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17/09/15 1 Deficiência audi,va Educação Física Adaptada Deficiência Audi-va (DA) ¨ Perda parcial ou total das possibilidades audi,vas, variando em graus e níveis. ¨ Os níveis de limiares u,lizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência audi,va podem ter algumas variações entre os diferentes autores. 17/09/15 2 Deficiência Audi-va Segundo Davis e Silverman (1966), os níveis de limiares u,lizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência audi,va são: ¨ Audição Normal -‐ Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição. ¨ DA Leve -‐ Limiares entre 25 a 40 dB ¨ DA Moderada -‐ Limiares entre 41 e 70 dB ¨ DA Severa -‐ Limiares entre 71 e 90 dB ¨ DA Profunda -‐ Limiares acima de 90 dB. Causas ¨ Desordens gené,cas ou hereditárias ¨ Rela,vas à consanguinidade / fator Rh ¨ Exposição à radiação ¨ Fórceps ¨ Infecção hospitalar Pré-‐natais Peri-‐natais Pós-‐natais ¨ Meningite ¨ Remédios ototóxicos ¨ Exposição con^nua a ruídos ou sons muito altos ¨ Trauma,smos cranianos 17/09/15 3 Tipos de DA ¨ Condu-va ¨ Neurosensorial ¨ Mista ¨ Central ou Surdez Central Condu-vas n Também denominadas de "transmissão" afeta o ouvido externo ou médio e provoca dificuldades audi,vas, normalmente tratáveis, clínica ou cirurgicamente. 17/09/15 4 Neurosensorial n Envolve o ouvido interno ou o nervo audi,vo, em geral é irreversível. Mista ¨ Quando o problema se localiza no ouvido médio e interno. ¨ A surdez mista ocorre quando há ambas as perdas audi,vas: condu,vas e neurosensoriais. 17/09/15 5 Central ou Surdez Central ¨ Este ,po de deficiência audi,va não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensi,vidade audi,va, mas manifesta-‐se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. ¨ Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco Sistema Nervoso Central. Deficiência Audi-va 17/09/15 6 Aparelho audi-vo ¨ O aparelho audi,vo ajuda o ouvido a perceber os sons, amplificá-‐los e transmi,-‐los através do ouvido. ¨ O uso vai depender do ,po de DA. Importante: ¨ Os termos "mudo" e "surdo-‐mudo" são incorretos, pois geralmente a dificuldade de fala é uma consequência da falta de audição. 17/09/15 7 Libras – Língua Brasileira de sinais ¨ A linguagem dos sinais é um instrumento usado para comunicação não oral. Ela foi criada por um monge benedi,no francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do silêncio. ¨ Libras foi adotada há mais de cem anos no Brasil, tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. 17/09/15 8 Importante: ¨ Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com deficiência audi,va pode levar um ano para aprender a linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade audi,va depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral. ¨ Como se comunicar? ¨ Qual modalidade de comunicação indicada? 17/09/15 9 . Oralismo: visa à capacitação da pessoa com surdez para que possa u,lizar a língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade linguís,ca, de modo que seja possível o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola. Por meio do bilinguismo: visa capacitar a pessoa com surdez para a u,lização de duas línguas no co,diano escolar e na vida social, quais sejam: a Língua de Sinais e a língua da comunidade ouvinte Comunicação total: considera as caracterís,cas da pessoa com surdez u,lizando todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais, considerando as áreas cogni,vas, linguís,cas e afe,vas dos alunos. (MEC,AEE: pessoa com surdez,2007) Decreto 5.626/05 (Libras) ¨ Define que para os alunos com surdez a primeira língua é a Libras e a segunda é a Língua Portuguesa na modalidade escrita. ¨ Deflagram-‐se atualmente, debates sobre a comunidade surda, sua cultura e sua iden,dade. (MEC,AEE: pessoa com surdez, 2007) q Todos os professores devem ter acesso à LIBRAS a fim de facilitar o processo de inclusão de alunos com deficiência audi,va (Lei 10436/02). 17/09/15 10 CARACTERÍSTICAS SÓCIO AFETIVAS ¤ Impulsividade percep,va; ¤ Ansiedade; ¤ Impaciência; ¤ Dificuldades na formação e abstração de conceitos; ¤ Isolamento social. CARACTERÍSTICAS PSICOMOTORAS ¤ Dano nos canais semi-‐circulares (ouvido interno) pode levar a dificuldades com o equilíbrio; ¤ Atrasos no desenvolvimento motor (prejuízo ves,bular); ¤ Problemas comritmo; ¤ Problemas com coordenação motora; ¤ Noção espaço-‐temporal; ¤ Redução da ap,dão ksica (força, velocidade e resistência). 17/09/15 11 Aprendendo sobre o seu aluno Perguntas importantes a serem realizadas: ¨ Quais são as situações mais dikceis de se ouvir? ¨ Qual foi a idade da perda audi,va? Se ela ainda progride. ¨ Pergunte qual a causa da perda audi,va e qual o seu ,po. ¨ Qual modalidade de comunicação o estudante prefere? ¨ Existe alguma a,vidade contra indicada? ¨ O estudante u,liza algum disposi,vo audi,vo? ¨ Conheça qual a distância que o estudante pode ouvir a sua voz em diferentes ambientes (abertos e fechados). O que fazer? Como agir? ¨ Fale claramente, dis,nguindo palavra por palavra, mas não exagere. Use o tom normal de voz. Gritar nunca adianta. Apenas fale mais devagar que o habitual quando a pessoa com deficiência audi,va pedir; ¨ Cuide para que enxergue sua boca. A leitura dos lábios fica impossível se você ges,cula demais, segura alguma coisa na frente dos próprios lábios ou fica contra a luz; ¨ Seja expressivo. Essas pessoas não ouvem as mudanças su,s do tom voz que indicam sarcasmo ou seriedade, mas são peritas em “ler” expressões faciais, gestos e movimentos do corpo; 17/09/15 12 O que fazer? Como agir? ¨ Chame a atenção sinalizando com a mão ou tocando no braço da pessoa quando quiser se comunicar. Enquanto es,verem conversando, mantenha contato visual. Se você olhar para outro lado, eles podem pensar que a conversa terminou; ¨ Sinta-‐se à vontade para pedir que repita o que falou se ,ver dificuldade de entender. Se con,nuar sem entender, peça para escrever; ¨ Avisos visuais são sempre úteis ao planejar um evento. Se es,ver prevista a exibição de um filme sem legenda, providencie um script ou um resumo. O que fazer? Como agir? ¨ Demonstre sempre que possível o movimento a ser realizado; ¨ U-lize pequenos cartões com uma breve explicação escrita da a-vidade e alguma ilustração ao trabalhar com estações; ¨ Pistas visuais são sempre úteis. U,lize-‐as sempre que possível, inclusive para ilustrar a,vidades que podem ser facilmente compreendidas. ¨ Oriente os estudantes a promover o contato visual antes de passar a bola. 17/09/15 13 O que fazer? Como agir? ¨ Estabeleça sinais claros para comunicação a distância; ¨ Minimize qualquer fonte sonora de ruído. Garanta que todos os estudantes estarão em silêncio antes de iniciar uma explicação; ¨ A-vidades rítmicas e de dança podem ser especialmente relevantes. Coloque-‐o próximo a caixa de som (para que ele sinta as vibrações) e permita que ele fique descalço durante a a,vidade. DA e os esportes ¨ Pessoas com deficiência audi,va par,cipam de a,vidades espor,vas convencionais, não tendo, po r tan to , moda l i dades pa ra l ímp i cas especificamente direcionadas para esse público. 17/09/15 14 Deficiência Múl-pla ¨ Associação em um mesmo indivíduo de duas ou mais deficiências, comprome,mento que acarreta atraso no desenvolvimento global e na capacidade adapta,va. 17/09/15 15
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