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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB ATIVIDADE DO ADVOGADO Art. 1º São atividades PRIVATIVAS de advocacia: I - a POSTULAÇÃO a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; II - as atividades de CONSULTORIA, ASSESSORIA E DIREÇÃO JURÍDICAS. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. § 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados. § 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. (PUBLICIDADE E EXERCÍCIO DE ATIVIDADES) Advocacia é o oficio de postular em favor de alguém perante a autoridade judiciária, ao advogado compete o jus postulandi. Ninguém ordinariamente pode postular em juízo, sem a assistência de um advogado. A própria constituição em seu artigo 133 dignificou a profissão do advogado considerando-o indispensável à justiça. Oh que bonito! Você todo feliz que o advogado é PICA. AI vem o Legislativo e fala, advogado você não é soberano, o acesso à justiça sim. Observe! OBS: Salvaguarda os casos em que o jus postulandi, por força do princípio garantidor do acesso à justiça, consagrado na Constituição de 1988 em seu artigo 5º, XXXV, é inerente a qualquer cidadão brasileiro. São estas as exceções para se postular em juízo sem a presença de um advogado: - Impetração de Habeas Corpus; - Nas causas menores de 20 salários mínimos postulados perante os juizados especiais CÍVEIS conforme o Art 9º da LJEC ressalta-se que nos JECRINS a presença do advogado é obrigatória; - O trabalhador na justiça do trabalho por força do art. 791 da CLT. - Existem ainda atos extrajudiciais que não necessitam da obrigatoriedade de intervenção do advogado. EX: Contrato de compra e venda de um imóvel, ou de locação deste. AI você pensa, caramba que saco! Mas se segura ai que ainda tem controvérsias. LEMBRETE: Existe divergência quanto à postulação em órgãos administrativos, pois esta NÃO constitui ato privativo do advogado e, por isso, pode ser exercida por qualquer pessoa, ainda que seja no judiciário. Ou seja, não existe obrigatoriedade do advogado, por exemplo, no DETRAN, no PROCON ou em processos disciplinares na esfera administrativa. Então, amiguinho qualquer pessoa pode recorrer de uma multa no DETRAN até em instancias superiores, desde que o processo esteja na esfera administrativa. Por todo o exposto, o advogado é quem exerce a advocacia conforme dispõe no Art 3º do EAOAB: Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são PRIVATIVOS dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), LEMBRETE: A prática da advocacia por não inscritos nos quadros da OAB configura pratica ilegal da profissão, contravenção penal tipificada no art. 47 da LCP. OBS: Nem só aquele que exerce sua atividade de forma privada é considerado Advogado, aja vista o § 1 do Art. 3º da EAOAB estabelecer que “exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.” E o estagiário? O estagiário, vulgo escraviário é de extrema importância. Às vezes parece que não. Mas, de quem seria a culpa? Brincadeiras a parte. Ele também pratica e exerce atividade da advocacia. Todavia, para que seus atos sejam válidos e reconhecidos é necessário que este esteja inscrito nos quadros da OAB, podendo o estagio ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convenio com OAB, observando o tempo mínimo de 300h, distribuído em dois anos, para completar a carga horaria do estagio curricular supervisionado. Aquela palhaçada que a gente já sabe que precisa cumprir para se formar, se não adeus diploma. O estagiário de direito pode praticar atos privativos da advocacia, desde que os faça em conjunto com um advogado, conforme dispõe o art.3º, §2º, do EAOAB. LEMBRETE: Existem atos que o estagiário pode praticar sozinho: - Dar carga em processo; - Assinar petição de juntada - Obter certidões de processo em curso ou findos. - Já nos atos extrajudiciais, desde que autorizado ou substabelecido por um advogado poderá comparecer isoladamente. Então, apesar de não ser praticado, o Estatuto diz que você precisa estar inscrito na OAB para ser estagiário, por isso só é valido para as 300h requeridas estágios após o 7 período de direito. Ao menos na minha universidade é assim, não sei na sua. Eu também acho um absurdo, mas, enfim. Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina. Você já estudou o código de ética no seu estagio? Não... Mas o Estatuto manda. § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. § 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. Então, se você é funcionário publico cuja atividade seja incompatível, por exemplo, é policial militar. Pode fazer estágio na sua faculdade, mas não pode se inscrever na OAB. È ai que você encuque-se - Eu estou fazendo o curso por mera liberalidade, ou pra ser bacharel, porque advogar nem pensar. A mais posso fazer concurso público. – Verdade! Uffa! § 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. Ou seja, você terminou a faculdade, mas não consegue passar na ordem porque está complicado, não está tranquilo, não está favorável! Caso ainda não tenha se inscrito como estagiário, pode ir lá fazer sua inscrição. E ser estagiário por 2 anos. Vai ter carteirinha. Vai passar batido na entrada dos Fóruns, vai até dar carteirada na balada, mas não poderá praticar os atos que não lhe são cabíveis sem que seja em conjunto a um advogado. Mas pode protocolar petição ehhhhhh!!!! #sqn EXERCÍCIO DA ADVOCACIA Ao advogado não cabe apenas à postulação em órgão do poder judiciário, nem só a atividade de consultoria, assessoria e direção jurídica em defesa do seu cliente. A constituição Federal de 1988 em seu Art. 133 dignifica a profissão, considerando-a indispensável à administração da justiça, prestando este um serviço público, pois abre as portas da justiça aos cidadãos, sendo o oficio considerado um múnus publico. CDE: Art. 3º O advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos. O Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, bem como no EAOAB em seu art.2º expõem sobre o exercício da profissão e sua função social: EAOAB: Art. 2º O advogado é indispensávelà administração da justiça. § 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. § 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público. Olha aqui oh! Não falei! Falei! § 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta lei. Muita calma nessa hora! Veremos depois o porquê da questão. AI vem o Código de ética e fala assim pra você: CDE: Art. 2º O ADVOGADO, é indispensável à administração da Justiça, É DEFENSOR DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, DOS DIREITOS HUMANOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DA CIDADANIA, DA MORALIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ SOCIAL, cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada função pública e com os valores que lhe são inerentes. Parágrafo único. SÃO DEVERES do advogado: I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo caráter de essencialidade e indispensabilidade da advocacia; II - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; III - velar por sua reputação pessoal e profissional; IV - empenhar-se, permanentemente, no aperfeiçoamento pessoal e profissional; V - contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; VI - estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; VII - desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica; Se lembra que lá do Art. 3º da EAOAB diz que o advogado deve ter consciência de que o Direito é um meio de mitigar as desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento para garantir a igualdade de todos. Então, o novo CPC já veio abordando essa questão da conciliação e mediação. Por isso é importante lembrar que o assunto está borbulhante no meio jurídico e que sempre que possível o Advogado deve apaziguar os ânimos entre as partes em busca de uma solução justa até porque faz parte de sua função social, buscar a paz. Ele ainda deve: VIII - abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; Como na teoria tudo é bonito, segundo a OAB, ainda que você seja conhecido de..., amigo de..., casado com..., cunhado de... Não pode pedir a eles para obterem aquelas provas que você necessita em beneficio ao seu cliente, muito menos aquela agilizada no cartório do seu processo. #chateado. b) vincular seu nome a empreendimentos sabidamente escusos; c) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; d) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste; Importante isso heim... Não dá pra pular o colega de profissão e tentar um acordo direto com o cliente dele. Nada de puxar tapete em beneficio próprio. Ou da uma de esperto pra cima do cliente do próximo. Sendo sujeito a sanção de censura se assim o fizer. e) ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridades com as quais tenha vínculos negociais ou familiares; A parada do conhecido de..., amigo de..., casado com..., cunhado de... Não pode. Neste caso eles ou você deve arguir suspeição em razão de certas circunstâncias ou interesses intercorrentes f) contratar honorários advocatícios em valores aviltantes. Aqueles abaixo da tabela da OAB. Assim dispõe o Art. 39. do novo código de ética: A celebração de convênios para prestação de serviços jurídicos com redução dos valores estabelecidos na Tabela de Honorários implica captação de clientes ou causa, salvo se as condições peculiares da necessidade e dos carentes puderem ser demonstradas com a devida antecedência ao respectivo Tribunal de Ética e Disciplina, que deve analisar a sua oportunidade. Ou seja, cobrou pouco? Tem que demonstrar a condição de hipossuficiência do seu cliente. Dizer que ele é pobre. Continuamos nas abstinências: IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos individuais, coletivos e difusos; X - adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da Justiça; XI - cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na representação da classe; Não pode deixar de pagar a OAB, verdadeirinha hehehhe..., Falando sério! Aqui fala sobre os cargos que assumir na OAB ou no Sindicato dos Advogados por exemplo. Continuamos no que o Advogado não pode deixar de fazer. XII - zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia; XIII - ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados. O cara é defensor publico, Poxa! Atender os necessitados é o que ele tem que fazer. Mas precisa de uma norma que estipule o que já é obvio porque estamos falando de Brasil. Ham... Vamos lá! OBS: O advogado pode ter concluído qualquer outro curso universitário. Porém, NÃO PODE a advocacia ser exercida em conjunto com outra atividade profissional. Embora seja praticada, É PROIBIDO à divulgação e o exercício em conjunto de atividades, por exemplo, de advocacia e contabilidade, de advocacia e imóvel, de advocacia e consultoria econômica, etc. Ainda que não sejam as duas atividades praticadas pelo próprio advogado. Todavia, o advogado pode exercer mais de uma função sim. A OAB não proíbe o advogado do exercício de outra função, porém se este o fizer que seja em espaços diferentes, a fim de evitar a captação de clientes ou a inculcação. O descumprimento desta vedação importa em infração sujeita à sanção de censura. (art. 36, II e III do Estatuto). Então tá! Já sabemos o que um advogado pode fazer o que não pode o que é atividade da advocacia, o que não é, quem pode exercer a advocacia, quem não pode. Lembrando que ainda vamos falar sobre as atividades incompatíveis e impedidas de exercerem a advocacia. Também falamos sobre função social do Advogado. Agora vamos falar sobre os atos de quem não é advogado, ou está impedido, mas exercer a atividade mesmo assim. NULIDADE DE ATOS TAM TAM TAM TAAAAMMMM!!! EHHHHHHH!!! Já sei que você não aguentava mais o pode e não pode, mas calma que tem mais segura a peruca e vamos com foco nos estudos. Aqui a gente dá uma respirada. Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido - NO ÂMBITO DO IMPEDIMENTO - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia. Os atos privativos de advocacia, realizados por profissionais ou sociedades não inscritas nos quadros da OAB, suspensas ou impedidas de exercer a profissão SÃO NULOS, pois não possuem capacidade postulatória para atuar em juízo, no entanto, todavia, contudo, quando um ato for praticado no curso de um processo e HAVIA ALGUM IMPEDIMENTO PARA SUA PRATICA, ele será considerado ANULÁVEL. Por exemplo: O advogado possui capacidade postulatória, ingressa com ação e na fase recursal ele por algum motivo é suspenso. Este advogado NÃO poderá apresentar recurso. Caso o apresente será considerado ANULÁVEL, ou seja, somente este ato não tem validade. Neste caso o cliente não terá prejuízo processual. Acabou o momento de respirar, vamos a uma das partes mais importantes, por isso presta atenção Mané. INCOMPATIBILIDADE EIMPEDIMENTO DO EXERCICO DA ADVOCACIA Algumas atividades são IMCOMPATIVEIS a atividade da advocacia; outras IMPEDEM a atividade da advocacia. A INCOMPATIBILIDADE determina a PROIBIÇÃO TOTAL das atividades da advocacia, já o IMPEDIMENTO acarreta sua PROIBIÇÃO PARCIAL. Então vamos lá: São incompatíveis de acordo com o art. 28 do EAOAB: I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais; II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; OPA IMPORTANTE: Nem todos, o STF, por meio da ADIn 1127-8, reconheceu que os juízes eleitorais e seus suplentes podem advogar desde que não sejam remunerados, mas, sim auxiliares da justiça eleitoral. Prosseguimos. III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público; (ver paragrafo segundo do artigo). IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; LEMBRE-SE DISSO: atividade policial de qualquer natureza, o guarda municipal exerce atividade policial, por isso sua função é incompatível com o exercício da advocacia, logo está proibido de exerce-la, bem como, médicos legistas, despachantes policiais, etc... Presta serviço de policia em qualquer forma ou natureza? Está proibido! VI - MILITARES de qualquer natureza, NA ATIVA; Cuidado, apenas os militares na ativa estão proibidos de exercer atividade advocatícia. VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. O carinha do banco não pode advogar. Está proibido! ATENÇÃO: § 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente. OPA IMPORTANTE: § 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico. Agora vamos aos Impedidos: ANOTA ISSO, FAZ CORAÇÃO, FAZ O QUE FOR: OS IMPEDIDOS SÃO ADVOGADOS E PODEM ADVOGAR! Porém, encontra algumas restrições ao exercício da advocacia, não podendo atuar contra ou a favor do órgão que os remunere, bem como dos órgãos vinculados a estes! Exemplo: no caso do vereador, não poderá advogar contra a Fazenda Pública, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público, de resto ele poderá advogar sem nenhum impedimento. São impedidos de acordo com o art. 30 do EAOAB: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos. ALERTA PEGADINHA: Circula essa poxa! Os membros da Mesa do Poder Legislativo tem proibição total, ou seja, seus cargos são incompatíveis ao exercício da advocacia, no entanto, os membros do Poder Legislativo que não fazem parte da Mesa, tem proibição parcial, ou seja, são impedidos ao exercício da advocacia, podendo exercer a atividade atentando-se as restrições do inciso II do art. 30 da EAOAB. Então faz parte da mesa do poder legislativo? Tá proibido, não faz parte da mesa do poder legislativo? Podem advogar, observada as restrições. IMPORTANTE: OS PROFESSORES OU AQUELES QUE EXERCEM ATIVIDADE DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DE CURSOS JURÍDICOS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS, previstos no art. 28 e §2 e art.30, paragrafo único, do EAOAB, EXCEPCIONALMENTE, NÃO SÃO INCOMPATÍVEIS, NEM IMPEDIDOS PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA, OU SEJA, PODEM ADVOGAR LIVREMENTE. Hora de respirar, siga me os bons. INSCRIÇÃO NOS QUADROS DA OAB – ART. 8º O advogado precisa cumprir certos requisitos para o exercício da profissão, são eles: I - capacidade civil; Ter + 18 anos ou menos de 18 anos desde que emancipado. II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; VALE RESSALTAR: § 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo. Na falta do diploma devidamente registrado, poderá o inscrito apresentar certidão de graduação em direito junto ao histórico autenticado. III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; § 1º O Exame da Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB. LEMBRETE: Lembrar nunca é demais. Quem REGULAMENTA o exame da ordem é o CONSELHO FEDERAL, mas quem REALIZA o exame é o CONSELHO SECCIONAL onde o bacharel concluiu o curso universitário ou onde tenha seu domicilio eleitoral. V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VALE RESSALTAR: § 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. VALE RESSALTAR: § 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial. VII - prestar compromisso perante o conselho. LEMBRETE: O compromisso é personalíssimo e indelegável. OBS: A INSCRIÇÃO SUPLENTE se faz necessária, quando o advogado atuar em MAIS DE CINCO CAUSAS POR ANO EM OUTRO CONSELHO SECCIONAL (ESTADO). A lei impõe o requisito expresso de “intervenção judicial”. Assim, a advocacia preventiva ou extrajudicial habitual independe de inscrição suplementar. Vale salientar que a sociedade que abre filial em outro Estado torna obrigatória a inscrição suplente dos sócios. CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO (ART. 11º E 12º DO EAOAB) Cancela-se a inscrição do profissional que: I - assim o requerer; II - sofrer penalidade de exclusão; III - falecer; IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. OBS: Perda da moralidade ou capacidade civil. § 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa. § 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V,VI e VII do art. 8º. Vai fazer de novo o exame SIM, se estrepa ai... § 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação. Art. 12. Licencia-se o profissional que: I - assim o requerer, por motivo justificado; II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; III - sofrer doença mental considerada curável. OBS: Na licença o advogado não paga anuidade, fica isento de votar em época de eleição e continuara com o mesmo número de inscrição anterior. ALERTA PEGADINHA: Se o advogado passar a exercer profissão em caráter PROVISÓRIO a inscrição está licenciada e não cancelada. Algumas provas costumam modificar o caráter definitivo para caráter provisório. Levando ao erro. DOS DIREITOS DOS ADVOGADOS De acordo com o Art. 6 º do EAOAB, não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos se tratar com consideração e respeito recíproco. Oh que bonito! Todos são iguais perante a Lei. #SQN Art. 7º São direitos do advogado: I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; OBS: a liberdade a qual se refere o inciso I está condicionada as regras das inscrições suplentes mencionada acima. II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; IMPORTANTE: A quebra da inviolabilidade ocorre apenas em uma única situação, de acordo com a Lei n. 11.767\08: Quando houver indícios de autoria e materialidade da pratica do crime pelo próprio advogado. OBS: Em caso de busca e apreensão que deva ocorrer em escritório ou local de trabalho do advogado, desde que amparada em decisão fundamentada do Poder Judiciário, o ato deve ser acompanhado de um representante da OAB. Sendo resguardado o sigilo profissional dos clientes que não tiverem ligação com os indícios de autoria e materialidade da pratica do crime cometido pelo próprio advogado. VALE RESSALTAR: § 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) VALE RESSALTAR: § 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis; IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; OBS: Será aplicado apenas nos casos de prisão em flagrante em razão do exercício da advocacia, caso o contrario o STF entende que não há obrigatoriedade do acompanhamento de um representante da OAB, basta a comunicação à OAB, posteriormente VALE RESSALTAR: § 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no inciso IV deste artigo. V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar; OBS: entende-se Sala de Estado Maior, uma verdadeira sala, e não cela ou cadeia, ou seja, sem grades, ou portas trancadas por fora e esta deve estar instalada no Comando das Forças Armadas ou de outras instituições militares. Não havendo esta, deve ficar recolhido em prisão domiciliar até a conclusão definitiva do processo penal. VI - ingressar livremente: a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares; c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado; d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais; VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, independentemente de licença; Eu me perguntei que diferença faz isso? Você também? O respeito, a educação onde fica? Mas é para resguardar o direito do advogado de poder levantar em audiência se tiver com os ânimos exaltados. Isso não lhe dá o direito de ser deselegante, já dizia Sandra Annenberg. VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada; LEMBRETE: Caso o Magistrado crie alguma dificuldade para receber o advogado, infringe expressa disposição de lei, cometendo abuso de autoridade e sujeitando-se, também, à punição disciplinar a ele aplicável. Cabendo ao advogado representa-lo junto à corregedoria competente ou ao Conselho Nacional de Justiça. IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for concedido; OBS: Desta forma, cada tribunal deliberará por meio de seu regime interno como serão suas sustentações orais durante suas sessões de julgamento. X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas; XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento; XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo; XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, MESMO SEM PROCURAÇÃO, QUANDO NÃO ESTEJAM SUJEITOS A SIGILO, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos; XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento,ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; VALE RESSALTAR: § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. VALE RESSALTAR: § 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados A DILIGÊNCIAS EM ANDAMENTO E AINDA NÃO DOCUMENTADOS NOS AUTOS, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências. VALE RESSALTAR: § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente. XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais; XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias; XVII - SER PUBLICAMENTE DESAGRAVADO, QUANDO OFENDIDO NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO OU EM RAZÃO DELA; OBS: Em toda prova cai uma questão sobre isso. O advogado que for ofendido publicamente no exercício da sua profissão tem direito ao DESAGRAVO PÚBLICO promovido PELO CONSELHO COMPETENTE. Podendo ocorrer de Ofício, a seu pedido, ou de qualquer pessoa. O relator poderá propor ao presidente do Conselho que solicite informações ao ofensor (autoridade ou não), no prazo de 15 dias, salvo se urgente. O ofendido não pode dispensar a sessão de desagravo. Entretanto, se a ofensa for dirigida ao Conselheiro Federal, Presidente do Conselho Seccional ou violar prerrogativas com repercussão nacional, o desagravo será promovido pelo Conselho Federal. VALE RESSALTAR: § 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado; XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional; OBS: O advogado pode ser autorizado por seu cliente a revelar os fatos que lhe são confidenciados, mas, mesmo assim, pode recusar a depor. Entretanto, o sigilo profissional poderá ser violado pelo advogado quando se vê gravemente ameaçado em sua honra. XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo. OBS: Para isso o advogado deverá promover a comunicação escrita, protocolizando- a. Desta forma, ressalva os direitos seus e de seus clientes. No entanto, tal ato não é válido se o Magistrado já se fizer presente e por razões que fogem de sua alçada a pauta de audiências vier a atrasar. XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: - Apresentar razões e quesitos; OBS: Vetado a solicitação de diligencias. § 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI: 1) aos processos sob regime de segredo de justiça; 2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da parte interessada; 3) até o encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado. OBS: Deverá estar munido de procuração para realizar tais atos. Sem procuração senta e chora que não vai poder não VALE RESSALTAR: § 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1.127-8) OBS: Todavia, o advogado que se exceder, poderá sofrer sanções disciplinares perante a OAB. § 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para os advogados, com uso assegurados à OAB. Essa é uma novidade do Código de ética, com toda certeza pode cair. Os direitos da Advogada. São praticamente os mesmo concedidos às mulheres empregadas, então só você lembrar lá das aulas de Direito do Trabalho. Ainda que a essa altura seja impossível lembrar-se de alguma coisa. Art. 7o-A. São direitos da advogada: I - gestante: a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X; b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao atendimento das necessidades do bebê; III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição; IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for à única patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. § 1o Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação. § 2o Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou que der à luz serão concedidos pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias. § 3o O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será concedido pelo prazo de 30 (trinta) dias. INSTRUMENTOS MANDATÓRIOS (PROCURAÇÃO E SUBSTABELECIMENTO) Isso a agente já sabe, mas o código está ai pra nos lembrar de que a procuração é um instrumento de mandato de outorga de poderes, para que o advogado possa representar seu cliente em juízo ou fora dele. Um plus é que ela pode ser pública ou particular. Em juízo a procuração utilizada e a chamada de AD JUDICIA – lá vem o latim -, ou seja, aquela que é utilizada para fins judiciais, conforme determina a primeira parte do art. 105 do CPC. Esta procuração dá poderes para praticar todos os atos processuais, exceto aqueles que exijam poderes especiais. Vejamos: Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devemconstar de cláusula específica. Ou seja, você advogado pode ir lá e assinar que seu cliente e hipossuficiente, porque você exerce função publica, LEMBRA? Assim, você tem fé pública e pode atestar veracidade de qualquer documentação judicial. Lembrando novamente que a assinatura da declaração de hipossuficiência é um poder especial e deve constar expressamente na procuração madatária. LEMBRETE NOVAMENTE: Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que vale desde que tenha a assinatura do outorgante (Cód. Civil, art. 654), dispensado, pois, reconhecimento de firma. Mas, contudo, todavia, entretanto, alegando urgência o advogado pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresenta-la no prazo de 15 dias, podendo ser prorrogado por mais 15 dias conforme disposto no art. 104 do CPC e art. 5º, §1, do EAOAB. São 15 + 15 não 30 falou. Lá no CPC: Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente. § 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz. § 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos. Já no EAOAB: Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. § 1º O advogado, afirmando URGÊNCIA, pode atuar SEM PROCURAÇÃO, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. § 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais. § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. Assim, para requerer em juízo, não basta que o advogado esteja inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. Ele deve exibir procuração da parte; deve, em outras palavras, comprovar por escrito a existência de um contrato de mandato, em virtude do qual está autorizado a praticar atos em nome do outorgante. Escreveu não leu, O pau comeu. OBS: A Lei abre exceção, e dispensa a exibição imediata da procuração, em casos de urgência. Não sendo ela apresentada no prazo de 15 dias, fica sem efeito o ato praticado, tendo-se, por exemplo, por consumada a decadência, no caso de ato praticado para elidi-la. Nesse caso, não só fica sem efeito o ato praticado, como ainda responde o advogado pelos prejuízos que haja causado à parte adversa, conforme Art 104, §2 do CPC. Entretanto, tal exceção não se aplica extrajudicialmente. Ex: assembleia de condomínio ou em Cartório. LEMBRETE: O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Não seja deselegante, nem safado, resguarde o nome da profissão. VALE RESSALTAR: Na situação de SOCIEDADE DE ADVOGADOS, a procuração deve ser outorgada INDIVIDUALMENTE aos que façam parte da sociedade, mesmo que o instrumento de procuração a ela se refira, conforme dispõe o art. 15, § 3º do Estatuto. Na pratica não é assim, mas na sua prova será. Afasta a pratica da sua vida e finca na teoria que tudo é bonito e funciona. Contudo, não pode os advogados da mesma sociedade representar em juízo clientes com interesses opostos. Quando ocorre CONFLITO DE INTERESSES entre seus clientes e não estando acordes os interessados com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, renunciando aos demais, RESGUARDANDO O SIGILO PROFISSIONAL. OBS¹: O advogado pode renunciar ao instrumento mandatório independente da anuência do cliente. Cabendo-lhe enviar uma carta via AR ao seu cliente e posteriormente informar ao juízo sua renuncia, no entanto, fica este vinculado aos prazos processuais por 10 dias. Salvo se antes dos 10 dias a parte autora constituir advogado. Todavia, a conclusão ou desistência da causa, com ou sem mandato, obriga o advogado à devolução de bens, valores e documentos recebidos no exercício de seu mandato e à pormenorizada prestação de contas, não excluindo outras prestações solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento. Vai ter que por lá tudo no papel bonitinho explicado o que fez e quanto gastou. LEMBRETE: Se o safado do seu cliente revogar ou destituir você do processo. Não há o que se falar em 10 dias. Você o manda para o inferno e vai executar seus honorários, feliz. No entanto, não que isso seja problema seu, se ele não constituir advogado neste prazo o processo será julgado extinto. É bom que comunique isso a ele, porque você é um cara ético que segue as normas do Estatuto. IMPORTANTE: A revogação do mandato do advogado por parte do cliente não o desobriga ao pagamento dos honorários advocatícios. Como disse, vá executa-lo feliz. Agora nada disso aconteceu, mas você está enrolado, não vai dar pra ir aquela audiência gostosa lá na Pavuna ou no Méier, pra ficar mais saborosa ainda que vá acontecer na vara de família, você pode colocar um colega seu na rabuda por você. Já diz o Estatuto que o advogado pode substabelecer seu mandato a um ou a outros advogados, com ou sem reservas de poderes, sendo este ato pessoal do advogado conforme CDE, art. 24, caput. Todavia, o advogado substabelecente é responsável pelos danos e prejuízos causados pelo substabelecido que tenha agido com culpa (CC, art 667, §4º), salvo se houver, na procuração, clausula que proíba o substabelecimento (CC, art 667, caput e §3º), Então veja bem quem você escolhe pra substabelecer, porque o cara ou a cara pode te F..... IMPORTANTE¹: O advogado substabelecido com reserva de poderes não poderá cobrar honorários advocatícios, sem anuência ou intervenção do substabelecente. Já o substabelecido sem reserva de poderes, como lhe foi transferido todos os poderes que foram outorgados ao substabelecente, poderá faze-la. Pois o substabelecente já não será mais responsável pelo processo. Não obstante, o mandato sem reserva de poderes exige aviso prévio e inequívoco conhecimento do cliente, conforme dispõe o §1 do art. 24 do código de Ética e Disciplina. IMPORTANTE²: Aqui vamos falar por quanto tempo vigora um mandato. CED: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. Art. 15. O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe tenham sido solicitadas, renuncie ao mandato. Art. 18. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, salvo se o contrário for consignado no respectivo instrumento. SOCIEDADE DE ADVOGADOS (ART. 15 DO EAOAB) Art. 15. Os advogados podem reunir-se em SOCIEDADE SIMPLES de prestação de serviços de advocacia ou constituir SOCIEDADE UNIPESSOAL de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. OBS: A sociedade de advogados, por não ter caráter empresarial, deve se organizar conforme as regras da Sociedade Simples, previstas no Código Civil, Arts. 997 a 1.038. UMA INJEÇÃO DE LEMBROU: Sociedade simples são aquelas sociedades não empresárias que tem por objeto o exercício de atividade rural ou intelectual, de natureza científica, literária ou artística, não podendo o estagiárioconstar como sócio da empresa, apenas como empregado. § 1o A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. OBS: As sociedades de advogados devem estar inscritas no Conselho Seccional (Estado/Território) e não no cartório, seja ele qual for JUCERJA, RCPJ. Enfim. Lembra que são nulos os atos praticados pelas sociedades de advogados não inscritas no Conselho Seccional? Então. § 2o Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber. § 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte. (Como já dito anteriormente) § 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional. CUIDADO: Pode o advogado fazer parte de uma sociedade simples ou unipessoal em outra seccional. No entanto, caso seja este impedido por alguma razão em qualquer Conselho Seccional, a sanção é válida e se estenderá para todo o território brasileiro, portanto atingirá a sociedade a qual este faça parte. § 5o O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia, obrigados à inscrição suplementar, § 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos. ALERTA EXECEÇÃO: Em separação Consensual isso não ocorre. Lembra que o inciso IV do Art. 2º da CED diz que é dever do advogado: estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; Pois bem. O Advogado pode representar ambos os clientes. Você pode representar seu cunhado e sua irmã desde que não haja litigio, ou contrariedades. Ela quer o carro, a casa, pensão, os filhos e o cachorro, ele acha que ela só tem direito a roupa do corpo. Nesse caso você representa apenas uma, renunciando ao outro mandato. Ou se ele for o cara da ultima palavra, sim senhora. Poderá então fazer a separação consensual representando ambos. § 7o A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados, independentemente das razões que motivaram tal concentração. OBS:A sociedade de advogados pode associar-se com advogados sem vinculo de emprego, para participação nos resultados, ou seja, correspondente pode. O que não pode é advogado que trabalha como empregado ser considerado sócio e receber uma cota ínfima na sociedade porque o bonitão do patrão não quer pagar as verbas trabalhistas. Vamos ao nosso hino: ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA NÃO É MERCEARIA. A sociedade de advogados não poderá ser incluída nenhuma outra atividade, bem como, não poderá ter nome fantasia ou características mercantis. Assim dispõem o Art. 16 do Estatuto. Art. 16. NÃO SÃO ADMITIDAS a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária, que adotem denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar. § 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo. Você achou mesmo que a OAB não ia meter bedelho no nome do seu escritório? Claro que ela vai. Sobrenome aqui tem prestigio, mesmo que você não tenha um sobrenome de renome, este será privilegiado pelo seu trabalho. § 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando sua constituição. § 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a atividade de advocacia. § 4o A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’. O advogado, bem como, as sociedades advocatícias tem RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, segundo o CDC – Código de Defesa do Consumidor. Ou seja, a responsabilidade destes depende da prova da culpa. IMPORTANTE: Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possam incorrer. Vamos agora pra uma das coisas mais perguntadas nos exames da Ordem. PUBLICIDADE PROFISSIONAL NOVAMENTE BRANDEM O HINO: ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA NÃO É MERCEARIA. Resumindo, não pode haver mercantilização da profissão, muito menos autopromoção. Foi chamado por um meio de comunicação como devo proceder? Nas rádios, TV’s e Jornais o advogado que EVENTUALMENTE participar, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, evitando debates sensacionalistas. O que é admitido como publicidade então? É admitido como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como, a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e aos interessados do meio jurídico. A telefonia e a internet também podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela. De resto está tudo proibido. Eu já resumi mas acho importante dar uma lida: CED: Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo VEDADOS: I - a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; II - o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; III - as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; IV - a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; V - o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; VI - a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitidaa utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39. Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de clientela. Art. 42. É vedado ao advogado: I - responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social; II - debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; III - abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega; IV - divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas; V - insinuar-se para reportagens e declarações públicas. Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista. Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o número ou os números de inscrição na OAB. § 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido. § 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário. Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico. Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela. Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão ser complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar,observadas as diretrizes do presente Código. ADVOGADO EMPREGADO Quanto ao advogado empregado não tem muito que falar, só fique atento à jornada de trabalho e a questão salarial, de resto da uma lida nos artigos e seja feliz. Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia. Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. § 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação. § 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. § 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento. Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados. Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A parte que todo mundo gosta. DIM DIM.... Eles podem ser: Convencionados: Aqueles estipulados entre o advogado e o cliente. Arbitrados Judicialmente: Aqueles estipulados em juízo ajam vista, não ter havido entre as partes convenção, ou caso ainda haja valores controvertidos. Sucumbenciais: É parte da remuneração do advogado, cujo ônus é imputado a parte vencida. Quota Litis: Aquele que depende do resulto do processo, em que o advogado recebe uma percentagem sobre a condenação. A regra geral prevê que os honorários devam ser pagos em espécie (dinheiro), cash, Money, preferencialmente. O pagamento com bens deve ser evitado, e somente admite esta modalidade de pagamento em caráter excepcional. Você não pode ficar com o Iate do seu cliente, nem com apartamento, salvo em caráter excepcional. Agora se você já é mais da galera do JEC, também não pode aceitar como pagamento galinhas, salvo em caráter excepcional. OK! Entendi! Agora como posso cobrar? Meto o pé na porta? Pago um miliciano? Calma, calma, muita calma nessa hora. O estatuto também regula essas questões. Art. 24. A DECISÃO judicial que fixar ou arbitrar honorários e o CONTRATO escrito que os estipular SÃO TÍTULOS EXECUTIVOS e CONSTITUEM CRÉDITO PRIVILEGIADO na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier. § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou representantes legais. § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência. § 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os concedidos por sentença. No mais o que deve constar no contrato de honorários: A recomendação de pagamento pela ordem é que os honorários sejam divididos em três vezes. Um terço no inicio, outro terço na decisão de primeira instancia e o restante no final. Salvo disposto em contrario acordado entre as partes. Então você pode ser um advogado casas Bahia sim, parcela em até 10vezes no cartão, desde que estipule isso no contrato, se não houver vale a recomendação. Outros custos como remuneração de pessoal técnico e especializado ou de outros advogados devem integrar as condições gerais do contrato também. Lembramos que os honorários sucumbenciais não excluem os contratados, isto deve também constar em contrato. Os descontos ou a compensação dos honorários contratados e de valores que devem ser entregues aos constituintes ou clientes só podem ocorrer se houver autorização ou previsão contratual. Então não se esquece de por lá isso também. No contrato devem ser delimitados os serviços profissionais a se prestarem nos procedimentos preliminares, judiciais ou conciliatórios, a fim de que outras medidas, solicitadas ou necessárias, incidentais ou não, diretas ou indiretas decorrentes da causa, possam ter novos honorários estipulados, e da mesma forma receber do constituinte ou cliente a concordância hábil. Ou seja, você pode cobrar um valor pra primeira instancia e outro pra segunda instancia. MUITO IMPORTANTE: É vedada a cobrança inferior aos valores estabelecidos na tabela da Ordem dos Advogados estipulada pelos Conselhos Seccionais, uma vez que implica em captação de clientela, conforme art 39 do CED. Ok amigo, lá diz que não posso cobrar menos, logo eu sou um cara sussa, bom pra caramba, mega letrado e acho que o meu trabalho vale mais como posso cobrar meus honorários? Deve prestar atenção nas seguintes questões: A relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; O trabalho e o tempo a ser empregados; A possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; O valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; O caráter da intervenção, conforme se trate de serviço à cliente eventual, frequente ou constante; O lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; A competência do profissional; A praxe do foro sobre trabalhos análogos. Entendi, e eu posso cobrar ou ser cobrado pelo cliente em quanto tempo? Em relação à cobrança, o Art 25º do EAOAB determina que prescreve em 5 anos a ação de honorários, contado o prazo: I - do vencimento do contrato, se houver; II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar; III - da ultimação do serviço extrajudicial; IV - da desistência ou transação; V - da renúncia ou revogação do mandato. Este mesmo prazo vale para o cliente conforme art 25-A, Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI) Nossa! Nossa! Assim você me mata, ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego! É isso mesmo, se a OAB pegar você constituindo infração disciplinar abrir um processo e ai aplicara sanções a você pobre advogado que infringiu o Estatuto; Se liga na tabela: INFRAÇÕES DISCIPLINARES E SANÇÕES (Art. 34º e 35º do EAOAB) SANÇÃO APLICADA INFRAÇÃO DISCIPLINAR CENSURA I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos; II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei; III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber; IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros; V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha feito, ou em que não tenha colaborado; VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior; VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional; VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do advogado contrário; IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio; X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que funcione; XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia; XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública; XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou relativas a causas pendentes; XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz da causa; XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato definido como crime; XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado; XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação. SUSPENSÃO XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la; XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta; XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem expressa autorização do constituinte; XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta pessoa; XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de terceiros por conta dele; XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança; XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de regularmente notificado a fazê- lo; XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional; XXV - manter conduta incompatível com a advocacia; Art 37, inc. II - reincidência em infração disciplinar. EXCLUSÃO XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB; XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; XXVIII - praticar crime infamante; Art 38, inc. I - aplicação, por três vezes, de suspensão; Vamos falar de algumas observações para acabar de vez com as dúvidas quanto as sanções e você nunca ir responder ao TED: OBS: Para o Advogado que deseja postular em nome de terceiros, contra interesses de seu antigo cliente ou empregador deve aguardar o prazo de 2 anos para isso, conforme decisão recente do TED – Tribunal de Ética e Disciplina. OBS: Ex-empregado, jubilado (aposentado), que trabalhou com frequência na Justiça do Trabalho como preposto, segundo o TED, essa pessoa sofrerá impedimento permanente, ou seja, não poderá advogar contra o ex-empregador mesmo depois de decorridos dois anos de jubilação. OBS: Parágrafo único do art 36 deste diploma: A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. OBS: O CED prevê em seu Art. 59 que a pena de censura pode ser suspensa temporariamente, desde que o INFRATOR PRIMÁRIO, dentro do prazo de 120 dias, CONCLUA, comprovadamente, curso, simpósio, seminário ou atividade equivalente, sobre ética profissional do advogado, realizado por entidade notória de idoneidade. IMPORTANTE: Os atos que envolvem dinheiro a pena aplicada será a SUSPENSÃO, podendo esta serno prazo mínimo de 30 dias ou máximo de 12 meses. LEMBRETE: Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão, é necessária a manifestação favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente. Já a multa, vamos ler o artigo: Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes. REABILITAÇÃO DISCIPLINAR E PRESCRIÇÃO PROCESSUAL Um ano após seu cumprimento o Advogado poderá requerer sua reabilitação, em face de provas efetivas de bom comportamento, conforme dispõe o art. 41 do EAOB. Quanto à prescrição: Prescreve em 5 anos a pretensão à punibilidade das infrações disciplinares, contados da data da constatação oficial do fato, bem como aplica- se o instituto da prescrição aos processos disciplinares paralisados por mais de 3 anos, pendentes de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de oficio, ou a requerimento da parte interessada, sem prejuízo de serem apuradas as responsabilidades pela paralisação. OBS: A prescrição interrompe-se, pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita diretamente ao representado ou pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da OAB. A finalidade de o processo disciplinar é apurar se houve infração disciplinar e indicar uma sanção disciplinar. Quem julga o Processo Disciplinar? Artigo 70 do Estatuto, diz que o Tribunal de Ética e Disciplina em regra o TED do Conselho Seccional do local dos fatos é quem tem poder de punir Disciplinarmente. Não importando se o advogado tem inscrição no local ou não. O TED indica a sanção disciplinar, e quem aplica a sanção é o Conselho Seccional da inscrição principal. Pode haver suspensão preventiva? Pode a suspensão Preventiva (artigo 70, parágrafo 3º EA) é uma modalidade de pena cautelar que pode ser aplicada ao advogado que praticar infração disciplinar capaz de gerar repercussão negativa a dignidade da advocacia. Deve ser aplicada logo após o cometimento da infração. Quem aplica é o TED do Conselho Seccional da Inscrição Principal. A regra dizia que quem aplica é o TED do Conselho Seccional do local dos fatos. A exceção fala que no caso de Suspensão Preventiva quem aplica é o TED do Conselho Seccional da Inscrição Principal. Ele puxa a competência para julgar, pois gera repercussão negativa a sua circunscrição. Olha lá o advogado carioca fazendo merda, a OAB do Rio não deveria nem ter permitido ele advogar. Entendeu o porquê? OK! Como ocorre o Processo Disciplinar? a) De ofício (OAB, sem provocação) b) Com a representação da pessoa interessada, não precisa de advogado para representar, ou seja, o cliente pode ir sozinho. OBS: Não pode ser anônima. Não pode ser apócrifa (sem assinatura) c) Representação de qualquer autoridade Quais são os requisitos de Aplicação da Suspensão Preventiva? Notificar o advogado para comparecimento O advogado deve comparecer à sessão especial TED. Ocorre então a Instauração do Processo Disciplinar: Devendo ser julgado o processo em 90 dias. Já que o processo disciplinar é sigiloso. Quem pode ter acesso? a) As partes b) Os defensores constituídos nos autos c) Autoridade Judiciária competente. E os prazos chefes? Defesa Prévia: 15 dias que pode ser prorrogada por igual período (+15) a critério do relator. Se perder o prazo da Defesa Prévia ocorre à revelia. No processo disciplinar, uma vez decretada revelia do advogado acusado. O Presidente do Conselho Seccional ou o Presidente da Subseção deve nomear defensor dativo ao advogado processado. Recursos: 15 dias Artigo 75 e 76 EA A Competência Recursal é do Conselho Federal cabendo-lhe recurso contra decisão do Conselho Seccional. A subseção auxilia o Conselho Seccional (ter no mínimo 15 advogados para ser criada) O presidente do Conselho Seccional pode dar decisões monocráticas. OBS: Efeitos do Recurso: Em regra serão recebidos em duplo efeito: Efeito Devolutivo e Efeito Suspensivo. IMPORTANTE: Tem três decisões que não comportam efeitos suspensivos, apenas efeito devolutivo que são: a) Suspensão Preventiva (não tem efeito suspensivo) cabe recurso. b) Processo de eleição na OAB c) Decisão que excluiu o advogado dos quadros da OAB por falsa prova no processo de inscrição. Alegações Finais: 15 dias Sustentação Oral: 15 minutos Prazo de 10 dias para a juntada de original de recurso interposto via fax. (RG). Não cabe recurso via e-mail. Calma que a gente já está acabando, agora só falta a parte mais chata de todo o Estatuto. Então vamos ser breves, rápidos e ligeiros que hoje ainda você vai responder todas as questões de Ética dos exames anteriores. E Sem errar uma. Se errar corre aqui e revisa. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA OAB “forma federativa”: a OAB não possui “dupla” personalidade jurídica, lembramos que não há uma pessoa jurídica enquanto instituição/OAB e outra relativa aos respectivos órgãos. Há uma instituição (OAB) estruturada através de órgãos (seccionais), estes sim dotados de personalidade jurídica. Cada órgão da OAB possui um feixe de competências e um âmbito territorial de atuação. Sendo vetado recebimento de verbas pelos cargos exercidos nesta, quais sejam Conselheiros e membros da Diretoria. A legitimidade para atuar, em nome da OAB como um todo, lembramos que enquanto instituição é do Presidente do Conselho Federal. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CONSELHO FEDERAL (ART.45, I c/c arts.51-55 do EOAB c/c art.62-104 do RG) Sede/ âmbito territorial de atuação (art.45, §1º do EOAB) COMPOSIÇÃO: I - dos conselheiros federais, integrantes das delegações de cada unidade federativa; II - dos seus ex-presidentes, na qualidade de membros honorários vitalícios. § 1º Cada delegação é formada por três conselheiros federais. § 2º Os ex-presidentes têm direito apenas a voz nas sessões. Excetuados os presidentes anteriores à 1994 (que também possuem direito de voto) os ex-presidentes possuem apenas direito de voz. COMPETÊNCIA: Algumas das competências previstas no art.54 são exercidas conjuntamente com as Seccionais no que lhes couber (art.57). I - dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB; II - representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados; III - velar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da advocacia; IV - representar, com exclusividade, os advogados brasileiros nos órgãos e eventos internacionais da advocacia; V - editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgar necessários; VI - adotar medidas para assegurar o regular funcionamento dos Conselhos Seccionais; VII - intervir nos Conselhos Seccionais, onde e quando constatar grave violação desta lei ou do regulamento geral; VIII - cassar ou modificar, de ofício ou mediante representação, qualquer ato, de órgão ou autoridade da OAB, contrário a esta lei, ao regulamento geral, ao Código de Ética e Disciplina, e aos Provimentos, ouvida a autoridade ou o órgão em causa; IX - julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos previstos neste estatuto e no regulamento geral; X - dispor sobre a identificação dos inscritos na OAB e sobre os respectivos símbolos privativos; XI - apreciar o relatório anual e deliberar sobre o balanço e as contas de sua diretoria; XII - homologar ou mandar suprir relatório anual, o balanço e as contas dos Conselhos Seccionais; XIII - elaborar as listas constitucionalmente previstas,
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