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Mecanismo do Trabalho de Parto - Álef Lamark Alves Bezerra

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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 1
ÁLEF LAMARK ALVES BEZERRA
MECANISMO DO PARTO
Trabalho de Parto são os movimentos passivos que o feto executa no transcurso do
canal de parto. (Greenhill, 1976). O feto não faz nada, ele apenas obedece às contrações e é
empurrado a sair de dentro do útero materno. Além desse, outros autores como Biswas (1994)
deram seu conceito sobre o trabalho de parto: sequência de contrações uterinas coordenadas
e involuntárias que resultam no apagamento e dilatação do colo uterino, simultaneamente à
descida fetal, e quando associadas aos puxos e contrações voluntárias da parede abdominal,
na expulsão dos produtos da gestação. (Biswas, 1994). Essa última é uma definição mais
completa e explicaremos seu conceito mais a frente1.
Quando se está com vontade de evacuar se tem contrações dos retos abdominais,
quando a pessoa vai evacuar ela faz força na barriga, então essa contração abdominal, que
falamos ali no conceito de trabalho de parto, é uma contração voluntária, pois, os retos
abdominais são de musculatura estriada, e com essas contrações a gestante sente o desejo de
evacuar. Logo, é por isso que a mulher quando está em iminência de parto falam para ela
fazer força como se fosse evacuar/fazer cocô, “quando vier a dor faça força para baixo como
se fosse evacuar”, isso é uma forma do médico dizer que a paciente aproveite os puxos,
aproveite a contração abdominal voluntária e faça força, porque a contração involuntária do
útero não tem como se ter controle1.
*Estudo do Mecanismo do Parto envolve:
1. Estudo da Bacia estudar em outro material do mesmo autor
2. Estudo da Contração Uterina que vamos ver alguma coisa agora
3. Estudo da estática Fetal estudar em outro material do mesmo autor
4. Estudo do Mecanismo do Parto propriamente dito que é o assunto desse material
*Mecanismo do Parto: 
Tipos de bacias
– Ginecóide (50%) 
– Antropóide (25%)
– Andróide (20%)
– Platipelóide (5%) 
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 2
Avaliação da conjugata diagonalis
É importante vermos se o feto está com o mento no esterno. Caso esteja, nesse caso o
diâmetro diminui bastante; quando ele está com a cabeça defletida (empanca no estreito
superior) o diametro é maior. 
*Feto a termo:
1. DIÂMETROS AP - T – Verticais 
OM = 13 -13,5 
SOBr = 9,5
OF= 12
SOF = 11 
2. SUTURAS E FONTANELAS
Bregmática, que tem forma de losango.
Lambdoide, que tem forma de triangulo.
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Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 3
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 4
*Mecanismo do Parto:
Para estudar a a rotação do feto, é
importante imaginar a paciente deitada,
imagine que você vai examinar/fazer o
toque e vamos imaginar que o feto vai ta
com a fontanela lambdóide (forma de
triângulo) mais externa, vamos estar
tocando nela, logo ele tá fletido de vértice.
Então fiz o toque e percebi que a lambdoide
está voltada para o pubis, ai eu chamo de
Occipito Pubis (OP). Se o occipito do feto
estivesse em direção ao lado esquerdo e
para cima, então chamaria de Occipito
Esquerdo Anterior (OEA). Esse occipito também pode vir para a linha transversa ainda do
lado esquerdo, então chamo de Occipito Esquerdo Transverso (OET) . Pode vir para posterior
e ficar Occipito Esquerdo Posterior (OEP) e também pode vir para o sacro e ficar Occipito
Sacro (OS). Além dessas posições, ele também pode adotar: Occipito Direito Anterior
(ODA), Occipito Direito Transverso (ODT), Occipito Direito Posterior (ODP).
1. Pontos de Referência (VARIEDADE DE POSIÇÃO) 
2. Altura da Apresentação segundo os Planos de De Lee e Hodge 
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 5
3. Contração Uterina
A contração ela é um momento do trabalho de parto que não se sabe até hoje o que
desencadeia. Se sabe que esse utero começa a ter uma despolarização no fundo do útero, que
chamamos de tríplice gradiente descendente. É no fundo do útero que a contração se inicia,
porém o reflexo da dor é no segmento, por isso que a paciente chega com a mão em baixo,
queixando-se de dor em baixo. Caso a paciente chegue com dor em cima é melhor se
preocupar porque pode ser algo sério, visto que a dor em cima pode representar duas coisas:
ou a paciente está com uma ruptura/descolamento de placenta (se a placenta descolar a dor é
em cima porque a placenta normamente é no fundo do útero), ou a paciente está tendo uma
iminência de eclâmpsia. Logo, paciente gravida chegar com dor em cima É URGÊNCIA,
porquê a dor normal da grávida é no “pé da barriga”.
Esquema falando das caracteristicas da contração:
– Tríplice Gradiente Descendente:
 • Caminha de cima p/baixo 
 • Mais intensa no corpo 
 • Dura mais no segmento corporal
 Vejam que a contração é mais intensa no corpo principalmente porque dura mais nessa
região.
– Qualidades da Contração Uterina:
 • Intensidade – 30mm Hg
 • Duração – 30 segundos 
 • Tônus – 8mm Hg
 • Freqüência – 2 contrações em 10’, isso inicialmente, pq como já expliquei pode
chegar até 5 contrações no período expulsivo.
*Tempos do Mecanismo do Parto
1 - Insinuação (encaixado): quando a apresentação chega ao estreito médio (espinha
ciática)/passa do estreito superior.
2 - Descida ou Progressão 
3 - Rotação Interna: sair de uma posição para chegar à occipito púbica, não importa onde
ele está, se ele está transverso ele vai para anterior e vai pra púbica; se ele está posterior, ele
sai da posterior e vai para occipito sacro.
4 - Desprendimento da Cabeça: quando a cabeça chega à fenda vulvar
5 - Rotação Externa: na saída o bebê ainda roda novamente
6 - Desprendimento do Tronco 
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*Mecanismo do Parto:(continuação) 
4. Apresentação  Por definição é o polo que se apresenta no estreito superior da bacia.
A apresentação pode ser cefálica (quando o polo cefálico está no estreito superior), pélvica
(polo pélvico está no estreito superior).
*INSINUAÇÃO: A Insinuação (encaixamento) é a passagem da maior circunferencia da
apresentação atraves do anel do estreito superior. É o ponto mais baixo da apresentação
a altura das espinhas ciáticas (plano “0” de DeLee).
É a passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito
superior. É o ponto mais baixo da apresentação a altura das espinhas ciáticas (plano 0 de
DeLee). 
Nos pontos da bacia a insinuação pode vir occipito púbica, occipito esquerda anterior,
occipito esquerda transverso, posterior e occipito sacra. Essas são as formas em que a
insinuação pode vir. Também pode vir direita anterior, transversa ou posterior.
Estamos estudando o feto na flexão generalizada de vértice, mas lembrar de, se não
for a generalizada de vértice, o processo é o mesmo também. Lembrar que na apresentação
cefálica defletida de terceiro grau, normalmente o feto não consegue se insinuar de uma
forma bem insinuada, ele não consegue se insinuar porque ele não passa do estreito superior e
não chega ao estreito médio, essa atitude de deflexão de 3º grau com apresentação de face já
é uma indicação de cesariana, mesmo com o feto pequeno porque o diâmetro é muito grande,
o occipito mento é muito grande para poder insinuar.
Cada deflexão tem um tipo de tamanho do ângulo, então se o feto ta fletido de vértice
o angulo é bem menor, é de 9,5. Esse valor de 9,5 pra passar num buraco que é de 10,5, dá
tranquilo, percebem? A atitude do fetovai depender de como fica o angulo e quanto maior a
deflexão, maior fica o ângulo e mais difícil dele adentrar a cabeça na pélvis.
 Modalidades de Insinuação do Polo Cefálico :
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 Mecanismo de Flexão da cabeça para realizar a Insinuação: Flexão acentuada da
cabeça, transformando o diâmetro occipitofrontal (12 cm) em suboccipitofrontal
(10,5cm) e finalmente em suboccipitobregmático (9,5 cm).
 Mecanismo de Apagamento e Dilatação do Colo Uterino na Primigesta:
Apagamento e Dilatação Cervical: Há nítida diferença entre o mecanismo de
Esvaecimento e Dilatação do colo do útero no trablho de Parto da Primigrávida e da
Multípara.
Na mulher primigesta, primeiro ocorre o apagamento do colo e depois a dilatação.
Na multípara, primeiro tem a dilatação e depois o apagamento.
Vejam, aqui é uma primigesta, ela tem o colo longo que vai afinando e dilata. Na multípara o
colo é longo, mas já é aberto e depois é que ele vai dilatando.
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*Rotação interna: A rotação interna ou intrapélvica tem a finalidade de colocar a linha
de orientação no diâmetro maior do estreito inferior, após a retropulsão do cóccix. Neste
momento o ponto de referência, o lambda, coloca-se sob o púbis. A cabeça descreve
portanto um arco de círculo anterior (45º. nas variedades anteriores, 90º. Nas
transversas e 135º nas posteriores.
É também chamada de intrapélvica e tem a finalidade de colocar a linha de orientação
no diâmetro maior do estreito inferior, após a retropulsão do cóccix (é a conjugata exitus).
Quando ocorre a rotação interna O feto já insinuou, já desceu, agora vai ter a rotação
interna. A rotação interna acontece no estreito inferior. No estreito inferior vai ter o cóccix,
como o cóccix é móvel ai ele abre um pouquinho e ocorre a retropulsão do cóccix (quem
facilita a rotação é a retropulsão do cóccix).
A cabeça descreve, portanto, um arco de círculo anterior (45º. nas variedades
anteriores, 90º. nas transversas e 135º. nas posteriores). Isso ocorre através das contrações dos
músculos do assoalho pélvico.
Se o feto não rodar ele não nasce. Tem um termo chamado assinclintismo que significa a
passagem de um parietal antes do outro, ou seja, ele entra torto. Se ele entra torto acaba
dando um probleminha na dinâmica do parto, esse feto vai entrar em sofrimento e vai ser
preciso que você faça uma cesariana. Então o que vai acontecer ai? Houve contração porque o
mecanismo de parto continua, a mulher tem dor, você toca e não acontece a decida nem
conseguia insinuar porque às vezes até pode ser um defeito da pélvis
• Rotação Interna na ODP.
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 O assinclitismo é a passagem de um parietal antes do outro; diz-se anterior ou
posterior, conforme o parietal que desce primeiro. O assinclitismo mais freqüente é o
Posterior (Litzmann).
*Desprendimento da cabeça: 
 O desprendimento cefálico ocorre após terminada a rotação interna; a cabeça se deflete
e se desprende, com retropulsão do cóccix, o que aumenta o diâmetro coccisubpúbico de
9 para 11 cm. Para esta deflexão, o ponto de apoio é o suboccipício, no subpúbis
(hipomóclio).
Para cabeça desprender, ela teve que entrar, insinuar, descer, rodar e agora sair. O
desprendimento cefálico ocorre depois de terminada à rotação interna (“se não rodar, não
nasce”).
A cabeça se deflete e se desprende, com retropulsão do cóccix, o que aumenta o
diâmetro coccisubpúbico de 9 para 11 cm. Para esta deflexão, o ponto de apoio é o
suboccipito, no subpúbis (hipomóclio).
*Rotação externa:
Na rotação externa, também conhecida por "movimento de restituição", o occipício
(lambda) volta à posição primitiva. A rotação externa da cabeça coincide com a
intrapélvica das espáduas.
É um momento muito importante, pois o feto vai rodar, o próprio corpo o puxa pra
rodar pra ficar na posição anterior (movimento de restituição), ou seja, se ele tivesse do lado
direito ele volta e fica do lado direito. Pra que isso? Para que as espáduas do feto fiquem na
posição anteroposterior.
Ai veja, ele volta à situação primitiva, se ele era occipito direito anterior, ele volta pro
occipito direito anterior; se ele fava occipito transversa ele volta pro occipito transverso. Esse
movimento de restituição faz com que o feto volte à posição primitiva. A rotação externa na
cabeça coincide com a rotação intrapélvica das espáduas (ombros).
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*Desprendimento do tronco
O desprendimento do tronco ocorre com a espádua anterior se fixando no subpúbis, com
ponto de apoio na inserção braquial do deltóíde. Libera-se primeiro a espádua posterior.
 A seguir sai sem dificuldade ovóide córmico. A espádua anterior aparece antes, mas a
posterior é a que em primeiro lugar se desprende.
Já que ele já está com a cabeça de fora, já teve a rotação externa da cabeça, ele vai
desprender o tronco. Agora é o momento em que, você obstetra, tem que ter muito cuidado
pra não dar errado porque até agora você não precisou fazer nada, então agora que chegou a
hora de você ajudar cuidado pra não fazer besteira. Qual a besteira que eu to dizendo? Veja,
quem primeiro aparece é a espádua anterior, mas ela fica presa, quem sai primeiro é a
espádua posterior. Se você fizer qualquer movimento você pode quebrar a clavícula do bebe
ou fraturar ou provocar uma lesão de plexo por conta do púbis que é duro. Entao, se você for
fazer alguma coisa, puxe o feto pra baixo, nunca puxe pra cima porque se puxar pra cima
pode quebrar as estruturas do bebe devido ao púbis que é duro.
• Fenômenos Plásticos do Parto  Durante a passagem pela pélvis, a cabeça fetal,
independentemente do tipo de apresentação, sofre diminuição dos diâmetros à custa do
acavalgamento dos ossos do crânio e da formação da bossa serossangüínea. Estes
fenômenos são mais evidentes nas apresentações cefálicas .
Fenômenos plásticos do parto: que durante a passagem pela pélvis, a cabeça fetal
independentemente do tipo da atitude, ela sofre uma diminuição (acavalgamento do osso do
crânio), isso pode fazer as bossas serossanguíneas (resultado da infiltração serossanguínea no
tecido celular subcutâneo, situado entre a aponeurose e o periósteo).
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• A bossa é o resultado da infiltração serossangüínea no tecido celular subcutâneo 
situado entre a aponeurose e o perióstio. Tem cor violácea, é mole, pastosa, e recobre as
suturas. É encontrada na região fetal em que a pressão atmosférica é menor e está
presente após a rotura da bolsa das águas. Seu diagnóstico diferencial é com o
cefalohematoma, que é uma coleção sangüínea encontrada entre a tábua externa do osso
e o periósteo, de origem traumática, tensa, lisa, flutuante e respeitando as suturas.
PERGUNTAS
1. Quando é que a paciente está em trabalho de parto? (quando ela tem contrações
coordenadas, involuntárias e dolorosas que levam ao apagamento do colo, à descida do feto,
associação com os puxos e com a força que a mãe coloca na parede abdominal).
2. Paciente multípara chega com dor na maternidade e é examinada pela médica Ingrid que
coloca a mão em sua barriga e observa que ela faz duas contrações durante 10 minutos, no
toque toca-se a sutura lambdoide e constata que o feto está a nível do estreito superior em
posição Occpito Direito Transverso (ODT) e que a mãe está com 2cm de dilatação. Com
base no caso clínco em questão responda:
a) Em que situação se encontrao feto? (longitudinal)
b) Em que apresentação se encontra o feto? (cefálica)
c) Qual a posição do feto? (direita)
d) Diga em qual atitude está o feto. (generalizada de vértice, fletida, visto que o ponto de
referência é occipito, uma vez que se tocou na sutura lambdoide).
e) Continue a estória clínica até a evolução do trabalho de parto. (Passado um tempo, o
feto da paciente da médica Ingrid foi do 1º plano de Hodge para o 2º (-3 de DeLee).
Sua paciente agora estava com 4cm de dilatação e 3 contrações em 10 minutos.
Passado alguns minutos, Ingrid passa seu plantão para Rafael, quando este foi fazer o
toque, viu que o feto já estava no 3º plano de Hodge (0 de DeLee), que o feto passou
de ODT para ODA; as contrações ainda eram 3 em 10 minutos. Após algumas horas a
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
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paciente estava com 4 contrações em 10 minutos, a dilatação havia aumentado e o
feto estava no 4º plano de Hodge (+3 ou +4 de DeLee); ele percebeu que ela estava
fazendo força voluntária da parede abdominal e ao toque viu que o feto estava OP
(posição certa para nascer). Após poucos minutos, a paciente entra em trabalho de
parto).
3. Quantas contrações são necessárias para que a paciente entre em trabalho de parto? (duas
contrações a cada 10 minutos, e a medida que o trabalho vai evoluindo e o feto fica no 3º
plano de Hodge ou 0 de DeLee as contraçoes vão aumentando ficando 3 contrações em 10
minutos, depois para 4 contrações em 10 minutos, e no periodo expulsivo mesmo ficam 5
contrações em 10 minutos (são aquelas que a mulher nem descansa e já vem outra)).
4. Descreva os tempos do mecanismo de parto.
5. No desprendimento do tronco, devemos puxar o feto para cima ou para baixo ou tanto faz?
Por quê?
REFERÊNCIAS
1. Gravação da aula da Professora Ginecologista e Sexologa Wanicleide

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