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APO - Conteúdo para estudo

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Conteúdo para estudo – APO – quinto período- Slides dados em aula 
Parte 1) Vantagem competitiva do bom projeto
A qualidade no projeto do produto, visando a competitividade, é um tema suficientemente amplo para que qualquer tentativa clássica de conceituação fique subjetiva e evasiva. Assim, é mais proveitoso tratar o assunto de maneira a sistematizar e esclarecer os fatores e procedimentos que levam à qualidade do projeto do produto.
Competitividade do produto - É melhor sistematizar do que conceituar
A habilidade de atrair e satisfazer clientes é a forma mais genérica de referenciar a competitividade do produto de uma empresa, obviamente, em relação aos seus concorrentes. Esta forma de conceituar a competitividade não é suficiente para o entendimento do que deve ser levado em consideração num produto para que procedimentos e ações possam ser adotados de maneira que uma empresa possa tornar-se mais competitiva; assim, é preciso ser mais sistemático do que conceitual ao tratar da competitividade do produto. Neste sentido, pode-se dizer que aperformance do desenvolvimento do produto, resultante da sua organização e gerenciamento, em paralelo à estratégia mercadológica da empresa, é considerada, juntamente com outros fatores, o aspecto determinante da competitividade, conforme esquematizado fig.1 Abaixo.
No entanto, as colocações acima, quanto à performance do desenvolvimento do produto, não deixam suficientemente explícitos os meios de atingir a competitividade. Para isso é necessário conhecer com maiores detalhes os fatores, os procedimentos e os comportamentos que determinam essa performance, bem como consider todos os "outros fatores" mencionados na figura 1, pois não são fatores de importância secundária. O conhecimento e a consideração de todos os fatores envolvidos no projeto do produto, embora não constituam tarefa simples, situam bem os aspectos dos quais depende a competitividade de um produto. Desde que a qualidade em cada fator seja considerada, a competitividade da empresa como um todo será alcançada.
Rivalidade de produtos
A globalização da economia a partir dos anos 80 está associada à fragmentação dos mercados, às importações e às mudanças tecnológicas, além dos fatores político-econômicos. Com isso, aumentou significativamente a quantidade de competidores habilitados para o mercado internacional. Em decorrência, a competição torna-se mais intensa e, além disso, a concorrência regional está cedendo lugar à competição direta "produto-a-produto" em larga escala; é a chamada rivalidade de produtos. Essa rivalidade passa a ser uma questão de sobrevivência competitiva em vários segmentos de mercado, nos quais empresas de diferentes setores e capacidades são forçadas a competir diretamente para manter suas fatias de mercado.
Vantagem competitiva
Nesta nova conjuntura, a vantagem competitiva passa a nortear as estratégias das empresas; a meta das gerências volta-se para o desenvolvimento mais rápido e eficaz de produtos novos e com melhor qualidade, menor custo e que satisfaçam os clientes. Cabe ressaltar aqui, que o custo representa uma parcela das prioridades competitivas (entre custo, qualidade, desempenho das entregas e flexibilidade) e, que essa parcela isoladamente representa um papel estratégico para as empresas, uma vez que, segundo ALVES et al (1995), a redução do custo propicia ganhos adicionais ou permite a redução dos preços. Considerando que os elementos que compõem o custo são o custo inicial, o custo de operação e o custo de manutenção, e que o comportamento destes é consequência do projeto do produto, então o foco da competição passa a ser o desenvolvimento de novos produtos exigindo alta performance no seu desenvolvimento. Tem-se, assim, no projeto de produto a variável diferenciadora da vantagem competitiva, sendo que o comportamento dessa variável define a competitividade da empresa. É extremamente importante adiantar-se ao concorrente, com produtos diferenciados, sendo que essa diferenciação deve ser buscada na capacidade própria de incorporar qualidade ao projeto do produto.
Extensão da competitividade na empresa
A competitividade não se limita ao uso de novas tecnologias ou da performance do desenvolvimento do produto com base na capacidade de projeto e de produção da empresa, mas requer, sobretudo, visão daqueles que comandam a mudança, habilidade para definir prioridades visando a performance internacional, sensibilidade às necessidades do cliente, liderança no projeto e na manufatura e competência mercadológica.
Valores do produto
Os valores do produto estão na percepção dos consumidores; isso deve ser suficiente para que a empresa considere significativamente este item no desenvolvimento do produto. A figura 2 ilustra a estratégia de "capturar" o consumidor pelo valor do produto, considerando a tríade empresa/concorrente/consumidor. A empresa deve atrair o consumidor incorporando ao produto mais valores do que o seu concorrente possa incorporar. Sobre esses valores influem os seguintes aspectos: função, características, qualidade técnica, preço, disponibilidade e a perda da função qualidade. O objetivo é ganhar a confiança do consumidor, proporcionando valor de destaque ao produto. Isso pode ser conseguido atuando-se convenientemente sobre os setores de marketing, projeto, engenharia, produção, serviços e vendas.
Segundo SOHLENIUS (1992), a competitividade de um produto é determinada por três valores: qualidade, lead-time e complexidade. Para ser competitivo um produto, deve ter alta qualidade, baixo lead-time e mínima complexidade. 
Na figura 3 está esquematizada a evolução do projeto do produto visando a competitividade. Considera-se que o desenvolvimento cooperativo deva estar previsto no planejamento estratégico das empresas, pois os consumidores passam, cada vez mais, a avaliar o produto tomando por base todos os pontos de interação com as empresas, em detrimento da avaliação pelo produto isoladamente. Este comportamento é um fator que agrega valor ao produto.
Conceito de qualidade para o projeto do produto
A qualidade do projeto do produto não é mais um fator isolado no ciclo de vida deste, mas é a qualidade sob todos os fatores que determinam a satisfação do consumidor.A Sociedade Americana para o Controle da Qualidade (ASQC) adota a seguinte definição para qualidade (SME, 1987): "Qualidade é o conjunto de características de um produto ou serviço relacionado com a habilidade de satisfazer certas necessidades". Esta definição é condizente com aquilo que se espera do projeto de um produto para a competitividade, pois neste aspecto estão as expectativas do cliente que comprou o produto, relacionadas com a função qualidade em todo o ciclo de vida deste; portanto, são considerados uso, manutenção, disponibilidade, serviços e instruções, entre outros.A amplitude do tema qualidade sugere que, a exemplo da competitividade, é melhor sistematizar os fatores e procedimentos que levam à qualidade, no caso, do projeto do produto, do que adotar conceitos genéricos e abstratos.
Fatores que incorporam qualidade
A informação sobre as necessidades do consumidor é, talvez, o primeiro fator para qualificar o produto; é o meio pelo qual a engenharia de produtos pode incorporar os anseios do cliente no produto.Um processo de projeto bem estruturado, com integração e flexibilidade e sob liderança responsável, produz um efeito benéfico significativo sobre os requisitos fundamentais para a competitividade, como baixo lead-time e alta produtividade, além da qualidade inerente ao produto.Naturalmente que tanto o lead-time quanto a produtividade serão melhorados com ferramentas tecnologicamente atualizadas, como computadores, softwares aplicativos e metodologias de trabalho consagradas.O conhecimento tecnológico da equipe de projeto do produto, sua habilidade para entender as necessidades do consumidor e de repassá-las para o produto, bem como a criatividade, são fatores de incorporação da qualidade nos primeiros estágios do projeto do produto.
A visãode negócio da gerência para captar necessidades de diferenciação no produto, de perceber novos estilos de vida e novos paradigmas em tempo hábil para que o produto seja lançado antes que o concorrente possa fazê-lo, caracteriza-se numa estratégia relevante. Um fator considerável é a capacidade de prever a qualidade do produto já na sua fase conceitual.
A consideração de preservar o meio ambiente é um fator qualitativo do projeto do produto, e pode-se dizer estratégico, com importância significativamente crescente, em âmbito mundial.A forte competitividade mundial exige qualidade total no produto sendo que o projeto deve incorporar essa qualidade em todos os sentidos e prevê-la em todo o ciclo de vida do produto. Assim, fatores como a estética do produto passam a ser fundamentais.Os princípios e a sistematização do trabalho da equipe são fundamentais para corretas especificações no projeto do produto; a qualidade para a competitividade também provém desse comportamento.A equipe de projeto do produto deve levar em consideração a maneira pela qual o consumidor percebe a qualidade, seja técnica ou funcional.Algumas formas de percepção da qualidade pelo consumidor, segundo MRUP (1993), são: design, tecnologia de fabricação, distribuição, venda, assistência, disponibilidade e descarte.
Referência:Consalter, Luiz Airton. Fatores e procedimentos determinantes da qualidade do projeto de produtos visando a competitividade. Faculdade de Engenharia - Depto. de Eng. Mecânica - UPF 99.001-970 - Passo Fundo / RS. 
Parte 2 O Projeto em gestão de produção
O projeto é um conceito, um processo conceitual, em que algumas exigências funcionais relacionados a pessoas sendo individualmente ou não, são satisfeitas com o uso de um produto ou um sistema representando fisicamente um conceito. Como exemplos temos como produtos, roupas, carros, ferramentas. Obras de artes músicas são produtos dos artistas. Ferrovias, auto estradas são sistemas
O objetivo da atividade de projeto : Satisfazer a necessidade dos consumidores.
Aplicação : Aplica-se tanto a produtos ou serviços, como a sistemas chamados de processos na administração da produção. 
Tipos de projetos
De processos;De produtos;De serviços; De sistemas.
A atividade de projeto é um processo de transformação que iniciam com um conceito que evoluirá para as especificações.
Objetivo do desempenho:Qualidade;Rapidez;Flexibilidade;Confiabilidade ;Custo.
Influência do bom projeto de produtos ou serviço
Em termos de qualidade: Eliminar os pontos falhos potenciais que podem causar erros na confecção dos produtos ou realização dos serviços.
A rapidez propicia especificar produtos que podem ser realizados de maneia rápida ou evitar demoras na realização dos serviços 
A flexibilidade permite variações que resultam em uma maior variedade de produtos ou serviços oferecidos.
A confiabilidade, pelo uso de processos padronizados, promove a previsão dos estágios de processos.
Em ralação ao custo, promove a redução do custo de cada componente do produto ou do serviço, assim como o custo da combinação dos mesmos.
A qualidade fornece recursos adequados capazes de produzir produtos ou serviços conforme a especificação do projeto.
A rapidez, em cada estágio do processo, movimenta informações, materiais, ou clientes em tempo hábil.
A flexibilidade fornece recursos que podem ser modificados de maneira rápida criando uma maior variedade de produtos ou serviços.
A confiabilidade fornece tecnologia e qualificação profissional eficientes.
Em termos de custo, garante uma elevada utilização de recursos levando à eficiência e baixo custo.
Os responsáveis pelo projeto devem tentar realizar projetos que sejam esteticamente agradáveis no intuito de atender as expectativas dos consumidores como também possuidores de um bom desempenho e confiabilidade, prever que os produtos sejam fabricados rapidamente e com facilidade de acordo com os recursos disponíveis na organização. 
Em relação aos serviços, o responsável deve projetar um serviço que o consumidor final perceba como algo que atende a suas necessidades e expectativas.
Em relação a um serviço inovador, deve estar de acordo com o conjunto de capacitações da operação produtiva e ser prestado com um bom custo. 
Símbolos padrões para mapeamento de processos
Segundo Gomes apud Correia, no intuito de documentar todas as atividades realizadas por uma pessoa ou máquina em uma estação de trabalho, com consumidor, ou em materiais, através de símbolos que são agrupados em cincos categorias há uma padronização das atividades conforme a seguir. 
Pode combinar símbolos:
Fluxograma de processos
Permite uma descrição em sequencia das fases operacionais, antes de outras e em paralelo. Tipos diferentes de operação são designados por diferentes símbolos. 
Parte 3 Análise Custo X Volume X Lucro
É considerada uma ferramenta de planejamento de curto prazo ao correlacionar as variáveis como custo, receita, volume de saída e lucro.Além do que pode facilitar o processo gerencial na busca da capacidade de pagamento da empresa 
I - Custo de produção: 
 Para apurar os custos de produção deve considerar três grandes grupos de gastos:
Mão de obra;
Materiais como matéria-prima, embalagens e materiais secundários;
Custos gerais de fabricação como energia elétrica, manutenção, depreciação de maquinário
II - Volume de produção:
Em sistemas de grande volume de produção como os de grandes redes de lanchonetes, há um alto grau de repetição de tarefas.
Isso possibilita a especialização de trabalhadores, e  sistematização do trabalho ou os procedimentos padrões estão estabelecidos em um manual, com instruções de como cada parte do trabalho deve ser feita e de ferramentas ou maquinários.
A implicação mais importante disto é o custo unitário baixo, pois no mínimo, os custos fixos são diluídos em um grande número de produtos.
Em sistemas com baixo volume de produção como uma restaurante pequeno, há um número pequeno de funcionários, e não há grande repetição de tarefas. Isso pode ser mais gratificante para o funcionário, mas é prejudicial à sistematização. 
Além disso, o custo unitário é bem mais alto, pois é pouco diluído. O capital exigido, no entanto, é intensivo.
III - Lucro 
é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo ou uma pessoa nos negócios. Na economia, o termo lucro tem dois significados distintos, mas relacionados.O planejamento de curto prazo é elaborado quando queremos realizar uma adaptação ás mudanças e o planejamento de longo prazo é elaborado quando se quer fazer mudanças
Esse tipo de análise envolve quatro variáveis: custo, receita, volume de saídas e lucro. 
O planejamento do lucro é efetuado por esta análise, pois permite relacionar o custo e o volume de saídas para o estabelecimento da estratégia de preços, seleção de um melhor mix de vendas, quando uma empresa produz vários produtos, aceitação de encomendas especiais e estratégias de como penetrar em um mercado novo.
A análise do custo permite que se tome uma decisão certa e para isso é preciso que haja uma separação entre custos fixos e variáveis.
Quando aumentamos o volume de produção diminuímos o valor unitário dos custos fixos e assim aumentamos a lucratividade.
Outro conceito importante a ser analisado é da margem de contribuição que aumenta cada vez que aumenta o nível de produção.
Outro ponto importante é o conceito de ponto de equilíbrio ou ponto de ruptura BREAK-EVER-POINT em inglês, ou seja, é o ponto em que o lucro da empresa é zero, corresponde a um volume de produção ou atividade em que o lucro operacional é nulo, em que as receitas e despesas operacionais se igualam e a partir deste ponto a empresa entra na área da lucratividade e tem como premissas:
a)Determinação dos custos e receitas;
b)Classificação dos custos em fixos e variáveis e
c)Permanência de todos os outros fatores (preço, métodos de produção, e eficiência da produtividade) envolvidos na analise permaneçam constantes.A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas decisões referente a investimentos, nos planejamentos de controle do lucro, no lançamento ou corte de produtos e para análise das alterações do preço de venda conforme o comportamento do mercado. Para o calculo do ponto de equilíbrio existem três métodos que auxiliam a analise são eles: o método da equação, método da margem de contribuição e o método gráfico. Devemos ter em mente que a análise do ponto de equilíbrio é apenas um guia para o planejamento das operações da empresa devendo ser calculado sempre que precisamos tomar uma decisão que envolva a busca da competitividade quando o assunto é definição de preço.
A análise do custo-volume-lucro é um estudo financeiro que demonstra a taxa de lucratividade da empresa sobre o aspecto da produção, ou seja, é uma análise que demonstra a lucratividade do negócio baseado no volume produzido e o montante de custos totais necessários para a produção de determinado lucro.  
Essa análise é baseada em alguns fatores:
a) O preço de venda do produto, ou do serviço prestado, não se altera em função da quantidade que foi vendida;
b) A análise é baseada como se a empresa trabalhasse com um único produto;
c) Para tal análise, é necessário que os custos sejam divididos em custos fixos e custos variáveis;
d) É preciso que a quantidade vendida seja sempre igual à quantidade produzida, ou seja, não são considerados os possíveis estoques.
Dentro desse contexto, o item de mais destaque é o chamado ponto de equilíbrio, ou breakeven, que corresponde ao valor quantitativo que a empresa necessita produzir e vender para conseguir cobrir todos os custos, tanto os custos fixos, como os custos variáveis.
Parte 4 ARRANJO FÍSICO
Segundo Oliveira, A. é a disposição de máquinas, equipamentos e serviços de suporte em uma determinada área, com a finalidade de minimizar o volume de transporte de materiais no fluxo produtivo de uma fábrica.Temos a Matéria prima envolvida no processo produtivo que vai gerar o produto acabado.
Objetivos
Fazer a melhor combinação de material, equipamento e mão-de-obra no espaço disponível;
Conseguir a integração de todos os fatores que afetam o arranjo físico;
Assegurar que o estudo fará parte do plano de instalação industrial, que integrará todos os recursos de produção num conjunto lógico e ordenado;
Dar flexibilidade em caso de modificações;
Facilidade de organização da produção;
Maior satisfação e segurança física do pessoal envolvido na produção, facilitando a supervisão
Como projetar um arranjo físico
Alguns pontos devem ser levados em questão:
Produto a ser fabricado;
Quantidades a serem produzidas;
Roteiros de Produção;
Serviços de suporte;
Tempo dispendido na produção.
Decisões sobre o arranjo físico
Como as decisões tomadas a respeito de um arranjo físico pode afetar uma instalação:
Afetar a capacidade e a produtividade das operações;
Uma mudança adequada no arranjo físico, muitas vezes aumenta a produção com os mesmos recursos;
As mudanças podem representar custos elevados e dificuldades técnicas para futuras reversões;
O arranjo físico não é imutável.
TIPOS DE ARRANJOS FÍSICOS
Arranjo Físico Linear ou por Produto; Arranjo Físico Funcional ou por Processo; Arranjo Físico Posicional ou de Posição Fixa;
Arranjo Físico Celular; Arranjo fixo por computador;
ARRANJO FÍSICO LINEAR OU POR PRODUTO
Produto fabricado em grandes quantidades e semelhantes entre si;
Equipamentos dedicados, dispostos de acordo com sequência de operações;
Utilizado em sistema de produção contínuo;
Programação e controle da produção mais simplificado;
Exige balanceamento da linha de produção. 
VANTAGENS
Baixo custo unitário do produto;
Manuseio simplificado de materiais;
Baixos custos de treinamento da mão-de-obra;
Alta produtividade;
Baixa quantidade de estoque de produtos em processamento.
DESVANTAGENS
Trabalho repetitivo;
Falta de flexibilidade;
Máquinas e operários especializados nem sempre são aproveitados em outras tarefas; Quebra eventual de máquina, afeta todo o sistema.Como exemplo podemos ter uma linha de montagem de motocicletas
ARRANJO FÍSICO FUNCIONAL OU POR PROCESSO
As máquinas ficam fixas e o produto se movimenta;
Os produtos e os roteiros de produção são variáveis;
Utilizado em sistemas de produção intermitente;
As máquinas e equipamentos são agrupados por função.
Vantagens 
Flexibilidade do sistema em adaptar-se a produtos ou serviços variados;
Falhas localizadas no sistema, não afetam todo o sistema, as operações gozam de certa independência;
Permite a implantação de sistemas de incentivo individual e por desempenho;
É adaptado a demanda intermitente. 
 DESVANTAGENS
1 Estoque de material em processo tendem a ser elevados,
2 Programação e o controle da produção torna-se complexa,
3 Manuseio de materiais tende a ser ineficiente,
Obtenção de volumes relativamente modestos de produção.
Como exemplo temos uma marcenaria ou uma confecção. 
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL OU DE POSIÇÃO FIXA
Produto fabricado com grandes dimensões,
Poucas unidades fabricadas,
Produto fica fixo e os recursos produtivos dirigem-se a ele,
Utilização de equipamentos de alta flexibilidade.
VANTAGENS
Transporte de unidades montadas é reduzido,
 A responsabilidade pela qualidade recai sobre um indivíduo ou grupo,
 Possibilidade de fazer mudanças nos produtos, projetos ou na seqüência das operações,
 Arranjo adaptado a variedade de produtos e a demanda intermitente.
DESVANTAGENS
Baixa produção;
Esforço grande de coordenação das atividades e pessoal envolvidos.
Como exemplo temos a construção civil ou a naval
ARRANJO FÍSICO CELULAR
Lotes de tamanho médio, produtos e roteiros variados,
Agrupamento das máquinas e equipamentos geralmente em forma de “U”,
Utilização de operários polivalentes,
Ajusta-se ao Just-In-Time.
VANTAGENS
Mutabilidade das células,
Permite controle da produção mais simples e eficaz,
As células permitem visualização clara dos processos de produção, facilitando o controle e supervisão,
As máquinas podem ser dispostas de modo a permitir aos operadores controlar várias delas ao mesmo tempo,
Os operários são treinados para executarem várias tarefas. 
DESVANTAGENS
A utilização de máquinas pode ser menor que no layout funcional;
Menor probabilidade de encontrar defeitos no produto, visto que passa por uma só pessoa; 
Uma pane prolongada em uma máquina da célula ou a menor pane na máquina gargalo tem como consequência a parada de toda a célula (uma célula = uma máquina). 
ARRANJO FÍSICO POR COMPUTADOR
COMPUTERIZED RELATIVE ALLOCATION OF FACILITIES (CRAFT) - alocação relativa informatiza de instalações.
onhecido como uma rotina de melhoria;
Procura minimizar o custo de movimentação de material entre os departamentos;
Fornece-se ao programa uma matriz de custos unitários e um arranjo físico inicial;
Usado para arranjo físico até 40 departamentos ou centros de trabalho.AUTOMATIC LAYOUT DESIGN PROGRAM – (ALDEP) - programa automático de design de layout.
É uma rotina de construção;
Requer uma matriz de relações de proximidade;
Trabalha com um critério qualitativo;
Trabalha com até 63 departamentos e 3 andares.
Ex. ARRANJO FÍSICO LINEAR : Linha de montagem de automóveis.
Ex. ARRANJO FÍSICO FUNCIONAL : Marcenaria, confecções ( acima )
Ex. ARRANJO FÍSICO CELULAR EM “U”( abaixo )