de 1º tri (Rotinas): 
- Diagnóstico de Abortamento “Quando o SG for maior do que 
25 mm (diâmetro médio) e não se puder identificar embrião, 
pode-se diagnosticar gestação interrompida.” Mts vezes + de 1 
US é necessário para confirmar. 
 
- Diagnóstico de doença trofoblástica Gestacional. 
 
4. PERFIL BIOFISICO FETAL 
Aula 2- prof. Franscisco 
A partir de quando se avalia vitalidade? 24, 26-27 semanas 
(abaixo é abortamento), desde que tamanho do feto seja viável 
(o que depende de cada local). 
 
Parâmetros p/ avaliar vitalidade: 
1. Tônus: tônus de flexão. Embrião a partir de 6-7 sem. Se não 
tiver, feto estará flácido. 
2. Movimento somático (MSF): mov voluntários a partir 8 
semanas. 
3. Movimentos resp fetal (MRF): 20 semanas 
4. Liquído amniótico (LA) 
5. Cardiotografia (CTG): 28-30 semanas  aula específica, mais 
adiante. 
 Ordem de desaparecimento embriológica é inversa 
à ordem de aparecimento. 
P. ex: Tolera muito a hipóxia: prof nunca viu chegar vivo e não 
ter tônus. Quanto mais primitivo geneticamente, mais tolera 
hipóxia. 
 
- Não existe nota intemediária no perfil biofísico (cada item 
recebe 0 ou 2 pontos): de 0 a 10. Mais hipóxia: menor nota.- Perfil biof. dura 30 min. 
 
Como avaliar cada ítem: 
Tônus: abrir fechar mãe, mexer/hiper-estender coluna 
MSF: esticar membros, rotação dentro do útero. 
MRF: só faz movimentos respiratórios, não respira (placenta 
faz as trocas). Faz p treinar a musculatura respiratória e p/ 
distender alvéolos. Ex: oligodramnia precoce: morre por não 
ter pulmão funcionante, pois não distendeu alvéolos 
 
Tônus, MSF, MRF: marcadores agudos de hipóxia. 
LA: marcador crônico de hipóxia. 
 
Centralização fetal: desvia sangue oxigenado p/ tecidos 
nobres. É um mecanismo adaptativo a situações adversas. 
Entre a centralização e a redução de LA demora pelo menos 
21 dias (variando de acordo com grau de hipóxia). 
 
Se parâmetros 8/8 ou 10/10 (nem sempre se tem CTG 
disponível): chance de morrer em 7 dias é de 1:1000 (VPN- 
valor preditivo negativo- chance de dizer q n tem dç e 
realmente n tem). 
 
6/10 ou 6/8, principalmente quando um dos pontos perdidos 
for no LA: 60% morbimortalidade em 1 semana. NECESSITA DE 
INTERNAÇÃO HOSPITALAR. 
De 6 para baixo, especialmente se LA alterado, o ideal é nascer. 
Principalmente após 30-32 semanas= fazer nascer, pois a 
sobrevida é boa. 
1000 kg= 27 sem (8/10 sobrevive)(ganha 200g/sem a 
partir daí). 
1600 kg= 30 sem 
Cada dia dentro da barriga: > 2% de sobrevida. 
2000 kg= 32 sem 
34 sem: já faz até bolsa rota nascer (infecção x 
prematuridade). 
 
Prematuridade mata mais que hipóxia. A grande maioria 
não tem hipóxia grave. A principal causa de morbimortalidade 
em RN é prematuridade, 
 
Causas de morte em Neonatais por prematuridade: 
Dçs pulmonares: membrana hialina, pneumonia. 
Enterocolite: necrose intestinal por vasoconstrição 
grave. 
Hemorragia IC (ventricular): córtex é onde se formam 
neurônios. Hemorragia IC até 3 dias: causa obstétrica 
Até 21 dias: neonatologia. Causa é Hiper-hidratação 
ou desidratação= falta estabilidade hemodinâmina. 
Fazer eco transfontanelar em prematuros para 
procurar hemorragia, aqui é feito só em alguns e no 7º 
dia, Melhor seria em todos no 3º e 21º dia (diferenciar 
causas). 
CTG: de ter pelo menos 2 acelerações transitórias em 20 min. 
 
5. CARDIOTOCOGRAFIA (CTG) 
É o registro eletrônico da FCF (FC fetal) e da atividade uterina. 
Toco= útero. 
Dura 20 min. Bebe tem período de sono/ vigília a cada 30-40 
min, assim em 20 min a chance de estar dormindo é menor. Se 
n reativar em 20 min, pode prolongar +20+ 20= em 60 min 
95% serão reativos (esses 5% devem ser os não reativos 
verdadeiros). 
Posição de Semi-Fowler= cabeceira elevada 45°. Não se faz em 
decúbito dorsal (gera hipotensão= comprime cava, diminui 
retorno venoso=feto para de se mexer). 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
14 
 
 
 
No papel de CTG: 
1 cm eixo X = 1 min 
1 cm eixo Y= 20 batimentos 
 
CARDIOTRANSDUTOR: É um doppler, colocação com gel, 
Registra sons. Diferenciar do som da placenta que é soproso e 
do batimento da mãe, que geralmente tem FC bem menor 
(cuidar se mãe taqui). 
75% dos fetos têm dorso à E, 95% são cefálicos. Linha 
cicatriz umbilical – EIAS= 1/3 “ponto de mac burney à E”= 
grande chance de coração estar ali. 
TOCOTRANSDUTOR: sem gel, funciona por mecanismo de 
pressão. 
No lado contra-lateral da bunda do bebe. 
 
COLOCAR 2 FAIXAS: pode apertar, registro de 50-60 de 
contração uterina, mas aperta botão de ajuste, que converte de 
acordo com Tônus basal de 8-12. 
 
CARDIOTOPOGRAFIA ANTE-PARTO: 
 
Critério de reatividade: 2 acelerações transitórias > 15 
bpm, > 15 segundos. 
 
OBS: não existe hiporeativo. É reativo ou não. 
Aceleração: 
 
 
Se subiu 1 cm= 20 movimentos. 1 cm eixo x= 1 min 
O tempo do exame é de até 20 min, mas se fechar antes, pode 
encerrar exame. 
CTG aumenta a probabilidade de cesárea. Mas é bom exame, 
pois se reativo, 1: 1000 chance de feto vivo em 1 semana. 
Diminui mortalidade fetal. 
Coração acelera pela movimentação fetal= centro motor é 
vizinho do cardioacelerador. Se não está reativo, não está se 
mexendo. 
OBS: Os exames de perfil biofísico fetal não são bons em pcts 
com DMG (perde 3 parâmetros de 5). Na DM o que mais 
funciona é mobilograma. O Doppler é normal. Um sinal precoce 
de que não está bem é que feto para de se mexer. O que mata na 
DMem adulto ou feto= é HIPERglicemia (torpor, crise 
hiperglicêmica, cetoacidose= coma). Feto tem 30% da glicemia 
mãe. Feto normalmente já é acidotico= ~7,1 pH. Adulto 7,35-
45. 
 
NÍVEL DA LINHA DE BASE NO CTG: para ver FC. 
Valor médio da FCF, vista em 10 min. 
Normal: 110-160 bpm (era 120 bpm). 
BCL (bradicardia leve): 100-110 bpm. 
BCG (bradicardia grave): < 100 bpm. 
TCL (taquicardia leve): 160-180 bpm. 
TCG (taquicardia grave): >180 bpm. 
 
TAQUICARDIA + DESACELERAÇÃO = SOFRIMENTO FETAL 
 
Taquicardia: (FC= ~180bpm). 
 
 
VARIABILIDADE DA LINHA DE BASE: 
“A variabilidade é um conjunto de alterações da FCF batida a 
batida modulada pelo SNA”- Rotinas. 
6-25 bpm normal 
1-5 bpm= comprimida= sono fetal ou sofrimento fetal 
0 bpm= Sofrimento fetal Ver linha lisa no CTG 
> 25 bpm = saltatória= movimentos fetais intensos ou circular 
de cordão. = ver 1 cm e mais um pouco no CTG (1cm=20 bpm). 
 
Ver no registro: mudança dos batimentos. 1 cm= 20 
batimentos. 1cm= 10 linhas finas. Cada linha fina= 2 
batimentos. 
 
Visto em movimentos não transitórios. Movimentos 
transitórios= acelerações e desacelerações. 
 
Saltatória: 
 
 
Comprimida: 
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CARDIOTOPOGRAFIA (continuação) 
CONTINUAÇÃO SOBRE CTG ANTE-PARTO 
Quando não responde em 20 min: estender por 1h (mas é chato 
e o papel é caro) ou estimular com: 
- Com estímulo vibro-acústico (EVA): subir 20 batimentos x 
180s (3 min). 
- Hiperglicemiante= comer bala, tomar todinho. 
- Tato= pegar cabecinha e mexer 10 vezes. 
- Estímulo luminoso m luz halógena diretamente na barriga. 
* Colocar mãe p fazer exercício não é recomendado. 
 
VPN da CTG= 1:1000 (chance de mandar pct embora achando 
que está bem e ter algum problema). 
 
Padrões de CTG, segundo ACG (Colegio americano de GO): 
1- Francamente Normal: 
110-160 bpm, 
Variabilidade: 6-25 bpm. 
Aceleratórias transitórias= 2 acelerações presentes. 
Desacelerações ausentes. 
2- Categoria indeterminada. Características mistas. 
3- Francamente Patológico= 
FC: nível de linha de base bradi ou taqui, 
principalmente taqui (> 160; quando está 
hipovolêmico). 
Variabilidade= zero. 
Acelerações transitórias ausentes 
Desacelerações (+ associadas ao trabalho de parto), 
no grau 3 DIP tipo 2 ou às vezes tipo 3. 
 
 
CARDIOTOPOGRAFIA INTRA-PARTO: 
Quando fase de parto ativa, com: 
Contrações: > 3 contrações fortes em 10 min. Contrações 
fortes duram > 50s. 
Dilatação: > 1,2 cm/h= fase de parto ativo, diferente da fase 
prodrômica, por isso manda a mãe caminhar e reavalia em 2h, 
para ser fase ativa deve ter dilatado 2 cm. 
 
Ter até 5 contrações fortes em 10 min é normal. Mais do que 
isso não. 
Contração forte no CTG: até 120 s. 
Com 20 mmHg tem sensação tátil de contração, que vem antes 
da sensação dolorosa da contração. 
PAM media da pop= 90 mmHg. Se contração > 90 mmHg= 
colaba o vaso e bebê para de respirar. 
Se > 5 contrações fortes= muito clampeamento. Clampeamento 
de veia ocorre primeiro= pCO2 aumentada (sangue entra, mas 
não sai). 
Acidose inicial é sempre respiratória. Em fases mais tardias= 
passa a ser Metabólica e depois mista. 
 
PH sempre alto: 
Respiratória pCO2 alta. BE (Base excess)= normal. 
MetabólicapCO2 normal. BE= alto 
Mista pCO2 alta. BE= alto. 
 
Começa a produzir Ac. carbônico, que é volátil e transforma em 
CO2 e Água, “1 movimento resp é capaz de resolver isso”, 
eliminando o CO2 retido. 
Se feto taquicárdico, ainda não está poupando energia= acidose 
deve ser respiratória. 
Se achar que acidose é metabólica ou mista tem que intervir 
imediatamente. 
Todas são decorrentes da Respiratória Inicialmente= ácidos 
voláteis. 
Nas fases tardias tardias, há acúmulo de lactato, que não é 
volátil= não resolve com respiração assim que nasce, mts vezes 
bebe nasce e vai p/ UTI e tem que usar bicarbonato para 
corrigir. 
 
Ao longo do trabalho de parto, mesmo em fetos hígidos, pH vai 
caindo. Em fatos com PE, restritos, SAF, DM, que já têm pH 
basal baixo, chega a nível crítico mais rápido. 
 
Quanto à contratilidade uterina, pode haver alteração em= 
A) Frequência: Taquissistolia: > 5 contrações fortes em 10 
min; < 3 é bradissistolia. 
Taqui= sofrimento fetal. Bradi= trabalho de parto arrastado, 
corrigir com ocitocina (1/2 vida de 5 min- se tiver taqui fecha a 
bomba, hidrata, muda decúbito e resolve em 5 min) (não coloca 
Misoprostol pela segurança, ½ vida de 6h). 
 
B) Tônus basal uterino: normal é de 8-12 mmHg. Se vê fora 
da contração. 
Hipertonia= 
 Leve: até 20 mmHg (não importa mt). 
 Moderado: até 30 mmHg. Sobredistensão da fibra 
muscular= polidrâmnio (pode esvaziar liquido, mas refaz) OU 
bigemelar. Ocorre na leve e moderado, mas não levam ao 
sofrimento fetal, mas pode causar prematuridade. 
Fibras uterinas são longitudinais, por isso cesárea é feita com 
corte longitudinal e não transversal (antigamente), q tem 
menor chance de romper (só divulcionar). 
 Grave: > 30 mmHg. Pode gerer p. ex.: descolamento= 
tirar feto o quanto antes (geralmente cesárea). 
 
Hipotonia= 
Interessa no pós-parto. 
2 nós liberadores de ocitocina= cornos uterinos. 
Contração obedece um tríplice gradiente descendente (inicia 
no fundo e vai se espalhando de cima p/ baixo). Normal é um 
nó libera de cada vez e gera uma onda. Quando ambos se 
sobrepõem= discinesia de 1º grau (1=1 onda menor). 
2º grau= 3 ondas (primeiro nó- segundo-primeiro) 
Conforme aumenta incoordenação, maior tempo, menor 
respiração. 
Ocorre por HIPO ou HIPER de ocitocina (ajustar dose). 
Alterações de Freq e de intensidade= geralmente por 
iatrogenia, nas doses de Ocitocina. 
 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
16 
 
C) Intensidade das contrações 
Quanto à intensidade: 
Acima de 50 mmHg= hiperssistolia (sofrimento fetal) 
< 30 mmHg= bradissistolia (trabalho de parto arrastado). 
Dinâmica de parto= ver intensidade (n°) e tempo das 
contrações, qnt mais tempo, mais forte. Mt forte dura mt 
tempo= maior clampeamento de vaso. 
 
D) Incoordenação 
 
SOFRIMENTO FETAL 
Sofrimento fetal agudo (SAF)= ocorre no TRABALHO DE 
PARTO. Se tiver SF crônico tem mais chance, pois já está 
próximo ao nível crítico. 
SF crônico 
Com 1 mol de glicose: Via aeróbica= 26 ATP; Via anaeróbica= 2 
ATP. 
Em feto hígido ½ glicose vai p fígado (p/ armazenamento na 
forma de glicogênio) e ½ ducto venoso= coração, cérebro 
(anatomia ajuda a privilegiar tec nobre). 
Sofrimento= + sangue O2 e glico p/ tec nobre e vai menos para 
o fígado= circunferência abd é mais sensível para avaliar peso, 
para ver restrição de crescimento= avalia a reserva energética 
(se sobre consome reserva). 
 
 
DESACELERAÇÕES 
 
 
DIP I/ desacelerações precoces= forma letra V, seu 
nadir/fundo é coincidente com pico/ zênit da contração. 
Associado à compressão do polo cefálico / à estímulo vagal. Ao 
relaxar resolve. Cai e recupera rápido (formato V). Boa 
vitalidade. Frequentes no trabalho de parto. 
São desacelerações bruscas da FCF geralmente simétricas. 
 
 
DIP II= nadir tem decalagem de 15 s para zênit da contração 
(cai depois da contração); quando contração tá passando cai a 
frequência cardíaca. Forma de U. Associado à insuficiência 
placentária= PE, restrição de crescimento. São o resultado 
da redução do fluxo sanguíneo placentário que ocorre durante a 
contração uterina em fetos com baixa reserva de oxigênio e 
significam insuficiência placentária. 
São desacelerações graduais da FCF com amplitude negativa, 
 
 
 
 
DIP III ou variável= variável com relação à contração uterina, 
pode ocorrer sem contração uterina. Associada à compressão 
do cordão. 
 
Nem todo DIP III (variável) é grave, alguns critérios são: 
- 3 Critérios Goodlin: > 60s, cai > 60 batimentos e 
cai abaixo de 60 (fica com menos de 60 bpm). 
- Forma de W 
- Perda de variabilidade dentro do DIP 
- Recuperação lenta da basal 
- Mudança da linha de base 
 
ACOG INTRA-PARTO: 
Categoria 1= tranquilizador 
Acelerações transitórias podem estar presentes (melhor) ou 
não (reduz movimentação fetal no trabalho de parto). 
Desa: DIP I pode ou não estar presente. 
Pode continuar o trabalho de parto. 
 
Categoria 2= conduta: prolongar cardiotopo (no intra-parto 
não tempo, fazer o qnt for necessário) OU estímulo tátil 
(cutucar polo cefálico) OU Método de Salien (gasometria do 
escalpo= invasivo, status acido-base só daquele instante). 
 
Categoria 3= Taqui ou bradi (+taqui), variabilidade 
(comprimida -1 a 5- ou zero), acelerações transit diminuídas, 
DIP 2 ou 3 em > 50% das contrações. (se 10 contrações, 5 
DIPs). 
Tem que nascer pela via mais rápida. 
 
 
 
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6. DOPPLER NA GESTAÇÃO 
Aula prof. Franscisco 
Feito a partir de 24 sem (assim como perfil biofísico, qnd já tem 
viabilidade): 
Estudamos 3 vasos arteriais: 
A. Uterina 
Umbilical 
Cerebral media 
 
1) Artéria Uterina= PREDIÇÃO DE PE E RCU 
Na mulher não gravida: pico sistólico Alto e resistência alta. 
1 de cada lado do útero. 
Um vaso liga uma uterina a outra (A. arqueada), das arqueadas 
saem as Radiadas (raio bicicleta) e delas saem as arteríolas 
espiraladas. 
Na 1ª onda de invasão trofoblástica: destrói vasos da descidua 
(nome do endométrio durante gestação). 
**Falha na 2ª onda da invasao trofoblástica- PRE-ECLÂMPSIA. 
Na invasão 2ª onda de invasão NORMAL, destrói a camada 
muscular dos vasos espiralados, que vasodilatam, como 
consequência há hipervolemia da gestante. Na falha, mulher 
persiste HIPOVOlÊMICA. 
Gravida é hipervolêmica= útero é maior= 1L circulante a mais 
(normal é 4-5L em individuo normal). 
Incisura proto-diastólica= fechamento da válvula aórtica. 
Complascência dos grandes vasos (vasos dilatam e 
comprimem). 
Na grávida: perde incisura protodiastólica (após 24 sem), pela 
hipervolemia. Se com 24-26 sem com persistência incisura= 
mulher não Hipervolêmica= chance maior de ter PE. PE é 
hipovolêmica (n houve a 2ª onda de invasão trofo). 
Chance de 60% de PE ou RCU (restrição do crescimento 
uterino= PE normotensiva). Pressão Arterial sobe p manter 
perfusão em placenta que não funciona, há vasoconstrição p 
aumentar a pressão de perfusão. 
 
 
VPN: 90%. 10% vai ter PE não vai ter incisura. 
Aconselhamento para gestante com Alto risco de PE: Dieta 
normosódica, 200 ml leite semidesnatado (Ca envolvido), US 
mensal (para avaliar crescimento), aferições da PA. 
 
Se incisura ausente entre 20-24 semanas (junto com 
morfológico)= gestante não vai ter PE. Se incisura ainda não 
desapareceu= repetir na 24-26 sem. Se não desaparecer 
mesmo assim= RISCO de PE. 
 
Uso de AAS na prevenção de PE 
Tromboxano= grande vasoconstritor= aumentado na gestante= 
teoria uso do AAS. Mas, AAS aumenta descolamento de 
placenta. 
Novateoria que não é consenso, não cai na prova: risco de PE 
precoce: 24-26 sem= uso de AAS atuaria na gênese PE. Fazer 
doppler no 1º trimestre= usar índice de pulsatilidade médio, se 
> 3 = usar de AAS. 
 
2) Artéria Umbilical e A. Cerebral Média: 
A. Umbilical (AU) 
 
A. Cerebral Média (CM) 
Está indo p/ placenta= vê 
resistência. 
BB Normal= baixa 
resistência= p. ex. 0,6 
Vaso fino, alta resistância 
 
BB Normal= alta resistência= 
p. ex. 0,8 
A diástole determina resistência. 
 
IR (índice de resistência): S-D/ S  o quanto da sístole a 
diástole ocupa. S= sístole e D= diástole. 
 
PHF (perfil hemodinâmico fetal)= IR A. U/ IR A. CM 
Exemplo: PHF: 0,6/0,8= 0,75 (abaixo de 1 é normal!= 
sempre deve ser maior na CM do que na U). 
PE= resist na placenta vai aumentando. 
IR U= abaixo de 0,75 é normal (baixa resistência). 
 
Outro ex: IRU 0,85 e IRCM 0,6= 
PHF: 1,33= BB CENTRALIZADO= PERFIL > 1= alterado! 
NÃO É MARCADOR DE SOFRIMENTO FETAL, é um 
mecanismo adaptativo. 
Em até 21 dias ele irá sofrer. Não tira se for prematuro, pois 
prematuridade mata mais que hipóxia. A partir de 30 semanas 
geralmente se tira (+ ainda se > 34). 
 
Diástole zero= quando pressão sístole iguala à da sístole. 
Diástole reversa= Pressão placenta maior que sístole. Marcador 
de Insuficiência Cardíaca (falta glicose e O2). Morte do BB em 
48h= tirar bb sempre. 
Fazer Doppler diário p acompanhar diástole zero e ver se não 
evolui para reversa. 
 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
18 
 
 
 
Quanto mais grave a hipóxia (centralização) maior chance de 
Enterocolite (vasoconstrição em tecidos não nobres, como 
intestino) e Hemorragia IC (vasodilatação). Vasoconstrição Rim 
(tb não é órgão central, pois não é usado intra-utero, a placenta 
faz esse papel)= oligodrâmnio. 
S. de Potter: oligodramnia severa= mal formação face, 
membros, nasce e morre 100% pq n tem rim (só > 2 anos faz 
diálise/transplante). 
 
3) Ducto Venoso 
Vaso usado em fetos < 30 sem ou < 1000g. 
OBS: ducto venoso tb é usado no 1º tri para avaliar 
malformações. 
Coração trabalha com hipóxia e hipoglicemia quando há 
sofrimento. “coração engasgando por hipóxia”. 
Padrão alterado= surge Onda A reversa (contração atrial). 
Significa que ao invés de o sangue progredir, ele está refluindo 
para o ducto venoso. 
Onda A reversa: feto tb morre em 48h (assim como diástole 
reversa). 
OBS: ducto é a ultima coisa que vai se alterar. 
OBS2: após 30 sem não se usa mais o ducto. 
 
7. INFECÇÃO URINÁRIA NA GESTAÇÃO 
Profa. Elaine 
É a infecção mais comum da gestação 
10% das gestantes em algum momento, em varias gravidades, 
sintomática ou não. 
Assintomática só é importante na gestação= + pielonefrite! 
 
Modificações funcionais: aumento de até 50% da TFG, pela 
menor resistência vascular. Assim aumenta dep de creatinina, 
creatinina normal é + baixa na gestação (0,7-,08, p. ex.) 
Aumento reabs de agua 
Glicosuria 
Meio de cultura favorável p/ bac. 
 
Diferenciar do lombar de dor renal= sintomas que confundem o 
diagnóstico. 
 
Progesterona= dilatação, ++ 2 e 3 trimestre= predispõem à 
estase e proliferação de microorganismo. 
Inicio da gestação= polaciúria sem disúria= útero na pelve 
comprime bexiga. 
Com a evolução, útero sai da pelve e alivia polaciúria. 
Ao final útero desce e aumenta polaciúria, sem disúria 
novamente. 
 
50% hidronefrose D, 25% bi e 25% E. (útero cai + p/ D). 
Bexiga diminui tônus= prejudica esvaziamento. 
Relaxamento de todas as estruturas pélvicas= preparo para o 
parto. 
 
3 tipos de estrogênio: 
Estradiol= fase reprodutiva 
Estrona= periférica, única da menopausa. 
Estriol= gestação. = pouco efeito sistêmico, maior efeito local 
(por isso se usa tópico na menopausa). 
 
Gravidade tem a ver com virulência 
Principal E. coli= cepa que tem adesinas= + infecções e + 
graves. 
Gestação= diminuição da imunidade celular= para não ter ação 
contra feto. 
 
ITU piora prognostico gestacional 
Liberação de enzimas inflamatórias Trabalho de 
parto e parto pré-termo; 
Ruptura prematura de membranas amnióticas; 
Restrição de crescimento intra-útero; 
Recém-nascidos de baixo peso; 
Óbito perinatal 
Obrito peri-natal= raro= relação com bacteremia, 
septicemia, com quedas bruscas da PA (choque 
séptico) 
 
CISTITE E BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA: 
Quadro clínico diferente, mas mesmo tratamento. 
Fazer urocultura na 1 consulta e depois a cada trimestre. 
 
1. Bacteriúria Assintomática: 
2 a 7% das gestantes. 
99% destas iniciam a gestação com a bacteriúria 
assintomática identificadas já na 1ª consulta. 
Conferido por: > 100.000 UFC na urocultura, e um único 
organismo patogênico, na urina colhida pelo jato médio. 
Tto diminui 20-35% ocorrência de pielonefrite. 
Única das infecções urinarias que se espera urocultura antes de 
tratar. 
 
2. Cistite com ou sem uretrite: 
1-2% das gestantes 
Polaciuria, disúria, urgência, dx clinico e confirmado pela 
urocultura. Muito sintomática, com fácies de dor. Iniciar tto 
sem resultado da urocultura. Volta em 48h (em geral qnd a uro 
está pronto) p ver se melhorou, Se não adequar ao resultado da 
uroculura. 
Tto domiciliar. 95% já volta assintomática. 
Tratamento: (imediato, após coleta de UCA) 
 - duração 3 ou 7 dias: 
 - Nitrofurantoína, VO 100mg 6/6h 
- Amoxacilina, 500mg, 8/8h  70% resistência no HUSM 
- Cefalexina, 500mg, 6/6h 
*Bactrin (sulfonamidas): não no 1º trimestre e nem na 
amamentação. 
*Quinolona NÃO pode. 
 
Seguimento: Solicitar cultura 10 dias após o término do 
tratamento. 
 Sara Steffens- ATM 2018/2 
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Uroculturas mensais, se já teve e se for recorrente, fazer 
profilaxia: 
Profilaxia: 1 cp ao deitar de Nitrofurantoina 100mg (SUS), 
Amoxacilina 500mg ou cefalexina, a noite, ao deitar. 
 
PIELONEFRITE AGUDA 
É a grave, 2-4%. 
80-90% no 2-3° trimestre. 
Mesmos agentes: 
 E. coli ( 75 – 80%) 
 Klebsiella (10%) 
 Enterobacter ou Proteus (10%) 
 
Dx: chega muito sintomática, febre, calafrio, náusea, vomito, 
dor no flanco espontânea ou PPL, Polaciuria, 
Piuria(10/campo), Bacteriura 
 
Bacteremia 15-20%= MUITO grave, facilitada pela diminuição 
da imunidade celular, leva ao choque muito rápido. 
PIELO= HOSPITALIZAÇÃO e TTO EV! 
Antibiótico empírico. 
- Cultura de urina e de sangue 
- Hemograma, creatinina no soro e eletrólitos 
- Monitoramento dos sinais vitais, incluindo débito urinário. 
- Hidratação EV, para assegurar débito urinário acima de 
30ml/h 
 
ATB: cefalosporinas de 2ª ou 3 ª geração. Usava-se Ampi, mas 
devido à resistência não usa-se mais. 
CEFUROXIMA é tto preconizado 750 mg, 3x/dia. POR 14 
DIAS. 
Alguns serviços usa 7-10 dias, aqui 14. 
Rx de tórax; se queixa pulmonar. 
Repetir estudos bacteriólogicos e químicos em 48 horas S/N. 
 
Passar para VO= pelo menos 24h afebril. 
VO= pode receber alta. Pode usar geralmente AMOXI OU 
CEFALEXINA (7-10 dias) 
Cultura 1 a 2 semanas após termino do tto e Cultura mensal até 
final da gestação. 
Se pct já tem historia de pielocrônica (nefropatia de refluxo), 
falar com nefro, já usar ATB profilático desde inicio da gestação 
até puerpério. 
 
NEFROLITÍASE: 
É um FR. 
Não é frequente na gestação 1: 1500 gestações. 
+ no fim da gestação, pela compressão. 
Clinica: dor lombar, náuseas, vômitos, hematúria e piúria. 
Dx US 
Raramente precisa de cx, antiespasmótico geralmente resolve. 
To expectante em 60-70%: analgesia + hidratação. 
Só se aborda com cx se muito grave (dor intratável, infecção, 
obstrução, risco de perda

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