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Controle de carrapatos em bovinos e equinos Riphicephalus microplus- Carrapato do boi; Demacentor nitens- Carrapato da orelha dos equinos; Amblyomma cajennense- Carrapato do corpo dos equinos. - Prejuízos: causam danos mecânicos, reduz a produtividade (principalmente em altas infestações), transmissão de patógenos (protozoários, bactérias, vírus), inflamações, hipersensibilidade, entre outras. Efeitos: - Cutâneos: inflamação e infecção secundária (principalmente por Staphilococcus aureus, causam abcessos). - Sistêmicos: transmissão de outros microrganismos, bacteremia e paralisia do hospedeiro. - Em infecções maciças causam anemias, menor produtividade e menor ganho de peso, estresse, miíases (aumenta a predisposição). - Em climas frios, que ocorrem em períodos chuvosos (maio- setembro), aumenta a incidência de carrapatos nos pastos, havendo uma diminuição dos mesmos, no entanto ocorre um desenvolvimento de uma nova geração. Controle de carrapatos em bovinos: - Controle no ambiente: Rotação de pastejo; Implantação de lavouras; Implantação de gramíneas com efeito repelente ou ação direta nos carrapatos; Aspersão de fungos; Graça carrapateira. - Controle no hospedeiro: Controle estratégico: concentrar em períodos quentes (21- 21 dias); Banhos carrapaticidas (contato- aspersão, pulverização, imersão, aplicação dorsal; sistêmico- injeção, aplicação pour-on ou spot-on); - Para o Rhiphicephalus microplus há vacinas recombinantes, que levam a diminuição dos banhos com carrapaticidas, com isso ocorre apenas a redução dos parasitas e não eliminam os mesmos. - Outras formas de controle: Ferormônios mais substâncias tóxicas; Introdução de machos e fêmeas estéreis no pasto; - Para verificar se está ou não ocorrendo resistência faz-se o biocarrapaticidograma (teste de sensibilidade). Controle de carrapatos em equinos: - Demacentor nitens: orelhas, vias nasais, parte ventral do abdome, períneo. - Amblyomma cajennese: causam lesões purulentas no ouvido externo com consequente quebra do pavilhão auricular. - Controle: Separa pastos de equinos e bovinos; Banhos carrapaticidas; Avermectina oral; Remoção manual dos carrapatos adultos no corpo do animal. Controle de carrapatos em cães - Efeitos dos carrapatos nos cães: Irritação; Hipersensibilidade; Transmissão de patógenos (vírus, bactérias, fungos, protozoários); Inflamação; Dano mecânico; Alguns efeitos sistêmicos: paralisia, devido à saliva do carrapato, bactérias na circulação, infecções de órgãos internos; Miíases. - Controle: Riphicephalus sanguíneus e Amblyomma spp. - Dividido em: Cães de ambiente urbanos: Riphicephalus sanguíneos; Cães de ambientes rurais/ mata próxima: Amblyomma spp.: presos em áreas cercadas- R. sanguineus; presos de dia e soltos a noite- R. sanguineus e Amblyomma spp. Riphicephalus sanguineus Transmitem a Babesia canis e Ehrlichia canis; Escalam muros e paredes- abrigando-se em frestas e forros; Possui difícil controle, devido a se reproduzem rápido; Locais preferenciais: cabeça, pescoço, dorso, orelhas e EID; Únicos hospedeiros: cães, que são responsáveis pela manutenção do parasita. A maioria se encontra no ambiente, e apenas 5% parasitam os cães. Amblyomma cajennense Vivem em matas; Hospedeiros acidentais: cães; Locais de predileção: cabeça e pescoço; Causam febre maculosa e dermatites (no homem). Diferenças: Riphicephalus sanguineus Amblyomma cajennense Aparelho bucal curto Aparelho bucal longo Carrapato marrom Carrapato estrela Única cor: marrom escuro Ornamentado Urbano: canis, casas, quintais Áreas de matas Transmite Babesia canis e Ehrlichia canis Transmite febre maculosa Tratamento: Drogas carrapaticidas-> apenas efeito curativo; Prevenção: - evitar contato com áreas de matas; - aplicar carrapaticidas de longa duração em cães que tem acesso a matas; Riphicephalus sanguineus - Tratamento: Drogas carrapaticidas; No ambiente: dedetização (canis, casinhas, quintais- 3 a 4 aplicações em intervalos de 14 dias)- medidas conjuntas: população de carrapatos parasitando diferentes hospedeiros. Prevenção: coleiras, pour-on, spot-on, limpeza dos canis, higiene e isolamento dos cães. Controle de moscas Haematobia irritans- “mosca do chifre” - atacam preferencialmente os bovinos; - ocorrência maior em regiões tropicais e subtropicais; - preferência por machos- zebuínos mais acometidos do que os taurinos; - permanecem no animal, apenas saem destes quando vão depositar seus ovos e acasalarem; - ficam com a cabeça voltada para baixo e asas semi-abertas. - Leva a anemia, picada dolorosa, irritação, queda da produção, diminuição do libído e dareprodutividade. Controle: - determinar o nível de moscas máxima aceitável por animal; - calcular relação custo/benefício: infestação x tratamento; - tratar apenas animais portadores de 70% da população de moscas; - realizar tratamento quando há prejuízo decorrente da parasitose. Tais medidas evita uso indiscriminado de inseticidas, retardando resistência da mosca aos inseticidas. - Inseticidas: Aspersão; Imersão; Uso de brincos com inseticidas; Oral; Utilizar substâncias que interrompem o crescimento e desenvolvimento das larvas nas fezes; Armadilha de Bruce (diminui 50%) ocorrem deslocamento das moscas, devido as tiras quem tocam o animal; Controle biológico-> besouro coprológico africano.
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