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Resposta Caso Concreto 06

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CASO CONCRETO
Rebecca, 70 anos, é portadora de patologia grave e o médico informou à família que Rebecca não teria mais do que 3 (três) meses de vida caso não realizasse tratamento bastante invasivo. A família, preocupada com a idade avançada de Rebecca, preferiu abrandar a gravidade notícia e autorizou o tratamento, sem explicar à Rebecca o que estava efetivamente acontecendo (o médico também se comprometeu com a família de que não falaria nada à paciente). Rebecca iniciou o tratamento acreditando que era apenas uma prevenção de um possível câncer. Ocorre que após alguns efeitos colaterais, Rebecca decidiu parar, escondida da família e do médico, o tratamento por acreditar que ele não interferiria em sua vida. Três semanas após a interrupção do tratamento, Rebecca veio a óbito. Obs: apesar da idade avançada, Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais.
Analisando as considerações aqui feitas e com fundamento na disciplina civil/constitucional dos direitos de personalidade, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) Em que consiste o consentimento esclarecido? Ele foi respeitado?
R: O consentimento esclarecido consiste em documento médico, o qual traz informações ao paciente sobre o tratamento ou diagnóstico em que o paciente será submetido e este deve ser assinado pelo paciente autorizando o médico a realizar tal procedimento, caso o paciente esteja incapaz de avaliar tal documento para assim decidir se irá se submeter a tal procedimento, ou em caso de emergência, um responsável poderá realizar esta autorização. Desta forma, levando em consideração que Rebecca estava em pleno gozo de suas faculdades mentais, esse direito dela não foi respeitado já que a família e o médico esconderam estas informações dela, ferindo assim o Art,1º do CC – Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
B) Se soubesse do risco que a interrupção do tratamento causaria, Rebecca poderia interrompe-lo?
R: Sim, pois, o Artigo 15º do novo Código Civil diz que: "ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica". Como consequência do dispositivo, fica evidenciado que os médicos devem informar os pacientes sobre todos os riscos do tratamento, bem como lhes informar o grau, extensão e consequências de suas enfermidades.
QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais
Importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da
Personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que:
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada.
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma.
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.
QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 02
(Procurador Autárquico - Junta Comercial de Goiás/2015) Quanto aos direitos da personalidade, marque a alternativa correta:
a). Não é válida, mesmo com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
b) O nome da pessoa pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, contanto que não haja intenção difamatória.
c) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
d) O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome. 
e) É válida a disposição onerosa do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

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