Buscar

ELIMINAÇÕES INTESTINAIS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Eliminação Intestinal
Movimento e evacuação das fezes pela defecação, habitualmente uma vez por dia 
Pode ser influenciada por fatores psicosociais e fisiológicos. 
Fatores que afetam a defecação normal
A) FATORES PSICO-SOCIAIS:
Estado mental 
Hábitos culturais 
Privacidade 
Hábitos pessoais 
Sedentarismo 
Fatores que afetam a defecação normal
B) FATORES FISIOLÓGICOS:
Ingestão de alimentos 
Tônus muscular 
Medicamentos 
Procedimentos cirúrgicos 
Exames de diagnóstico 
Idade 
Distúrbios motores
Patologia intestinal 
Exame da eliminação intestinal
Padrão de eliminação:
É fundamental determinar o que é peculiar a cada doente (frequência, esforço para expelir as fezes, recursos utilizados para a eliminação) 
Exame da eliminação intestinal
B) Características das fezes:
Cor; 
Consistência; 
Existência de componentes incomuns ;
Alterações do padrão de eliminação intestinal
Constipação
 Flatulências
Diarreias
Constipação
Constipação
Diminuição na frequência da defecação acompanhada por dificuldade ou passagem incompleta das fezes; passagem de fezes excessivamente duras. 
Fatores desencadeantes da presença ou risco de constipação:
Ingesta inadequada de alimentos e fibras;
Hábitos pessoais.
Qual a diferença entre?
Obstipação?
Constipação? 
Quando considerar uma constipação intestinal?
Menos que três evacuações por semana
Esforço ao evacuar
Sensação de evacuação incompleta
Fezes endurecidas ou fragmentadas
Sensação de obstrução à evacuação
Manobras digitais para facilitar as evacuações.
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NO RISCO DE CONSTIPAÇÃO 
Fazer umas massagens no cólon;
Avaliar os alimentos ingeridos para assegurar que o doente se hidrate adequadamente;
Avaliar a capacidade da limitações do doente relativamente à sua mobilidade proporcionando que este participe em atividades ao máximo nos seus cuidados;
Explicar a importância das fibras e da ingestão de água; explicar e sugerir lista de alimentos ricos em fibras (cereais, pão, amêndoas, grão, frutas, verduras)
Posicionar o doente em posição confortável e com aproveitamento da gravidade para evacuar. Posição de Fowler quando tem de usar uma aparadeira;
Administrar laxantes se necessário e prescrito;
Registrar diariamente a frequência e as características das fezes ;
Remoção Manual das fezes:
Flatulência:
Definição:
Presença de quantidade excessiva de gases no estômago e no intestino;
Causas:
 Deglutição de ar durante a refeição
Gases que se formam como subprodutos da fermentação bacteriana no intestino. 
A evitar situações que forcem a deglutição excessiva de gás (mascar pastilhas, beber bebidas gaseificadas, comer rapidamente);
 A evitar substâncias que causam flatulência (repolho, rabanetes, cebola, couve-flor, pepino);
Realizar exercício adequado (caminhar). 
Diarreia:
Fluxo e defecação de fezes soltas, líquidas e não moldadas; aumento da frequência de defecação, acompanhada de um aumento de ruídos intestinais, cólicas e urgência na defecação.
Causas:
- Alimentos em mau estado de conservação;
- Alguns medicamentos;
- Má absorção, inflamação ou irritação intestinal .
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA DIARRÉIA
Lavar a região perianal depois da defecação e secar bem sem friccionar
Aplicar um creme protetor nas nádegas, em volta do ânus quando mudar a roupa interior
Colocar fraldas segundo as necessidades do doente - durante o sono
Mudar a roupa da cama se necessário
Providenciar ambiente de respeito e privacidade
Proceder aos registros (frequência das evacuações, características, reação do doente) 
LAVAGEM INTESTINAL
A lavagem intestinal, também chamada de limpeza intestinal, é um procedimento onde se efetua a limpeza das vísceras (intestino grosso). 
É a introdução de líquido no intestino através do ânus ou da colostomia(irrigação).
ENEMA / CLISTER: 50 a 500 ml
ENTEROCLISMA: acima de 500ml
 
Promover a retirada de resíduos fecais os quais são fontes de processos intoxicativos do corpo.
Eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência
Aliviar distensão e flatulência;
Aliviar constipação;
Objetivo
Facilitar a eliminação de fezes;
Preparar o paciente para cirurgia;
Preparar o cliente para tratamentos, exames e radiografias do trato intestinal e lombar;
 Administrar medicamentos.
	Contraindicação:
	Paciente com lesões na região anal, diarreia, diverticulite, enterorragia, arritmias cardíacas por estimulação vagal.
Técnica da Lavagem Intestinal
MATERIAIS
Bandeja;
Sonda retal 
Gel lubrificante;
Equipo
Solução indicada (água morna, glicerina, solução salina, SF + glicerina, minilax;)
Gaze; 
Luvas de procedimento;
Aparadeira;
Cuba rim;
Biombo;
Impermeável e lençol móvel;
Suporte de soro;
Saco para lixo;
Máscara;
Gorro.
PROCEDIMENTO
Pendurar o frasco plástico com a solução prescrita no suporte de soro;
Solicitar ao paciente que faça higiene da região anal, ou realizar quando ele estiver impossibilitado;
 Colocar o paciente em posição de SIMS;
Lavar as mãos;
Avisar ao paciente o que vai ser feito, tranquiliza-lo e solicitar sua colaboração;
Preparar o ambiente, cercando a cama com biombos;
Levar o material para unidade e colocar sobre a mesinha;
Conectar o equipo a sonda retal; 
Cobrir o paciente expondo apenas suas nádegas e coloque forro impermeável sob os quadris;
 Lubrificar a sonda retal ou o bico do frasco do enema com gel hidrossolúvel;
 Calçar as luvas de procedimento, colocar a máscara descartável e óculos de proteção;
Afastar as nádegas com gaze;
 Introduzir a sonda retal (cerca de 7 a 10cm) ou o bico do frasco do clister lentamente;
Abrir o equipo e infundir lentamente todo o volume da solução. No caso de clister, aperte o frasco até esvaziar completamente.
Orientar o paciente para tentar reter a solução por 5 a 15 min;
Retirar a sonda ou o frasco do clister e encaminhar o paciente ao banheiro (ou oferecer comadre), para eliminação intestinal;
Observar o efeito do procedimento após a eliminação intestinal;
Deixar o paciente confortável;
Recolher o material e colocar na bandeja;
Retirar as luvas de procedimento;
Encaminhar os resíduos para o expurgo;
Higienizar as mãos;
Checar o procedimento;
Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
O posicionamento do paciente a ser submetido à lavagem intestinal deve proporcionar conforto e facilitar o acesso ao trato intestinal. Para isso, é necessário que o paciente seja colocado em decúbito lateral esquerdo.
RECOMENDAÇÕES
Verificar as características das eliminações (presença de sangue, muco e secreções), além de fezes aparentes, cor, consistência, odor e quantidade.
 Quando houver resistência à passagem da sonda ou o paciente sentir dor no local, interrompa o procedimento e avise o médico.
A sonda deve ser inserida até depois do esfíncter interno, a inserção além, pode danificar a mucosa .
REGISTRO
Tipo de solução;
 Hora de administração;
Dificuldade na entrada da sonda;
Quantidade de água entrada;
 Tempo de retenção da solução;
Características da solução expulsa (quantidade, saída de gazes, tipo de fezes, existência de sangue, muco ou pus);
Reação do doente;
Dificuldades na administração;
 Se a última solução administrada saiu limpa (no caso de ser clister de limpeza para a realização de exame ou preparação cirúrgica).
LAVAGEM INTESTINAL
COLOSTOMIA
É uma criação cirúrgica de uma abertura (estoma) no cólon. Pode ser criada como uma derivação temporária ou permanente.
Permite a drenagem ou evacuação por exposição dos tecidos do cólon para fora do corpo.
A consistência da drenagem está relacionada ao local da colostomia.
Colostomia Transversa: fezes pastosas e irritantes para a pele.
Colostomia descendente ou sigmóide: as fezes são quase sólidas e irritam menos.
Indicações 
Desvio do trânsito fecal em intervenções cirúrgicas para tratamento de ferimento anorretocólicos;
Desvio do trânsito fecal quando há obstruções do cólon terminal ocasionados
por perfuração anal, neoplasias ou processos inflamatórios.
Desvio do trânsito fecal quando há casos de pacientes introduzindo corpos estranhos em seu orifício retal.
Como paliativo nos casos de neoplasia inoperável do cólon distal com obstrução do mesmo;
Fístulas retovaginais;
BOLSA DE COLOSTOMIA
Pacientes que fazem uso de Colostomia 
O cuidado da pele precisa ser ensinado ao mesmo tempo que se ensina a colocar e retirara a bolsa de drenagem.
Em média o paciente que faz uso das bolsas de colostomia recebe de 8 a 10 bolsas para uso mensal;
 A necessidade da troca da bolsa vai depender da quantidade do conteúdo fecal e do aspecto apresentado por ela, com o decorrer do tempo.
Orientações sobre a troca do dispositivo
Promover o conforto;
Realizar o procedimento no banheiro no vaso ou em uma cadeira em frente ao vaso.
Retirar o dispositivo;
Realizar a limpeza da pele com água morna e sabão neutro;
 Enxágue e seque a pele totalmente, após limpá-la.
Após limpá-la, aplicar o dispositivo (se pele íntegra)
Checar o fundo da bolsa verificar se esta fechado.
 
Bolsa de colostomia 
Bolsa de colostomia recortável
Limpeza da colostomia
Ileostomia
Procedimento cirúrgico realizado no intestino delgado;
O objetivo é permitir que as fezes não passarem pelo cólon pois esse pode ter sido comprometido ou até mesmo removido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PERRY, Potter. Fundamentos de Enfermagem. Editora Guanabara 5ª edição, 2004, Rio de Janeiro. 
SANTOS, A. Guia prático de enfermagem: processos, técnicas, SAE, NANDA. São Paulo: PAE editora, 2010.
ARCHER, E. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
CRUZ. A. P. Curso didático de Enfermagem. São Paulo: Yendis, 2005.
BRUNNER & SUDDARTH’S. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais